terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Reflexão diária 24-12....

UMA SÃ E FELIZ UTILIDADE

Chegamos a acreditar que Ele gostaria que mantivéssemos nossas cabeças nas nuvens junto a Ele, mas que ficássemos com os pés firmes plantados na terra. É onde se encontram nossos companheiros que viajam e é ai que devemos fazer nosso trabalho. Estas são as nossas realidades. Não encontramos nenhuma incompatibilidade entre uma intensa experiência espiritual e uma vida de utilidade sã e feliz.
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS
 
 
 
Toda oração e meditação do mundo não me ajudam a não ser que sejam acompanhadas de ação. Praticando os princípios em todas as minhas atividades, percebo o cuidado que Deus toma em todos os aspectos de minha vida. Deus aparece no meu mundo quando me coloco de lado, e permito que Ele entre.


Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 24-12....

Meditação do Dia

Terça, 24 de dezembro de 2013


O grupo
"O 12º Passo do nosso programa pessoal diz também que transmitimos a mensagem ao adicto que ainda sofre. ...O grupo é o veículo mais poderoso que temos para transmitir a mensagem." Texto Básico, p. 77

Quando chegamos pela primeira vez às reuniões de Narcóticos Anónimos, encontramos adictos em recuperação. Sabemos que são adictos porque falam sobre as mesmas experiências e os mesmos sentimentos que nós tivemos. Sabemos que estão em recuperação devido à sua serenidade - eles têm algo que nós queremos. Sentimos esperança quando outros adictos partilham a sua recuperação connosco em reuniões de NA. A atmosfera de recuperação atrai-nos às reuniões. Essa atmosfera é criada quando os membros do grupo se comprometem a trabalhar juntos. Tentamos melhorar a atmosfera de recuperação ajudando a preparar a sala de reunião, dando as boas-vindas aos recém-chegados, e falando com outros adictos depois da reunião. Estas demonstrações do nosso compromisso tornam as nossas reuniões atractivas e ajudam os nossos grupos a partilharem a sua recuperação. Partilhar a experiência em reuniões é uma forma de nos ajudarmos uns aos outros, e é por vezes o alicerce para o nosso sentimento de pertença. Identificamo-nos com outros adictos, por isso confiamos na sua mensagem de esperança. Muitos de nós não teriam permanecido em Narcóticos Anónimos sem esse sentimento de pertença e de esperança. Quando partilhamos em reuniões de grupo, apoiamos a nossa recuperação pessoal ao mesmo tempo que ajudamos outros.

Só por hoje: Vou estender a mão a outro adicto no meu grupo e partilhar a minha recuperação
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Reflexão do dia 23 de Dezembro

Reflexão do dia 23 de Dezembro
      
recuperação, unidade, serviço
Nosso Décimo Segundo Passo - transmitir a mensagem - é o serviço básico que a Irmandade de A.A. faz; este é o nosso principal objetivo e a principal razão de nossa existência.
* A LINGUAGEM DO CORAÇÃO PG. 160
 
      Agradeço a Deus por aqueles que vieram antes de mim, aqueles que me falaram para não esquecer dos Três Legados: Recuperação, Unidade, Serviço. No meu Grupo base, os Três Legados estão descritos num letreiro que diz: Tome um banco de três pernas, tente equilibrá-lo somente em uma perna ou em duas. Nossos Três Legados devem manter-se intactos. Na Recuperação nós conseguimos ficar sóbrios juntos; na Unidade trabalhamos juntos para o bem de nosso Passos e Tradições; e através do Serviço nós damos aos outros, de graça, o que nos foi dado."
      Uma das principais dádivas em minha vida tem sido saber que não terei mensagem para dar a menos que me recupere em Unidade com os princípios de A.A.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Frases para sua semana!!!!!!

... "O inimigo mais perigoso que você poderá encontrar será sempre você mesmo."(Friedrich Nietzsche)

... "Uma pequena fé levará tua alma ao céu; uma grande fé trará o céu para sua alma."(Charles Spurgeon)
... "Se os homens tivessem dentro da alma a humildade e a gratidão, viveriam em perfeita paz."(Vicente Espinel)
... "O carinho é responsável por nove-décimos de qualquer felicidade sólida e durável existente em nossas vidas."(C. S. Lewis)
... "Quem tem uma batalha mais difícil do que aquele que se esforça para vencer a si mesmo?"(Tomás de Kempis)
... "A medida do amor é não ter medida."(Santo Agostinho)

Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Em 2011, a polícia brasileira conhecia oito tipos de drogas. Agora são 30. Traficantes não sabem o que vendem; jovens não sabem o que tomam. O que fazer?

 multiplicação das drogas                                                                                              

Revista Época
Em 2011, a polícia brasileira conhecia oito tipos de drogas. Agora são 30. Traficantes não sabem o que vendem; jovens não sabem o que tomam. O que fazer?

Uma denúncia anônima levou a Polícia Federal a prender, em julho, uma brasileira que desembarcava no aeroporto internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, vinda de Foz do Iguaçu. Numa cinta abdominal, ela escondia uma substância identificada pelos policiais federais como LSD. A passageira já fora condenada por tráfico e cumpria pena em regime aberto. Oito dias depois, foi solta. A prisão foi revogada pela Justiça porque o laudo pericial atestou que a substância encontrada não era LSD, mas 2C-I, um alucinógeno mais potente. Ele parece cocaína, mas tem um nome mais simpático, smiles, o mesmo das carinhas amarelas, símbolo mundial de felicidade. A família de drogas 2C é ilegal nos Estados Unidos, onde seu uso foi relacionado a mortes de adolescentes. Ela ainda não foi proibida no Brasil.

O smiles é um exemplo do novo cardápio de drogas com potencial para causar dependência que prolifera pelo mundo e começa a aportar também no Brasil. Em busca de efeitos mais fortes ou fórmulas que escapem ao controle das autoridades, laboratórios clandestinos ampliam a quantidade de drogas sintéticas em circulação no mundo. Um relatório do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc), divulgado em junho, informa que as novas substâncias psicoativas comunicadas pelos países-membros superaram no ano passado as substâncias controladas por leis internacionais. Eram 251 drogas novas contra 234 restritas.

Essas perigosas novidades encontram terreno fértil no Brasil, onde o consumo de drogas explodiu nos últimos 12 anos. Um levantamento inédito obtido por ÉPOCA mostra que a taxa de fatalidade por consumo de drogas cresceu 700% entre os anos 2000 e 2011. A análise foi feita pela Diretoria de Instituições e Estado do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Em números absolutos, o dado não impressiona. Foram 639 mortes por overdose no Brasil em 2011. “O aumento de mortes revela uma explosão do consumo”, afirma o economista Daniel Cerqueira, diretor do Ipea e especialista em violência urbana. “Vivemos uma epidemia. O mais triste é que drogas e crimes caminham juntos.”

As novidades no mundo das drogas trouxeram novos perigos. Até os anos 1990, a heroína injetável era o que havia de mais autodestruidor. Não mais. A substância mais assustadora do submundo das drogas chama-se krokodil. É uma concorrente barata da heroína. Usada na Rússia, injetável, ela provoca rapidamente síndrome de abstinência e – atenção – apodrece a carne do usuário. Ela mata por gangrena. Quem tiver estômago forte pode procurar na internet a palavra “krokodil”. As imagens dos viciados doentes causam repulsa.

Outra droga comparada a uma sentença de morte é um tipo de anfetamina conhecido como crystal meth. Ela se tornou conhecida no mundo todo por causa do seriado Breaking bad, aclamado neste ano com o Emmy, o Oscar da TV americana. Na ficção, um professor de química frustrado e com câncer terminal recorre à produção e ao tráfico de crystal meth para sustentar a família. Na vida real, a droga é um problemão de saúde pública na Europa e nos Estados Unidos. Inalado, o crystal meth chega rapidamente ao cérebro. Produz uma sensação de prazer nove vezes mais potente que a cocaína e uma síndrome de abstinência mais rápida e duradoura. Aprisiona rapidamente o usuário ao vício. As campanhas nos Estados Unidos tentam desestimular a primeira experiência, devido ao risco enorme de viciar. Embora a PF não tenha registro de apreensão de crystal meth no Brasil, o psiquiatra Thiago Fidalgo, coordenador do setor de adultos do Programa de Atendimento a Dependentes da Escola Paulista de Medicina, diz que há dependentes da droga se tratando em clínicas particulares. “Os casos são raros, mas começam a aparecer em consultórios particulares, porque são pessoas que viajam muito e trazem do exterior”, afirma Fidalgo.

Há um risco adicional embutido na proliferação de novas drogas: o traficante não sabe mais o que vende, nem o usuário sabe o que usa. “Não sei no que difere uma droga da outra. O fornecedor identifica pelo desenho e diz ‘leva essa que tá bombando. Aquele com desenho de tubarão é mais forte’. Não entendo nada sobre a química ou composição. Confio, compro e entrego para os meus amigos”, diz o universitário Ricardo (nome fictício), de 22 anos, morador da Zona Sul do Rio e vendedor de drogas em baladas.

O comportamento irresponsável do jovem traficante é muito mais comum do que se imagina. Devido ao ritmo acelerado com que aparecem no mercado e aos diversos apelidos que recebem, as novas drogas são essencialmente desconhecidas. O Centro Europeu de Monitoramento de Drogas e Dependência detectou 49 novos tipos de substâncias psicoativas em 2012, quase uma por semana. Muitas delas chegam ao Brasil. Dados inéditos da Polícia Federal obtidos por ÉPOCA revelam que, até agosto, foram apreendidos 30 tipos diferentes de droga no país. Em 2011, eram oito.

O fato de algumas dessas substâncias ainda serem legais não as torna menos perigosas. O desconhecimento sobre efeitos e doses letais faz delas uma amea­ça ainda maior, diz o psiquiatra Fidalgo. “Há dois perfis de usuário: o clássico, que usa cocaína, álcool e maconha, e o abusador de várias coisas. Esse segundo tipo está sempre em busca de novas sensações. A gente não sabe o que ele está ingerindo”, afirma Fidalgo. O uso de drogas múltiplas, muitas delas desconhecidas dos médicos e das autoridades, complica o controle do vício e tem levado muitos jovens a desenvolver surtos psicóticos, com mania de perseguição ou depressão aguda. A psiquiatra Analice Gigliotti, chefe do Setor de Dependência Química da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, diz que, quanto maior a variedade de substâncias usadas, maior é a alteração na química cerebral – e maior as chances de o viciado encontrar o que procura no mercado clandestino de drogas. “Fica mais difícil contê-lo”, diz Analice.

“Educar o jovem para não usar drogas é um trabalho de formiguinha sobre o cuidado que ele deve ter com tudo o que bota para dentro do corpo”, diz o psiquiatra Jorge Jaber, presidente da Associação Brasileira de Alcoolismo e Drogas (Abad). No Brasil, a Polícia Federal e a Anvisa, a agência encarregada de fiscalizar e regular tudo o que possa afetar a saúde dos brasileiros, atuam em parceria para manter atualizada a lista das drogas proibidas. “Várias substâncias são redesenhadas para burlar o controle. É um desafio mundial”, diz Renata Moraes, coordenadora da área de produtos controlados da Anvisa. Para combater a multiplicação de novas substâncias, a PF tem optado por emitir laudos apontando detalhadamente para a Justiça as características das substâncias apreendidas, na esperança de que elas sejam rapidamente ilegalizadas. A traficante do smiles escapou do flagrante no aeroporto em julho. Da próxima vez, talvez não tenha a mesma sorte.


 Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Só por hoje 23-12...

Meditação do Dia

Segunda, 23 de dezembro de 2013


Novas ideias
"Reavaliamos as nossas velhas ideias, de maneira a tomannos contacto com as novas ideias que levam a uma nova vida." Texto Básico, p. 105

Aprender a viver um novo modo de vida pode ser difícil. Por vezes, quando as coisas se tornam especialmente difíceis, caímos na tentação de seguir o caminho mais fácil e voltar a viver de acordo com as nossas velhas ideias. Esquecemo-nos de que as nossas velhas ideias estavam a matar-nos. Para vivermos um novo modo de vida, precisamos de abrir as nossas mentes a novas ideias. Trabalhar os passos, ir a reuniões, partilhar com outros, confiar num padrinho ou madrinha - estas sugestões podem encontrar a nossa resistência, e podemos até revoltar-nos contra elas. O programa de NA requer esforço, mas cada passo no programa leva-nos mais perto de nos tornarmos as pessoas que queremos verdadeiramente ser. Queremos mudar, crescer, tomar-nos algo mais do que aquilo que somos hoje. Para isso abrimos as nossas mentes, ensaiamos as novas ideias que encontrámos em NA, e aprendemos a viver um novo modo de vida.

Só por hoje: Vou abrir a minha mente a novas ideias e aprender a viver a minha vida de um novo modo.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Gene favorece dependência do crack

Gene favorece dependência do crack                                                                                              

Uma alteração em um gene parece influenciar a preferência dos dependentes de cocaína pela forma mais nociva da droga: o crack, a cocaína em pedra, que em geral é fumada. Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) chegaram a essa conclusão ao comparar as alterações mais frequentes no gene que armazena a informação para produzir a enzima butirilcolinesterase (BCHE) e os hábitos de consumo de 698 dependentes de cocaína da capital paulista. Sintetizada pricipalmente pelo fígado, a BCHE degrada a cocaína no sangue, transformando-a em dois compostos inertes. Por isso, quanto maior a quantidade da forma ativa da enzima, menor a dose de cocaína que chega ao cérebro e menos intensos 
os efeitos da droga.

Os pesquisadores confrontaram a frequência de três mutações no gene da BCHE com a forma preferida de consumo da cocaína: aspirada(em pó), inalada (crack) ou ambas. Viram que os usuários com uma mutação específica – a rs1803274, que reduz a atividade da enzima – nas duas cópias do gene da BCHE eram mais propensos a consumir o crack do que a 
cocaína em pó (PloS One, 27 de novembro). Essa mutação não seria a causa direta da dependência, mas influenciaria a preferência pela cocaína inalada.


Autor:
OBID Fonte: Revista Pesquisa/FAPESP

Festa de Confraternização da Clínica Santa Edwiges!!!! Esse lugar salva vidas!!!!!







Festa de confraternização da Clínica Santa Edwiges em Ipuã - SP.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Dependência química: o descaso da necessidade de tratamento!

Dependência química: o descaso da necessidade de tratamento!                                                                                              

Jornal da Paraíba
O que será que realmente pensam os políticos desse país que nós elegemos imaginando que os mesmos farão com que a qualidade de vida de cada indivíduo brasileiro melhore?

O que será que pensam as pessoas responsáveis pela saúde pública do povo brasileiro com relação aos dependentes químicos? O que será que pensam os diretores, professores e todos os responsáveis pela educação do povo brasileiro com relação à dependência química? O que se passa na cabeça do povo brasileiro que assiste ao vivo e em cores toda a podridão das “cracolândias” espalhadas por nosso país?

A partir de questionamentos como este se chega à conclusão que as drogas estão vencendo a parada! Nossa sociedade sofre atônita. O poder público omisso e ineficiente se torna conivente com o avanço da degradação social imposta pelo crime de tráfico e distribuição dos mais variados tipos de entorpecentes, com destacado “mérito” para o crack.

Estudos mais recentes apontam que a dependência química é multifatorial, ou seja, existem vários fatores relacionados. São fatores de natureza biológica, psicológica e social. Pesquisas comprovam que ninguém nasce dependente de uma droga, mas pode tornar-se um dependente experimentando-a ou usando-a em determinado contexto social e familiar. A pessoa desenvolve uma relação com ela que evolui para a dependência. A dependência é uma doença, mas tem tratamento.

O fato mais importante na ressocialização/recuperação de um dependente de drogas é a garantia na seqüência do tratamento, com início, meio e fim, não apenas porque é o mais adequado ou menos oneroso aos cofres públicos, mas principalmente porque através das fases do programa é que o recuperando vai aprendendo o passo a passo para se autodisciplinar e atingir o autocontrole sobre suas emoções, sentimentos e pensamentos, disciplina que o conduzirá à libertação da dependência. E isso, salvo qualquer engano de minha parte, é o que ainda não parece bem definido por parte dos Governos ou talvez essa falta de definição ainda esteja acontecendo devido ao grande número de dependentes, à falta de espaço físico adequado, além de pessoal capacitado e em número suficiente para atender adequadamente à demanda. O avanço das drogas no Brasil é um fato que ainda está longe de encontrar uma solução que nos permita atingir um patamar aceitável, já que a erradicação é uma utopia. No ritmo e da maneira como o problema vem sendo tratado em especial pelo poder público, as drogas tendem a causar ainda muitos danos tanto para o indivíduo dependente, como para as famílias e toda a sociedade. Isso ocorre não apenas porque se trata de um assunto complexo, polêmico, mas devido à irresponsabilidade e omissão de décadas por parte dos Governos, em diferentes escalas de poder, que insistem em banalizar o caráter social, educacional, familiar, espiritual, de saúde pública e privada, e de segurança pública que está por trás do uso de drogas.

Em Parnaíba o problema é extremamente delicado. Jovens cada vez mais cedo experimentam as drogas, ficam viciados e não se tem notícia de uma política pública que ofereça tratamento ao dependente químico, especialmente os de baixa renda. Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) infelizmente ainda não têm um critério de atendimento que possibilite fácil acesso ao paciente de forma a assegurar que o recuperando receba tratamento adequado e contínuo, como deve ser. Uma prova de que os Governos não priorizam essa questão é que nos oito anos de Lula (2003-2010), foram perdoados US$ 436,7 milhões em dívidas de quatro países: Moçambique (US$ 315,1 milhões), Nigéria (US$ 84,7 milhões), Cabo Verde (US$ 1,2 milhão) e Suriname (US$ 35,7 milhões).

Em Moçambique, foram perdoados 95% da dívida, a maior proporção da década. Em dois anos e dez meses, Dilma reestruturou a dívida de cinco países - US$ 431,2 milhões -, dos quais US$ 280,3 milhões foram perdoados. Foram beneficiados Gabão, Senegal, Sudão, República do Congo e São Tomé e Príncipe - neste último, a dívida foi reescalonada e os prazos de pagamento alterados. O Governador Wilson Martins pagou um patrocínio de R$ 1 milhão para a gravação do filme sobre a vida de Frank Aguiar. O Prefeito Florentino Neto este ano já gastou cerca de R$ 4 milhões em eventos, feiras e coquetéis. Não que alguns destes eventos não tenha importância, mas o que é prioridade mesmo para esses governantes?! Quanto custa cuidar de nossos jovens?! Quanto custa tratar dos dependentes químicos?! Como enfrentar um problema de saúde reconhecido pela Organização Mundial da Saúde, além de ser um problema social e educacional? Será que os nossos governantes vão continuar imersos na omissão? Precisaremos perder ainda quantas vidas para eles se tocarem?!
Fernando Gomes, sociólogo, cidadão, eleitor e contribuinte parnaibano.

Fonte:UNIAD - Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas

Debate sobre regularizar maconha no Uruguai preocupa os vizinhos

Debate sobre regularizar maconha no Uruguai preocupa os vizinhos                                                                                              

G1
´Brasil não está preparado`, diz presidente da Câmara dos Deputados.
Lei preocupa também Argentina, Uruguai e México.

A regulação do consumo de maconha no Uruguai, que será votado nesta terça-feira (10) pelo Senado, provoca cautela entre seus vizinhos, que preferem evitar o tema ou reforçar a proibição, apesar da droga também estar sendo consumida em seus país.

"Creio que o Brasil não está preparado para isso. Não acho que vá ocorrer (uma legalização da maconha). É um tema que tem muita rejeição agora, muitas distorções. Pode-se discutir, mas só isso", afirmou Henrique Eduardo Alves, presidente da Câmara de Deputados brasileapoio da governista coalizão esquerdista Frente Ampla, que controla as duas câmaras.

A lei promovida por José Mujica, presidente do Uruguai, que tem um pouco mais de três milhões de habitantes, preocupa alguns setores no Brasil, com seus 200 milhões de habitantes. Também deixou abismada a Argentina, assustou o Paraguai e causou ceticismo no México, cuja violenta guerra contra o narcotráfico deixou cerca de 70.000 mortos desde 2006.

"Muitas cidades na fronteira do Brasil (com o Uruguai) podem ser uma porta de entada para a maconha, especialmente o Rio Grande do Sul", advertiu o deputado brasileiro Osmar Terra, do PMDB.

Depois dos Estados Unidos, o Brasil é o segundo consumidor mundial de cocaína e crack, abastecido por importantes produtores de coca, como Peru e Colômbia.

E, apesar do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) defender a legalização da maconha depois de sua saída do poder, o governo da presidente Dilma Rousseff enfrentou a alta do consumo de drogas com maior repressão ao tráfico nas fronteiras. No entanto, a possibilidade de que a maconha uruguaia seja exportada para seus vizinhos parece distante. Oitenta por cento da maconha no Brasil provém do Paraguai, segundo a Polícia Federal.

A nova lei uruguaia prevê um registro dos consumidores de maconha e um limite de compra de 40 gramas mensais em farmácias: será um mercado fechado e controlado pelo Estado. Os preços serão módicos - quase um dólar o grama - e não diferenciados para evitar a concorrência entre fornecedores.

Vizinhos cautelosos

A Argentina está na vanguarda da região em temas como aprovação do casamento homossexual, mas não parece ainda pronta para seguir os passos de seu vizinho uruguaio.
Recentemente, o secretário de Segurança argentino, Sergio Berni, considerou esta possibilidade "digna de ser estudada", mas acrescentou que é um tema muito complexo, que deve ser analisado com responsabilidade.

"A Argentina está muito mais atrasada que o Uruguai em relação à políticas de drogas. Enquanto que no Uruguai os usuários não são criminalizados e se discute a forma mais eficaz para que possam exercer seu direito, na Argentina mais de 8.000 consumidores de drogas são criminalizados todos os anos há mais de duas décadas". afirmou à AFP Sebastián Basalo, diretor da THC, "a revista argentina da cultura canábica".

No Chile, o cultivo de maconha é punido com até cinco anos de prisão, assim como sua venda, ao contrário de seu consumo pessoal e em particular. Os usuários se queixam, no entanto, de não saberem direito o "quanto" significa este uso pessoal.
Mas o programa da ex-presidente chilena Michelle Bachelet, favorita para vencer o segundo turno de 15 de dezembro, propõe revisar a conveniência de manter a maconha como droga ilícita, tal como foi considerada em uma lei ditada quando governou o país de 2006 a 2010.

No Paraguai, o maior produtor de maconha da região, o presidente Horacio Cartes é contrário à legalização. "A situação do tráfico de drogas não vai mudar com a legalização de uma droga. É uma utopia", afirmou.

Enquanto isso, seu governo promove um centro de pesquisa para estudar as propriedades da maconha visando a elaborar políticas de Estado com uma base científica.

O México se mostra cético. "As mudanças de estratégias unilaterais não oferecerão uma solução para um problema de ultrapassa fronteiras", afirmou recentemente o chanceler mexicano José Antonio Meade.

Turismo ecológico

Para alguns setores conservadores uruguaios, assim como existem ´tours gastronômicos` em Lima ou do vinho em Santiago, Montevidéu poderá converter-se num paraíso para consumidores de maconha que não podem obter a droga em seu próprio país.

"Virão do Brasil, da Argentina, para consumir no Uruguai", afirmou Pedro Bordaberry, senador uruguaio do Partido Colorado e um dos presidenciáveis para 2014, falando ao canal Globo News. Apesar de a norma proibir a compra de maconha por parte de estrangeiros não residentes, Bordaberry considera que os uruguaios que não consumirem sua parte vão comprar e revender o produto aos visitantes. ´Como fazer para controlar isso?`, questiona.

Dessa forma, enquanto o pequeno país progressista pode fumar maconha, o resto da região parece aplicar as duas regras que muitos consumidores usam em Brasília quando são abordados pela polícia: a primeira, negar sempre que consumiu maconha e, a segunda, jamais quebrar a primeira regra.

Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Reflexão do dia 11 de Dezembro

Reflexão do dia 11 de Dezembro
 
...uma genuína humildade...
 
 que devemos conduzir-nos com genuína humildade. Isto para que nossas grandes bênçãos jamais nos estraguem; para que vivamos eternamente em grata contemplação d'Aquele que reina sobre todos nós.
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS PG. 178
 
A experiência me ensinou que minha personalidade alcoólica tem tendência para o grandioso. Mesmo que tiver, aparentemente, boas intenções, posso sair pela tangente atrás de minha "causas". Meu ego toma conta e perco de vista o meu propósito primeiro. Posso até tomar o crédito pela obra de Deus em minha vida. Esse sentimento exagerado de minha própria importância é perigoso para a minha sobriedade e pode causar grande dano a A.A. como um todo.
Minha salvaguarda, a Decima Segunda Tradição, serve para manter-me humilde. Percebo, tanto como um indivíduo, como um membro da Irmandade, que não posso me gabar de minhas façanhas, e que "Deus faz por nós o que não podemos fazer por nós mesmos".
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 11-12...

Meditação do Dia

Quarta, 11 de dezembro de 2013


A infelicidade é uma opção
"Ninguém está a forçar-nos a deixarmos a nossa miséria." Texto Básico, p. 34

É engraçado recordarmos a nossa relutância em rendermo-nos à recuperação. Parecia que achávamos que tínhamos vidas maravilhosas e preenchidas quando usávamos, e que deixar as drogas seria pior do que cumprir uma pena perpétua de trabalhos forçados. Na realidade, o oposto era verdadeiro: as nossas vidas eram miseráveis, mas receávamos trocar essa miséria familiar pelas incertezas da recuperação. É possível, também, ser-se infeliz em recuperação, embora não seja necessário. Ninguém vai forçar-nos a trabalhar os passos, a ir a reuniões, ou a falar com um padrinho ou madrinha. Não há nenhuma milícia em NA que nos force a fazer as coisas que nos irão libertar da dor. Mas nós temos uma escolha. Já escolhemos largar a miséria da adicção activa, trocando-a pela sanidade da recuperação. Agora, se estamos prontos a trocar a nossa infelicidade hoje por uma paz ainda maior, temos os meios para fazê-lo - se na realidade quisermos.

Só por hoje: Não preciso de me sentir infeliz a não ser que realmente queira. Hoje vou trocar a minha infelicidade pelos benefícios da recuperação.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Saiba o que é Dependência e pováveis idades de início de consumo de álcool e outras drogas!!

Dependência

Dependência Física
Consiste na necessidade sempre presente, a nível fisiológico, o que torna impossível a suspensão brusca das drogas. Essa suspensão acarretaria a chamada crise da "abstinência". A dependência física é o resultado da adaptação do organismo,independente da vontade do indivíduo. A dependência física e a tolerância podem manifestarem-se isoladamente ou associadas, somando-se à dependência psicológica. A suspensão da droga provoca múltiplas alterações somáticas, causando a dramática situação do "delirium tremens".
Isto significa que o corpo não suporta a síndrome da abstinência entrando em estado de pânico. Sob os efeitos físicos da droga, o organismo não tem um bom desenvolvimento.

Dependência Psicológica
Em estado de dependência psicológica, o indivíduo sente um impulso irrefreável, tem que fazer uso das drogas a fim de evitar o mal-estar. A dependência psicológica indica a existência de alterações psíquicas que favorece a aquisição do hábito. O hábito é um dos aspectos importantes a ser considerado na toxicomania, pois a dependência psíquica e a tolerância significam que a dose deverá ser ainda aumentada para se obter os efeitos desejados. A tolerância é o fenômeno responsável pela necessidade sempre presente que o viciado sente em aumentar o uso da droga.
Em estado de dependência psíquica, o desejo de tomar outra dose ou de se aplicar, transforma-se em necessidade, que se não satisfeita leva o indivíduo a um profundo estado de angústia, (estado depressivo). Esse fenômeno não deverá ser atribuído apenas as drogas que causam dependência psicológica. O estado de angústia, por falta ou privação da droga é comum em quase todos os dependentes e viciados.

Requisitos Básicos da Dependência
1 - forte desejo ou compulsão para consumir a substância;
2 - dificuldade no controle de consumir a substância em termos do seu início, término ou níveis de consumo;
3 - estado de abstinência fisiológica quando o uso cessou ou foi reduzido (sintomas de abstinência ou uso da substância para aliviá-los);
4 - evidência de tolerância, de tal forma que doses crescentes da substância psicoativa são requeridas para alcançar efeitos originalmente produzidos por doses mais baixas;
5 - abandono progressivo de prazeres ou interesses alternativos em favor do uso da substância psicoativa, aumento do tempo necessário para obter ou tomar a substância psicoativa ou para se recuperar dos seus efeitos;
6 - persistência no uso da substância, a despeito de evidência clara de consequências manifestamente nocivas, tais como dano ao fígado por excesso de álcool, depressão consequênte a período de consumo excessivo da substância ou comprometimento cognitivo relacionado à droga.

Uso de Droga em Adolescentes
Idade de início
Substância
Tempo para uso problemático
11 anos
álcool
2,5 anos
12 anos
maconha
1 ano
13 anos
cocaína
6 meses
14 anos
crack
1 mês



Perfil dos Usuários
81%
são de classe média
46,8%
cursam o nível superior
50%
mencionam apenas os efeitos positivos da droga
84%
já tiveram episódios depressivos após o uso
65,6%
acreditam que o ecstasy é seguro
15,6%
já tiveram problemas financeiros pelo uso do ecstasy
100%
usam a droga em grupo
100%
são usuários de outras drogas como maconha, cocaína e LSD

Fumo passivo afeta memória e aprendizado

Fumo passivo afeta memória e aprendizado                                                                                              

Experimentos realizados na Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP demonstraram que a exposição à fumaça de cigarro no período pós-natal (logo após o nascimento) induziu alterações em processos críticos do desenvolvimento do sistema nervoso central (SNC) e a diminuição da atividade locomotora na infância e na adolescência. Os testes foram feitos em camundongos durante a pesquisa de doutorado da farmacêutica Larissa Helena Lobo Torres.

Segundo a OMS, 40% das crianças no mundo são expostas ao fumo passivo Segundo o estudo, a fumaça de cigarro prejudicou os processos de mielinização (formação da bainha de mielina que é a camada protetora dos neurônios) e de sinaptogênese (formação e refinamento das sinapses). “Nossos resultados sugerem que, com a exposição à fumaça do cigarro não há reversão dos efeitos observados no aprendizado e memória ou mesmo nos níveis das proteínas pré-sináptica na adolescência e na fase adulta”, aponta a farmacêutica. “Até o momento, este é o único estudo experimental em roedores que associa dados bioquímicos e comportamentais ao avaliar os efeitos do fumo passivo no inicio do desenvolvimento do SNC e as possíveis consequências na adolescência e na fase adulta, dos animais”, destaca a pesquisadora. De acordo com a pesquisadora, a exposição à fumaça do cigarro ocorreu durante as duas primeiras semanas de vida dos camundongos “pois esse período é crítico para os processos de sinaptogênese e mielinização”.

Cigarros 3R4F
Os animais foram expostos à fumaça de cigarros 3R4F, que foram produzidos pela Universidade de Kentucky (EUA) exclusivamente para pesquisa. “Realizamos a exposição com uma mistura de fumaça central e fumaça lateral numa câmara de polipropileno”, explica. A fumaça lateral é a que sai pela ponta acesa do cigarro e a central é aquela que é tragada pelo fumante. Os animais foram expostos à fumaça duas vezes por dia, durante uma hora no período da manhã (8 horas) e uma hora à tarde (16 horas). Foi utilizado um sistema que produz vácuo e que permitiu que a fumaça fosse ‘tragada’ pelos animais.

Os camundongos foram avaliados na infância, com 15 dias de vida; na adolescência, com 35 dias; e na fase adulta, com 65 dias. Para avaliar a sinaptogênese, foram quantificadas proteínas sinápticas (sinapsina I e sinaptofisina) e o BDNF, um fator neurotrófico envolvido na manutenção da sobrevivência neuronal e na plasticidade sináptica. Essas análises foram realizadas em diferentes estruturais do encéfalo: hipocampo, cerebelo, córtex pré-frontal e estriado.

O processo de mielinização foi avaliado por meio de microscopia eletrônica de transmissão do nervo óptico e da quantificação da proteína básica de mielina no telencéfalo, diencéfalo, cerebelo e tronco encefálico. “Realizamos ainda estudos comportamentais para avaliar os efeitos da fumaça do cigarro na aprendizagem e memória, na atividade locomotora e ansiedade”, conta.

Resultados
Os resultados indicaram diminuição dos níveis de BDNF e de sinapsina e sinaptofisina no hipocampo, cerebelo, córtex pré-frontal e estriado. A fumaça também induziu a diminuição na porcentagem de fibras mielinizadas no nervo óptico e aumento da proteína básica de mielina (PBM) no cerebelo na infância, além de diminuição da PBM no telencéfalo e tronco encefálico na adolescência e no cerebelo na fase adulta. “Estes dados são condizentes com outra pesquisa que demonstrou que crianças e adolescentes expostos ao fumo passivo apresentam deficiência de aprendizado evidenciado por um pior desempenho escolar. Em conjunto, esses resultados representam uma ferramenta que pode direcionar futuras pesquisas que visem a prevenção dos danos causados pelo fumo passivo”, estima a pesquisadora.

Fumo Passivo
O fumo passivo é um problema de saúde pública e diversos trabalhos comprovam os prejuízos causados por essa exposição, principalmente no sistema respiratório. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 40% das crianças no mundo são expostas ao fumo passivo, que é responsável por elevada morbidade respiratória e mortalidade em crianças de baixa idade.“Apesar desses dados, poucos trabalhos têm como foco os efeitos do fumo passivo no SNC, em especial, durante o período de desenvolvimento”, finaliza a farmacêutica.

Autor
OBID Fonte: Adaptado de Portal RR4

Reflexão do dia 10 de Dezembro

Reflexão do dia 10 de Dezembro
 
 
...transmitindo a mensagem...
E agora o que diremos do Décimo Segundo Passo? A maravilhosa energia que dele se desprende e a entusiástica transmissão de nossa mensagem ao alcoólicos ainda sofredor e que, finalmente, transforma os Doze Passos em sublime orientação para todas as nossas atividades, é o pagamento, a magnífica realidade de Alcoólicos Anônimos.
OS DOZE PASSOS E AS DOZES TRADIÇÕES. PG. 97
 
 
Renunciar ao mundo do alcoolismo não é abandoná-lo, mas agir sobre princípios que venho a amar e tratar com carinho, e devolver aos outros, que ainda sofrem, a serenidade que conheci. Quando estou realmente empenhado neste propósito, pouco importa que roupas uso ou como vivo. Minha tarefa é transmitir a mensagem liderar pelo exemplo, não por projetos.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 10-12...

Meditação do Dia

Terça, 10 de dezembro de 2013


Vencedores
"Comecei a imitar algumas das coisas que os vencedores faziam. Fiquei apanhado por NA. Sentia-me bem ..." Basic Text, p. 223 (livro 2 inglês)

Por vezes ouvimos dizer nas reuniões para nos juntarmos "aos vencedores". Quem são os vencedores em Narcóticos Anónimos? Os vencedores são facilmente identificáveis. Praticam activamente um programa de recuperação, vivendo a solução e mantendo-se fora do problema. Os vencedores estão sempre prontos a dar a sua mão ao recém-chegado. Têm padrinho ou madrinha e trabalham com eles. os vencedores mantêm-se limpos, só por hoje. Os vencedores são adictos em recuperação que mantêm um espírito positivo. Podem estar a atravessar momentos difíceis, mas não deixam de ir a reuniões e a partilhar abertamente sobre isso. Os vencedores sabem bem que, com a ajuda de um Poder Superior, nada irá acontecer que seja demasiado para se lidar. Os vencedores contribuem para a unidade nos seus esforços de serviço. Os vencedores colocam "os princípios acima das personalidades". Os vencedores recordam o princípio do anonimato, praticando os princípios não importa quem esteja envolvido. Os vencedores mantêm um sentido de humor. Os vencedores têm a capacidade de se rir de si próprios. E quando os vencedores se riem, riem connosco, e não de nós. Quem são os vencedores em Narcóticos Anónimos? Qualquer um de nós pode ser considerado um vencedor. Todos nós exibimos alguns dos traços que definem um vencedor; por vezes estamos muito perto do ideal, outras vezes não. Se estivermos limpos hoje e a praticar o programa o melhor que saibamos, nós somos vencedores!

Só por hoje: Vou esforçar-me por cumprir os meus ideais. Vou ser um vencedor.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Clínica Santa Edwiges

 
 
Esse lugar salva vidas!!!!!
 
 
 
 
 
 

Frases para sua semana!!!!!

... "Pelo erros dos outros, o homem sensato corrige os seus". (Oswaldo Cruz)

... "Uma longa viagem começa com um único passo." (Lao-Tsé)
... "Ter problemas na vida é inevitável, ser derrotado por eles é opcional." (Roger Crawford)
... "Quando vejo alguém fazer algo que julgo errado; cuido para não fazer o mesmo" (Prof. Kilme Bezerra)
... "Quanto maior for à crença em seus objetivos, mais depressa você os conquistará" (Maxwell Maltz)
... "A vitória pertence ao mais perseverante" (Napoleão Bonaparte)
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Cientistas identificam gene que pode estar associado ao alcoolismo

Cientistas identificam gene que pode estar associado ao alcoolismo                                                                                              

Jornal Nacional
A pesquisa realizada no Reino Unido mostrou que os ratos com a alteração genética não mediram esforços para obter álcool.

Um estudo realizado por cientistas do Reino Unido foi recebido como um avanço importante nas pesquisas sobre o alcoolismo. Quem explica é o correspondente Roberto Kovalick.

No bar, o garçom dá opção: bebida com ou sem álcool. Foi mais ou menos isso que os cientistas fizeram.
Eles ofereceram dois potes para ratos de laboratório: um somente com água e outro com água e 10% de álcool, graduação um pouco menor do a que a de uma taça de vinho.

Os ratos com a mutação genética preferiram a taça com o álcool. Os demais beberam apenas água.
Os maiores efeitos da alteração no gene foram encontrados na área do cérebro responsável pelo controle dos prazeres, emoções e recompensas.

A pesquisa mostrou que os ratos com a alteração genética não mediram esforços para obter álcool. Eles até aprenderam a apertar um botão que liberava a bebida e repetiram isso até ficarem embriagados e com alteração nos movimentos.

O professor Quentin Astee alerta que, nas pessoas, há vários fatores que levam ao consumo excessivo de álcool. Mas, se esse gene funcionar da mesma maneira em um cérebro humano, será, no futuro, um excelente alvo para remédios contra o alcoolismo
.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Segundo pesquisa, 28 milhões têm algum parente dependente químico!

Segundo pesquisa, 28 milhões têm algum parente dependente químico                                                                                              

Surgiu.com
Levantamento feito pela Unifesp mapeou os usuários em reabilitação. 8 milhões de brasileiros são dependentes de maconha, álcool ou cocaína.

Ao menos 28 milhões de pessoas no Brasil têm algum familiar que é dependente químico, de acordo com o Levantamento Nacional de Famílias dos Dependentes Químicos (Lenad Família), feito pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e divulgado nesta terça-feira (3) na capital paulista. É a maior pesquisa mundial sobre dependentes químicos, de acordo com Ronaldo Laranjeira, um dos coordenadores do estudo.

Entre 2012 e 2013, foram divulgados dados sobre consumo de cocaína e seus derivados, além da ingestão de bebidas alcoólicas por brasileiros. A partir desses resultados, os pesquisadores estimam que 5,7% dos brasileiros sejam dependentes de drogas como a maconha, álcool e cocaína, índice que representa mais de 8 milhões de pessoas.

Desta vez, o estudo tentou mapear quem são os usuários que estão em reabilitação e qual o perfil de suas famílias. A pesquisa também quis saber como elas são impactadas ao ter um ou mais integrantes usuários de drogas.

"Para cada dependente químico existem outras quatro pessoas afetadas", disse Laranjeira.

A pesquisa foi feita entre junho de 2012 e julho de 2013 com 3.142 famílias de dependentes químicos em tratamento. Foi feito um questionamento com 115 perguntas para famílias que participaram desse levantamento. O estudo foi feito em comunidades terapêuticas, clínicas de reabilitação, grupos de mútua ajuda, como Al-Alanon e a Pastoral da Sobriedade. O estudo foi realizado em 23 capitais de todas as regiões do Brasil. Segundo a organização do levantamento, até então não existia no país nenhum estudo de âmbito nacional focado nas famílias.

De acordo com o estudo a maioria dos pacientes em tratamento para dependência química eram homens, com idade entre 12 e 82 anos. Desses, 26% tinham ensino superior incompleto ou completo. A média de idade dos usuários de drogas é de 31,8 anos.

A maioria dos pacientes em tratamento (73%) era poliusuária, ou seja, consumia mais de uma droga. Em 68% dos casos, quem passava por reabilitação era consumidor de maconha, combinada com outras substâncias. O tempo médio de uso das substâncias foi de 13 anos, mas a família percebe apenas 8,8 anos de uso, em média.

A partir da descoberta da família, o tempo médio para a busca de ajuda após o conhecimento do consumo de álcool e/ou drogas foi de três anos, sendo dois anos para usuários de cocaína e/ou crack e 7,3 anos entre os dependentes de álcool Os familiares relataram ter o conhecimento do consumo de drogas pelo paciente por um tempo médio de 9 anos.

Mais de um terço (44%) relatou ter descoberto o uso devido a mudanças no comportamento do paciente.

O Lenad apontou que 58% dos casos de internação foram pagos pelo próprio familiar e o impacto do tratamento afetou 45,4% dos entrevistados. Em 9% dos casos houve cobertura de algum tipo de convênio. O uso de hospitais públicos, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), foi citado por 6,5% das famílias de usuários em reabilitação.

Ainda segundo o estudo, 61,6% das famílias possuem outros familiares usuários de drogas. Desse total, 57,6% têm dependentes dentro do núcleo familiar. No entanto, os entrevistados desconsideram esse fator como de alto risco para uso de substâncias do paciente. Deste total, 46,8% acreditam que as más companhias influenciaram seu familiar ao uso de drogas. Já 26,1% culpam a baixa autoestima como responsável pela procura por entorpecentes.

Cocaína, maconha e álcool

A Unifesp já divulgou outras três pesquisas relacionadas ao consumo de drogas no Brasil, uma relacionada ao consumo de cocaína e derivados, outra sobre maconha, e outra que analisou a ingestão de bebidas alcoólicas.

Em agosto de 2012, o Lenad divulgou que cerca de 1,5 milhão de adolescentes e adultos usam maconha diariamente no Brasil.

Em setembro de 2012, pesquisadores da universidade constataram que o Brasil era o segundo consumidor mundial de cocaína e derivados, atrás apenas dos Estados Unidos. De acordo com o levantamento, mais de 6 milhões de brasileiros já experimentaram cocaína ou derivados ao longo da vida. Desse montante, 2 milhões fumaram crack, óxi ou merla alguma vez.

Em abril deste ano, outro estudo apontou aumento de 20% na quantidade de pessoas que consomem álcool frequentemente. A pesquisa informou que 54% dos entrevistados alegaram consumir bebidas alcoólicas uma vez na semana ou mais – aumento proporcional de 20% em comparação ao Lenad de 2006.

O crescimento foi maior entre as mulheres: 39% das entrevistadas admitiam beber uma vez por semana ou mais (seis anos atrás este índice era de 29%). Outro dado importante mostrou que 27% dos homens que bebem com menos de 30 anos já se envolveram em brigas com agressão.

 Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Reflexão do dia 9 de Dezembro

Reflexão do dia 9 de Dezembro
 
...amor que não tem preço...
 
Quando conseguimos ver o Décimo Segundo Passo no conjunto de todas as suas implicações, estamos na verdade falando de um tipo de amor que não tem preço.
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES. PG. 94
 
Para começar a praticar o Décimo Segundo Passo, precisei trabalhar em minha sinceridade e honestidade e aprender a agir com humildade. Transmitir a mensagem é uma dádiva de mim mesmo, não importa quantos anos de sobriedade tenha acumulado. Meus sonhos podem tornar-se realidade.
Reforço minha sobriedade compartilhando o que recebi de graça. Quando olho para trás naquele tempo em que comecei minha recuperação, já havia uma semente de esperança de que poderia ajudar outro alcoólico a sair de seu lamaçal. Meu desejo de ajudar outro alcoólico é a chave para minha saúde espiritual. Mas nunca esqueço que Deus age através de mim. Sou somente Seu instrumento.
Mesmo quando a outra pessoa não está pronta, existe sucesso, porque meu esforço em seu benefício ajuda-me a ficar sóbrio e a me tornar mais forte. Agir, nunca ficar cansado no trabalho do Décimo Segundo Passo, é a chave. Se sou capaz de rir hoje, não posso esquecer aqueles dias em que chorava. Deus me lembra que posso sentir compaixão?
 
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 09-12...

Meditação do Dia

Segunda, 09 de dezembro de 2013


Ouvir
"Esta capacidade para ouvir é uma dádiva e cresce à medida que nós crescemos espiritualmente. A vida ganha um novo sentido quando nos abrimos a esta dádiva." Texto Básico, p. 118

Já viram duas crianças pequenas na conversa? Uma fala de dragões roxos enquanto a outra se queixa do desconforto de areia nos sapatos. Por vezes encontramos os mesmos problemas de comunicação quando aprendemos a ouvir os outros. Podemos esforçar-nos nas reuniões, tentando desesperadamente ouvir as partilhas ao mesmo tempo que as nossas mentes estão atarefadas a planear aquilo que vamos dizer quando for a nossa vez de falar. Em conversas, poderemos reparar de repente que as nossas respostas não têm nada a ver com as perguntas que foram feitas. São antes discursos preparados quando sob o efeito da nossa auto-obsessão. Aprender a ouvir - a ouvir mesmo - é uma tarefa difícil, mas que não está fora do nosso alcance. Podemos começar por reconhecer nas nossas respostas aquilo que nos estejam a dizer. Podemos perguntar se haverá algo que possamos fazer para ajudar alguém que esteja com problemas. Com um pouco de prática, podemos encontrar uma maior liberdade da auto-obsessão e um contacto mais estreito com as pessoas nas nossas vidas.

Só por hoje: Vou sossegar os meus próprios pensamentos e ouvir aquilo que me estejam a dizer.
 
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Conheça os perigos dos "Anabolizantes"...

Anabolizantes

Os esteróides anabolizantes, mais conhecidos apenas com o nome de anabolizantes, são drogas relacionadas ao hormônio masculino Testosterona fabricado pelos testículos. Os anabolizantes possuem vários usos clínicos, nos quais sua função principal é a reposição da testosterona nos casos em que, por algum motivo patológico, tenha ocorrido um déficit.
Além desse uso médico, eles têm a propriedade de aumentar os músculos e por esse motivo são muito procurados por atletas ou pessoas que querem melhorar a performance e a aparência física. Segundo especialistas, o problema do abuso dessas drogas não está com o atleta consagrado, mas com aquela "pessoa pequena que é infeliz em ser pequena". Esse uso estético não é médico, portanto é ilegal e ainda acarreta problemas à saúde.
Os esteróides anabolizantes podem ser tomados na forma de comprimidos ou injeções e seu uso ilícito pode levar o usuário a utilizar centenas de doses a mais do que aquela recomendada pelo médico. Freqüentemente, combinam diferentes esteróides entre si para aumentar a sua efetividade. Outra forma de uso dessas drogas, é toma-las durante 6 a 12 semanas, ou mais e depois parar por várias semanas e recomeçar novamente.
No Brasil não se tem estimativa deste uso ilícito, mas sabe-se que o consumidor preferencial está entre 18 a 34 anos de idade e em geral é do sexo masculino.
Nos USA, em 1994, mais de um milhão de jovens já tinham feito uso de esteróides anabolizantes.
No comércio brasileiro, os principais medicamentos à base dessas drogas e utilizados com fins ilícitos são: Androxon® Durateston®, Deca-Durabolin®. Porém, além desses, existem dezenas de outros produtos que entram ilegalmente no país e são vendidos em academias e farmácias. Muitas das substâncias vendidas como anabolizantes são falsificadas e acondicionadas em ampolas não esterilizadas, ou misturadas a outras drogas.
Alguns usuários chegam a utilizar produtos veterinários à base de esteróides, sobre os quais não se tem nenhuma idéia sobre os riscos do uso em humanos.

Efeitos adversos
Alguns dos principais efeitos do abuso dos esteróides anabolizantes são: tremores, acne severa, retenção de líquidos, dores nas juntas, aumento da pressão sangüínea, DHL baixo (a forma boa do colesterol), icterícia e tumores no fígado. Além desses, aqueles que se injetam ainda correm o perigo de compartilhar seringas e contaminar-se com o vírus da Aids ou hepatite.

Outros efeitos
Além dos efeitos mencionados, outros também graves podem ocorrer:
No homem: os testículos diminuem de tamanho, a contagem de espermatozóides é reduzida, impotência, infertilidade, calvície, desenvolvimento de mamas, dificuldade ou dor para urinar e aumento da próstata.
Na mulher: crescimento de pêlos faciais, alterações ou ausência de ciclo menstrual, aumento do clitóris, voz grossa, diminuição de seios.
No adolescente: maturação esquelética prematura, puberdade acelerada levando a um crescimento raquítico.
O abuso de anabolizantes pode causar ainda uma variação de humor incluindo agressividade e raiva incontroláveis que podem levar a episódios violentos. Esses efeitos são associados ao número de doses semanais utilizadas pelos usuários.
Usuários, freqüentemente, tornam-se clinicamente deprimidos quando param de tomar a droga. Um sintoma de síndrome de abstinência que pode contribuir para a dependência.
Ainda podem experimentar um ciúme patológico, extrema irritabilidade, ilusões, podendo ter uma distorção de julgamento em relação a sentimentos de invencibilidade, distração, confusão mental e esquecimentos.
Atletas, treinadores físicos e mesmo médicos relatam que os anabolizantes aumentam significantemente a massa muscular, força e resistência. Apesar dessas afirmações, até o momento não existe nenhum estudo científico que comprove que essas drogas melhoram a capacidade cardiovascular, agilidade, destreza ou performance física.
Devido a todos esses efeitos o Comitê Olímpico Internacional colocou 20 esteróides anabolizantes e compostos relacionados a eles, como drogas banidas, ficando o atleta que fizer uso deles sujeito a duras penas.
Os principais esteróides anabolizantes são: oximetolona, metandriol, donazol, fluoximetil testosterona, mesterolona, metil testosterona, sendo os mais utilizados no Brasil a Testosterona e Nandrolona.


                      Fonte: Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas - CEBRID

56% dos baladeiros vão a casa noturna para ficar bêbados

56% dos baladeiros vão a casa noturna para ficar bêbados                                                                                              

Folha de S. Paulo
Ficar bêbado é o objetivo de 56% dos baladeiros que vão a casas noturnas na cidade de São Paulo. Entre esse público, índice quase igual (57%) diz já ter pego carona com alguém embriagado na saída das baladas.

Os dados, colhidos neste ano, fazem parte de estudo obtido pela Folha sobre hábitos de consumo e comportamento nas baladas paulistanas, feito pelo Cebrid (Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas), da Unifesp.

Do funk ao sertanejo; de casas noturnas frequentadas pela classe AAA a locais de rock e música eletrônica, passando por noitadas GLS, 2.422 pessoas foram entrevistadas em 31 casas noturnas.

Feito pela pesquisadora Zila Sanchez, o estudo constatou que um terço dos frequentadores praticam o "binge drinking", ao tomar quatro ou cinco doses de bebida em poucas horas. Vodca, cerveja e uísque, pela ordem, são as bebidas preferidas.

Homens são os maiores adeptos do "binge", 53%; entre mulheres, 47% beberam muito em pouco tempo.

DROGAS ILÍCITAS

Entre as drogas ilícitas, maconha (5,5%) e ecstasy (2,2%) são as mais consumidas em baladas não GLS.

Em casas noturnas "gay friendly", as proporções de consumo são maiores. Lá, ecstasy (9,3%) e ketamina, 8,2%), um anestésico veterinário, lideram.

"A ketamina é uma porrada. É uma droga despersonalizante, que te faz se sentir outra pessoa. Não chega a produzir alucinações mas distorce a realidade", diz Xavier, também diretor do Proad (Programa de Orientação e Assistência a Dependentes).

Ele afirma que o estudo é uma "bússola" inédita para "pensarmos no que deve ser feito em termos de prevenção" em todo o país.

DESCRIMINALIZAÇÃO

Para Facundo Guerra, dono das baladas Lions e Yacht, as medidas de prevenção deveriam passar pela descriminalização do uso de drogas.

"Hoje em dia você não sabe que tipo de entorpecente está sendo vendido. É preciso encarar o assunto com menos hipocrisia", diz.

Ele cita a distribuição de um kit para detecção do grau de pureza e potência das drogas como exemplo. "Isso já é comum na Holanda e na Alemanha. Para a pessoa saber o que está tomando."

Nas baladas paulistanas há mais homens (61%) que mulheres (39%). Come-se muito pouco: apenas 8% dos entrevistados dizem ter se alimentado durante a noitada. MULHERES QUE BEBEM

Psiquiatra da Unifesp, Dartiu Xavier diz que o alto consumo de álcool pelo público feminino chama a atenção, por ir na contramão da literatura médica.

O álcool no sangue da mulher, diz ele, gera uma dosagem 30% maior do que a tomada por um homem.

Para Zila, preocupa o índice de motoristas alcoolizados. Dos que chegam dirigindo (22%), um a cada cinco já estão embriagados. Frequentadores com renda superior a R$ 3.500 mensais são a faixa salarial que mais bebe.

Para atenuar o problema, ela sugere maior oferta de transporte público e a proibição de venda de álcool para quem já está bêbado, o que, diz, é norma na Suécia e em Estados americanos.
Zila propõe ainda uma discussão sobre os horários de funcionamento das baladas.

Ronaldo Laranjeira, também psiquiatra na Unifesp, é a favor de um rigor maior na concessão de licenças a estabelecimentos que vendem álcool depois das 23h.

Segundo ele, o levantamento "destaca a preparação de um ritual facilitado pela própria indústria do álcool, com ambientes favorecendo a intoxicação".

"Como sabemos, beber é mais perigoso quando ocorre fora de casa. Há mais chance de acidente, gravidez indesejada e assim por diante."


 Fonte: ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Um outro lado do crack

Um outro lado do crack 

O Estado de S. Paulo
Você votaria em um prefeito que já usou crack? Na semana passada, Rob Ford, de 44 anos, governante de Toronto, a maior cidade do Canadá, admitiu, após meses de pressão, ter fumado a droga no passado, quando, segundo ele mesmo, estava sob efeito de doses elevadas de álcool. Desde maio se sabia da existência de um vídeo, agora sob o poder da polícia, em que o prefeito aparecia fumando.

Enquanto vários setores pedem sua renúncia, o prefeito disse que não vai abandonar o cargo e que pretende disputar a reeleição em 2014. Embora em política, tanto aqui como no Canadá, as intenções de voto da população possam dar guinadas radicais, mesmo após a revelação de Ford, sua popularidade subiu 5 pontos e alcançou 44%. Na quinta-feira, após a veiculação pelo jornal Toronto Star de um outro vídeo, em que o prefeito aparece visivelmente alterado, em um provável estado de embriaguez, proferindo palavrões e ameaçando alguém de morte, sua situação pode se complicar. A polícia também investiga a ligação do prefeito com traficantes conhecidos da região.

O caso de Ford mostra um outro lado do crack. Diferentemente da imagem clássica que se tem do dependente que perambula pelas ruas sem rumo, em situação de miséria, vivendo de bicos ou de esmolas, com envolvimento frequente em delitos para financiar o uso, existe uma parcela dos usuários que vive outra realidade.

Aqui no Brasil, a pesquisa Estimativa do Número de Usuários de Crack e/ou Similares nas Capitais do País, divulgada em setembro pelo Ministério da Justiça em parceria com o Ministério da Saúde, revela que, apesar de quase 48% dos usuários viverem nas ruas, 65% se engajarem apenas em trabalhos eventuais e a maioria não ter completado o ciclo básico de educação, outros 5% têm nível superior completo ou incompleto e muitos trabalham de forma mais regular.

Como qualquer tipo de droga, mesmo o crack, apesar de seu alto poder de adição, pode ser usado de maneira única ou até eventual. O levantamento brasileiro mostra que 0,81% da população nas capitais usou o crack em 2012 de forma regular. Mas é provável que uma parcela maior tenha experimentado ou usado a droga de forma esporádica. Com o poder de criar dependência rapidamente, existe o risco de usuários eventuais migrarem para um padrão de consumo mais permanente.

Recentemente, um prestador de serviço com quem trabalho me informou que havia se separado da mulher e que lutava para se livrar do crack. Apesar de estar usando a droga há alguns anos, teve uma piora recente e foi buscar ajuda. Mesmo usando crack, ele manteve seu negócio e conseguiu, apesar das oscilações e das ausências, fazer a empresa prosperar. É claro que havia criado uma estrutura que dava suporte a sua eventual falta de assiduidade.

De fato, com a maior parte das drogas (e até com o crack em alguns casos), há quem consiga seguir o tratamento sem abandonar o trabalho e sem se afastar da rotina do dia a dia. Essa é, em geral, a escolha. Os afastamentos e internações ficariam reservados, então, para situações mais complicadas.

No caso de Ford, talvez mais grave do que a questão do crack seja a sua relação com o álcool e os descontroles que podem surgir em situações de abuso de bebida, até mesmo com o maior risco de exposição a outras drogas. Em uma posição de tanta visibilidade como a vida de um prefeito, o resultado pode ser dramático. É lógico que alguém que enfrenta uma dependência pode se recuperar e voltar a ter um padrão adequado de trabalho e de relações sociais. Mas, sem abordar a questão de frente e, muitas vezes, no limite, sem se retirar temporariamente de cena, para poder focar em um árduo trabalho de reabilitação, o futuro pessoal e político pode ser duramente prejudicado.

 Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Reflexão do dia 11 de Novembro

Reflexão do dia 11 de Novembro
      
"aceitar-se a si mesmo"
 
Sabemos que o amor de Deus vela sobre nós. Enfim, sabemos que quando nos voltarmos para Ele, tudo estará bem conosco, agora e para sempre.
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES PG. 93
 
 
      Rezo para estar sempre disposto a recordar que sou filho de Deus, uma alma divina numa forma humana, e que a tarefa mais urgente e básica na minha vida é aceitar, conhecer, amar e cuidar de mim mesmo. Quando me conheço e me amo, estou conhecendo e amando a Deus. Quando cuido de mim. estou agindo sob a orientação de Deus. Rezo para ter disposição de abandonar minha arrogante autocrítica, e louvar a Deus humildemente aceitando-me e cuidando de mim mesmo.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 11-11...

Meditação do Dia

Segunda, 11 de Novembro de 2013


Da rendição à aceitação
"Entregamo-nos calmamente, e deixamos que o Deus da nossa concepção cuide de nós." Texto Básico, p. 31

A rendição e a aceitação são como a paixão e o amor. A paixão começa quando encontramos alguém especial. A paixão não exige mais do que o reconhecimento do objecto da nossa paixão. Mas para que a paixão se transforme em amor, é necessário um grande esforço. Essa ligação inicial tem de ser alimentada devagar e pacientemente, até se tornar num laço duradouro. O mesmo se passa com a rendição e a aceitação. Nós rendemo-nos quando reconhecemos a nossa impotência. Lentamente começamos a acreditar que um Poder superior a nós mesmos pode dar-nos os cuidados de que precisamos. A rendição transforma-se em aceitação quando deixamos este poder entrar nas nossas vidas. Examinamo-nos, e deixamos que o nosso Deus nos veja tal como somos. Ao deixarmos o Deus da nossa concepção ter acesso ao mais profundo do nosso ser, aceitamos melhor os seus cuidados. Pedimos a este Poder que nos liberte das nossas imperfeições e que nos ajude a reparar os danos que causámos. Depois embarcamos numa nova forma de vida, melhorando o nosso contacto consciente e aceitando os cuidados contínuos, a orientação e a força do nosso Poder Superior. A rendição, tal como a paixão, pode ser o início de uma relação para o resto da vida. Contudo, para transformarmos a rendição em aceitação, temos que deixar o Deus da nossa concepção tomar conta de nós todos os dias.

Só por hoje: A minha recuperação é mais do que uma paixão. Eu rendi-me. Hoje vou alimentar o meu contacto consciente com o meu Poder Superior e aceitar que esse Poder continua a cuidar de mim.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

domingo, 10 de novembro de 2013

Cocaína diminui resistência ao vírus HIV, diz estudo

Cocaína diminui resistência ao vírus HIV, diz estudo                                                                                              

Um novo estudo sugere que o consumo de cocaína pode tornar o usuário mais suscetível ao HIV.

A pesquisa vem da Universidade da Califórnia, onde pesquisadores identificaram um tipo de célula do sistema imunológico que fica mais sensível ao vírus após a ingestão da droga.

"Nossos estudos se concentraram em uma única população de células imunes, os linfócitos T CD4, que podem ser alvo do HIV, mas são resistentes ao vírus", diz o Dr. Dimitrios Vatakis, pesquisador chefe, em entrevista ao Huffington Post.

"Mostramos que a exposição à cocaína sensibiliza essas células e aumenta suas chances de infecção."

Os testes foram feitos com linfócitos de doadores saudáveis em comparação a amostras expostas a cocaína por três dias.

As células expostas se mostraram menos resistentes ao vírus, sugerindo que, além de mais frágeis, elas também podem facilitar o espalhamento do vírus.

O Estudo foi publicado no Journal of Leukocyte Biology.

Autor: Marcus Vinícius Brasil
OBID Fonte: EXAME.COM

Reflexão do dia 10 de Novembro

      
"uma sensação de pertencer"
 
Talvez uma das maiores recompensas que conseguimos obter com a meditação e a oração, seja a íntima convicção de que passamos a fazer parte.
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES PG. 93
 
 
      É isso: "fazer parte".
      Após uma sessão de meditação, sabia que o sentimento que experimentava era uma sensação de fazer parte, porque me sentia tão à vontade. Eu sentia muita quietude interna, com mais disposição para deixar de lado pequenas irritações.
      apreciava meu senso de humor. O que também experimento na minha prática diária é o puro prazer de pertencer ao fluxo criativo do mundo de Deus. Como é favorável para nós, que a oração e a meditação estejam escritas diretamente em nossa maneira de vida de A.A.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 10-11...

Meditação do Dia

Domingo, 10 de Novembro de 2013


Medo ou fé
"Não importa quão longe corrêssemos, levávamos sempre o medo connosco." Texto Básico, p. 17

Para muitos de nós o medo era um factor constante nas nossas vidas antes de chegarmos a Narcóticos Anónimos. Usávamos porque tínhamos medo de sentir dor emocional ou física. O nosso medo de pessoas e de situações deu-nos uma desculpa conveniente para usarmos drogas. Alguns de nós tínhamos tanto medo de tudo, que nem sequer saíamos de casa sem primeiro usar. À medida que nos vamos mantendo limpos, substituímos o nosso medo pela confiança na irmandade, nos passos e num Poder Superior. À medida que esta confiança aumenta, a nossa fé no milagre da recuperação começa a colorir todas as áreas da nossa vida. Começamos a olhar para nós próprios de uma forma diferente. Vemos que somos seres espirituais e esforçamo-nos por viver de acordo com princípios espirituais. A aplicação de princípios espirituais ajuda-nos a eliminar o medo das nossas vidas. Ao abstermo-nos de tratar os outros de uma forma prejudicial ou incorrecta, descobrimos que não precisamos de ter medo da forma como os outros nos tratarão. Conforme vamos praticando compaixão, amor, compreensão e paciência nas nossas relações com os outros, somos em troca tratados com respeito e consideração. Vemos que estas mudanças positivas resultam de termos deixado o nosso Poder Superior trabalhar através de nós. Nós vimos a acreditar - não a pensar, mas sim a acreditar - que o nosso Poder Superior quer apenas aquilo que é melhor para nós. Sejam quais forem as circunstâncias, descobrimos que podemos caminhar na fé, em vez de no medo.

Só por hoje: Já não preciso de fugir com medo. Posso caminhar na fé de que o meu Poder Superior só tem o melhor guardado para mim.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

sábado, 9 de novembro de 2013

Conheça os riscos de ingerir álcool durante a gravidez

Conheça os riscos de ingerir álcool durante a gravidez                                                                                              

Zero Hora
Bebida pode prejudicar desenvolvimento do bebê

A ingestão de álcool durante a gravidez pode causar diversos problemas de saúde para o bebê. Em apenas dez minutos, a bebida pode aturar sobre a criança, já que possui livre passagem pela placenta. Além disso, durante a gravidez, o fígado do bebê ainda está em formação e metaboliza duas vezes mais lentamente o álcool ingerido pela mãe, comprometendo seu desenvolvimento saudável. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada ano, 12 mil bebês no mundo nascem com a Síndrome do Alcoolismo Fetal (SAF).

A ginecologista Paula Bortolai explica que a SAF traz consequências irreversíveis.

— O problema pode comprometer o crescimento intrauterino, ocasionar distúrbios do comportamento, má formação na face e membros inferiores, má formação cardíaca e, ainda, aumento da taxa de mortalidade — afirma

A médica também alerta que, em alguns casos, os sintomas como defeitos físicos não são aparentes no nascimento, mas o bebê pode apresentar sequelas como alteração de peso ou ter implicações durante a infância.

O álcool também deve ser evitado pela mulher durante o tempo de amamentação.

— Nas crianças, a substância afeta o sistema imunológico, a fome e o sono, interfere na capacidade de sucção e ainda diminui o aporte de vitamina A, uma das responsáveis por defender o organismo contra infecções. O mais indicado é que a mãe corte de vez qualquer dosagem alcoólica nessa fase — orienta a especialista.

O consumo excessivo de álcool deve ser evitado pelo casal que deseja engravidar. A bebida pode comprometer a fertilidade feminina e, nos homens, afetar a qualidade do esperma e reduzir os níveis de testosterona.

— O álcool, por si só, já é um grande inimigo da saúde. Nas mulheres, por exemplo, pode causar falha da menstruação e da ovulação, diminuição da libido e a infertilidade — afirma a especialista.

 Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Nova York eleva idade para compra de cigarro de 18 para 21 anos

Nova York eleva idade para compra de cigarro de 18 para 21 anos                                                                                                 

Veja
Conselho Municipal aprovou medida, que deve ser sancionada pelo prefeito Michael Bloomberg

O Conselho Municipal de Nova York aprovou nesta quarta-feira uma lei que aumenta de 18 para 21 anos a idade mínima para a compra de cigarros. Para entrar em vigor, a legislação aguarda a sanção do prefeito, Michael Bloomberg, um histórico inimigo do tabagismo. Com a medida, Nova York vai se tornar a primeira grande cidade americana a adotar 21 anos como idade mínima para a venda desse tipo de cigarros, assim como ocorre com o álcool em todo o país.

A restrição inclui também cigarrilhas e cigarros eletrônicos, que contêm nicotina. Também contempla a proibição de descontos na venda de tabaco, estabelecendo um preço mínimo de 10,50 dólares (cerca de 22 reais) por maço.

Os vereadores fizeram apenas uma concessão ao votar a proposta: retiraram um artigo que previa a proibição da exibição das carteiras de cigarro nas lojas. Tal medida foi alvo de críticas de comerciantes, que afirmaram que ela prejudicava as vendas.

Segundo o secretário de Saúde da cidade, Thomas Farley, a nova legislação “representa um avanço histórico na luta contra a maior causa de mortes na cidade”. Segundo dados da prefeitura que foram usados como base do projeto, 80% dos fumantes de Nova York começaram a consumir o produto antes dos 21 anos.

O vereador James Gennaro disse que a lei vai ajudar a impedir que os jovens nova-iorquinos se tornem fumantes. “Nós tivemos grandes avanços entre 2001 e 2006 para impedir o fumo entre os jovens, e desde então precisávamos dar um novo grande passo, e este é o novo grande passo”.

Embora elogiada pelos legisladores, a nova lei também gerou críticas de especialistas de segurança, que apontaram que ela vai favorecer o comércio ilegal de cigarros. O The New York Times citou pessoas que afirmam que a lei fere os direitos individuais por ser paternalista e contraditória, já que entre os 18 e 21 anos os americanos já podem votar, dirigir e se alistar no exército.

Desde que Michael Bloomberg assumiu a prefeitura, em 2002, Nova York tem imposto uma série de leis para combater o fumo. Em 2003, a cidade aprovou a proibição do consumo de cigarros em bares e restaurantes. Em 2011, foi a vez de banir os cigarros de parques, praias e praças. A cidade também mantém uma das taxações do produto mais pesadas do país.


 Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Reflexão do dia 9 de Novembro

 
    
...caminhando para a luz...
 
Mas, antes de tudo desejaremos a luz. Pouca coisa pode crescer na escuridão. A meditação é nosso passo em direção a luz.
NA OPINIÃO DO BILL PG. 10
 
 
 
      Às vezes penso que não tenho tempo para a oração e a meditação, esquecendo que sempre tinha tempo para beber.
      É possível conseguir tempo para qualquer coisa que deseje fazer, se desejar realmente. Quando inicio a rotina de oração e meditação, é uma boa ideia planejar devotar uma pequena quantidade de tempo para ela.
      Pela manhã, leio uma página de um dos livros da Irmandade e à noite ao deitar-me digo "Obrigado, Deus".
      Quando a oração torna-se hábito, aumento o tempo que dedico a ela, sem mesmo notar o espaço que ela toma no meu dia ocupado. Se tenho dificuldades para rezar, apenas repito a Oração do Pai Nosso, porque ela realmente cobre tudo. Então penso nos motivos que tenho para estar grato e digo uma palavra de agradecimento.
      Não preciso me fechar num gabinete para rezar. A oração pode ser feita até numa sala cheia de gente. Eu apenas me concentro por um instante. À medida que a prática da oração continua, percebo que não preciso de palavras, pois Deus pode ouvir e ouve meus pensamentos através do silêncio.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 09-11...

Meditação do Dia

Sábado, 09 de Novembro de 2013


Os nossos melhores planos
"Aquilo que fazemos é que é importante. Deixamos os resultados ao nosso Poder Superior." Texto Básico, p. 103

Há um velho ditado que às vezes ouvimos nas reuniões: "Se queres ouvir Deus a rir, conta-lhe os teus planos." Quando ouvimos isto também costumamos rir, mas há um certo nervosismo no nosso riso. Questionamos se todos os planos que fizemos cuidadosamente não estarão condenados a falhar. Se estivermos a planear um grande evento - um casamento, um regresso aos estudos, ou talvez uma mudança de emprego - começamos a pensar se os nossos planos serão os mesmos que os do nosso Poder Superior. Somos capazes de ficar num tal estado de preocupação perante esta pergunta, que nos recusamos a fazer quaisquer planos. Mas a verdade é que não sabemos, de todo, se os planos do nosso Poder Superior para a nossa vida estão gravados, ou não, em pedra. A maioria de nós tem opiniões sobre a sorte ou o destino, mas quer acreditemos nessas teorias ou não, não deixamos de ter a responsabilidade de viver as nossas vidas e de fazer planos para o futuro. Se nos recusarmos a aceitar a responsabilidade pelas nossas vidas, estaremos, na mesma, a fazer planos - planos para uma existência superficial e chata. Aquilo que fazemos em recuperação são planos, e não resultados. Nunca saberemos se o casamento, os estudos, ou o novo emprego irão resultar, até os experimentarmos. Apenas exercitamos o nosso bom senso, falamos com o nosso padrinho ou madrinha, rezamos, usamos toda a informação que temos, e fazemos os planos mais razoáveis que conseguirmos. Para o resto, confiamos no amor e na atenção de Deus na forma em que o concebemos, sabendo que agimos de uma forma responsável.

Só por hoje: Vou fazer planos, mas não vou planear os resultados. Vou confiar no cuidado amantíssimo do meu Poder Superior.
 
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Frases para sua semana!!!!!!

... "O verdadeiro significado das coisas é encontrado ao se dizer as mesmas coisas com outras palavras." (Charles Chaplin)

... "Creio no riso e nas lágrimas como antídotos contra o ódio e o terror." (Charles Chaplin)
... "Ninguém é igual a ninguém. Todo o ser humano é um estranho ímpar." (Carlos Drummond de Andrade)
... "Todos fecham seu olhos quando morrem, mas nem todos enxergam quando estão vivos." (Augusto Cury)
... "Violência gera violência, os fracos julgam e condenam, porêm os fortes perdoam e compreendem." (Augusto Cury)
... "Construí amigos, enfrentei derrotas, venci obstáculos, bati na porta da vida e disse-lhe: Não tenho medo de vivê-la." (Augusto Cury)
... "Tudo vale a pena quando a alma não é pequena." (Fernando Pessoa)
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Estudo aponta abuso e dependência de álcool e drogas entre idosos

Estudo aponta abuso e dependência de álcool e drogas entre idosos                                                                                              

Revisão bibliográfica divulgada pelo Centro de Informações sobre Saúde e Álcool – CISA, organização não governamental que se destaca como uma das principais fontes no País sobre o tema, indica prevalência crescente de problemas decorrentes do uso de álcool e outras drogas entre idosos.

Este é um tema que vem preocupando os profissionais da área da saúde devido ao aumento observado no número de admissões em unidades de pronto-atendimento e busca por tratamento associados ao uso dessas substâncias. No entanto, faltam estudos científicos que avaliem esta questão de forma abrangente.

Dados epidemiológicos recentes e relevantes sobre uso dessas substâncias na terceira idade (acima de 60 anos) foram analisados por pesquisadores do Núcleo de Epidemiologia Psiquiátrica do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP (NEP-IPqFMUSP), que publicaram uma revisão bibliográfica sobre o tema na revista Current Opinion in Psychiatry, na edição de julho de 2013.

Com relação ao padrão de consumo do álcool, o termo “uso nocivo” ou “de risco” é empregado para indicar um padrão de utilização que expõe o sujeito a maior propensão a prejuízos físicos e psicológicos. Para indivíduos com 65 anos ou mais, saudáveis, e que não estejam fazendo uso de medicamentos, o National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism (NIAAA)* recomenda que não bebam mais que 3 doses** por dia para evitar problemas, sendo que não se deve ultrapassar 7 doses por semana. Ademais, para a Sociedade Americana de Geriatria, o consumo de 5 ou mais doses de álcool em uma mesma ocasião é definido como “beber pesado episódico” (BPE).

De acordo com dados do National Surveys on Drug Use and Health (NSDUH 2005-2007), abuso/dependência de álcool e sintomas de dependência foram relatados por 11% dos adultos com idades entre 50 e 64 e quase 7% entre aqueles com mais de 65 anos. De 15,4% a 20% dos idosos norte-americanos relataram que fizeram uso de álcool no último ano, sendo que a grande maioria apresentou sintomas subsindrômicos de dependência (12% a 12,5%), ou seja, reportou quase todos os sintomas necessários para definir o transtorno. Entre estes sintomas, os mais relatados foram a tolerância (48%) – a necessidade de doses crescentes para atingir o mesmo efeito obtido com doses anteriormente inferiores ou efeito cada vez menor com uma mesma dose da substância –, e muito tempo é gasto em atividades necessárias para a obtenção do álcool e para recuperar-se de seus efeitos (37%).

O padrão de “beber de risco” foi mais prevalente entre idosos do sexo masculino, com co-ocorrência de um ou mais transtornos associados (por exemplo, depressão) e maiores chances de sofrer quedas ou acidentes decorrentes do uso de álcool. Por exemplo, mais de 8% dos idosos homens na Finlândia relataram consumir 5 ou mais doses de bebida no último ano, comportamento este compatível com BPE. Já na Ucrânia, o diagnóstico de abuso e dependência do álcool foi elevado entre homens com mais de 50 anos, embora não tenha sido significativamente associado à depressão.

No Brasil, os dados de uma pesquisa nacional*** são preocupantes: 12% dos entrevistados com mais de 60 anos foram classificados como bebedores pesados (consumo de mais de 7 doses por semana), 10,4% como bebedores pesados episódicos (considerado por este estudo como o consumo de mais de 3 doses em uma única ocasião) e quase 3% foram diagnosticados como dependentes.

Na revisão bibliográfica, verificou-se que o padrão BPE e os transtornos relacionados ao álcool (abuso e dependência) em idosos estão mais associados ao sexo masculino e ser economicamente desfavorecido. Em paralelo, as idosas representam um subgrupo que merece atenção específica, já que para elas a progressão do uso à dependência tende a ocorrer mais rapidamente e as consequências adversas iniciam-se mais precocemente. Além disso, as idosas estão especialmente mais propensas que os homens a utilizar medicamentos de prescrição como tranquilizantes, analgésicos, sedativos, estimulantes e antidepressivos.

Em suma, os autores enfatizam a necessidade de avaliar sistematicamente todos os idosos em relação ao uso de álcool e drogas de prescrição por meio de instrumentos simples de rastreamento nas consultas rotineiras. Para este grupo, pode ser necessário diminuir o limiar diagnóstico para detectar o uso nocivo de substâncias e implementar programas de tratamento consistentes com suas necessidades específicas. Como os dados sobre a prevalência crescente de uso de substâncias entre idosos se referem àqueles de países desenvolvidos, os autores recomendam análises transculturais para estimar a prevalência global, compreender a amplitude do problema e as diferenças entre regiões desenvolvidas e em desenvolvimento.

* Special Populations & Co-occurring disorders. National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism (NIAAA). Disponível em: http://www.niaaa.nih.gov/alcohol-health/special-populations-co-occurring-disorders/older-adults. Data do último acesso: 06/09/13.

** Dose: segundo o NIAAA, 1 dose contém aproximadamente 14 g de álcool puro, o equivalente a 1 lata de cerveja de 355 ml, 1 taça de vinho de 150 ml ou 1 dose de destilado de 45 ml.

*** Castro-Costa E, Ferri CP, Lima-Costa MF, Zaleski M, Pinsky I, Caetano R, Laranjeira R (2008). Alcohol consumption in late-life - the first Brazilian National Alcohol Survey (BNAS). Addict Behav, 33(12), 1598-1601.

Título do estudo: Epidemiology of alcohol and drug use in the elderly
Autores: Yuan-Pang Wang & Laura Helena Andrade
Fonte: Curr Opin Psychiatry, 2013
Autor: Analina Arouche
OBID Fonte: SEGS