Dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) de 2015 realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostraram que, entre alunos de 13 a 15 anos, a experimentação de álcool subiu de 50,3% em 2012 para 55,5% em 2015. Além disso, 21,4% desses adolescentes relataram já terem sofrido algum episódio de embriaguez na vida. A pesquisa mostrou também que meninas dessa faixa etária estão bebendo mais que os meninos, sendo que a taxa de experimentação de álcool é maior entre elas (56,1% vs. 54,8%) e também o uso de álcool nos últimos 30 dias (25,1% vs. 22,5%).
Esses dados são particularmente preocupantes, considerando que elas são mais sensíveis aos efeitos do álcool. Isso ocorre principalmente por dois motivos: a quantidade de água presente no corpo feminino é menor, o que faz com que o álcool fique muito mais concentrado; as mulheres apresentam menores níveis das enzimas que metabolizam o álcool, e por isso demoram mais para eliminá-lo do organismo. No caso das meninas, um estudo mostrou que problemas com a imagem corporal podem estar relacionados ao uso de álcool.
Diante desse cenário, o CISA recomenda aos pais e familiares que conversem com seus filhos sobre o tema para preveni-los do uso nocivo de álcool. Lembrando que, para estabelecer limites, não é preciso fazer sermões e ser autoritário: mostrar apoio e ser amável durante o diálogo gera uma relação de confiança. Ressaltamos ainda que crianças e adolescentes estão sempre atentos às atitudes dos pais, por isso é fundamental ter atitudes e hábitos saudáveis: você é o exemplo mais importante para seus filhos.
Fonte:CISA - Centro de Informações Sobre Saúde e Álcool
Nenhum comentário:
Postar um comentário