quarta-feira, 17 de abril de 2013

Só por hoje 17-04...

Meditação do Dia

Quarta, 17 de Abril de 2013


Prioridade: reuniões
"Ao princípio achava que seria impossível ir a mais do que uma ou duas reuniões por semana. Mais do que isso não ia adaptar-se à minha vida ocupada. Mais tarde aprendi que as minhas prioridades estavam todas ao contrário. Todas as outras coisas é que iriam ter de adaptar-se ao meu compromisso com as reuniões." Basic Text II, p. 204

Alguns de nós íam pouco a reuniões quando chegámos a Narcóticos Anónimos, e depois ficávamos muito espantados por não conseguirmos manter-nos limpos. O que rapidamente aprendemos foi que, se quiséssemos manter-nos limpos, tínhamos de fazer da participação em reuniões uma prioridade. Por isso começámos tudo de novo. Seguimos a sugestão do nosso padrinho ou madrinha e comprometemo-nos a ir a noventa reuniões em noventa dias. Identificámo-nos como recém-chegados durante os primeiros trinta dias, para que os outros pudessem conhecer-nos. Sugeriram-nos que parássemos de falar o tempo suficiente para aprendermos a ouvir. Em breve começámos a ter vontade de ir a reuniões. E começámos a manter-nos limpos. Hoje vamos a reuniões por uma série de razões. Às vezes vamos a reuniões para partilhar a nossa experiência, força, e esperança com membros mais novos. Às vezes vamos para ver amigos. E às vezes vamos só porque queremos um abraço. De vez em quando saímos de uma reunião e vemos que não ouvimos uma única palavra do que foi dito - mas mesmo assim sentimo-nos melhor. A atmosfera de amor e de alegria que enche as nossas reuniões tem-nos mantido limpos por mais um dia. Por mais confuso que seja o nosso dia, fazemos da ida a reuniões uma prioridade.

Só por hoje: Cá bem dentro, sei que as reuniões fazem-me bem por uma série de razões. Hoje quero aquilo que seja bom para mim. Irei a uma reunião.

Só por hoje 17-04...

Meditação do Dia

Quarta, 17 de Abril de 2013


Prioridade: reuniões
"Ao princípio achava que seria impossível ir a mais do que uma ou duas reuniões por semana. Mais do que isso não ia adaptar-se à minha vida ocupada. Mais tarde aprendi que as minhas prioridades estavam todas ao contrário. Todas as outras coisas é que iriam ter de adaptar-se ao meu compromisso com as reuniões." Basic Text II, p. 204

Alguns de nós íam pouco a reuniões quando chegámos a Narcóticos Anónimos, e depois ficávamos muito espantados por não conseguirmos manter-nos limpos. O que rapidamente aprendemos foi que, se quiséssemos manter-nos limpos, tínhamos de fazer da participação em reuniões uma prioridade. Por isso começámos tudo de novo. Seguimos a sugestão do nosso padrinho ou madrinha e comprometemo-nos a ir a noventa reuniões em noventa dias. Identificámo-nos como recém-chegados durante os primeiros trinta dias, para que os outros pudessem conhecer-nos. Sugeriram-nos que parássemos de falar o tempo suficiente para aprendermos a ouvir. Em breve começámos a ter vontade de ir a reuniões. E começámos a manter-nos limpos. Hoje vamos a reuniões por uma série de razões. Às vezes vamos a reuniões para partilhar a nossa experiência, força, e esperança com membros mais novos. Às vezes vamos para ver amigos. E às vezes vamos só porque queremos um abraço. De vez em quando saímos de uma reunião e vemos que não ouvimos uma única palavra do que foi dito - mas mesmo assim sentimo-nos melhor. A atmosfera de amor e de alegria que enche as nossas reuniões tem-nos mantido limpos por mais um dia. Por mais confuso que seja o nosso dia, fazemos da ida a reuniões uma prioridade.

Só por hoje: Cá bem dentro, sei que as reuniões fazem-me bem por uma série de razões. Hoje quero aquilo que seja bom para mim. Irei a uma reunião.

terça-feira, 16 de abril de 2013

REFLEXÃO DIÁRIA - 16 DE ABRIL

REFLEXÃO DIÁRIA - 16 DE ABRIL


IRA: UM "LUXO DUVIDOSO"

Se quiséssemos viver, era preciso livrar-nos da ira. A zanga e os acessos violentos de loucura não eram para nós. Poderá ser o luxo duvidoso dos homens normais, mas para os alcoólicos estas coisas são veneno.
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, p. 87


"Luxo duvidoso". Quantas vezes tenho me lembrado destas palavras. Não é apenas a raiva que é melhor deixar com os não-alcoólicos; fiz uma lista que inclui ressentimento justificável, auto-piedade, auto-julgamento, farisaísmo, falso orgulho e falsa humildade. Sou sempre surpreendido ao ler a citação real. Os princípios do programa foram martelados tão bem em mim que continuo pensando que todos estes defeitos estão marcados também.
Dou graças a Deus que eu não possa me dar ao luxo de tê-los - ou eu, seguramente, me entregaria a eles.

Talvez Hoje

Talvez Hoje  

Talvez hoje:
Surgirá quem procure ditar-lhe o que você precisa fazer, entretanto, embora agradecendo as elogiáveis intenções de quem lhe oferece pontos de vista, ouça, antes de tudo, a sua própria consciência quanto ao dever que lhe cabe;

é possível apareça algum coração amigo impondo-lhe quadros de pessimismo e perturbação, relativamente às dificuldades do mundo; compadecendo-se, porém, da criatura que se entrega ao derrotismo
e ao desânimo, você observará a renovação para o bem que a
Sabedoria Divina promove em toda parte;

é provável que essa ou aquela pessoa queira impor a você idéias de fadiga e doenças; mas conquanto a sua gratidão aos que lhe desejem bem-estar, você prosseguirá trabalhando e servindo ao alcance de suas forças;

possivelmente, notícias menos agradáveis venham a suscitar-lhe inquietações e traçar-lhe problemas; no entanto, você conservará a própria paz e não se desligará das suas orações e pensamentos de otimismo e esperança.

Talvez hoje tudo pareça contra você, mas você prosseguirá compreendendo e agindo, em apoio do bem, guardando a certeza
de que Deus está conosco e de que amanhã será outro dia.
Fonte:(Autorizado por www.netmarkt.com.br) 

Uso de drogas começa pelo álcool

Uso de drogas começa pelo álcool 

O Diário
Consequências do Álcool: afeta mecanismo cerebral de tomada de decisões.

Quanto mais cedo uma criança passa a ingerir álcool, maior é o prejuízo para o seu desenvolvimento cerebral e cognitivo, pois a substância afeta a área relacionada à tomada de decisões. Mais do que isso, o levantamento revela que os estudantes que usaram álcool demonstraram ter uma probabilidade até 16 vezes maior de uso de outras drogas. “Existe muita informação errada em relação às drogas em geral; inconscientemente passa-se a mensagem de que o álcool não é droga.

O que acontece é que o “lobby” do cigarro e o da bebida são muito fortes. Por isso se passa uma má impressão de que realmente o grande problema é a maconha, quando na realidade não é”, explica o professor de Psiquiatria Dagoberto Hungria Requião, do curso de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Há vários fatores que incentivam o consumo de álcool por adolescentes, segundo artigo dos pesquisadores Sérgio Duailibi e Ronaldo Laranjeira, do Instituto Nacional para Políticas Públicas do Álcool e Drogas do Departamento de Psiquiatria da Unifesp.

Entre eles, a propaganda direcionada a esse público, a disponibilidade da bebida em locais de fácil acesso, como postos de gasolina, e promoções do tipo open bar (com bebida liberada a partir do pagamento de entrada). No caso do álcool e do cigarro, que são substâncias legalizadas, mesmo havendo leis que proíbam a comercialização a menores de 18 anos, os adolescentes acabam tendo acesso a ambos. Além disso, o preço é baixo: com R$ 5,00 é possível comprar uma caixa de cigarros e uma dose de cachaça em um bar de rua.

Outro fator que contribui para o consumo é a aceitação dentro de casa. “Festa de um ano de criança tem bebida? Tem a pretexto de servir aos pais. É nesse tipo de festa que ocorrem os primeiros usos, sob o olhar complacente ou sob a ignorância dos pais”, diz o psiquiatra Carlos Salgado, conselheiro da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead).

André Soares Saba, Psicólogo e Presidente da Casa do Oleiro Especializando em Dependência Química pela UNIFESP
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Entre os mais pobres, 71% abusam do álcool

Entre os mais pobres, 71% abusam do álcool 

Estado de S. Paulo
Sete entre cada dez brasileiros que ganham menos de R$ 1 mil por mês bebem de forma abusiva. O consumo, que já era bastante expressivo, aumentou muito nessa parcela da população nos últimos seis anos, segundo o Levantamento Nacional de Álcool, feito pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

“O fenômeno neutraliza benefícios da melhoria de renda e ajuda a perpetuar o ciclo de baixa qualidade de vida”, avalia o coordenador do trabalho, Ronaldo Laranjeira, da Unifesp.

O levantamento mostra que, quanto menor a renda, maior o consumo excessivo de álcool. Na classe E, 71% bebem de forma exagerada; na C o índice é de 60%, na B de 56% e na A de 45%. A lógica se repete quando se analisa o crescimento do consumo excessivo entre os diferentes grupos sociais. Quanto menor a renda, maior o aumento no período avaliado, de 20006 a 2012 (mais informações nesta pág.).

O estudo foi feito com base em dados de 4.607 pessoas com mais de 14 anos, coletados em 149 municípios.

Para homens, é considerado beber de forma abusiva o consumo de ao menos cinco doses de bebida em um período de duas horas. Entre mulheres, a relação é de quatro doses em duas horas. Uma dose equivale a uma lata de cerveja, uma taça de vinho ou uma dose de pinga.

Segundo Renato Meirelles, sócio-diretor do Instituto Data Popular, especializado em pesquisas de consumo nas classes C e D, a melhora do padrão de vida promove a diversificação de compras de produtos industrializados. E, assim, o álcool vem ganhando espaço. O Data Popular observou dois movimentos que evidenciam a melhoria da renda, que se destacam no Nordeste: “Quem começa a ganhar mais dinheiro na classe C passa a comprar destilados como uísque e vodka, enquanto as classes D e E mudam da pinga para a cerveja”.

Meirelles relata as razões para o consumo ter se modificado. “Antes, a bebida era vinculada ao ‘esquecer da vida’; o consumo de álcool principalmente nas classes C e D era atrelado a uma espécie de fuga. O que a gente começa a encontrar hoje é o álcool associado aos momentos de lazer, entretenimento e celebração.”

Saúde pública. Para Laranjeira, o fenômeno trará problemas a curto e médio prazo. “Não tenho dúvida de que, dentro de alguns anos, esse aumento poderá ser visto nas contas públicas.” Ele observa que as classes menos privilegiadas dependem essencialmente de serviços públicos de saúde. “O consumo excessivo de bebidas alcoólicas aumenta o risco de câncer e outras doenças. Isso acabará no SUS.”

L., de 61 anos, é um exemplo de quem teve de recorrer à rede pública. Em tratamento há dois anos e meio, ele conta que passou a beber quando era adolescente, mas foi aos 50 anos que percebeu que a situação estava fora de controle. “Começava às 8 horas e continuava ao longo do dia.”

L. faz artesanato em madeira com a mulher, mas a renda dos dois não chega a dois salários mínimos. “A falta de perspectivas financeiras piora a situação. Problemas com dinheiro me estimulam a beber”, diz.

Para o médico Vilmar Ezequiel dos Santos, gerente do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) de Santana, é preciso compreender o consumo do álcool em cada uma das classes sociais. “A forma de consumir, o valor que se dá ao consumo e o desfecho do problema em cada uma das camadas da sociedade são diversos.” Embora tenha havido mudanças, Santos destaca que nas classes D e E o álcool é socialmente mais aceitável.

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil tem 329 Caps, com capacidade para realizar 7,8 milhões de atendimentos ao ano. De 2011 para 2012, os procedimentos aumentaram 25,8%.

Laranjeira diz que os resultados do estudo evidenciam o quanto as pessoas mais pobres sofrem com a ausência de uma estratégia efetiva do governo para a prevenção do abuso de álcool. “Essa política é acovardada”, constata. “A única mensagem que ouvimos é a de não associar direção e bebida. Todos, incluindo o Ministério da Saúde, ficam cheios de dedos para colocar em prática ações mais agressivas.”
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Só por hoje 16-04...

Meditação do Dia

Terça, 16 de Abril de 2013


"Fingir que..."
"O que hoje procuramos são soluções, não problemas. Tentamos aplicar aquilo que aprendemos." Texto Básico, p.65

A primeira vez que ouvimos dizer que deveríamos "fingir que", muitos de nós exclamaram: "Mas isso não é honesto! Julgava que em Narcóticos Anónimos era suposto sermos honestos quanto aos nossos sentimentos." Talvez possamos reflectir sobre quando chegámos pela primeira vez ao programa. Talvez não acreditassemos em Deus, mas mesmo assim rezávamos. Ou talvez não estivéssemos tão certos de que o programa iria resultar para nós, mas continuamos a vir a reuniões, não importava o que pensássemos. O mesmo aplica-se quando progredimos em recuperação. Podemos ter um terror das multidões, mas se agirmos com confiança e estendermos a mão, não só nos sentiremos melhor connosco, como iremos também descobrir que já não estamos tão receosos de grandes ajuntamentos. Cada acção que tomarmos com esta atitude mais depressa noe tornaremos nas pessoas que éramos supostos ser. Cada mudança positiva que fizermos constrói a nossa auto-estima. Ao nos comportarmos de forma diferente, iremos compreender que estamos também a começar a pensar de forma diferente. Estamos a começar a viver no caminho certo através do "fingir que".

Só por hoje: Vou aproveitar para fingir que consigo aceitar uma situação que antes receava enfrentar