sexta-feira, 12 de julho de 2013

Medicamento usado em transplantes vira arma contra o alcoolismo

Medicamento usado em transplantes vira arma contra o alcoolismo                                                                                             

O Tempo
Efeito da rapamicina para reduzir desejo por bebida foi testado em ratos

Para um alcoólatra em recuperação, as recordações associadas ao consumo do álcool, como o cheiro característico de bares e o som do gelo estralando no copo, estão entre as maiores ameaças à sobriedade. E se o acesso a essas lembranças pudesse ser bloqueado?

Com o uso de um medicamento geralmente fornecido a pacientes transplantados, pesquisadores da Universidade da Califórnia, em São Francisco, nos Estados Unidos, reduziram a incidência de recaídas em ratos pelo bloqueio da memória associada ao hábito de beber.

Por diversas semanas, os pesquisadores permitiram que ratos se fartassem de bebidas alcoólicas. Em seguida, após dez dias de abstinência, os animais foram expostos a apenas uma gota de álcool – o suficiente para despertar a lembrança do hábito de beber.

Os pesquisadores usaram, então, exames de imagiologia cerebral para identificar os mecanismos neurais responsáveis por desencadear a memória, conhecidos como via de sinalização de mTORC1.

Em seguida, os ratos receberam rapamicina, medicamento conhecido por bloquear essa via. Os animais que receberam o medicamento estavam significativamente menos propensos ao consumo de bebidas alcoólicas.

“Uma aplicação apenas do medicamento evitou recaídas durante duas semanas”, afirmou Dorit Ron, neurologista da universidade e um dos autores do estudo, publicado no periódico “Nature Neuroscience”.

É difícil afirmar quanto tempo os ratos permaneceriam sem álcool, acrescentou o cientista, porque finalizaram “o estudo após duas semanas”.
A rapamicina é administrada normalmente a pacientes transplantados para inibir o sistema imunológico e tem aprovação do FDA (órgão que fiscaliza os medicamentos nos Estados Unidos).

Ressalvas. Entretanto, mais estudos são necessários para determinar se o medicamento pode ajudar as pessoas a ficarem longe do álcool, afirmou Ron, acrescentando que a droga também possui efeitos colaterais importantes, incluindo o aumento da suscetibilidade a infecções.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Reflexão do dia 12 de Julho

Reflexão do dia 12 de Julho
      
abandonando o centro do palco
Pois, sem certas doses de humildade, nenhum alcoólico poderá permanecer sóbrio... Sem ela, não podem viver uma vida de muita utilidade ou, com os contratempos, convocar a fé que se necessita para enfrentar qualquer emergência.
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES PG. 62
 
 
 
      Por que tanta resistência à palavra "humildade"? Eu não sou humilde ante outras pessoas, mas para Deus, como eu O entendo. Humildade significa "mostrar um respeito submisso" e ao ser humilde eu percebo que não sou o centro do universo. Quando bebia eu era consumido pelo orgulho e o egocentrismo. Sentia o mundo todo girar em torno de mim, que eu era o mestre do meu destino. A humildade me dá condições de depender mais de Deus para me ajudar a vencer os obstáculos e minhas próprias imperfeições, para que possa crescer espiritualmente. Preciso resolver mais problemas difíceis para aumentar minha competência e, quando encontro os obstáculos da vida, preciso aprender a superá-los com a ajuda de Deus.
      Comunhão diária com Deus demonstra minha humildade, e me abastece com a compreensão de que um ser mais poderoso do que eu está disposto a me ajudar, se eu parar de tentar representar o papel de Deus.
 
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 12-07...

Sexta, 12 de Julho de 2013


Paciência
"Estávamos encurralados pela nossa necessidade de gratificação imediata que as drogas nos davam." Texto Básico, p. 29

"Quero aquilo que quero, e quero-o já!" Este era o máximo de paciência que conseguíamos praticar na nossa adicção activa. A obsessão e a compulsão da nossa doença deram-nos uma forma limitada de pensar; quando queríamos algo, só pensávamos nisso. E as drogas que tomámos ensinaram-nos que a recompensa imediata estava sempre a uma dose de distância. Não admira que a maioria de nós tenha chegado a Narcóticos Anónimos sem paciência quase nenhuma. O problema é que nem sempre podemos ter aquilo que queremos quando o queremos. Alguns dos nossos desejos são pura fantasia; se pensarmos nisso, veremos que não há nenhuma razão para acreditarmos que serão realizados nas nossas vidas. Nós, se calhar, nem conseguimos realizar todos os nossos desejos realistas; decerto que não os realizaremos todos de uma vez. A fim de adquirirmos ou alcançarmos certas coisas, teremos de sacrificar outras. Na nossa adicção procurámos a gratificação imediata, esbanjando os nossos recursos. Em recuperação precisamos de aprender a ordenar as prioridades, por vezes negando a gratificação de alguns desejos a fim de realizarmos outros objectivos, a longo prazo mais importantes. Isso exigirá paciência. Para encontrarmos essa paciência praticamos o nosso programa de recuperação, procurando o tipo de pleno despertar espiritual que nos permitirá viver e gozar a vida tal como ela é.

Só por hoje: Poder Superior, ajuda-me a descobrir aquilo que é o mais importante na minha vida. Ajuda-me a aprender a ter paciência, para que possa dedicar os meus recursos a coisas mais importantes.
 
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Reflexão do dia 5 de Julho

Reflexão do dia 5 de Julho
      
uma nova direção
Nossos recursos humanos a serviço da vontade não eram suficientes; falhavam completamente... Cada dia é um dia em que devemos levar a visão da vontade de Deus a todas as nossas atividades.
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS PG. 104
 
 
      Ouvi falar de alcoólico "sem força de vontade", mas eu sou uma pessoa com uma das mais fortes vontades da terra! Agora sei que minha incrível força de vontade não é bastante para salvar minha vida. Meu problema não é assunto de "força de vontade", mas de direção. Quando, sem me diminuir, aceito honestamente minhas limitações e me volto para a orientação de Deus, então minhas piores faltas se converteram em meus maiores valores. Minha forte vontade, dirigida corretamente, me mantém trabalhando até que as promessas do programa tornam-se minha realidade diária.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Faeses da Abstinência

Abstinência Narcótica Independente de sexo ou idade, na gravidez ou não, sempre que se suspendem de forma abrupta os narcóticos, poderá eclodir numa pessoa viciada nestas drogas, uma sequência de sintomas que vão caracterizar a síndrome de abstinência narcótica.

As primeiras 4 horas de abstinência
- Ansiedade, comportamento de procura da droga

As primeiras 8 horas de abstinência
- Ansiedade, procura da droga, lacrimejamento, coriza intensa, bocejos frequentes, sudorese excessiva, adinamia, fraqueza geral

As primeiras 12 horas de abstinência

- Ansiedade, procura da droga, lacrimejamento, coriza intensa, bocejos frequentes, sudorese excessiva, adinamia, fraqueza geral, dilatação das pupilas, tremores musculares, ondas de frio, ondas de calor, ereção dos pelos cutâneos, dores ósseas, dores musculares

As primeiras 18-24 horas de abstinência
- Ansiedade, procura da droga, lacrimejamento, coriza intensa, bocejos frequentes, sudorese excessiva, adinamia, fraqueza geral, dilatação das pupilas, tremores musculares, ondas de frio, ondas de calor, ereção dos pelos cutâneos, dores ósseas, dores musculares, insônia, náusea, vômitos, muita inquietação, aumento da frequência respiratória, pulso rápido, aumento da profundidade da respiração, aumento da pressão arterial, hipertermia (febre), dor abdominal

As primeiras 24-36 horas de abstinência
- Ansiedade, procura da droga, lacrimejamento, coriza intensa, bocejos frequentes, sudorese excessiva, adinamia, fraqueza geral, dilatação das pupilas, tremores musculares, ondas de frio, ondas de calor, ereção dos pelos cutâneos, dores ósseas, dores musculares, insônia, náusea, vômitos, muita inquietação, aumento da frequência respiratória, pulso rápido, aumento da profundidade da respiração, aumento da pressão arterial, hipertermia (febre), dor abdominal, diarréia, ejaculação espontânea, perda de peso, orgasmo espontâneo, sinais de desidratação clínica, aumento dos leucócitos sanguíneos, aumento da glicose sanguínea, acidose sanguínea, distúrbio do metabolismo ácido-base


Fonte: Site antidrogas.com

Polícia Federal analisa perfil da droga para combater tráfico

Polícia Federal analisa perfil da droga para combater tráfico                                                                                                

A Polícia Federal, por intermédio do Instituto Nacional de Criminalística (INC), em Brasília, desenvolve um programa institucional de análise do perfil químico de drogas, em especial a cocaína. Trata-se do projeto PeQui, que começou em 2009. Segundo o perito criminal federal Élvio Dias Botelho, do Serviço de Perícias de Laboratório e de Balística do INC, a investigação da composição química das drogas pode fornecer informações importantes aos órgãos de segurança pública.

Como exemplo, cita a origem geográfica da droga, se diferentes apreensões podem estar relacionadas, o método usado para processar a droga e os reagentes químicos usados no refino. O trabalho ajuda ainda a identificar produtos que estão sendo usados para diluir ou adulterar a droga e possíveis rotas de tráfico.

Segundo Botelho, o perfil químico de drogas, somado às informações tradicionais de investigação, direcionam em quais regiões os órgãos de segurança têm de concentrar seu combate ao narcotráfico. Sobre a comparação de amostras, destaca, pode-se correlacionar amostras apreendidas com traficantes ou locais e momentos diferentes. “As apreensões podem ser ligadas como sendo de um mesmo distribuidor ou de um mesmo lote de produção e refino, embasando a investigação”, afirma.

No caso da avaliação dos reagentes, o objetivo é identificar substâncias no refino para o monitoramento de produtos usados na preparação das drogas, subsidiando até órgãos de controle de produtos químicos no país para reforçar ou direcionar o controle mais restrito de insumos.

Quanto à determinação de adulterantes com efeitos toxicológicos, Botelho lembra que muitas impurezas encontradas nas drogas têm efeitos sérios na saúde humana. “A caracterização é importante para que os órgãos de vigilância sanitária e hospitais tomem medidas que minimizem os efeitos dessas substâncias em usuários”, diz.
Autor:
OBID Fonte: Correio do Povo

Mortes de mulheres por overdose de analgésicos disparam nos EUA

Mortes de mulheres por overdose de analgésicos disparam nos EUA                                                                                            

As americanas estão morrendo de overdose de analgésicos controlados em um ritmo alarmante, com cinco vezes mais mortes em 2010 em comparação com 1999, informou o CDC (Centro de Prevenção e Controle de Doenças) americano.

Um total de 6.631 mulheres morreram devido ao consumo de remédios como vicodin e oxycontin em 2010, quatro vezes mais que morreram por consumo de heroína e cocaína juntas, segundo o relatório de Sinais Vitais do CDC. Em 1999, 1.287 mulheres morreram pelo uso de analgésicos controlados. A overdose destes medicamentos matou quase 48.000 mulheres entre 1999 e 2010.

De acordo com o diretor do CDC, Tom Frieden, os números "são alarmantes", disse à imprensa, ressaltando que as mortes estão disparando "a taxas que nunca vimos antes".

Genética, personalidade e trauma podem levar à depressão, alerta especialista

Embora mais homens morram todos os anos por overdose destes analgésicos que mulheres, a taxa de crescimento é muito maior entre elas (aumento de 400%) do que entre eles (crescimento de 265% entre 1999 e 2010).

Em 2007, as overdoses de medicamentos mataram mais mulheres que acidentes de carro, explicou o CDC. O maior risco de morte por medicamentos contendo narcóticos ou opiáceos foi registrado em mulheres de 45 a 54 anos.

As mulheres podem estar particularmente em risco em relação a analgésicos vendidos sob prescrição médica porque podem sofrer com mais frequência de dores crônicas do que os homens, e podem se tornar dependentes destes remédios mais rápido do que eles, disse o CDC.

O CDC informou que as mortes e hospitalizações cresceram em proporção direta ao aumento da oferta destes remédios. Em 2011, o CDC informou que os analgésicos a base de ópio, incluindo oxicodona, metadona e hidrocodona, viram suas vendas quadruplicarem em farmácias, hospitais e consultórios médicos desde 1999.

Frieden afirma que o uso de analgésicos de venda controlada poderosos deve ser reservado para casos especiais, como em dores severas provocadas pelo câncer. "Em muitas outras situações os riscos superam os benefícios", disse.
Autor:
OBID Fonte: R7.com