Anvisa quer mudar caixas de cigarros
Correio Braziliense
Assim como já é feito na Austrália, órgão propõe a adoção das carteiras genéricas para que as embalagens sejam menos atraentes, principalmente aos jovens. Especialistas preveem resistência no Congresso
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) levará ao Congresso Nacional um debate que vem ocorrendo em várias nações: a reformulação das caixas de cigarros. A intenção é que um projeto de lei proponha a implementação no Brasil das embalagens de cigarro genéricas. A ação faz parte de uma convenção da Organização Mundial da Saúde (OMS) para controle do tabaco. Desde dezembro de 2012, a proposta está em prática na Austrália. Lá, as embalagens têm a mesma forma, tamanho, modo de abertura, cor e fonte. As imagens e alertas contra o tabagismo prevalecem nas caixas, que apresentam apenas um pequeno espaço reservado ao nome da marca dos produtos.
A estratégia de tornar as embalagens menos atraentes pretende reduzir ainda mais o número de fumantes no país, que caiu pela metade nas últimas duas décadas. Hoje, cerca de 14% da população é tabagista, de acordo com o Ministério da Saúde. O diretor-presidente da Anvisa disse ao Correio que pediu à área técnica da agência que elabore um projeto de lei sobre o assunto para ser tratado no Congresso. "O que a gente deve fazer é levar o debate para as comissões relacionadas à saúde e à defesa do consumidor. E tratar do assunto tanto no Congresso como no governo com a expectativa de que seja apresentado um projeto que, na medida do possível, tramite em prioridade", afirma.
Segundo Barbano, a medida é eficiente. O diretor conta que a agência regulatória da Austrália elaborou um estudo mostrando redução de 10% no número de fumantes cerca de um ano após a medida ser adotada. Na opinião da coordenadora jurídica da Aliança de Controle do Tabagismo (ACT), Adriana Carvalho, a mudança na embalagem é importante ao passo que limita as possibilidades de propaganda. Ela lembra que no Brasil já é proibida a publicidade na mídia de massa, mas avalia que, com isso, a indústria do cigarro conseguiu se reiventar e tornar o maço uma forte forma de publicidade. "É uma estratégia de marketing para promover o consumo. As embalagens são mais atraentes, sedutoras. Algumas são vendidas com brindes", avalia.
Expectativa
Mas, assim como outras medidas contestadas pela indústria do tabaco, a embalagem genérica deve ser alvo de resistência. Para o secretário da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Romeu Schneider, a adoção das caixas possibilitará a multiplicação do mercado de cigarros ilegais. "Quem fornece para o mercado ilegal, que são nossos vizinhos, passará a fornecer as carteiras que existem hoje, com a atração para o consumidor, enfeitadas, com imagens bonitas e chamativas", disse. De acordo com Schneider, 185 mil famílias no país dependem da produção do tabaco.
A coordenadora da ACT aguarda muita relutância por parte das indústrias e de parlamentares, por isso, espera o empenho do governo em relação às embalagens genéricas. A especialista acredita que as medidas são importantes para evitar a atração de jovens pelo tabaco. Segundo dados da OMS, 90% das pessoas começam a fumar antes dos 19 anos. Estudo da ACT mostra que o Brasil gastou R$ 21 bilhões em 2011 no tratamento de pacientes com doenças relacionadas ao cigarro.
Barradas no caminho
Uma das medidas se refere à lei 12.546/11, que proíbe o fumo em locais fechados. A norma, que alterou uma lei de 1996, foi elaborada há dois anos, entretanto, ainda não teve esse ponto regulamentado. A outra medida, que proíbe aditivos de tabaco no cigarro, como os que conferem sabor ao produto, está suspensa por ação no Supremo Tribunal Federal. R$ 21 bilhões Valor gasto pelo país em 2011 no tratamento de pacientes com doenças relacionadas ao cigarro.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
Risco do tipo mais comum de câncer de mama elevado pelo cigarro
Risco do tipo mais comum de câncer de mama elevado pelo cigarro
O tabagismo é um conhecido fator de risco para o câncer de pulmão e também pode desencadear outros tumores, como os de boca, de estômago, de laringe e de pâncreas. Agora, uma nova pesquisa concluiu que o cigarro pode elevar as chances do tipo mais comum de câncer de mama em mulheres de até 44 anos.
Segundo o estudo, pacientes que fumam mais do que um maço de cigarro por dia há pelo menos dez anos têm um risco 60% maior de desenvolver a doença em comparação com aquelas quem fumam menos ou que não são fumantes.
Subtipos — O câncer de mama associado ao cigarro pela pesquisa é do tipo receptor de estrogênio positivo, cujo crescimento depende desse hormônio. O estudo não encontrou, porém, relação entre o tabagismo e um maior risco de câncer de mama triplo negativo, que é uma forma menos comum, porém mais agressiva da doença.
“Há cada vez mais evidências de que o câncer de mama é outro perigo associado ao cigarro”, diz Christopher Li, pesquisador do Centro para Pesquisa em Câncer Fred Hutchinson em Seattle, Estados Unidos, e coordenador do estudo. Segundo Li, porém, muitos trabalhos feitos com mulheres mais jovens tiveram resultados conflitantes ou então não especificaram quais tipos de tumores podem ser causados pelo tabagismo.
A pesquisa foi divulgada na edição deste mês do periódico Cancer, uma publicação da Sociedade Americana do Cancer. Os autores avaliaram dados de mulheres de 20 a 44 anos que haviam sido diagnosticadas com câncer de mama entre 2004 e 2010. Entre elas, 778 apresentaram tumores do tipo receptor de estrogênio positivo e 182 tiveram o câncer triplo negativo. A equipe comparou essas participantes com outras 938 livres da doença.
Os resultados também mostraram que as mulheres que fumavam há pelo menos 15 anos tiveram um risco 50% maior de desenvolver o câncer de mama do tipo receptor de estrogênio positivo em comparação com as que fumavam há menos tempo. “Há muitos compostos químicos no cigarro, e eles podem provocar diferentes efeitos capazes de levar à doença”, diz Christopher Li.
Autor:
OBID Fonte: Veja
O tabagismo é um conhecido fator de risco para o câncer de pulmão e também pode desencadear outros tumores, como os de boca, de estômago, de laringe e de pâncreas. Agora, uma nova pesquisa concluiu que o cigarro pode elevar as chances do tipo mais comum de câncer de mama em mulheres de até 44 anos.
Segundo o estudo, pacientes que fumam mais do que um maço de cigarro por dia há pelo menos dez anos têm um risco 60% maior de desenvolver a doença em comparação com aquelas quem fumam menos ou que não são fumantes.
Subtipos — O câncer de mama associado ao cigarro pela pesquisa é do tipo receptor de estrogênio positivo, cujo crescimento depende desse hormônio. O estudo não encontrou, porém, relação entre o tabagismo e um maior risco de câncer de mama triplo negativo, que é uma forma menos comum, porém mais agressiva da doença.
“Há cada vez mais evidências de que o câncer de mama é outro perigo associado ao cigarro”, diz Christopher Li, pesquisador do Centro para Pesquisa em Câncer Fred Hutchinson em Seattle, Estados Unidos, e coordenador do estudo. Segundo Li, porém, muitos trabalhos feitos com mulheres mais jovens tiveram resultados conflitantes ou então não especificaram quais tipos de tumores podem ser causados pelo tabagismo.
A pesquisa foi divulgada na edição deste mês do periódico Cancer, uma publicação da Sociedade Americana do Cancer. Os autores avaliaram dados de mulheres de 20 a 44 anos que haviam sido diagnosticadas com câncer de mama entre 2004 e 2010. Entre elas, 778 apresentaram tumores do tipo receptor de estrogênio positivo e 182 tiveram o câncer triplo negativo. A equipe comparou essas participantes com outras 938 livres da doença.
Os resultados também mostraram que as mulheres que fumavam há pelo menos 15 anos tiveram um risco 50% maior de desenvolver o câncer de mama do tipo receptor de estrogênio positivo em comparação com as que fumavam há menos tempo. “Há muitos compostos químicos no cigarro, e eles podem provocar diferentes efeitos capazes de levar à doença”, diz Christopher Li.
Autor:
OBID Fonte: Veja
Reflexão diária 13-02-2014
Reflexão diária 13-02-2014
Para o homem ou mulher intelectualmente auto-suficiente, muitos AAs podem dizer: "Sim, éramos como você - inteligentes demais para o nosso próprio bem... Secretamente, achávamos que poderíamos flutuar acima dos outros, somente com o poder da inteligência".
NA OPINIÃO DO BILL
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes
Só por hoje 13-02...
Meditação do Dia
Quinta, 13 de Fevereiro de 2014
As forças que unem
"Tudo correrá bem sempre que as forças que nos unem sejam maiores do que as que tentam separar-nos." Texto Básico, p. 68
Muitos de nós sentem que sem NA teriam certamente morrido da nossa doença. Por isso, a sua existência é o nosso cordão de segurança. No entanto, a desunião é um facto ocasional da vida de Narcóticos Anónimos; devemos aprender a responder de uma forma construtiva às influências destrutivas que por vezes surgem na nossa irmandade. Se decidirmos ser uma parte da solução, em vez de sermos parte do problema, estaremos então a seguir a direcção certa. A nossa recuperação pessoal e o crescimento de NA são proporcionais à manutenção de um ambiente de recuperação nas nossas reuniões. Será que estamos dispostos a ajudar o nosso grupo a lidar construtivamente com um conflito? Será que, como membros de um grupo, esforçamo-nos para ultrapassar as dificuldades aberta e honestamente, e com justiça? Será que procuramos promover o bem-estar comum de todos os membros em vez do nosso próprio bem-estar? E, como servidores de confiança, será que tomamos em consideração o efeito que as nossas acções podem ter nos recém-chegados? O serviço pode fazer emergir tanto o melhor como o pior em nós. Mas é geralmente através do serviço que começamos a entrar em contacto com os nossos defeitos de carácter mais fortes. Será que evitamos compromissos de serviço em vez de enfrentarmos aquilo que possamos descobrir sobre nós próprios? Se tivermos em mente a força dos laços que nos unem - a nossa recuperação da adicção activa - tudo irá correr bem.
Só por hoje: Vou esforçar-me por servir a nossa irmandade. Não vou ter medo de descobrir quem sou.
Só por hoje: Vou esforçar-me por servir a nossa irmandade. Não vou ter medo de descobrir quem sou.
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
Como se PREVENIR contra as drogas!!
Prevenção
Muito se tem feito nos últimos tempos para que as pessoas se previnam contra o uso de drogas. Mas também muito se tem feito, legal ou ilegalmente, para que elas sejam usadas. O resultado final é que as pessoas estão consumindo cada vez mais drogas.
Usar drogas, significa em primeira instância, buscar prazer. É muito difícil lutar contra o prazer, porque foi ele que sempre norteou o comportamento dos seres vivos para se autopreservarem e perpetuarem sua espécie. A droga provoca o prazer que engana o organismo, que então passa a querê-lo mais, como se fosse bom. Mas o prazer provocado pela droga não é bom, porque ele mais destrói a vida do que ajuda na sobrevivência. A prevenção tem de mostrar a diferença que há entre o que é gostoso e o que é bom.
Todo usuário e principalmente sua família têm arcado com as consequências decorrentes desse tipo de busca de prazer.
Pela disposição de querer ajudar outras pessoas, parte da sociedade procura caminhos para previnir o maior mal evitável deste final de milênio.
Caminhos disponíveis
1. Do medo - Os jovens não se aproximarão das drogas se as temerem. Para se criar o medo, basta mostrar somente o lado negativo das drogas. Pode funcionar para crianças enquanto elas acreditarem no adultos.
2. Das informações científicas - Quanto mais alguém souber sobre as drogas, mais condições terá para decidir usá-las ou não. Uma informação pode ser trocada por outra mais convincente e que atenda aos interesses imediatos da pessoa.
3. Da legalidade - Não se deve usar drogas porque elas são ilegais. Mas e as drogas legais? E todas as substâncias adquiridas livremente que podem ser transformadas em drogas?
4. Do princípio moral - A droga fere os princípios éticos e morais. Esses valores entram em crise exatamente na juventude.
5. Do maior controle da vida dos jovens - Mais vigiados pelos pais e professores, os jovens teriam maiores dificuldades em se aproximar das drogas. Só que isso não é totalmente verdadeiro. Não adianta proteger quem não se defende.
6. Do afeto - Quem recebe muito amor não sente necessidade de drogas. Fica aleijado afetivamente que só recebe amor e não o retribui. Droga é usufruir prazer sem ter de devolver nada.
7. Da auto-estima - Quem tem boa auto-estima não engole qualquer "porcaria". Ocorre que algumas drogas não são consideradas "porcarias", mas "aditivos" para curtir melhor a vida.
8. Do esporte - Quem faz esporte não usa drogas. Não é isso o que a sociedade tem presenciado. Reis do esporte perdem sua majestade devido às drogas.
9. Da união dos vários caminhos - É um caminho composto de vários outros, cada qual com sua própria indicação. Cada jovem escolhe o mais adequado para si. Por enquanto, é o que tem dado os resultados mais satisfatórios.
10. Da Integração relacional - Contribuição para enriquecer o caminho 9. Nesse trajeto, o jovem é uma pessoa integrada consigo mesmo (corpo e psique), com as pessoas com as quais se relaciona (integração social) e com o ecossistema (ambiente), valorizando a disciplina, a gratidão, a religiosidade, a ética e a cidadania.
(Fonte: Anjos Caídos, Içami Tiba. Editora Gente, 6ª edição)
Muito se tem feito nos últimos tempos para que as pessoas se previnam contra o uso de drogas. Mas também muito se tem feito, legal ou ilegalmente, para que elas sejam usadas. O resultado final é que as pessoas estão consumindo cada vez mais drogas.
Usar drogas, significa em primeira instância, buscar prazer. É muito difícil lutar contra o prazer, porque foi ele que sempre norteou o comportamento dos seres vivos para se autopreservarem e perpetuarem sua espécie. A droga provoca o prazer que engana o organismo, que então passa a querê-lo mais, como se fosse bom. Mas o prazer provocado pela droga não é bom, porque ele mais destrói a vida do que ajuda na sobrevivência. A prevenção tem de mostrar a diferença que há entre o que é gostoso e o que é bom.
Todo usuário e principalmente sua família têm arcado com as consequências decorrentes desse tipo de busca de prazer.
Pela disposição de querer ajudar outras pessoas, parte da sociedade procura caminhos para previnir o maior mal evitável deste final de milênio.
Caminhos disponíveis
1. Do medo - Os jovens não se aproximarão das drogas se as temerem. Para se criar o medo, basta mostrar somente o lado negativo das drogas. Pode funcionar para crianças enquanto elas acreditarem no adultos.
2. Das informações científicas - Quanto mais alguém souber sobre as drogas, mais condições terá para decidir usá-las ou não. Uma informação pode ser trocada por outra mais convincente e que atenda aos interesses imediatos da pessoa.
3. Da legalidade - Não se deve usar drogas porque elas são ilegais. Mas e as drogas legais? E todas as substâncias adquiridas livremente que podem ser transformadas em drogas?
4. Do princípio moral - A droga fere os princípios éticos e morais. Esses valores entram em crise exatamente na juventude.
5. Do maior controle da vida dos jovens - Mais vigiados pelos pais e professores, os jovens teriam maiores dificuldades em se aproximar das drogas. Só que isso não é totalmente verdadeiro. Não adianta proteger quem não se defende.
6. Do afeto - Quem recebe muito amor não sente necessidade de drogas. Fica aleijado afetivamente que só recebe amor e não o retribui. Droga é usufruir prazer sem ter de devolver nada.
7. Da auto-estima - Quem tem boa auto-estima não engole qualquer "porcaria". Ocorre que algumas drogas não são consideradas "porcarias", mas "aditivos" para curtir melhor a vida.
8. Do esporte - Quem faz esporte não usa drogas. Não é isso o que a sociedade tem presenciado. Reis do esporte perdem sua majestade devido às drogas.
9. Da união dos vários caminhos - É um caminho composto de vários outros, cada qual com sua própria indicação. Cada jovem escolhe o mais adequado para si. Por enquanto, é o que tem dado os resultados mais satisfatórios.
10. Da Integração relacional - Contribuição para enriquecer o caminho 9. Nesse trajeto, o jovem é uma pessoa integrada consigo mesmo (corpo e psique), com as pessoas com as quais se relaciona (integração social) e com o ecossistema (ambiente), valorizando a disciplina, a gratidão, a religiosidade, a ética e a cidadania.
(Fonte: Anjos Caídos, Içami Tiba. Editora Gente, 6ª edição)
Programa Recomeço leva atendimento a familiares de dependentes químicos à periferia
Programa Recomeço leva atendimento a familiares de dependentes químicos à periferia
G1
Grupo CVS, com 7.600 lojas no país, fez anúncio esta semana.
Uma das principais redes de farmácias dos Estados Unidos, com 7.600 lojas em todo o país, anunciou esta semana que vai deixar de vender cigarros, invocando a lógica e a saúde pública, uma decisão imediatamente comemorada pelo presidente americano, Barack Obama.
"Encerrar a venda de cigarros e outros produtos que contêm tabaco nas farmácias CVS é o que deve ser feito pelos nossos clientes e a nossa empresa com a finalidade de ajudar as pessoas a melhorar sua saúde", declarou Larry Merlo, presidente do grupo. "A venda de tabaco simplesmente não corresponde à nossa missão", que é melhorar a saúde dos americanos, acrescentou.
As farmácias americanas se parecem com pequenos supermercados, com uma parte reservada à venda de produtos com receita. Cosméticos, itens de papelaria e alimentação ocupam uma área maior. Ali costumam ser vendidos cigarros. Obama saudou calorosamente o anúncio da CVS.
"A decisão de hoje ajudará a avançar os esforços da minha administração para reduzir o número de mortes vinculadas ao tabagismo, o câncer e doenças cardíacas, assim como diminuir o custo dos serviços de saúde", disse em um comunicado.
Apesar de avanços ocorridos neste campo -- hoje 18% da população americana fuma, contra 42% em 1964 --, ainda morrem todos os anos cerca de 443 mil pessoas por doenças vinculadas ao tabagismo.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)
G1
Grupo CVS, com 7.600 lojas no país, fez anúncio esta semana.
Uma das principais redes de farmácias dos Estados Unidos, com 7.600 lojas em todo o país, anunciou esta semana que vai deixar de vender cigarros, invocando a lógica e a saúde pública, uma decisão imediatamente comemorada pelo presidente americano, Barack Obama.
"Encerrar a venda de cigarros e outros produtos que contêm tabaco nas farmácias CVS é o que deve ser feito pelos nossos clientes e a nossa empresa com a finalidade de ajudar as pessoas a melhorar sua saúde", declarou Larry Merlo, presidente do grupo. "A venda de tabaco simplesmente não corresponde à nossa missão", que é melhorar a saúde dos americanos, acrescentou.
As farmácias americanas se parecem com pequenos supermercados, com uma parte reservada à venda de produtos com receita. Cosméticos, itens de papelaria e alimentação ocupam uma área maior. Ali costumam ser vendidos cigarros. Obama saudou calorosamente o anúncio da CVS.
"A decisão de hoje ajudará a avançar os esforços da minha administração para reduzir o número de mortes vinculadas ao tabagismo, o câncer e doenças cardíacas, assim como diminuir o custo dos serviços de saúde", disse em um comunicado.
Apesar de avanços ocorridos neste campo -- hoje 18% da população americana fuma, contra 42% em 1964 --, ainda morrem todos os anos cerca de 443 mil pessoas por doenças vinculadas ao tabagismo.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)
Pela 1ª vez, Curitiba zera número de crianças nascidas com o vírus HIV
Pela 1ª vez, Curitiba zera número de crianças nascidas com o vírus HIV
Pela primeira vez nos últimos 20 anos, Curitiba zerou o número de crianças nascidas com o vírus HIV, causador da Aids. Segundo a prefeitura, nenhum novo caso foi registrado na cidade ao longo de 2013.
Dados da Secretaria de Saúde de 1994 a 2013 mostraram oscilações na quantidade de casos, com índices altos em 1996 e 1998, seguido de queda e estabilidade na quantidade de infecções a partir de 2001 – até zerar no ano passado.
A redução das infecções se deve, em grande parte, a um maior acompanhamento médico e tratamento adequado das mães grávidas com o medicamento antirretroviral, o que permitiu o nascimento da criança com carga viral negativa, ou seja, livre da doença.
No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, a transmissão do vírus de mãe para filho (denominada vertical) caiu 35% entre 2003 e 2012. A taxa de detecção no país há dois anos era de 3,4 para cada 100 mil habitantes. Em 2003, era de 5,1 para cada 100 mil habitantes.
Tratamento com antirretroviral na gravidez
De acordo com o médico infectologista José Luiz de Andrade Neto, professor dos cursos de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e da Universidade Federal do Paraná, para que a mulher portadora de HIV tenha um filho livre do vírus é preciso recorrer à inseminação artificial ou fertilização in vitro -- pela qual o óvulo é fertilizado fora do organismo da mulher antes de ser implantado no útero.
No caso de ambos serem soropositivos, é recomendada uma avaliação mais complexa para saber a possibilidade da gravidez, segundo o especialista. “É importante saber da infecção e tratá-la antes da gravidez, já que é alto o risco o bebê nascer com o vírus. Quanto mais tarde você começa com o medicamento [antirretroviral], maior o risco da criança ter o vírus”, explicou.
O médico, que também é consultor para Aids do Ministério da Saúde, disse que estudos realizados já apontaram a possibilidade da mulher com Aids praticamente zerar o risco de transmitir o vírus para o filho. Em contrapartida, quando as gestações não são assistidas, 30% das crianças nascem com a doença.
O especialista destaca a importância do pré-natal e a realização de exames para detectar não só o vírus da Aids, mas outras doenças sexualmente transmissíveis.
Se a mulher descobrir o HIV após constatar a gravidez, ela deve iniciar o tratamento imediatamente. A mãe soropositiva não poderá amamentar o filho no seio, já que existe a possibilidade de contágio pelo leite materno. Todo o tratamento para a Aids pode ser realizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Falta de diagnóstico na gravidez
A empregada doméstica M.D., de 49 anos, descobriu só ao longo de sua terceira gravidez que era portadora do vírus HIV. Moradora da capital paranaense, seus dois primeiros filhos nasceram com Aids por ela não ter sido diagnosticada com a doença nas gestações.
Ela lembra com angústia quando descobriu ser soropositiva quando aguardava o nascimento da filha caçula. “Me desesperei quando perguntei para a médica se poderia repetir o exame e se tinha chance de dar negativo. Ela disse que não tinha”, disse a mulher, que preferiu não se identificar.
A partir daquele dia, a doméstica iniciou o tratamento e, como ela diz, salvou a vida da filha mais nova. “Ela é muito inteligente e me ajuda aqui em casa”. Os filhos mais velhos também foram diagnosticados e já fazem o tratamento, assim como o pai dos filhos, com quem ela é casada até hoje.
Por conta das dificuldades que enfrentou, M.D. ajudou a fundar em Curitiba uma unidade da organização não-governamental Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/Aids, que ajuda portadores do vírus e faz diversos trabalhos de conscientização pela cidade.
Sobre a gestação de mulheres com Aids, a curitibana avalia que com a evolução da medicina e a disseminação das informações é possível uma soropositiva ter filhos sem o vírus. “Não tenham medo”, recomenda.
Autor:
OBID Fonte: G1 PR
Pela primeira vez nos últimos 20 anos, Curitiba zerou o número de crianças nascidas com o vírus HIV, causador da Aids. Segundo a prefeitura, nenhum novo caso foi registrado na cidade ao longo de 2013.
Dados da Secretaria de Saúde de 1994 a 2013 mostraram oscilações na quantidade de casos, com índices altos em 1996 e 1998, seguido de queda e estabilidade na quantidade de infecções a partir de 2001 – até zerar no ano passado.
A redução das infecções se deve, em grande parte, a um maior acompanhamento médico e tratamento adequado das mães grávidas com o medicamento antirretroviral, o que permitiu o nascimento da criança com carga viral negativa, ou seja, livre da doença.
No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, a transmissão do vírus de mãe para filho (denominada vertical) caiu 35% entre 2003 e 2012. A taxa de detecção no país há dois anos era de 3,4 para cada 100 mil habitantes. Em 2003, era de 5,1 para cada 100 mil habitantes.
Tratamento com antirretroviral na gravidez
De acordo com o médico infectologista José Luiz de Andrade Neto, professor dos cursos de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e da Universidade Federal do Paraná, para que a mulher portadora de HIV tenha um filho livre do vírus é preciso recorrer à inseminação artificial ou fertilização in vitro -- pela qual o óvulo é fertilizado fora do organismo da mulher antes de ser implantado no útero.
No caso de ambos serem soropositivos, é recomendada uma avaliação mais complexa para saber a possibilidade da gravidez, segundo o especialista. “É importante saber da infecção e tratá-la antes da gravidez, já que é alto o risco o bebê nascer com o vírus. Quanto mais tarde você começa com o medicamento [antirretroviral], maior o risco da criança ter o vírus”, explicou.
O médico, que também é consultor para Aids do Ministério da Saúde, disse que estudos realizados já apontaram a possibilidade da mulher com Aids praticamente zerar o risco de transmitir o vírus para o filho. Em contrapartida, quando as gestações não são assistidas, 30% das crianças nascem com a doença.
O especialista destaca a importância do pré-natal e a realização de exames para detectar não só o vírus da Aids, mas outras doenças sexualmente transmissíveis.
Se a mulher descobrir o HIV após constatar a gravidez, ela deve iniciar o tratamento imediatamente. A mãe soropositiva não poderá amamentar o filho no seio, já que existe a possibilidade de contágio pelo leite materno. Todo o tratamento para a Aids pode ser realizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Falta de diagnóstico na gravidez
A empregada doméstica M.D., de 49 anos, descobriu só ao longo de sua terceira gravidez que era portadora do vírus HIV. Moradora da capital paranaense, seus dois primeiros filhos nasceram com Aids por ela não ter sido diagnosticada com a doença nas gestações.
Ela lembra com angústia quando descobriu ser soropositiva quando aguardava o nascimento da filha caçula. “Me desesperei quando perguntei para a médica se poderia repetir o exame e se tinha chance de dar negativo. Ela disse que não tinha”, disse a mulher, que preferiu não se identificar.
A partir daquele dia, a doméstica iniciou o tratamento e, como ela diz, salvou a vida da filha mais nova. “Ela é muito inteligente e me ajuda aqui em casa”. Os filhos mais velhos também foram diagnosticados e já fazem o tratamento, assim como o pai dos filhos, com quem ela é casada até hoje.
Por conta das dificuldades que enfrentou, M.D. ajudou a fundar em Curitiba uma unidade da organização não-governamental Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/Aids, que ajuda portadores do vírus e faz diversos trabalhos de conscientização pela cidade.
Sobre a gestação de mulheres com Aids, a curitibana avalia que com a evolução da medicina e a disseminação das informações é possível uma soropositiva ter filhos sem o vírus. “Não tenham medo”, recomenda.
Autor:
OBID Fonte: G1 PR
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