sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Frases para sua semana!!!!!!

... "O verdadeiro significado das coisas é encontrado ao se dizer as mesmas coisas com outras palavras." (Charles Chaplin)

... "Creio no riso e nas lágrimas como antídotos contra o ódio e o terror." (Charles Chaplin)
... "Ninguém é igual a ninguém. Todo o ser humano é um estranho ímpar." (Carlos Drummond de Andrade)
... "Todos fecham seu olhos quando morrem, mas nem todos enxergam quando estão vivos." (Augusto Cury)
... "Violência gera violência, os fracos julgam e condenam, porêm os fortes perdoam e compreendem." (Augusto Cury)
... "Construí amigos, enfrentei derrotas, venci obstáculos, bati na porta da vida e disse-lhe: Não tenho medo de vivê-la." (Augusto Cury)
... "Tudo vale a pena quando a alma não é pequena." (Fernando Pessoa)
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Estudo aponta abuso e dependência de álcool e drogas entre idosos

Estudo aponta abuso e dependência de álcool e drogas entre idosos                                                                                              

Revisão bibliográfica divulgada pelo Centro de Informações sobre Saúde e Álcool – CISA, organização não governamental que se destaca como uma das principais fontes no País sobre o tema, indica prevalência crescente de problemas decorrentes do uso de álcool e outras drogas entre idosos.

Este é um tema que vem preocupando os profissionais da área da saúde devido ao aumento observado no número de admissões em unidades de pronto-atendimento e busca por tratamento associados ao uso dessas substâncias. No entanto, faltam estudos científicos que avaliem esta questão de forma abrangente.

Dados epidemiológicos recentes e relevantes sobre uso dessas substâncias na terceira idade (acima de 60 anos) foram analisados por pesquisadores do Núcleo de Epidemiologia Psiquiátrica do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP (NEP-IPqFMUSP), que publicaram uma revisão bibliográfica sobre o tema na revista Current Opinion in Psychiatry, na edição de julho de 2013.

Com relação ao padrão de consumo do álcool, o termo “uso nocivo” ou “de risco” é empregado para indicar um padrão de utilização que expõe o sujeito a maior propensão a prejuízos físicos e psicológicos. Para indivíduos com 65 anos ou mais, saudáveis, e que não estejam fazendo uso de medicamentos, o National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism (NIAAA)* recomenda que não bebam mais que 3 doses** por dia para evitar problemas, sendo que não se deve ultrapassar 7 doses por semana. Ademais, para a Sociedade Americana de Geriatria, o consumo de 5 ou mais doses de álcool em uma mesma ocasião é definido como “beber pesado episódico” (BPE).

De acordo com dados do National Surveys on Drug Use and Health (NSDUH 2005-2007), abuso/dependência de álcool e sintomas de dependência foram relatados por 11% dos adultos com idades entre 50 e 64 e quase 7% entre aqueles com mais de 65 anos. De 15,4% a 20% dos idosos norte-americanos relataram que fizeram uso de álcool no último ano, sendo que a grande maioria apresentou sintomas subsindrômicos de dependência (12% a 12,5%), ou seja, reportou quase todos os sintomas necessários para definir o transtorno. Entre estes sintomas, os mais relatados foram a tolerância (48%) – a necessidade de doses crescentes para atingir o mesmo efeito obtido com doses anteriormente inferiores ou efeito cada vez menor com uma mesma dose da substância –, e muito tempo é gasto em atividades necessárias para a obtenção do álcool e para recuperar-se de seus efeitos (37%).

O padrão de “beber de risco” foi mais prevalente entre idosos do sexo masculino, com co-ocorrência de um ou mais transtornos associados (por exemplo, depressão) e maiores chances de sofrer quedas ou acidentes decorrentes do uso de álcool. Por exemplo, mais de 8% dos idosos homens na Finlândia relataram consumir 5 ou mais doses de bebida no último ano, comportamento este compatível com BPE. Já na Ucrânia, o diagnóstico de abuso e dependência do álcool foi elevado entre homens com mais de 50 anos, embora não tenha sido significativamente associado à depressão.

No Brasil, os dados de uma pesquisa nacional*** são preocupantes: 12% dos entrevistados com mais de 60 anos foram classificados como bebedores pesados (consumo de mais de 7 doses por semana), 10,4% como bebedores pesados episódicos (considerado por este estudo como o consumo de mais de 3 doses em uma única ocasião) e quase 3% foram diagnosticados como dependentes.

Na revisão bibliográfica, verificou-se que o padrão BPE e os transtornos relacionados ao álcool (abuso e dependência) em idosos estão mais associados ao sexo masculino e ser economicamente desfavorecido. Em paralelo, as idosas representam um subgrupo que merece atenção específica, já que para elas a progressão do uso à dependência tende a ocorrer mais rapidamente e as consequências adversas iniciam-se mais precocemente. Além disso, as idosas estão especialmente mais propensas que os homens a utilizar medicamentos de prescrição como tranquilizantes, analgésicos, sedativos, estimulantes e antidepressivos.

Em suma, os autores enfatizam a necessidade de avaliar sistematicamente todos os idosos em relação ao uso de álcool e drogas de prescrição por meio de instrumentos simples de rastreamento nas consultas rotineiras. Para este grupo, pode ser necessário diminuir o limiar diagnóstico para detectar o uso nocivo de substâncias e implementar programas de tratamento consistentes com suas necessidades específicas. Como os dados sobre a prevalência crescente de uso de substâncias entre idosos se referem àqueles de países desenvolvidos, os autores recomendam análises transculturais para estimar a prevalência global, compreender a amplitude do problema e as diferenças entre regiões desenvolvidas e em desenvolvimento.

* Special Populations & Co-occurring disorders. National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism (NIAAA). Disponível em: http://www.niaaa.nih.gov/alcohol-health/special-populations-co-occurring-disorders/older-adults. Data do último acesso: 06/09/13.

** Dose: segundo o NIAAA, 1 dose contém aproximadamente 14 g de álcool puro, o equivalente a 1 lata de cerveja de 355 ml, 1 taça de vinho de 150 ml ou 1 dose de destilado de 45 ml.

*** Castro-Costa E, Ferri CP, Lima-Costa MF, Zaleski M, Pinsky I, Caetano R, Laranjeira R (2008). Alcohol consumption in late-life - the first Brazilian National Alcohol Survey (BNAS). Addict Behav, 33(12), 1598-1601.

Título do estudo: Epidemiology of alcohol and drug use in the elderly
Autores: Yuan-Pang Wang & Laura Helena Andrade
Fonte: Curr Opin Psychiatry, 2013
Autor: Analina Arouche
OBID Fonte: SEGS

Oficializar maconha é abrir fábrica de esquizofrênicos, diz psiquiatra

Oficializar maconha é abrir fábrica de esquizofrênicos, diz psiquiatra                                                                                              

UOL
Se o Brasil seguir a tendência de outros países e oficializar a indústria da maconha, nós teremos "uma fábrica de esquizofrênicos". A opinião é do psiquiatra Valentim Gentil Filho, professor titular da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), convidado desta segunda-feira (4) do programa Roda Viva, apresentado ao vivo na TV Cultura e reproduzido pelo UOL.

Para o psiquiatra, considerado um dos mais influentes do país, a sociedade tem sido conivente e omissa em relação à droga, e os riscos provocados por ela não têm sido bem divulgados. Gentil Filho contou no programa que, segundo estudos bem fundamentados, a maconha aumenta em 310% o risco de esquizofrenia quando consumida uma vez por semana na adolescência. E trata-se de uma doença incurável: "O esquizofrênico pode ter uma vida praticamente normal, mas sempre há uma sequela".

O psiquiatra sugeriu que, assim como pais permitem que seus filhos consumam álcool em festas, a informação distorcida de que maconha não faz mal fará com que eles deixem os jovens fumarem em casa. E o problema é que, nos adolescentes, que estão em uma fase de "poda" natural do cérebro para a entrada na idade adulta, a droga é especialmente prejudicial.

O professor também fez críticas à chamada luta antimanicomial, que fez o Brasil fechar milhares de leitos psiquiátricos sem proporcionar alternativas. Ele ressaltou que o atual modelo dos Caps (Centros de Atenção Psicossocial) não tem como substituir o atendimento ambulatorial e as internações psiquiátricas. Para Gentil Filho, não se trata de abandonar os pacientes em manicômios, mas garantir o tratamento em fase aguda. Ele reforçou que, atualmente, só um terço dos pacientes psiquiátricos diagnosticados recebe tratamento.

Para o psiquiatra, tanto a luta antimanicomial quanto a vinda de cubanos (pelo programa Mais Médicos) fazem parte de uma visão mais ampla que a medicina, de uma mentalidade que persiste no Ministério da Saúde e tem raízes político-ideológicas. Na prática, segundo ele, o que acontece é que há um número absurdo de pessoas com transtornos graves nas ruas, rejeitadas por hospitais e por outras instituições. "Há uma desassistência fenomenal e nós temos recursos terapêuticos", lamentou.

Depressão e pânico

O convidado do Roda Viva também falou sobre o aumento no diagnóstico de depressão, que para ele é fruto de diversos fatores, como a ampliação dos conceitos sobre a doença e a descoberta de novas moléculas que se mostram mais eficazes que o placebo. Ao falar de outros transtornos que têm sido mais frequentes, ele também mencionou a síndrome do pânico. Entre as possíveis causas desse aumento, de acordo com o especialista, estão o maior consumo de estimulantes, cafeína e medicamentos com ação no sistema nervoso e atitudes como a privação de sono, capazes de deflagrar crises. Mas ele pondera que o estresse não é algo novo na humanidade, assim como os transtornos mentais. "Eu prefiro viver hoje do que nos tempos bíblicos", ironizou.

O programa apresentado pelo jornalista Augusto Nunes e a bancada de entrevistadores contou com Fernanda Bassette (repórter de saúde do jornal O Estado de São Paulo), Ulisses Capozzoli (editor-chefe da Revista Scientific American Brasil), Paulo Saldiva (professor titular da Faculdade de Medicina da USP, especialista em poluição atmosférica), Aureliano Biancarelli (jornalista da área de saúde) e Luciana Saddi (psicanalista, escritora e blogueira da Folha de São Paulo). O Roda Viva ainda teve a participação do cartunista Paulo Caruso.

 Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Reflexão do dia 8 de Novembro

Reflexão do dia 8 de Novembro
      
uma aventura individual
A meditação é algo que sempre pode ser desenvolvido. Ela não tem limites, tanto na extensão como na altura. Embora possamos ser auxiliados por qualquer instrução ou exemplo que encontrarmos, ela é essencialmente uma aventura individual que cada um de nós realiza à sua maneira.
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES PG. 90
 
 
      Meu crescimento espiritual é com Deus, como eu O concebo.
      Com Ele eu encontro meu verdadeiro eu interior. Meditação e oração diárias renovam e reforçam minha fonte de bem-estar. Recebo então a abertura para aceitar tudo que Ele me oferece. Com Deus tenho a afirmação reiterada de que minha jornada será como Ele deseja para mim e, por isto, sou grato de ter Deus na minha vida.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 08-11...

Meditação do Dia

Sexta, 08 de Novembro de 2013


Libertos da insanidade
"Será insanidade chegar-se a alguém e pedir-lhe, 'Por favor; não se importava de me provocar um ataque de coração ou um acidente fatal?" Texto Básico, p. 28

Já ouvimos dizer que, a não ser que estejamos apaixonados, não conseguimos lembrar-nos de como o amor nos faz sentir. O mesmo pode ser dito sobre a insanidade: uma vez livres dela, podemos esquecer quão verdadeiramente bizarros podem ser os pensamentos insanos. Mas, para estarmos gratos pelo grau de sanidade à qual fomos devolvidos em Narcóticos Anónimos, temos de lembrar-nos de quão verdadeiramente insanos já fomos. Hoje pode ser difícil imaginarmo-nos a dizer algo tão ridículo como: "Por favor, não se importava de me provocar um ataque de coração ou um acidente fatal?" Ninguém no seu perfeito juízo pediria tal coisa. A questão é essa. Na nossa adicção activa, nós não estávamos no nosso perfeito juízo. Todos os dias punhamos a nossa adicção em prática, cortejávamos doenças fatais, a degradação, a exploração, o empobrecimento, o aprisionamento, a morte por violência ou, até, a morte por pura estupidez. Nesse contexto, a ideia de se pedir um ataque de coração ou um acidente fatal não parece assim tão estranha. Isso mostra quão insanos temos sido. O programa, a irmandade e o nosso Poder Superior - todos juntos têm realizado um milagre. O Segundo Passo não é uma esperança vã - é uma realidade. Ao sabermos o grau da insanidade que experimentámos, podemos apreciar melhor o poder miraculoso que já nos devolveu alguma sanidade. Por tudo isto, estamos verdadeiramente gratos.

Só por hoje: Vou tirar algum tempo para me lembrar de quão insano fui quando a minha adicção estava activa. Depois vou agradecer ao meu Poder Superior pela sanidade que foi devolvida à minha vida.
 
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Crack e seus males!!

Crack

Leva 10 segundos para fazer o efeito, gerando euforia e excitação; respiração e batimentos cardíacos acelerados, seguido de depressão, delírio e "fissura" por novas doses. "Crack" refere-se à forma não salgada da cocaína isolada numa solução de água, depois de um tratamento de sal dissolvido em água com bicarbonato de sódio. Os pedaços grossos secos têm algumas impurezas e também contêm bicarbonato. Os últimos estouram ou racham (crack) como diz o nome.
Cinco a sete vezes mais potente do que a cocaína, o crack é também mais cruel e mortífero do que ela. Possui um poder avassalador para desestruturar a personalidade, agindo em prazo muito curto e criando enorme dependência psicológica. Assim como a cocaína, não causa dependência física, o corpo não sinaliza a carência da droga.
As primeiras sensações são de euforia, brilho e bem-estar, descritas como o estalo, um relâmpago, o "tuim", na linguagem dos usuários. Na segunda vez, elas já não aparecem. Logo os neurônios são lesados e o coração entra em descompasso (de 180 a 240 batimentos por minuto). Há risco de hemorragia cerebral, fissura, alucinações, delírios, convulsão, infarto agudo e morte.
O pulmão se fragmenta. Problemas respiratórios como congestão nasal, tosse insistente e expectoração de mucos negros indicam os danos sofridos.
Dores de cabeça, tonturas e desmaios, tremores, magreza, transpiração, palidez e nervosismo atormentam o craqueiro. Outros sinais importantes são euforia, desinibição, agitação psicomotora, taquicardia, dilatação das pupilas, aumento de pressão arterial e transpiração intensa. São comuns queimaduras nos lábios, na língua e no rosto pela proximidade da chama do isqueiro no cachimbo, no qual a pedra é fumada.
O crack induz a abortos e nascimentos prematuros. Os bebês sobreviventes apresentam cérebro menor e choram de dor quando tocados ou expostos à luz. Demoram mais para falar, andar e ir ao banheiro sozinhos e têm imensa dificuldade de aprendizado.

O caminho da droga no organismo

Do cachimbo ao cérebro

1. O crack é queimado e sua fumaça aspirada passa pelos alvéolos pulmonares
2. Via alvéolos o crack cai na circulação e atinge o cérebro
3. No sistema nervoso central, a droga age diretamente sobre os neurônios. O crack bloqueia a recaptura do neurotransmissor dopamina, mantendo a substância química por mais tempo nos espaços sinápticos. Com isso as atividades motoras e sensoriais são superestimuladas. A droga aumenta a pressão arterial e a frequência cardíaca. Há risco de convulsão, infarto e derrame cerebral
4. O crack é distribuído pelo organismo por meio da circulação sanguínea
5. No fígado, ele é metabolizado
6. A droga é eliminada pela urina

Ação no sistema nervoso

Em uma pessoa normal, os impulsos nervosos são convertidos em neurotransmissores, como a dopamina (1), e liberados nos espaços sinápticos. Uma vez passada a informação, a substância é recapturada (2). Nos usuários de crack, esse mecanismo encontra-se alterado.
A droga (3) subverte o mecanismo natural de recaptação da substância nas fendas sinápticas. Bloqueado esse processo, ocorre uma concentração anormal de dopamina na fenda (4), superestimulando os receptores musculares - daí a sensação de euforia e poder provocada pela droga. A alegria, entretanto, dura pouco. Os receptores ajustam-se às necessidades do sistema nervoso. Ao perceber que existem demasiados receptores na sinapse, eles são reduzidos. Com isso as sinapses tornam-se lentas, comprometendo as atividades cerebrais e corporais

O crack nasceu nos guetos pobres das metrópoles, levando crianças de rua ao vício fácil e a morte rápida. Agora chega à classe média, aumentando seu rastro de destruição

Fonte: Anjos Caídos, Içami Tiba. Editora Gente, 6ª edição
Fonte: Globo Ciência/1996 Ano 5 nº 58

Pais deixam de fumar e beber para dar exemplo aos filhos


Pais deixam de fumar e beber para dar exemplo aos filhos



Para dar um bom exemplo aos filhos, o motorista Ataliba Fernandes, de 49 anos, que mora em Ubatuba (SP), deixou de fumar há 18 anos. Ataliba é pai de quatro filhos: Paloma, de 22 anos, Priscila, de 21 anos, Pablo, de 16 anos, e Erich, de 23 anos.

O motorista, que começou a fumar por curiosidade, fumou por nove anos um maço de cigarros por dia. Segundo ele, a decisão de parar de fumar aconteceu quando a filha mais velha, Paloma, na época com seis anos, perguntou porque o pai fumava.

“A Paloma tinha seis anos e meus filhos começaram a perguntar e querer entender o fato de eu fumar. Eu tomei vergonha na cara e parei”, relatou.

Deixar o cigarro não foi fácil. Ataliba relata que por diversas vezes fumava escondido dos filhos. “Eu fumava escondido deles, mas eles me flagravam. Percebi que estava dando um mau exemplo para os meus filhos", disse.

Fernandes deixou o cigarro por causa do exemplo que daria aos filhos. “Se meus filhos um dia fumassem, eu nunca poderia falar para eles pararem, pois eu não tinha dado o exemplo para eles, não teria moral”, explicou o pai da Paloma.

Não é somente o cigarro que ficou para trás na história de Ataliba. O esporte também não está à frente dos filhos dele. “Gosto de surfar e eu surfava quase todos os dias. Hoje eu coloco o trabalho na frente do surf por causa dos meus filhos. Em primeiro lugar são eles, a minha família”, disse. Segundo Ataliba, o exemplo é o melhor conselho para os pais. “Eu dou um conselho, o exemplo é a chave do negócio", afirmou.

Sérgio Barreto, de 27 anos, começou a beber aos 16 anos. Cerca de oito anos depois, quando descobriu que a mulher estava grávida do seu primeiro filho, começou a repensar a vida. “Comecei a repensar em como estava levando a vida e tentei parar de beber por causa dele”, disse.

"Não diria que eu era alcoólatra, mas eu sempre bebia sem limites e moderação”, relatou. De acordo com o vendedor, durante a gravidez da mulher teve um dia que ele bebeu e quase bateu o carro dirigindo. “Minha esposa é minha parceira e hoje ouvir dela que ela sente orgulho por eu não ter vícios é a melhor coisa”, relatou Sérgio.

Além de deixar a bebida alcoólica, ele emagreceu 26 quilos. Atualmente, com 83 quilos, ele pratica esportes todos os dias.“Minha rotina está mais ativa, todos os dias eu faço musculação. Não deixei apenas a bebida, mas mudei por conta dele, para que eu pudesse ter um bem estar e passar isso ao meu filho” relembrou o pai de Miguel. “Ele é um presente de Deus e eu tenho que cuidar dele. Eu fiz isso para poder estar e participar da vida dele”, disse Barreto.
Autor:
OBID Fonte: G1