segunda-feira, 29 de abril de 2013

REFLEXÃO DIÁRIA - 29 DE ABRIL

REFLEXÃO DIÁRIA - 29 DE ABRIL


AUTONOMIA DO GRUPO

Alguns podem pensar que temos levado ao extremo o princípio da autonomia dos Grupos. Por exemplo, em sua "forma longa" original, a Quarta Tradição declara: "Quando duas ou três pessoas estiverem reunidas com o propósito de alcançar a sobriedade, podem chamar a si mesmos de um Grupo de A.A., contanto que como Grupo não tenham outra filiação"... Mas essa extrema liberdade não é tão perigosa como parece.
A.A. ATINGE A MAIORIDADE, p. 95


Como um alcoólico ativo, eu abusei de toda a liberdade que a vida me permitiu.
Como podia A.A. esperar que eu respeitasse a "ultra-liberdade" dada pela Quarta Tradição? Aprender a ter respeito tornou-se um trabalho para toda a vida.
A.A. me fez aceitar totalmente a necessidade de disciplina e, se eu não a obtivesse de dentro de mim mesmo, então pagaria pelas conseqüências. O mesmo se aplica também para os Grupos. A Quarta Tradição me indica uma direção espiritual, apesar das minhas inclinações alcoólicas.

Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Frases para seu dia!!!!

... "Vencer a si próprio é a maior das vitórias." (Platão)

... "A melhor maneira de ser feliz é contribuir para a felicidade dos outros." (Baden Powell de Aquino)
... "O amigo certo se reconhece numa situação incerta." (Cícero)
... "A adversidade desperta em nós capacidades que, em circunstâncias favoráveis, teriam ficado adormecidas." (Horácio)
... "Eu descobri que sempre tenho escolha. E muitas vezes, trata-se apenas de uma escolha de atitudes." (Anônimo)
... "As palavras soam; os exemplos retumbam." (Rui Barbosa)

Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Mulher que toma pílula e fuma tem 40 vezes mais chances de ter infarto

Mulher que toma pílula e fuma tem 40 vezes mais chances de ter infarto 

O estresse do dia a dia é um problema para a saúde dos homens e também das mulheres, que costumam ter jornadas intensas cuidando do trabalho, da família e também da casa. Essa rotina pode ser um fator de risco para a saúde do coração, como explicaram os cardiologistas Roberto Kalil e Ludhmila Hajjar no Bem Estar desta terça-feira (23).

Além do estresse, a mulher que fuma e também toma pílula anticoncepcional corre 40 vezes mais riscos de ter um infarto, como alertou a cardiologista Ludhmila Hajjar. Se ela precisar tomar pílula, é importante procurar orientação médica, largar o cigarro, se alimentar bem e também fazer exercícios físicos.

Isso porque o sedentarismo também aumenta o risco de problemas cardíacos, assim como a genética, hipertensão, colesterol alto, diabetes e o excesso de peso. No caso da mulher, até mesmo a menopausa pode ser um fator de risco porque pode causar um bloqueio no fluxo sanguíneo da artéria do coração, o que pode levar também a um infarto.

De acordo com Kalil, a mulher jovem produz estrogênio, hormônio que protege o coração – depois da menopausa, a produção desse hormônio fica comprometida, o coração fica desprotegido. Somado a alguns fatores de risco, a paciente pode então ter uma doença do coração ou um infarto. Porém, o médico lembrou que o problema pode acontecer em qualquer idade, especialmente se a pessoa já tiver predisposição.

A cardiologista Ludhmila Hajjar lembrou também que a reposição hormonal, se combinada a outros fatores, também pode causar trombose e, consequentemente, infarto. Por isso, a reposição deve ser feita sempre com orientação de um médico, que vai avaliar se a paciente tem algum fator de risco e se pode prosseguir com o tratamento.

Em relação aos sintomas, nas mulheres não são tão diferentes do que os homens costumam sentir. O que acontece, na verdade, é que a mulher tem os sinais de infarto muito mais fortes porque os homens são mais frágeis à dor, ou seja, procuram o médico por causa de qualquer problema. Por isso, quando o infarto acontece na mulher, geralmente é mais grave já que ela agüenta mais a dor e só procura ajuda muito tempo depois.

A dica da cardiologista Ludhmila Hajjar é sempre procurar um médico no caso de uma dor no peito que se irradia para o braço, especialmente se esse sintoma aparecer sem nenhum estímulo. Além dessa dor, a mulher pode sentir também cansaço e dor na mandíbula, falta de ar, indigestão, náuseas, dor nas costas, dor no punho e até pressão na barriga, como mostraram os depoimentos das telespectadoras Georgina Chaves Bonfim Moreira e Sonia Erica Freitas.

Como medida de prevenção, o cardiologista Roberto Kalil alerta que é importante ter uma boa alimentação, diminuir o consumo de sal, fazer atividade física e também evitar situações de estresse. Foi isso que fez a telespectadora Irma Luzia Santos, que era hipertensa e tinha os níveis de glicemia e colesterol altos. Após a mudança nos hábitos e uma vida com menos açúcar, menos sal e mais exercícios físicos, ela conseguiu reverter o quadro e ainda perder 10 kg.
Autor:
OBID Fonte: Globo.com
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

EUA divulgam estratégia antidrogas focada na saúde pública

EUA divulgam estratégia antidrogas focada na saúde pública 

Terra
Os Estados Unidos divulgaram nesta quarta-feira sua estratégia antidrogas para 2013, que inclui ampliar os fundos e o acesso a programas de tratamento e saúde mental para mais de 60 milhões de pessoas até 2020 por meio da reforma da saúde.

O documento, que a Agência Efe teve acesso antes de ser apresentado na Universidade de Johns Hopkins, em Baltimore (Maryland), propõe que as políticas antidrogas se baseiem na "ciência e não na política", por considerar que a questão "não é só um assunto da justiça criminal mas também uma grande preocupação de saúde pública".

"A principal mensagem é que estamos nos focando totalmente em um modelo de saúde pública e na importância de tratar pessoas com problemas com drogas, porque não podemos solucionar este problema por meio de prisões nem mediante a legalização das drogas", disse à Efe o diretor Departamento Nacional de Drogas da Casa Branca, Gil Kerlikowske, horas antes de apresentar a estratégia ao lado de outros especialistas.

"Esperamos que com a solicitação de fundos do presidente Obama e a reforma da saúde milhões de pessoas receberão a ajuda que necessitam e isso nos ajudará a reduzir os custos do sistema judiciário", acrescentou Kerlikowske. O diretor destacou ainda que a reforma da saúde de 2010 exige que as seguradoras cubram tratamentos de viciados.

Entre mais de cem de medidas contra o consumo de drogas nos EUA, o plano inclui um aumento de US$ 1,5 bilhão em fundos federais em relação a 2012 para programas de prevenção e tratamento de dependentes.

Em 2011, dos 21,6 milhões de americanos a partir dos 12 anos de idade que necessitavam ajuda pelo consumo de álcool ou drogas ilícitas, só 2,3 milhões (10,8%) receberam tratamento.

Por isso, a estratégia procura ampliar o tratamento entre grupos vulneráveis, como veteranos de guerra e estudantes universitários, entre outros.

Segundo dados oficiais, os Estados Unidos investiram US$ 9,2 bilhões em programas de tratamento e prevenção no ano fiscal de 2012. Para o exercício de 2014, Obama solicitou US$ 10,5 bilhões para programas de prevenção e tratamento do abuso de drogas.

O documento, que tem 104 páginas divididas em sete capítulos, enfatiza o combate "inteligente" contra o crime derivado do consumo de drogas e afirma que os enfratores não violentos devem participar de programas de tratamento e não ir para a prisão.

A estratégia prevê reformas do sistema de judiciário, incluindo tribunais para dependentes e programas para reduzir as taxas de encarceramento, além de programas comunitários.

O Departamento Nacional de Drogas assegurou que a ênfase na prevenção, em particular entre os jovens, rende mais frutos, levando em conta que cada dólar investido neste tipo de programa significa uma economia de até US$ 18 no tratamento de dependentes.

Em prol da "responsabilidade compartilhada", o documento destacou a urgência de continuar a cooperação na luta antidrogas com o México e a América Central, para que os progressos registrados com esses países "não resultem no deslocamento da ameaça do narcotráfico para o Caribe".

A estratégia também ressalta a necessidade de combater o abuso de remédios, incluindo analgésicos, muitos dos quais contêm opiácios que causam dependência. Em 2010, mais de 38.300 americanos morreram em função de overdose de remédios comprados com receitas médicas.

Em geral, o consumo de drogas nos EUA desceu substancialmente nos últimos 30 anos, em parte pela cooperação entre as autoridades locais, estaduais, federais e internacionais.

O consumo da cocaína caiu 50%, enquanto o de metanfetaminas desceu quase um terço desde 2006. No entanto, o uso da heroína aumentou de 373.000 pessoas em 2007 para 620.000 em 2011.

Segundo o documento, para alguns dependentes o caminho rumo à heroína começa com o uso de opiáceos vendidos com receita médica.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

SÓ POR HOJE 29-04...

Meditação do Dia

Segunda, 29 de Abril de 2013


"E se..."
"O viver só por hoje alivia o peso do passado e o medo do futuro. Aprendemos a tomar as acções que forem necessárias e deixar os resultados ao cuidado do nosso Poder Superior." Texto Básico, p. 105

Durante a nossa adicção activa, o medo do futuro e daquilo que pudesse acontecer era uma realidade para muitos de nós. E se fossemos presos? E se perdêssemos o emprego? E se enviuvássemos? E se fossemos à falência? E assim por diante... Não era raro passarmos horas, dias até, a pensar no que poderia acontecer-nos. Construíamos conversas inteiras e cenários, antes mesmo de algo acontecer, e depois traçávamos o nosso caminho em função de "e se..." Ao agirmos assim, estávamos a preparar-nos para uma série de frustrações. Ao ouvirmos o que se diz nas reuniões, aprendemos que viver no presente, e não no mundo do "e se", é a única forma de pôr fim às nossas previsões de desgraças e tristezas. Só podemos lidar com aquilo que seja real hoje, e não com as nossas terríveis fantasias do futuro. Vir a acreditar que o nosso Poder Superior tem apenas o melhor guardado para nós é uma forma de combatermos esse medo. Ouvimos dizer nas reuniões que em cada dia o nosso Poder Superior não nos dará mais do que aquilo com que possamos lidar. E sabemos por experiência própria que, se pedirmos, o Deus em que viemos a acreditar tomará certamente conta de nós. Mantemo-nos limpos em situações adversas ao praticarmos a nossa fé nos cuidados de um Poder superior a nós mesmos. Cada vez que o fizermos, teremos menos medo dos "e se" e estaremos mais à vontade com aquilo que de facto é.

Só por hoje: Encararei o futuro positivamente e com fé no meu Poder Superior.
 
 
fORÇA, FÉ E ESPERANÇA,
Clayton Bernardes

domingo, 28 de abril de 2013

REFLEXÃO DIÁRIA - 28 DE ABRIL

REFLEXÃO DIÁRIA - 28 DE ABRIL


DOIS "MAGNÍFICOS PADRÕES"

Todo o progresso de A.A. pode ser expressado em apenas duas palavras: humildade e responsabilidade. Todo o nosso desenvolvimento espiritual pode ser medido, com precisão, conforme nosso grau de adesão a estes magníficos padrões.
NA OPINIÃO DO BILL, p. 271


Conhecer e respeitar as opiniões, talentos e prerrogativas dos outros, e aceitar estar errado, mostra-me o caminho da humildade.
Praticar os princípios de A.A. em todos os meus assuntos me leva a ser responsável. Respeitar estes preceitos dá crédito à Quarta Tradição - e a todas as outras Tradições da Irmandade.
Alcoólicos Anônimos tem desenvolvido uma filosofia de vida cheia de motivações válidas, rica dos mais altos e relevantes princípios e valores éticos, uma maneira de vida que pode ser estendida além dos limites da população alcoólica. Para honrar estes preceitos, preciso somente rezar e cuidar de cada companheiro como se cada um fosse meu irmão.

Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Estudo aponta que sabor da cerveja faz as pessoas beberem mais

Estudo aponta que sabor da cerveja faz as pessoas beberem mais 

Um estudo realizado pela Universidade de Indiana, nos EUA, apontou que o sabor da cerveja libera uma substância química - a dopamina - no cérebro que faz com que as pessoas queiram beber mais.

Segundo a pesquisa, o gosto da cerveja - mesmo sem qualquer efeito de álcool(o cidadão está sóbrio) - pode desencadear a produção de dopamina no cérebro mais do que outras bebidas. Além disso, pessoas com histórico familiar de alcoolismo também apresentaram níveis mais altos de dopamina.

O Dr. David Kareken, vice-diretor do Centro de Pesquisa de Álcool Indiana, comentou o resultado do estudo. "Nós acreditamos que este é o primeiro experimento em seres humanos para mostrar que o sabor de uma bebida alcoólica sozinha, sem qualquer efeito inebriante do álcool, pode provocar esta atividade da dopamina nos centros de recompensa do cérebro", disse.

O estudo mapeou os cérebros de 49 homens, depois de beber cerveja e ingerir uma bebida esportiva. Os resultados revelaram atividade significativamente com mais dopamina no gosto de cerveja do que no isotônico.

Os participantes também disseram que desejavam a cerveja depois de provar uma pequena amostra e não tiveram a mesma resposta com a bebida esportiva. Cada homem foi submetido a 15 ml de sua cerveja preferida por 15 minutos, para que eles não sentissem os efeitos do álcool.

Devido aos resultados, Dai Stephens, professor de psicologia experimental da Universidade de Sussex, descreveu o estudo como "uma primeira demonstração convincente em humanos que o sabor de uma bebida tem tais efeitos sobre o cérebro" e acrescentou: "Enquanto sugestivo, as conclusões não podem com certeza serem atribuídas ao condicionamento. No entanto, em maior quantidade, o estudo também sugere que nem todos os bebedores de cerveja mostrem o mesmo efeito"

Peter Anderson, professor do uso da substância, política e prática, da Universidade de Newcastle, acrescentou: "É sabido que todos os tipos de gostos, incluindo sabor, cheiro, imagens e hábitos levam ao desejo de beber.

"Esse desejo muitas vezes parece ser dependente da dose - onde sente-se mais desejo quando o consumo médio é maior. Este trabalho demonstra que o gosto só tem impacto sobre as funções cerebrais associadas com o desejo. Isto não é surpreendente - se com os aumentos de desejo, ele tem de ter impacto sobre as funções cerebrais".

"No que diz respeito ao efeito de histórico familiar, isso é muito difícil de avaliar e saber o que isso significa, pois não podemos ter a exatidão de um efeito o quão forte ele pode ser", completou.

David Linden, professor de neurociência translacional, Cardiff University, disse ainda que: "Estamos muito longe de compreender os processos biológicos que contribuem para o risco de abuso de álcool".

E acrescentou: "O abuso do álcool é um importante problema de saúde pública, e que seria de grande interesse para ter marcadores de predisposição ao consumo problemático para permitir uma intervenção precoce. Porém, os efeitos apresentados são pequenos e os resultados devem ser considerados como preliminares", concluiu.

O estudo, realizado pelo Dr. Brandon Oberlin e outros cinco da Escola de Medicina da Universidade de Indiana, foi publicado na revista Neuropsychopharmacology.
Autor:
OBID Fonte: Daily Mail



Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes