segunda-feira, 4 de março de 2013

Lei e política antidrogas

Lei e política antidrogas Notícias sobre drogas e alcool - Site Antidrogas

Em todos os países do mundo, a aprovação de uma lei geral para regulamentar a questão das drogas gerou controvérsias. É natural que assim seja.

Desde que o presidente da República vetou vários dispositivos do projeto de lei antidrogas oriundo do Congresso, temos lido nos jornais opiniões a favor ou contra a nova lei sancionada e os próprios vetos. Todas elas, principalmente as contrárias, são cuidadosamente analisadas pela equipe da Secretaria Nacional Antidrogas, bem como por outros órgãos, em busca de contribuições para o projeto de lei em elaboração no Poder Executivo, destinado a suprir alguns vazios derivados dos vetos indispensáveis.

Antes desse episódio da sanção da lei, o presidente já havia aprovado a Política Nacional Antidrogas, fruto de um consistente trabalho de validação prática, durante três anos, das sugestões de participantes do I Fórum Nacional Antidrogas, de novembro de 1998.

Essa política deixa claras as diretrizes presidenciais quanto a: 1- definir a marcante diferença entre usuário e traficante; 2 - caracterizar o dependente como doente que necessita de tratamento; 3 - destacar a prevenção primária, por meio da educação formal e informal, como o carro-chefe da redução da demanda; 4-incentivar a Justiça Terapêutica, forma de permitir a alternativa, para os dependentes autores de crimes não graves passíveis de penas de privação da liberdade, de saírem da seara da repressão e retornarem ao regaço da prevenção; 5- descentralizar a execução da prevenção primária até o nível municipal por meio de conselhos municipais antidrogas, com apoio federal, para chegar-se mais estreitamente à família, à escola, à religião e aos locais de trabalho e lazer; 6 - aprovar as medidas de redução de danos; 7- enfatizar o combate à lavagem de dinheiro na repressão; e 8 - estimular a missão de coordenação da Polícia Federal nas ações policiais repressivas em âmbito nacional.

Como se vê, orientações definidoras de um modo brasileiro de enfrentar o problema, sem atrelar-se às maneiras européias ou americanas, mas sem descartar a adaptação, às nossas peculiaridades, de experiências exitosas em outros países e em estados brasileiros, como é o caso da Justiça Terapêutica.

Logo — e retornando aos vetos a alguns pontos do projeto de lei —, o presidente não poderia aprovar dispositivos que beneficiassem narcotraficantes e permitissem possibilidade de encarceramento apenas pelo uso de drogas. Por isso vetou-os.

Lastimavelmente, viu-se obrigado a não sancionar o Art 21, que caracterizava o fundamento de não punir com perda da liberdade os apenas usuários, dado que o texto não estipulava prazos para certas medidas restritivas de direitos, tornando-se inconstitucional.

Como amplamente divulgado, esse artigo e outros, bem como certos parágrafos, terão suas idéias centrais absorvidas por projeto de lei que o Executivo encaminhará brevemente ao Congresso. Como o assunto vinha sendo debatido nas duas casas legislativas havia dez anos, não haverá novidades, e espera-se uma tramitação rápida, inclusive com o apoio de parlamentares lutadores pela causa, a exemplo do deputado Elias Murad e do último relator do projeto no Senado, Ricardo Santos.

Estes são alguns fatos sobre a Lei Antidrogas sancionada pelo presidente. Juntamente com a Política Nacional Antidrogas, comporão o arcabouço político e jurídico de apoio ao dever ético do Estado brasileiro de proteger a sociedade — em especial sua juventude —, pela informação, tratamento de dependentes e repressão ao narcotráfico.

Estaremos diante de um binômio perfeito? A resposta é não, no caso brasileiro e no de todos os demais países. A sociedade, aos poucos, irá mudando a sua visão sobre o problema, inclusive em virtude das rápidas alterações da economia das drogas.

Por exemplo, ao que tudo indica, em futuro próximo, as drogas ditas sintéticas serão mais utilizadas do que as atuais com base em plantas. Como no caso do tabaco, a sociedade poderá mudar os seus níveis de tolerância e tender a não mais aceitar como legítimos os custos governamentais decorrentes do uso individual de drogas. Em futuro não muito distante, no Brasil como nos demais países, serão necessários ajustes na legislação que rege a matéria.

Com humildade, porque ninguém é dono da verdade; paciência, pois é preciso ser repetitivo nas explicações para conseguir o entendimento dos de boa-fé e para não enveredar pelo terreno da polêmica árida; e perseverança, já que esta luta não pode ter trégua, todos, Estado e sociedade juntos, venceremos o desafio.
ALBERTO MENDES CARDOSO é ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República e presidente do Conselho Nacional Antidrogas.

Fonte: O Globo - Opinião

Força, fé e esperança,
 Clayton Bernardes

Só por hoje 04-03...

Meditação do Dia

Segunda, 04 de Março de 2013


O processo
"Este programa tomou-se parte de mim... Compreendo melhor as coisas que me acontecem hoje. Não tento mais combater o processo." II Basic Text, p. 162

Durante a adicção activa, as coisas aconteciam aparentemente sem sequência ou razão. Limitávamo-nos a "fazer coisas", frequentemente sem saber porquê ou quais seriam os resultados. A vida tinha pouco valor ou significado. O processo dos Doze Passos dá sentido às nossas vidas; ao trabalharmos os Passos, acabamos por aceitar tanto o lado escuro como o lado iluminado de nós próprios. Deixamos cair a negação que nos impedia de compreender o efeito da adicção em nós próprios. Examinamo-nos honestamente, compreendendo o padrão dos nossos pensamentos, dos nossos sentimentos, e do nosso comportamento. Ao abrirmo-nos completamente a outro ser humano, ganhamos humildade e perspectiva. Ao procurarmos que os nossos defeitos de carácter sejam removidos, desenvolvemos uma apreciação prática da nossa impotência e da força que é providenciada por um Poder superior a nós mesmos. Com uma maior compreensão de nós próprios, ganhamos maior visão e aceitação dos outros. Os Doze Passos são a chave para um processo a que chamamos "vida". Ao trabalharmos os Passos, eles tornam-se uma parte de nós - e nós tornamo-nos uma parte da vida à nossa volta. O nosso mundo já não é um mundo sem significado; hoje em dia compreendemos melhor o que acontece nas nossas vidas. Já não lutamos mais contra o processo. Hoje, ao trabalharmos os passos, vivemos o processo.

Só por hoje: A vida é um processo; os Doze Passos são a chave. Hoje, vou usar os passos para participar nesse processo, compreendendo e desfrutando a minha pessoa e a minha recuperação.
 
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

domingo, 3 de março de 2013

Frases do seu domingo!!!!

"Jamais haverá ano novo se continuar a copiar os erros dos anos velhos."(Luís Vaz de Camões)

... "Paz e harmonia - esta é a verdadeira riqueza de uma família."(Benjamin Franklin)
... "Lembre-se, se o Natal não é achado em seu coração, você não o achará debaixo da árvore."(Charlotte Carpenter)
... "Paz não é a ausência de guerra; é uma virtude, um estado mental,uma disposição para a benevolência, confiança e justiça."(Baruch Spinoza)
 
Força, fé e esperança,
 
Clayton Bernardes

Domingo com o Padre Otair!!!!


UM BREVE CONSELHO

 

Há um ditado popular que diz: “Cabeça vazia, oficina do Diabo!” Essa afirmação aponta para a emergência ou invasão de desejos, vontades, pensamentos e atitudes pouco nobres. No universo da adicção, existe uma outra expressão que se assemelha a esta: “ A mente, mente!”

Grande parte das recaídas, parecem estar associadas à falta de entendimento desse mecanismo psíquico. A pessoa num processo de recuperação sente a falsa sensação de controle de si mesma e por diversas vezes se coloca em situações de perigo eminente. O cotidiano do tratamento aponta para os riscos que se corre e também convoca os participantes do grupo a exercitarem o que sinaliza a literatura e os doze passos.

Receio que esteja sendo diretivo nessa reflexão, porem o faço, em razão das inúmeras queixas que acolho dos residentes, e por entender que as armadilhas da doença patrocinadas por uma mente que manipula ocasione quedas desastrosas.

Compreendo que não existe uma receita para a erradicação dessa conduta inadequada, no entanto, existe um caminho construído que tem se mostrado eficiente, a vigilância. É justamente a postura vigilante frente aos disfarces do desejo e as armadilhas de uma “mente que mente” será possível estabelecer a cultura da sobriedade.
 
 
Padre Otair Cardoso.

 

Aprenda a amar!

Aprenda a amar Reflexões - Site Antidrogas


Ninguém é atraído para alguém com um coração sem amor
Todo dia coloque uma pitadinha de amor no seu coração!
Todo dia se proponha a amar mais!

Sabe por que o amor é o segredo de tudo? Porque ele é a essência da simplicidade. Pare de complicar as coisas e você acabará achando o seu caminho, a sua história, a sua missão! Seja simples e o amor surgirá!

A simplicidade olha a natureza sem colocar obstáculos! Por isso, busque na simplicidade a solução de suas dificuldades. Não há outro jeito de conhecer a essência do amor sem ter mais e mais amor em seu coração. Sem amor você não pode conhecer o seu Eu Superior. Sem amor não é possível viver uma vida, viu?

Mantenha o amor fluindo livremente em sua vida e aprenda a amar todos aqueles que te rodeiam! Ame a si mesmo!

O amor que você dá nunca é demais! Não tenha medo de amar! Ame basta então! E sempre! Nem tente se esquivar do fluxo de amor, mesmo que outros o rejeitem. Você já veio assim de fábrica, sabia? Repleto de amor! Para dar e para receber!

E o que fazer quando for rejeitado na sua forma de amar? Siga em frente! Ame mais e mais! E assim você deixará de ser amargo, endurecido, ferido e medroso! E nesse estado, você não será capaz de ajudar outras pessoas. Ninguém é atraído para alguém com um coração sem amor.

Continue aprendendo a amar! Ou reaprendendo, certo? Então, está esperando o que? Não perca mais tempo e viva intensamente a sua vida amorosamente! Quanto mais rápido aprender isso, melhor!

Bom Dia! Bom Divertimento! Seja feliz e ame bastante, tá?

"Entenda de uma vez por todas, definitiva e conclusivamente: você é aquilo que fizer de você mesmo"

(Luis Carlos Mazzini)
Fonte:(Autorizado por www.rivalcir.com.br)

Só por hoje 03-03...

Meditação do Dia

Domingo, 03 de Março de 2013


Recaída
"Haverá, contudo, alturas, em que nos apetece mesmo usar. Queremos fugir e sentimo-nos pessimamente. Precisamos de ser recordados de onde viemos e de que desta vez as coisas serão piores. É nessas alturas que mais precisamos do programa." Texto Básico, pp. 91-92

Se estivermos a contemplar uma recaída deveríamos pensar bem no fim amargo para onde o nosso uso nos levaria. Para muitos de nós, esse fim incluiria problemas graves de saúde, a prisão, ou mesmo a morte. Quantos de nós não conheceram pessoas que recaíram depois de muitos anos limpos, só para morrerem da sua doença? Mas existe uma morte que acompanha o regresso à adicção activa que poderá ser bem pior do que a morte física. E essa é a morte espiritual que experimentamos quando nos separamos do nosso Poder Superior. Se usarmos drogas, a relação espiritual que alimentámos durante anos irá enfraquecer, ou mesmo desaparecer. Iremos sentir-nos verdadeiramente sós. Não há dúvida de que temos períodos de escuridão na nossa recuperação. Só existe uma forma de passarmos por esses momentos difíceis: com fé. Se acreditarmos que o nosso Poder Superior está connosco, então saberemos que tudo estará bem. Não importa quão mal possamos sentir-nos na nossa recuperação, uma recaída nunca será a resposta. Juntos encontramos a recuperação. Se nos mantivermos limpos, a escuridão irá levantar e iremos descobrir uma ligação mais profunda com o nosso Poder Superior.

Só por hoje: Agradeço ao meu Poder Superior pela dádiva de NA. Sei que a recaída não é a saída. Sejam quais forem os desafios que se me apresentem, vou enfrentá-los com o Deus da minha concepção.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

sábado, 2 de março de 2013

TRF derruba liminar da indústria e mantém proibição de cigarros aromatizados


Fique atento!!

TRF derruba liminar da indústria e mantém proibição de cigarros aromatizados Notícias sobre drogas e alcool - Site Antidrogas

Provocado pela Advocacia-Geral da União e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) suspendeu medida liminar que permitiu à indústria do tabaco continuar a fabricar e vender cigarros aromatizados. A decisão foi tomada nesta última terça-feira, no julgamento de recurso da AGU.

A liminar da Justiça de primeira instância, obtida pela pelo Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco em dezembro de 2012, visava à Resolução 14/2012 da Anvisa, que proíbiu aditivos aromáticos na composição do cigarro. A decisão isentava os fabricantes de sanções e tributação pelo não cumprimento da norma.

Recurso - A Anvisa e a AGU rebateram as alegações do sindicato, sob o argumento de que havia "robusta motivação legal e motivação técnica" para a edição da resolução, que foi "precedida de amplo debate com o setor regulado e com diversos segmentos da sociedade civil organizada interessados na questão".

Os advogados da União ressaltaram que os aditivos aromáticos podem atrair crianças e jovens "ao vício indesejável e tão nocivo à saúde". Para o Procurador-Geral Federal, Marcelo Siqueira, "a AGU garante com essa decisão a validade da importante iniciativa da Anvisa, prevista na resolução que está sendo indevidamente questionada em juízo".

Os procuradores federais ponderaram que os produtos fabricados pelas filiadas do sindicato "matam milhares de brasileiros todos os anos". A AGU e Anvisa demonstraram que a demanda da entidade era tão somente resumida aos aspectos econômicos e à possibilidade de se continuar adicionando aditivos para melhorar o gosto dos produtos derivados do tabaco.

Decisão - O relator do caso no TRF-1, em decisão monocrática (individual), acolheu o recurso da AGU para manter a validade da norma da Anvisa. Na decisão, o desembargador Jirair Aram Meguerian destacou que o consumo do cigarro comum já traz o risco de morte, e que os aditivos aromáticos ampliam os prejuízos à saúde e as chances de uso do produto por novos consumidores.
Fonte: Jornal do Brasil
Fonte:INCA - Instituto Nacional de Câncer, Ministério da Saúde



Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes