quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Reflexão diária 12-02-2014

Reflexão diária  12-02-2014
 
Egoísmo, egocentrismo! Acreditamos que esta é a fonte de nossos problemas.
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS
 
 
Como surpreende a revelação de que o mundo e tudo que ele contém, pode continuar muito bem com ou sem a minha participação! Que alívio saber que as pessoas, lugares e coisas estarão muito bem sem meu controle e direção. E como inexplicavelmente maravilhoso vir a acreditar que existe um Poder Superior a mim, separado e independentemente de mim mesmo. Acredito que o sentimento de separação que experimento entre eu e Deus um dia desaparecerá. Enquanto isso, a fé deve servir como estrada para o centro de minha vida.

Força, fé e esperança,
 Clayton Bernardes

Só por hoje 12-02...

Meditação do Dia

Quarta, 12 de Fevereiro de 2014


Viver no momento
"Lamentávamos o passado, receávamos o futuro, e não sentíamos grande entusiasmo pelo presente." Texto Básico, p. 8

Até termos vivido o processo de recuperação que se dá quando trabalhamos os Doze Passos, dificilmente encontraremos uma frase mais verdadeira do que a citação acima. A maioria de nós chegou a NA de cabeça baixa, com vergonha, a pensar no passado e a desejar poder voltar atrás e mudá-lo. As nossas fantasias e expectativas sobre o futuro podem ser tão exageradas que, logo num primeiro encontro com alguém, damos connosco a pensar qual o advogado que contrataríamos para um divórcio. Quase todas as experiências fazem com que recordemos algo do passado ou comecemos a projectar o futuro. De início, é difícil mantermo-nos no momento. Parece que os nossos pensamentos não param. Temos grande dificuldade em nos divertirmos. Cada vez que percebermos que os nossos pensamentos não estão centrados naquilo que esteja a acontecer no momento, podemos rezar e pedir a um Deus amantíssimo que nos ajude a sairmos de nós. Se lamentamos o passado, fazemos reparações ao vivermos hoje de modo diferente; se receamos o futuro, trabalhamos para vivermos hoje responsavelmente. Se cada vez que descobrirmos que não estamos a viver o presente praticarmos os passos e rezarmos, vamos reparar que isso já não irá acontecer com a mesma frequência que antes. A nossa fé irá ajudar-nos a viver só por hoje. Iremos ter horas, até mesmo dias, em que a nossa atenção está totalmente centrada no momento presente, e não num passado de que nos arrependamos, ou num futuro que receemos.

Só por hoje: Quando vivo plenamente cada momento, abro-me às alegrias que de outra forma me escapariam. Se estou com problemas, vou pedir ajuda a um Deus amantíssimo.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Pensem nisso!!!!!

... "A mais profunda raiz do fracasso em nossas vidas é pensar, Como sou inútil e fraco. É essencial pensar poderosa e firmemente, Eu consigo, sem ostentação ou preocupação."(Dalai Lama)

... "O inimigo mais perigoso que você poderá encontrar será sempre você mesmo."(Friedrich Nietzsche)
... "Uma pequena fé levará tua alma ao céu; uma grande fé trará o céu para sua alma."(Charles Spurgeon)
... "Se os homens tivessem dentro da alma a humildade e a gratidão, viveriam em perfeita paz."(Vicente Espinel)
... "O carinho é responsável por nove-décimos de qualquer felicidade sólida e durável existente em nossas vidas."(C. S. Lewis)
... "Quem tem uma batalha mais difícil do que aquele que se esforça para vencer a si mesmo?"(Tomás de Kempis)
... "A medida do amor é não ter medida."(Santo Agostinho)

Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes


Como e onde tratar adolescentes usuários de drogas?

Como e onde tratar adolescentes usuários de drogas?                                                                                              

UNIAD
Adolescentes usuários de drogas não são todos iguais. As drogas de abuso também não. Existe um sem-número de possibilidades de combinação entre os diversos indivíduos adolescentes e as diversas drogas de abuso e as formas de usá-las.

Entender essa diversidade de diagnóstico é fundamental para não incorrer no risco de ser simplista e ingênuo ao achar que existe um tipo de tratamento único que atenda a todos os perfis e subgrupos de usuários. Existe o grupo dos usuários experimentais; dos usuários frequentes; dos usuários que tiveram problemas social, familiar e educacional; dos que têm suporte familiar; dos que não têm nenhum suporte etc.

Portanto, o leitor deve desconfiar de qualquer política que se proponha a resolver o problema de uso de drogas com ações simples e únicas. É preciso formar uma rede de proteção e tratamento que atenda o adolescente de forma integral: saúde física, psíquica, educação e proteção social; de preferência que isso seja feito no mesmo espaço e de forma integrada. Não adianta planejar a psicoterapia em um lugar, com o médico em outro endereço, o esporte em outro bairro. A logística complicada piora a adesão e os resultados.

A meta deve ser abstinência. Não existem, até o momento, pesquisas que mostrem que qualquer quantidade de droga – de qualquer droga, mesmo álcool e tabaco – seja segura para a saúde do adolescente.

Qual é o tipo de equipamento de saúde existente no Brasil, hoje, com essas características? Nenhum.

Os Centros de Assistência Psicossocial (CAPS) se propõem a realizar a assistência de saúde e suporte social utilizando os recursos existentes na comunidade. Mas as conexões com os diversos serviços de saúde, lazer, educação e sociais são frágeis e de logística de difícil execução, senão impraticáveis, principalmente para aquele grupo de pacientes cujas famílias já estão desagregadas e a figura do cuidador é frágil ou ausente.

É preciso então inovar e pensar em outro modelo que complemente os serviços dos CAPS. Não que substitua, e sim que complemente. Mas não podemos criar um modelo com base apenas no que acreditamos ou confiando em uma lógica teórica e idealizada. É preciso investir em modelos que sejam custo-efetivos, isto é, que sejam testados na prática e comparados com outros modelos para determinar a efetividade. E esses serviços precisam ter um valor que possa ser custeado pela sociedade. De nada adianta um serviço efetivo que custe tão caro que seja inviável. Assim como nossa conta bancária, os recursos públicos também são finitos.

Nos próximos posts,vou discorrer aqui sobre alguns modelos inovadores para o tratamento de adolescentes que encontram base em evidências científicas.

Hoje gostaria apenas de lembrar que é preciso ter uma gama de serviços e/ou que esses serviços sejam o mais completos e abrangentes possível, já que existem vários subgrupos de adolescentes usuários de drogas. Vou ainda descrever os princípios científicos que qualquer serviço para tratar adolescentes deve possuir. Esses princípios foram escritos com base em inúmeras pesquisas científicas, pelo National Institute on Drug Abuse(NIDA), instituto americano que congrega hoje o maior número de pesquisadores em dependência química do mundo e reúne recursos financeiros alocados na ordem do que é gasto com todas as pesquisas em todas as áreas do conhecimento aqui no Brasil. São 13 princípios descritos a seguir.

Princípio 1: O uso de substâncias psicoativas na adolescência precisa ser identificado e tratado o mais rápido possível.

Princípio 2: Os adolescentes usuários de substâncias psicoativas podem se beneficiar de uma intervenção para o uso de drogas mesmo que eles não sejam dependentes ainda.

Princípio 3: Consultas de rotina podem ser boas oportunidades para rastrear o uso de drogas na adolescência.

Princípio 4: Intervenções judiciais e pressão familiar desempenham importante papel na admissão e na manutenção do adolescente no tratamento.

Princípio 5: O tratamento deve ser adaptado às necessidades específicas de cada adolescente. O tratamento deve ser individualizado e um plano deve ser traçado com base nas necessidades específicas. Alguns precisarão de monitoramento do uso de droga, outros não. Alguns precisarão de medicamentos, outros não, e assim por diante.

Princípio 6: O tratamento deve atender às necessidades integrais dos adolescentes, e não apenas ter foco no uso de substância. É preciso pensar em educação, tratamento familiar etc. Não adianta manter o adolescente internado em um hospital por seis meses sem escola, por exemplo.

Princípio 7: Terapia comportamental é eficaz no tratamento do uso de drogas na adolescência. Os adolescentes respondem bem aos incentivos motivacionais, principalmente os reforços positivos, que recompensam comportamentos positivos, como a abstinência.

Princípio 8: Incluir a família e a comunidade é um aspecto importante do tratamento. A família é responsável pelo adolescente. Não é possível transferir essa responsabilidade para o Estado, para o médico, para o psicólogo, para a escola ou para o professor. Mas a família às vezes adoece junto e precisa ser incentivada e ajudada para que possa cumprir a responsabilidade de cuidar de seus adolescentes e seguir as orientações dos profissionais.

Princípio 9: Para que o tratamento seja efetivo, é importante identificar e tratar quaisquer outras condições de saúde mental que os adolescentes possam ter. Uma avaliação médica é muito importante. Existem doenças que tratadas melhoram muito o prognóstico.

Princípio 10: Questões sensíveis, como violência, abuso e risco de suicídio, devem ser pesquisadas, identificadas e tratadas em todos os adolescentes usuários de substância.

Princípio 11: É importante monitorar o uso de drogas durante o tratamento de adolescentes. Existem testes rápidos de urina ou de fio de cabelo, que ajudam nesse monitoramento.

Princípio 12: Permanecer em tratamento por um período de tempo adequado e manter continuidade são aspectos importantes. O adolescente e a família precisam ser incentivados a se manter em tratamento. Tratamentos que não têm controles eficazes de frequência e busca ativa têm baixa adesão e falham.

Princípio 13: É importante realizar testes para doenças sexualmente transmissíveis, principalmente HIV, hepatite B e hepatite C.

Qualquer serviço precisa desses ingredientes básicos. Nas próximas semanas, prosseguiremos essa discussão aprofundando dois assuntos: os diversos subgrupos de adolescentes usuários de drogas e as possibilidades de serviços para tratá-los.

Dr. Cláudio Jerônimo da Silva – psiquiatra e Diretor Técnico do UNAD

No INSS, pedidos de auxílio-doença para usuários de drogas triplicam em oito anos

No INSS, pedidos de auxílio-doença para usuários de drogas triplicam em oito anos                                                                                              

O Globo
No mesmo período, o benefício concedido a viciados em cocaína e seus derivados, como crack e merla, também mais do que triplicou

Por anos, o eletricista Cléber Wilson do Prado Franchi, de 35 anos, conciliou a rotina de trabalho com o vício do álcool e da cocaína. Em 2011, um aumento no consumo das duas drogas levou o profissional a apresentar sintomas como perda de raciocínio e coordenação, e fez com que ele fosse demitido da multinacional onde trabalhava. Nessa época, ele ingeria três litros de álcool por dia e chegou a ter duas overdoses. Em busca de ajuda, internou-se em uma clínica de reabilitação e, desde 2012, recebe um auxílio-doença mensal no valor de R$ 1.500. Isso fez com que ele entrasse em uma estatística preocupante que vêm crescendo nos últimos anos. O consumo de drogas no Brasil não só cresce, como também afasta cada vez mais brasileiros do mercado de trabalho.

Nos últimos oito anos, o total de auxílios-doença relacionados à dependência química simultânea de múltiplas drogas teve um aumento de 256%, pulando de 7.296 para 26.040. No mesmo período, o benefício concedido a viciados em cocaína e seus derivados, como crack e merla, também mais do que triplicou. Passou de 2.434, em 2006, para 8.638, em 2013, num crescimento de 254%. O uso de maconha e haxixe resultou, por sua vez, em auxílio para 337 pessoas, em 2013, contra 275, há oito anos.

Os dados inéditos foram obtidos pelo GLOBO com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Ao todo, nos últimos oito anos, a soma de auxílios-doença concedidos a usuários de drogas em geral, como maconha, cocaína, crack, álcool, fumo, alucinógenos e anfetaminas, passou de um milhão. Só em 2013, essa soma alcançou 143.451 usuários.

Segundo o INSS, o total gasto em 2013 com auxílios-doença relacionados a cocaína, crack e merla foi de R$ 9,1 milhões. Os benefícios pagos a usuários de mais de uma droga somaram R$ 26,2 milhões. E a cifra total, relativa a todas as drogas (incluindo álcool e fumo), chegou a R$ 162,5 milhões.

O auxílio-doença varia de R$ 724 a R$ 4.390,24, de acordo com o salário de contribuição do segurado. O valor mensal médio pago a um dependente químico de cocaína e seus derivados é de R$ 1.058, e a duração média de recebimento é de 76 dias.

Para ter direito, o segurado precisa de autorização de uma perícia médica e de atestados e exames que comprovem tanto a dependência química quanto a incapacidade para o trabalho.

O tempo de recebimento do benefício é determinado pelo perito.

Uso de cocaína cresce no Brasil

A presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas (Abead), a psiquiatra Ana Cecilia Petta Roselli Marques, observou que, por conta do aumento do consumo de cocaína e crack, era esperado que houvesse um impacto também no mercado de trabalho brasileiro. A última edição do Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), promovido pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), mostrou que, entre 2006 e 2012, duplicou o consumo de cocaína e seus derivados no Brasil. A pesquisa mostrou ainda que um em cada cem adultos consumiu crack em 2012, o que faz do país o maior mercado mundial do entorpecente. Na avaliação da psiquiatra, o consumo da droga já se tornou epidemia.

— Era esperado que tivesse um impacto no mercado de trabalho do país, com repercussões, por exemplo, em auxílios-doença para cuidar da saúde. Por conta do uso, o trabalhador adoece cada vez mais cedo, principalmente do sistema cardiovascular. E há também a questão da mortalidade precoce. É uma epidemia, o que é visto pelo número de casos novos na população ao longo dos anos —explicou Ana Cecília.

No ano passado, apenas os estados de Alagoas, Roraima e Sergipe não tiveram aumento do número de auxílios-doença relacionados ao uso de drogas em relação a 2012. Em São Paulo, estado que historicamente concentra o maior número de beneficiados, o total de auxílios-doença passou de 41 mil para 42.649. Na sequência, estão Minas Gerais (de 18.527 para 20.411), Rio Grande do Sul (de 16.395 para 16.632), Santa Catarina (de 13.561 para 14.176) e Paraná (de 9.407 para 10.369).

O diretor do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Políticas Públicas do Álcool e outras Drogas (Inpad), o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, observa que o Brasil é um dos poucos países em que o consumo de crack e cocaína têm aumentado nos últimos anos.

— As pesquisas mostram que há, nos domicílios brasileiros, um milhão de usuários de crack e 2,6 milhões de usuários de cocaína. E uma parcela dessas pessoas trabalha. Então, não há dúvida de que tem um impacto no mercado de trabalho.

Em virtude do aumento da dependência química, o Ministério da Saúde informou que aumentará neste ano a capacidade de atendimento dos Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD) 24 horas. Atualmente, o Brasil tem 47 unidades em funcionamento, com capacidade para 1,6 milhão de atendimentos por ano. O governo federal afirma que vai construir mais 132 unidades até o fim do ano, elevando a capacidade para 6,1 milhões de atendimentos anuais.

No Rio, concessão de benefício cresce 25% em um ano
No Rio de Janeiro, que historicamente é o sexto estado que mais concede auxílios-doença relativos a drogas, o pagamento do benefício cresceu 10% em 2013, passando de 6.577, em 2012, para 7.234. No mesmo período, a quantidade de benefícios concedidos a dependentes químicos de cocaína e crack teve um aumento de 25,2%, crescendo de 471 para 590.

No estado, sete de cada dez pacientes que procuram o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção ao Uso de Drogas da Uerj — uma das principais referências no assunto — são dependentes de crack. Em geral, eles têm a opção de aderir a um tratamento em um dos 27 Centros de Atenção Psicossocial (Caps) existentes na capital fluminense. Os Caps são unidades especializadas em saúde mental e buscam a reinserção social dos indivíduos que padecem de transtornos mentais graves e persistentes. Eles estão abertos ao usuário que quiser ajuda, mas também recebe pessoas encaminhadas pela assistência social ou por ordem judicial.

Sua equipe é multidisciplinar e reúne médicos, assistentes sociais, psicólogos e psiquiatras.

Mas os espaços para acolhida costumam ser pequenos para a demanda. Nesse cenário, sofrem até os bebês que são abandonados por mães viciadas em crack e superlotam os abrigos existentes.

Em 2013, em entrevista ao GLOBO, a juíza titular da 1ª Vara da Infância, da Juventude e do Idoso da capital, Ivone Ferreira Caetano, alertou que os abrigos oferecidos pela prefeitura tinham virado verdadeiros depósitos de crianças. Em resposta, a Secretaria municipal de Desenvolvimento Social informou que a “lotação da rede pública para crianças de zero a 4 anos estava diretamente ligada à diminuição da capacidade de atendimento em clínicas e abrigos particulares” e que o abrigo Ana Carolina, em Ramos, seria reaberto.

Para atuação policial nas cracolândias do Rio, o Ministério da Justiça encaminhou ao estado, em novembro, armamento de baixa letalidade. A polícia recebeu 250 kits com pistolas de eletrochoque e spray de pimenta.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Só po hoje 11-02....

Meditação do Dia

Terça, 11 de Fevereiro de 2014


De maldição a benção
"Com a recuperação fomos encontrando a gratidão ... Temos uma doença, mas é possível recuperar dela." Texto Básico, p. 9

A adicção ativa não era nenhuma festa; muitos de nós quase não saíram com vida. Mas lamentarmos a doença, queixando-nos daquilo que ela nos fez, e lamentando-nos pelas condições em que nos deixou - isso apenas nos mantém fechados na amargura e no ressentimento. O caminho para a liberdade e o crescimento espiritual começa onde acaba a amargura, com aceitação. Não queremos com isto negar o sofrimento que a adicção causou. No entanto, foi esta doença que nos trouxe para Narcóticos Anónimos; sem ela, não teríamos procurado, nem tão-pouco encontrado, a dádiva de recuperação. Ao isolar-nos, forçou-nos a procurar uma irmandade. Ao causar-nos sofrimento, deu-nos a experiência necessária para ajudarmos os outros, ajuda que mais ninguém está tão capacitada para dar. Ao deixar-nos de joelhos, a adicção deu-nos a oportunidade de nos rendermos aos cuidados de um Poder Superior amantíssimo. Não desejamos a ninguém a doença da adicção. Mas acontece que nós, adictos, já temos esta doença - mais ainda, sem esta doença provavelmente nunca teríamos embarcado na nossa viagem espiritual. Milhares de pessoas procuram durante toda a sua vida aquilo que nós encontrámos em Narcóticos Anónimos: uma irmandade, um propósito, e um contacto consciente com um Poder Superior. Hoje, estamos gratos por tudo aquilo que esta dádiva nos trouxe.

Só por hoje: Vou aceitar o fato de ter uma doença, e vou seguir a dádiva da minha recuperação.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Reflexão do dia 11 de Fevereiro

Reflexão do dia 11 de Fevereiro
OS LIMITES DA AUTO-CONFIANÇA
Perguntamos-nos por que os tínhamos ( os medos). Não foi por falta de auto-confiança?
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS PG. 88
 
 
Todos os meus defeitos de caráter me separam da vontade de Deus. Quando ignoro minha ligação com Ele, me encontro sozinho enfrentando o mundo e o meu alcoolismo e não me resta outro recurso senão a auto-confiança.
      Nunca achei segurança e felicidade através da teimosia, e o único resultado obtido é uma vida de medo e descontentamento. Deus fornece o caminho de volta para Ele e à sua dádiva de serenidade e conforto. Porém, primeiro devo estar disposto a conhecer meus medos e entender suas origens e poder sobre mim. Frequentemente peço a Deus para ajudar-me a entender como me separo Dele.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes