quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Crack e seus males!!

Crack

Leva 10 segundos para fazer o efeito, gerando euforia e excitação; respiração e batimentos cardíacos acelerados, seguido de depressão, delírio e "fissura" por novas doses. "Crack" refere-se à forma não salgada da cocaína isolada numa solução de água, depois de um tratamento de sal dissolvido em água com bicarbonato de sódio. Os pedaços grossos secos têm algumas impurezas e também contêm bicarbonato. Os últimos estouram ou racham (crack) como diz o nome.
Cinco a sete vezes mais potente do que a cocaína, o crack é também mais cruel e mortífero do que ela. Possui um poder avassalador para desestruturar a personalidade, agindo em prazo muito curto e criando enorme dependência psicológica. Assim como a cocaína, não causa dependência física, o corpo não sinaliza a carência da droga.
As primeiras sensações são de euforia, brilho e bem-estar, descritas como o estalo, um relâmpago, o "tuim", na linguagem dos usuários. Na segunda vez, elas já não aparecem. Logo os neurônios são lesados e o coração entra em descompasso (de 180 a 240 batimentos por minuto). Há risco de hemorragia cerebral, fissura, alucinações, delírios, convulsão, infarto agudo e morte.
O pulmão se fragmenta. Problemas respiratórios como congestão nasal, tosse insistente e expectoração de mucos negros indicam os danos sofridos.
Dores de cabeça, tonturas e desmaios, tremores, magreza, transpiração, palidez e nervosismo atormentam o craqueiro. Outros sinais importantes são euforia, desinibição, agitação psicomotora, taquicardia, dilatação das pupilas, aumento de pressão arterial e transpiração intensa. São comuns queimaduras nos lábios, na língua e no rosto pela proximidade da chama do isqueiro no cachimbo, no qual a pedra é fumada.
O crack induz a abortos e nascimentos prematuros. Os bebês sobreviventes apresentam cérebro menor e choram de dor quando tocados ou expostos à luz. Demoram mais para falar, andar e ir ao banheiro sozinhos e têm imensa dificuldade de aprendizado.

O caminho da droga no organismo

Do cachimbo ao cérebro

1. O crack é queimado e sua fumaça aspirada passa pelos alvéolos pulmonares
2. Via alvéolos o crack cai na circulação e atinge o cérebro
3. No sistema nervoso central, a droga age diretamente sobre os neurônios. O crack bloqueia a recaptura do neurotransmissor dopamina, mantendo a substância química por mais tempo nos espaços sinápticos. Com isso as atividades motoras e sensoriais são superestimuladas. A droga aumenta a pressão arterial e a frequência cardíaca. Há risco de convulsão, infarto e derrame cerebral
4. O crack é distribuído pelo organismo por meio da circulação sanguínea
5. No fígado, ele é metabolizado
6. A droga é eliminada pela urina

Ação no sistema nervoso

Em uma pessoa normal, os impulsos nervosos são convertidos em neurotransmissores, como a dopamina (1), e liberados nos espaços sinápticos. Uma vez passada a informação, a substância é recapturada (2). Nos usuários de crack, esse mecanismo encontra-se alterado.
A droga (3) subverte o mecanismo natural de recaptação da substância nas fendas sinápticas. Bloqueado esse processo, ocorre uma concentração anormal de dopamina na fenda (4), superestimulando os receptores musculares - daí a sensação de euforia e poder provocada pela droga. A alegria, entretanto, dura pouco. Os receptores ajustam-se às necessidades do sistema nervoso. Ao perceber que existem demasiados receptores na sinapse, eles são reduzidos. Com isso as sinapses tornam-se lentas, comprometendo as atividades cerebrais e corporais

O crack nasceu nos guetos pobres das metrópoles, levando crianças de rua ao vício fácil e a morte rápida. Agora chega à classe média, aumentando seu rastro de destruição

Fonte: Anjos Caídos, Içami Tiba. Editora Gente, 6ª edição
Fonte: Globo Ciência/1996 Ano 5 nº 58

Pais deixam de fumar e beber para dar exemplo aos filhos


Pais deixam de fumar e beber para dar exemplo aos filhos



Para dar um bom exemplo aos filhos, o motorista Ataliba Fernandes, de 49 anos, que mora em Ubatuba (SP), deixou de fumar há 18 anos. Ataliba é pai de quatro filhos: Paloma, de 22 anos, Priscila, de 21 anos, Pablo, de 16 anos, e Erich, de 23 anos.

O motorista, que começou a fumar por curiosidade, fumou por nove anos um maço de cigarros por dia. Segundo ele, a decisão de parar de fumar aconteceu quando a filha mais velha, Paloma, na época com seis anos, perguntou porque o pai fumava.

“A Paloma tinha seis anos e meus filhos começaram a perguntar e querer entender o fato de eu fumar. Eu tomei vergonha na cara e parei”, relatou.

Deixar o cigarro não foi fácil. Ataliba relata que por diversas vezes fumava escondido dos filhos. “Eu fumava escondido deles, mas eles me flagravam. Percebi que estava dando um mau exemplo para os meus filhos", disse.

Fernandes deixou o cigarro por causa do exemplo que daria aos filhos. “Se meus filhos um dia fumassem, eu nunca poderia falar para eles pararem, pois eu não tinha dado o exemplo para eles, não teria moral”, explicou o pai da Paloma.

Não é somente o cigarro que ficou para trás na história de Ataliba. O esporte também não está à frente dos filhos dele. “Gosto de surfar e eu surfava quase todos os dias. Hoje eu coloco o trabalho na frente do surf por causa dos meus filhos. Em primeiro lugar são eles, a minha família”, disse. Segundo Ataliba, o exemplo é o melhor conselho para os pais. “Eu dou um conselho, o exemplo é a chave do negócio", afirmou.

Sérgio Barreto, de 27 anos, começou a beber aos 16 anos. Cerca de oito anos depois, quando descobriu que a mulher estava grávida do seu primeiro filho, começou a repensar a vida. “Comecei a repensar em como estava levando a vida e tentei parar de beber por causa dele”, disse.

"Não diria que eu era alcoólatra, mas eu sempre bebia sem limites e moderação”, relatou. De acordo com o vendedor, durante a gravidez da mulher teve um dia que ele bebeu e quase bateu o carro dirigindo. “Minha esposa é minha parceira e hoje ouvir dela que ela sente orgulho por eu não ter vícios é a melhor coisa”, relatou Sérgio.

Além de deixar a bebida alcoólica, ele emagreceu 26 quilos. Atualmente, com 83 quilos, ele pratica esportes todos os dias.“Minha rotina está mais ativa, todos os dias eu faço musculação. Não deixei apenas a bebida, mas mudei por conta dele, para que eu pudesse ter um bem estar e passar isso ao meu filho” relembrou o pai de Miguel. “Ele é um presente de Deus e eu tenho que cuidar dele. Eu fiz isso para poder estar e participar da vida dele”, disse Barreto.
Autor:
OBID Fonte: G1

Álcool aumenta risco de desenvolver demência antes dos 65 anos

Álcool aumenta risco de desenvolver demência antes dos 65 anos                                                                                             

Terra
Adolescentes que bebem excessivamente e consomem drogas têm mais chances de desenvolver demência antes dos 65 anos, concluiu uma pesquisa realizada pela Umea University, da Suécia.

Segundo o site Daily Mail, os estudiosos examinaram 488 mil jovens recrutas entre 1969 e 1979 e encontraram nove fatores que aumentam as chances de desenvolver doenças degenerativas. Além do consumo de bebidas e álcool, estão ainda, consumo de medicamentos anti-psicóticos, ter um pai que sofre de demência, ter uma função cognitiva baixa, ter pouca altura e pressão arterial sistólica elevada, ter um acidente vascular cerebral enquanto jovem e sofrer de depressão.

"Demência jovem é aquela diagnosticada antes dos 65 anos de idade e tem sido relacionada a mutações genéticas que afetam muitas famílias", comentou o Dr. Peter Nordstrom, responsável pelo estudo.

Segundo ele, os fatores citados acima foram responsáveis por 68% dos casos diagnosticados. Os resultados indicaram ainda que os homens que respondiam a pelo menos dois dos nove fatores de risco tinham 20% mais chance de desenvolverem demência antes dos 65 anos.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Só por hoje 14-08...

Meditação do Dia

Quarta, 14 de Agosto de 2013


Abandonar as nossas limitações
"Não precisamos de nos acomodar às limitações do passado. Podemos examinar e reexaminar as nossas velhas ideias." Texto Básico, p. 12

A maioria de nós chega ao programa com toda uma variedade de limitações que impomos a nós próprios, e que nos impedem de realizar todo o nosso potencial. Essas limitações, por sua vez, também dificultam as nossas tentativas de encontrar os valores existentes bem dentro de nós. Colocamos limitações à nossa capacidade de sermos honestos conosco próprios, limitações à nossa capacidade de trabalho, limitações aos riscos que estamos dispostos a assumir - a lista parece não ter fim. Se os nossos pais ou professores nos dissessem que nunca seríamos bem sucedidos, e acreditássemos neles, seriam grandes as hipóteses de nunca alcançarmos nada. Se as nossas relações sociais nos ensinassem a não defendermos os nossos direitos, não o faríamos, mesmo que dentro de nós só houvesse vozes a gritar para que o fizéssemos. Em Narcóticos Anónimos é-nos dado um processo através do qual podemos reconhecer claramente essas falsas limitações. Através do nosso Quarto Passo iremos descobrir que não desejamos manter todas as regras que nos foram ensinadas. Não precisamos de ser as eternas vítimas de experiências passadas. Somos livres de abandonar as ideias que inibem o nosso crescimento. Somos capazes de estender os nossos limites por forma a incluir novas ideias e novas experiências. Somos livres de rir, de chorar e, sobretudo, de gozar a nossa recuperação.

Só por hoje: Vou abandonar as limitações que imponho a mim próprio e abrir a minha mente a novas ideias.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Reflexão do dia 14 de Agosto

Reflexão do dia 14 de Agosto
 
 
reparando os danos
Tentamos varrer o entulho acumulado como resultado de nosso esforço em viver na teimosia e dirigir sozinhos o espetáculo. Se não temos vontade de fazê-lo, pedimos para que ela nos chegue.
Lembremo-nos de que, a princípio, estávamos dispostos a fazer todo o possível para vencer o álcool.
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS PG. 97
 
 
Fazer uma relação das pessoas a quem prejudiquei não foi uma coisa particularmente difícil. Elas apareceram no meu inventário do Quarto Passo, reais ou imaginárias e a quem tinha magoado por atos de retaliação. Para minha recuperação ser completa, acreditava que não era importante para aqueles que legitimamente tinham me magoado, fazer-me reparações.
O que é importante no meu relacionamento com Deus é que permanecerei perante Ele, sabendo que fiz todo o possível para reparar os danos que causei.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Três perguntas

   Três perguntas 


Um rei se apercebeu que se soubesse a hora certa de agir, quem eram as pessoas mais necessárias e o mais importante a ser feito, nunca falharia no que fizesse.

Procurou um homem sábio para se aconselhar. Vestiu roupas simples e, antes de chegar ao destino, apeou do cavalo, deixou seus guarda-costas para trás e foi sozinho.

O sábio estava cavando o chão em frente à sua cabana. O rei chegou e falou:

Vim aqui porque preciso que me responda três perguntas:

Como posso aprender a fazer o que é certo na hora certa?

Quem são as pessoas às quais devo prestar maior atenção?

Quais os assuntos aos quais devo conceder prioridade?

O sábio não respondeu e continuou a cavar. Estava fraco e inspirava profundamente, a cada golpe.

O rei se ofereceu para cavar em seu lugar e preparou duas extensas sementeiras. Sem receber nenhuma resposta às suas perguntas, quase ao final da tarde, disse:

Vim até aqui para obter respostas. Se não pode me dar nenhuma, então me diga que vou embora.

Nisso, um homem barbado saiu correndo da floresta. Estava ferido e caiu desmaiado, gemendo baixinho.

O rei e o sábio o socorreram. Havia uma grande ferida em seu corpo. O rei a lavou e a cobriu com seu lenço e uma toalha do sábio.

O sangue continuou a jorrar. Muitas vezes o rei lavou e cobriu a ferida.

Finalmente, a hemorragia parou. O homem foi levado para a cama e adormeceu. A noite chegou. O rei sentou-se na entrada da cabana e, cansado, adormeceu.

Ao despertar pela manhã, demorou um pouco para se dar conta de onde estava. Voltou-se para dentro. O homem ferido o olhou e lhe pediu perdão.

Não tenho nada para lhe perdoar, disse o rei. Nem o conheço.

Mas eu o conheço. O senhor prendeu meu irmão e jurei acabar com sua vida. Quando soube que o senhor vinha para cá, também vim.

Esperei na floresta para matá-lo pelas costas.

Mas o senhor não voltou. Saí de minha emboscada e seus guarda-costas me viram. Foram eles que me feriram.

Fugi deles. Teria sangrado até a morte se não me tivesse socorrido.

Majestade! Se eu sobreviver, serei o mais fervoroso de seus servos.

O rei ficou satisfeito por ter conseguido a paz com seu inimigo tão facilmente. Disse que mandaria seu médico para o atender.

Levantou-se e procurou o sábio, que estava agachado, plantando nas sementeiras cavadas no dia anterior.

Então, vai responder às minhas perguntas?

Erguendo os olhos, o sábio lhe respondeu:

O senhor já tem todas as suas respostas.

E ante a indagação da real figura, explicou:

Se sua majestade não tivesse ficado condoída da minha fraqueza ontem e cavado essas sementeiras para mim, indo embora, teria sido atacado por aquele homem.

Teria assim se arrependido de não ter permanecido comigo. Por isso, a hora mais importante foi quando cavava as sementeiras.

Eu era o homem mais importante. Fazer-me o favor foi o mais importante.

Depois, quando o quase assassino chegou correndo, a hora mais importante foi quando cuidava dele. Se não tivesse cuidado da sua ferida, ele teria morrido sem estar em paz consigo.

Por isso, ele era o homem mais importante. O que foi feito por ele foi o mais importante.

Então, só existe um momento importante, o agora.

O homem mais necessário é aquele com quem você está, pois ninguém sabe se vai tornar a lidar com outro alguém.

O assunto mais importante é fazer o bem para esse com quem se está, pois esse é o grande propósito da vida.

* * *

A hora de agir é agora. O local onde você está é o mais ajustado e as pessoas que estão com você as ideais para a sua vida e o seu crescimento.

Pense nisso!
Fonte:(www.momento.com.br)

Cansada de ver tudo sumir dentro de casa, mãe ameaça fazer uma loucura com filho drogado

Cansada de ver tudo sumir dentro de casa, mãe ameaça fazer uma loucura com filho drogado                                                                                             

Banda B
Cansada de ver os pertences de sua casa serem constantemente roubados por seu filho usuário de drogas, F. R., moradora da Estação Barigui na Cidade Industrial de Curitiba, relatou seu sofrimento à reportagem da Banda B no final da tarde desta segunda-feira (5). Segundo ela, o filho já esteve internado, mas fugiu em pouco tempo e continua atormentando a família quase que diariamente. “Eu não aguento mais, tenho medo de que uma quadrilha invada a minha casa para roubar o pouco que me sobrou”, relatou.

Segundo ela, já são mais de cinco anos de luta contra o vício do filho e, se algo não for feito, logo ela tomará uma medida extrema. “Eu tenho um filho especial para cuidar e já estou esgotada. Eu converso com ele e só ouço deboche. No último domingo ele roubou o dinheiro que eu usaria para fazer o nosso almoço, eu quero que algo seja feito”, comentou.

Fátima relatou também que o filho estava morando em um mocó até poucos dias atrás, mas com o grande número de chamados a policia, o dono vendeu o local e o jovem retornou para pedir abrigo. “Ele prometeu se regenerar, mas já percebi que nada pode ser feito. A Justiça já prometeu uma internação forçada, mas até agora nada. Eu espero não ter que fazer uma loucura, mas estou próxima disso”, concluiu.

Consumo cresce

Pesquisa com estudantes do último ano do Ensino Fundamental revela que cerca de 15 mil consumiram crack. Segundo estudo do IBGE, uso de drogas ilícitas cresceu 1,2% em três anos. Em contrapartida, caiu percentual de alunos que experimentam cigarros.

Cerca de 15 mil estudantes do nono ano do Ensino Fundamental de escolas públicas e privadas brasileiras fumaram crack pelo menos uma vez em 2012. Os jovens têm entre 13 e 15 anos de idade. O número de alunos que consomem drogas cresceu 1,2% em três anos.

A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, divulgada pelo IBGE no mês de junho, mostra que 7,3% dos mais de três milhões de estudantes do nono ano já usaram algum tipo de entorpecente. Na Europa, uma pesquisa da Organização Mundial de Saúde mostrou que 17% dos adolescentes com 15 anos já fumaram maconha. Nos Estados Unidos, este número sobe para quase 30%.

A psiquiatra e especialista em dependência química da ABEAD (Associação Brasileira do Estudo do Álcool e outras Drogas), Ana Cecília Marques, afirma que os números são alarmantes.

“A mistura álcool e cocaína produz uma substancia ainda mais toxica que cada uma separadamente, um coquetel que pode lesar o tecido nervoso. A maconha, parte do coquetel, dificulta ainda mais o processo de desintoxicação e recuperação. As três subiram no ranking, sinal de que estamos perdendo a guerra. Ressalto que o impacto no cérebro do adolescente, é imprevisível e pode gerar inúmeros problemas, bem mais graves que em um adulto”, alerta a psiquiatra.

Enquanto o uso de drogas ilícitas entre alunos do nono ano do Ensino Fundamental cresceu, o consumo de tabaco apresentou queda. Os dados do IBGE revelam que o número de alunos que fumaram pelo menos uma vez nas capitais caiu de 24%, em 2009, para 22%, em 2012.

O consumo de álcool se manteve estável, mas também é preocupante. 71% dos adolescentes já experimentaram bebidas alcoólicas e 21% já ficaram embriagados.

A pesquisa do IBGE mostrou ainda que a forma mais comum de obter bebidas alcoólicas é em festas e as meninas bebem mais do que os meninos. Por outro lado, eles compram mais bebidas nos supermercados. Como a média de idade dos adolescentes é de 14 anos, a venda de bebidas alcoólicas para os estudantes é proibida por Lei.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)