domingo, 31 de janeiro de 2016

Saiba sobre os males do LSD e Ecstasy...

LSD e Ecstasy


Clavicepis purpurea (ergot)

São drogas sintéticas, e provocam distorções sérias no funcionamento cerebral; o usuário sente-se um "super-homem", incapaz de avaliar situações de perigo; ilusões, alucinações e desorientação têmporo-espacial são comuns.
Destacamos algumas reações do uso agudo ou crônico do LSD:
- Alteração das percepções visual, gustativa, tátil, auditiva e olfativa
- Sensação anormalmente estranha de perda do limite entre o espaço e o corpo
- Sensação de que os sons podem ser vistos
- Sensação de pânico e medo
- Apreensão constante
- Reações psicóticas representadas por alucinações, delírio, grande labilidade afetiva, depressão psíquica
- Sensação simultânea de relaxamento e tensão, alegria e tristeza
- Sensação paranóide de poder voar
- Morte acidental
- Aparecimento de surtos de esquizofrenia
- Distúrbio da memória, reflexos exaltados
- Tremores corporais
- Náuseas, tonteira
- Parestesia (sensação pervertida de formigamento, arranhamento ou queimação da pele)
- Distúrbios visuais
- Perda do controle dos pensamentos
- Aumento da glicose no sangue e da freqüência cardíaca
- Elevação da pressão arterial e convulsão
(Fonte: Salvar o Filho Drogado, Dr. Flávio Rotman, 2ª edição, Editora Record)

O LSD é solúvel em água, pode ser rapidamente absorvido depois de administrado oralmente e é eficaz em quantidades notavelmente pequenas. Uma dose média de 25 microgramas pode produzir efeitos significativos durante 10 a 12 horas. Sua potência é impressionante (300 mil vezes mais ativa que a maconha), porque o tecido cerebral mantém uma baixíssima concentração de LSD em relação a qualquer outro tecido do corpo, durante todo o tempo posterior a ingestão da droga.
A tolerância ao LSD ultrapassa a maioria dos outros alucinógenos, incluindo os derivados de anfetamina alucinógena e a mescalina; mas não se estende à maconha. Os usuários de LSD, portanto, repetem as doses após longos intervalos e não o substituem nem o administram simultaneamente com outros alucinógenos.
( Fonte: Como agem as drogas, Gesina L. Longenecker,PH.D. Quark books. Ilustrações de Nelson W.Hee)

Ecstasy

*Chamada erroneamente de droga do amor, o ecstasy é considerada uma droga nova e é muito conhecida entre a galera que sai à noite na balada, principalmente em raves. O ecstasy causa uma sensação de euforia e prazer. Segundo algumas pessoas que já experimentaram a droga, você é tomado por uma sensação de leveza, alegria e poder.

O ecstasy foi inventado em 1914 em uma pesquisa com antidepressivos com efeito rápido. Começou a ser usada há 10 anos na Inglaterra e hoje é consumido em geral por jovens de classe média. O tráfico não vem dos morros das favelas: na maioria das vezes, é feito dentro de algumas festas mesmo.
Mas o perigo está justamente nessa sensação de poder que a droga passa. Esse "bem estar", alegria e muita energia é como se fosse uma "ilusão" que o cérebro passa. De repente, uma pessoa toma a droga e fica dançando por umas 5 horas, mas muitas vezes ela não tem um preparo físico para agüentar tanta agitação. Não é raro algumas pessoas ficarem com febre ou resfriadas no dia seguinte. Isso porque a droga diminui a resistência do corpo.

Está muito errado quem pensa que só porque o ecstasy é "droga de final de semana", não vicia. Vicia sim! O ecstasy é uma anfetamina, uma droga sintetizada em laboratório. Anfetamina é estimulante do sistema nervoso central. Ou seja, faz com que você fique "ligado" por mais tempo do que o normal, executando atividades e descartando o descanso. Só que esse cansaço aparece depois que a droga sai do organismo. Quando o usuário for tomar a droga de novo, a energia vem em menor intensidade. Aí, é claro que a pessoa vai tomar uma dose muito maior na próxima vez. O organismo da pessoa vai ficando cada vez mais tolerante à droga e aí vira uma bola de neve. Quando menos se imagina, a pessoa já virou dependente.

A droga pode provocar euforia, desinibição, ansiedade e intensa sensação de sociabilidade. Porém, existem casos onde os efeitos são exatamente ao contrário: ao invés de prazer, a pessoa pode ser tomada por uma sensação de paranóia e pânico, além de profunda depressão.

Depois de ingerido, o ecstasy começa a fazer efeito depois de 20 a 60 minutos. Além de psíquico, causa efeitos físicos: aumento da pressão arterial, aceleração dos batimentos cardíacos, diminuição do apetite, pupilas dilatadas e boca seca. O metabolismo acelera, e por isso, a temperatura do corpo aumenta, chegando até 40º. Esse é um dos motivos que levam os consumidores a beber litros e litros de água enquanto dançam. A vista também fica sensível a luz, por isso que muitos usam óculos escuros.

Aliás, o calor provocado pela droga é o efeito colateral mais discutido, sendo que se a temperatura do corpo aumentar muito, pode causar convulsões e levar o usuário até a morte. Para saciar a sede, o pessoal abusa da água. Só que aí que vem o dilema: se beber muita água, o usuário não vai conseguir controlar a urina e se não beber muita água, pode sofrer de desidratação!!

Lembrando que como a droga faz parte do grupo das anfetaminas, os efeitos deste também servem para o ecstasy: sérios danos no fígado, coração, cérebro e degeneração dos neurônios, além da possibilidade de aparecer sintomas psíquicos como paranóia, agressividade, ansiedade fóbica, insônia, etc. Depressão e perda de memória são outros efeitos colaterais. Ou seja, por se tratar de uma droga química, ou seja, produzida em laboratório, os efeitos dessa e de tantas outras drogas podem não ser tão agradáveis assim como muitas pessoas acham!

* Fonte: MSN

Tipos de bebidas alcoólicas e mortalidade


 

Muitos estudos sugerem que as taxas de mortalidade por causas variadas são menores entre os que consomem quantidades baixas a moderadas de álcool e maiores entre os abstêmios e os que ingerem graus elevados de bebidas. Entretanto, os estudos não foram capazes de determinar se tais taxas mantém relação com os tipos de bebidas consumidas, especialmente cerveja, vinho e destilados.

Objetivando estabelecer a relação entre tipos de bebidas alcoólicas consumidas e taxas de mortalidade por causas cardiovasculares, por câncer e causas diversas, pesquisadores realizaram estudo com 13.064 homens e 11.459 mulheres com idade entre 20 a 98 anos que viveram na cidade de Copenhagen, Dinamarca. Os dados foram analisados a partir de questionários. Os indivíduos foram classificados quanto ao consumo de álcool da seguinte forma: abstêmios (menos que uma dose por semana), consumo leve (1 a 7 doses por semana), pessoas com consumo de 8 a 12 doses por semana ou 22 a 35 doses por semana e consumo importante (mais que 35 doses por semana).

No decorrer do tempo de estudo 4 833 pessoas morreram. Comparados aos abstêmios, os consumidores leves que não bebiam vinho apresentaram discreta redução (ao redor de 10%) de mortalidade sendo que a queda no risco foi mais evidente para os consumidores leves que bebiam vinho (aproximadamente 33%). Os que tiveram consumo importante e evitaram vinho apresentaram risco aumentado de mortalidade do que os da mesma categoria que consumiram tal bebida. Os consumidores de vinho apresentaram menor risco de mortalidade por causas cardiovasculares e câncer dos que os não consumidores desta bebida.

Os autores concluíram que o estudo em questão sugere provável benefício do vinho em relação à mortalidade quando comparado a outras bebidas alcoólicas.
Fonte:CISA - Centro de Informações Sobre Saúde e Álcool

Álcool e Carnaval

Álcool e Carnaval   
 


O uso de álcool ocorre há milhares de anos em quase todo o mundo e provavelmente acompanhará a história da humanidade. É uma realidade bastante difundida: dados recentes divulgados no Relatório Global sobre Álcool e Saúde da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que o consumo de álcool per capita no Brasil é de 8,7 L, superior à média mundial de 6,2 L.

Visto que os períodos festivos, como o Carnaval, são marcados por uma maior aceitação social do uso no Brasil, o CISA aproveita a ocasião para esclarecer alguns mitos e alertar sobre o uso nocivo do álcool para que os foliões possam aproveitar o carnaval sem colocar em risco sua vida ou a de outros:


- Banho frio, beber café forte ou movimentar-se bastante não funcionam como antídoto para o consumo excessivo de álcool. Só há uma maneira de se restabelecer da embriaguez: esperar que o álcool seja eliminado normalmente pelo processo de metabolização realizado pelo fígado. O organismo demora, em média, de 1 a 3 horas para metabolizar uma dose* de álcool. Além disso, como o álcool por si mesmo induz a desidratação, durante e /após seu consumo, é essencial reidratar-se. Estima-se que o consumo de 50 g de álcool em 250 ml de água (aproximadamente 4 doses) causa a eliminação de 600 a 1000 ml de água em algumas horas: o álcool é diurético (por diminuir a concentração de vasopressina, ou hormônio antidiurético) e alguns de seus efeitos, como suor, vômito e diarreia (comuns na ressaca), ainda promovem mais perda de água no organismo;

- Cerveja e vinho não são menos “perigosos” que os destilados. O tipo de bebida não é o fator mais importante para evitar a intoxicação aguda pelo álcool, mas sim como e quanto está consumindo (por exemplo, a quantidade e frequência do consumo, se a pessoa bebe durante as refeições, sozinho ou acompanhado). Assim, ao consumir grandes quantidades de uma bebida que possui baixo teor alcoólico, terá praticamente o mesmo efeito se ingerisse pequenas quantidades de uma bebida com maior teor alcoólico.

- Mesmo em doses pequenas, o álcool pode causar problemas; por isso, menores de idade não devem consumi-lo. Não é recomendado que menores de 18 anos bebam principalmente porque seu Sistema Nervoso Central (SNC) ainda está em desenvolvimento. Desta maneira, suas vias neuronais encontram-se suscetíveis aos danos causados pelo álcool, levando ao comprometimento de várias funções. Inclusive, o uso antes dos 15 anos de idade é ainda mais preocupante por ser um indicativo de maior risco para o desenvolvimento de abuso e dependência do álcool;

- Misturar diferentes tipos de bebidas alcoólicas, como cerveja, vinho e destilados, não leva a embriaguez mais rapidamente do que o consumo de apenas um tipo de bebida. O nível de álcool no sangue é que determina o nível de sobriedade ou intoxicação alcoólica do indivíduo; por isso, a quantidade de doses que a pessoa ingere é que vai determinar a quantidade de álcool em seu sangue, e não o tipo de bebida.

Outros esclarecimentos também são importantes para evitar o consumo prejudicial de bebidas alcoólicas:

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece que não existe um nível seguro para o consumo de bebidas alcoólicas, visto que há indivíduos adultos que, mesmo consumindo o álcool moderadamente, estarão mais vulneráveis a apresentar problemas decorrentes do beber ao longo da vida. Isso ocorre porque há indivíduos, por exemplo, com maior predisposição para o desenvolvimento de certos tipos de doenças hepáticas ou que possuem familiares com a dependência do álcool e que, por isso, devem ter cuidado com o consumo do álcool em qualquer quantidade ou frequência.

Além disso, há risco de problemas de saúde e outros especialmente se o indivíduo:

* Bebe mais de 2 doses por dia;
* Não deixa de beber pelo menos dois dias na semana.

A OMS ainda recomenda que o consumo de bebidas alcoólicas não deve ser feito se a pessoa:

* Estiver grávida ou amamentando;
* For menor de idade (crianças e adolescentes)
* For dirigir, operar máquinas ou realizar outras atividades que envolvam riscos;
* Apresentar problemas de saúde que podem ser agravados pelo álcool;
* Fizer uso de medicamento que interage diretamente com o álcool;
* Não conseguir controlar o seu consumo.

Para aproveitar a folia com responsabilidade e segurança, a principal recomendação do CISA é que as pessoas não se arrisquem: evitem abusos e não se esqueçam das consequências do uso nocivo do álcool. Estas atitudes sem dúvidas proporcionarão um Carnaval mais seguro e alegria garantida!

*A Organização Mundial de Saúde (OMS) estabelece que uma unidade de bebida ou dose padrão contém aproximadamente de 10 g a 12 g de álcool puro, o equivalente a uma lata de cerveja (330 ml) ou uma dose de destilados (30 ml) ou ainda a uma taça de vinho (100 ml).
Fonte:CISA - Centro de Informações Sobre Saúde e Álcool


segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Para refletir...

Abençoado   

Outro dia, eu e um amigo nos encontramos em um supermercado e eu estava dizendo-lhe sobre como são preguiçosos os meus filhos. Eu tinha chegado do trabalho, e como na maioria das vezes, minha casa estava como que destruída pela bagunça.

- Eu acredito que as crianças de hoje em dia só pensam nelas mesmas. Não querem nada com a dureza. Me desdobro para trabalhar por elas e não podem nem mesmo ajudar a manter nossa casa limpa. Eu até não me incomodaria tanto, mas é a mulher que é má vista se a casa fica uma bagunça.

- Você sabe o quanto é abençoado? Uma mulher atrás de nós interrompeu-nos. E continuou,

- Eu adoraria ir para casa e encontrar minha casa uma bagunça. Não me aborreceria se meu tapete estivesse sendo arruinado ou os pratos deixados em toda parte. Não me aborreceria a roupa suja sendo empilhada ou muitas meias para guardar. Eu não me aborreceria mesmo se qualquer um falasse sobre minha casa suja.

Na verdade, eu ia adorar. Eu adoraria andar por minha casa, pegar meus filhos e poder abraçá-los, beijá-los e dizer-lhes o quanto eu os amo.

E aquela mulher continuou, - Veja você, minhas duas filhas morreram em um acidente de carro e agora é apenas meu marido e eu. Minha casa permanece limpa, minha roupa arrumada, os pratos no lugar. Não há nenhuma marca de mãos em minhas paredes, nenhuma mancha misteriosa em meus tapetes. Não há nenhum som de discussão, nenhuma porta batendo, nenhum riso, nenhum "Eu amo você, mamãe".

Então veja que você é muito abençoado. Eu daria qualquer coisa para estar em seu lugar agora. Como eu amaria poder agarrar minhas crianças, enxugar suas lágrimas, compartilhar seus sonhos. Dar-lhes atenção e apenas brincar. Se eu tivesse minhas crianças, eu não me importaria como minha casa é vista. Eu seria feliz apenas por tê-los.

Agora, se você vier em minha casa e encontrar uma grande bagunça, você pode ter maus pensamentos se você quiser, mas eu me sinto extremamente abençoado.
Fonte:(Autorizado por www.rivalcir.com.br) 

Saiba alguns problemas que o uso abusivo de álcool e drogas pode causar...

Causas

Transtorno Psicótico
É um conjunto de fenômenos psicóticos que ocorrem durante ou imediatamente após o uso de substâncias psicoativas e que são caracterizadas por alucinações, ilusões, delírios e/ou idéias de referência, transtornos psicomotores e afeto anormal. O transtorno tipicamente se resolve, pelo menos, parcialmente, dentro de 1 mês e completamente dentro de 6 meses e, é influenciado pelo tipo de substância envolvida e pela personalidade do usuário. Há que considerar sempre a possibilidade de um outro transtorno mental estar sendo agravado ou preciptado pelo uso de substância psicoativa; ex. esquizofrenia, transtorno afetivo, transtorno de personalidade de tipo paranóide ou esquizóide.

Delirium Tremens
É um estado toxicoconfusional breve, mas ocasionalmente com risco de vida, que se acompanha de perturbações somáticas. É usualmente uma consequência de uma abstinência absoluta ou relativa do álcool, em usuários gravemente dependentes com uma longa história de uso. Os sintomas prodrômicos incluem insônia, tremores e medo, podendo haver convulsões. A clássica tríade de sintomas inclui obnubilação da consciência e confusão, alucinações e ilusões vívidas de todo o sensório e tremor marcante, (delírios, agitação, inversão do cilco do sono e hiperatividade autonômica, estão usualmente presentes).

Estado de Abstinência
É um conjunto de sintomas, de agrupamentos e gravidade variáveis, ocorrendo na ausência relativa ou absoluta de uma substância, após seu uso repetido, prolongado e com altas doses. A abstinência pode ser complicada por convulsões e delirium.
Abuso de Substância
O abuso de substâncias (álcool e maconha) é um problema comum em pacientes esquizofrênicos, atingindo até 60% destes; piorando com o progredir da doença a interferindo com a aderência do paciente ao tratamento. Uma hipótese importante para explicar comorbidade é que o abuso de substâncias poderia causar ou precipitar a esquizofrenia indivíduos vulneráveis.
Relação temporal entre o início da esquizofrenia e o abuso das substâncias:
27,5% dos pacientes tiveram problemas com drogas mais de um ano antes dos primeiros sintomas da esquizofrenia;
34,6% esquizofrenia e o abuso de substâncias começaram simultaneamente;
37,9% o abuso de substâncias começou após o primeiro sintoma da esquizofrenia.

Gestação
O uso de drogas durante a gravidez tem as seguintes implicações tanto para a mãe como para o feto em desenvolvimento:

A saúde da gestante
As mulheres grávidas com transtorno decorrente do uso de droga apresentam risco elevado para doenças sexualmente transmitidas (como infecção pelo HIV), hepatite, anemia, tuberculose, hipertensão e pré-eclâmpsia.

O curso da gestação
As mulheres grávidas com transtorno decorrente do uso de droga (dependendo do tipo) podem apresentar maior risco para abortos espontâneos, pré-eclâmpsia, placenta prévia e trabalho de parto precoce ou prolongado, além de complicações de outras condições clínicas que podem ser relacionadas ao uso de drogas (como hipertensão em dependentes de cocaína).

Desenvolvimento fetal
Algumas drogas, incluindo os opióides, cocaína e álcool, atravessam a placenta e afetam diretamente o feto. Isso pode ocorrer em qualquer estágio do desenvolvimento, mas é particularmente provável durante o terceiro trimestre, quando o fluxo sangüíneo materno fetal e as taxas de transporte placentário estão aumentadas. A placenta pode deslocar antes, um dos vários fatores causadores do número crescente de partos prematuros.
O feto pode apresentar risco mais elevado que a média para defeitos congênitos, problemas cardiovasculares, comprometimento do desenvolvimento e crescimento, prematuridade, peso baixo ao nascimento e óbito.
Após o parto, o neonato pode apresentar abstinência da droga. que pode ser de difícil reconhecimento, particularmente se o pediatra não conhece o diagnóstico da mãe.

Desenvolvimento da criança
Algumas substâncias (como o álcool) são associadas com efeitos negativos a longo prazo sobre o desenvolvimento físico e cognitivo.

Comportamento como pais
Além do tratamento para o transtorno decorrente do uso de drogas, as mães com esse distúrbio necessitam freqüentemente de educação e treinamento para exercer a maternidade, serviços sociais, aconselhamento nutricional, assistência na obtenção de privilégios de saúde e benefícios e outras intervenções que objetivem reduzir a possibilidade de maltratar ou negligenciar a criança.
(Fonte - NeuroPsicoNews - Sociedade Brasileira de Informações de Patologias Médicas 1999 - nº 13)

Overdose
Os traficantes da cadeia intermediária costumam dividir a droga pura mesclando-a com outras substâncias para aumentar o volume, diminuindo o seu grau de pureza. Um viciado que tem o mesmo fornecedor costuma injetar as mesmas quantidades de acordo com o potencial já conhecido; ocorrendo a troca do fornecedor, a nova partida poderá conter um grau de pureza consideravelmente superior ao esperado e para o qual o organismo não estava acostumado, ocorrendo aí a chamada overdose.


Fonte: antidrogas.com.br

Você Sabia ?

Você Sabia ?

... Entre os jovens que tinham feito sexo sem camisinha, 41% haviam consumido álcool em excesso[+]
... Risco de derrame dobra na 1ª hora após consumo de álcool e na 2ª hora, risco continua 60% maior do que o normal[+]
... As drogas sintéticas são feitas com produtos químicos facilmente obtidos em laboratórios improvisados. O combate é, por isso, muito mais difícil[+]
... Quase a metade da droga apreendida no Brasil provém da Bolívia, 40%, do Peru e, 10%, da Colômbia[+]
... Ausência de açúcar e de calorias faz o álcool entrar mais rápido na corrente sanguínea,misturar bebida diet ao drinque embriaga mais rápido[+]
... Hoje, cocaína e crack já afastam, em relação ao álcool, mais que o dobro de trabalhadores do mercado profissional[+]
... Adolescentes e jovens com problemas de saúde mental consomem mais álcool, cigarros e maconha[+]
... Traficantes de drogas agem nas proximidades de mais da metade das escolas públicas do Distrito Federal[+]
... Bebida alcoólica com refrigerante diet deixa bêbado mais rápido[+]
... O aumento de 10% no preço mínimo das bebidas alcoólicas pode levar à queda imediata e significativa no número de mortes relacionadas ao seu consumo[+]

Fonte: www.antidrogas.com.br

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Saúde poderá contar com dinheiro de impostos sobre tabaco e remédios


 

O setor de saúde poderá contar com recursos provenientes dos impostos sobre tabaco e medicamentos. Pronto para ser votado em Plenário, o Projeto de Lei do Senado (PLS) 147/2015, do senador Otto Alencar (PSD-BA) vincula obrigatoriamente esses recursos de impostos ao setor de saúde.

De acordo com a proposta, serão destinados ao Fundo Nacional de Saúde (FNS) os impostos sobre produtos industrializados, de importação e de exportação (IPI, II e IE) incidentes sobre medicamentos e produtos derivados do tabaco, bem como a arrecadação do Imposto de Renda (IR) sobre os lucros das empresas produtoras desses bens. O FNS financia despesas do Ministério da Saúde e também é repassado aos estados e municípios para custear investimentos e ações ligados ao SUS.

O autor alega que a medida pode representar mais R$ 20 bilhões ao ano para o setor. Para Otto Alencar, é justo destinar a arrecadação dos impostos federais sobre o lucro das empresas produtoras de derivados do tabaco e medicamentos e sobre a comercialização ou industrialização desses bens ao FNS, visto que os medicamentos destinam-se ao tratamento de doenças e os produtos do fumo criam elevados encargos ao orçamento da saúde.

Agenda Brasil

O projeto faz parte da Agenda Brasil — pauta listada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, com o objetivo de retomar o crescimento econômico do país. Discutido e aprovado na Comissão Especial do Desenvolvimento Nacional no início de outubro, em caráter terminativo, o projeto seguiria direto para análise da Câmara dos Deputados. Porém, recurso apresentado pelo senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) tornou obrigatória a análise do texto pelo Plenário do Senado.

Durante a discussão na comissão especial, senadores elogiaram a iniciativa, mas manifestaram preocupação com o impacto da vinculação de receitas. Bezerra Coelho classificou o projeto como “meritório", mas disse ter receio do real impacto do valor a ser acrescido no setor e também da criação de mais uma vinculação de receita.
Fonte: Agência Senado