sábado, 9 de novembro de 2013

Reflexão do dia 9 de Novembro

 
    
...caminhando para a luz...
 
Mas, antes de tudo desejaremos a luz. Pouca coisa pode crescer na escuridão. A meditação é nosso passo em direção a luz.
NA OPINIÃO DO BILL PG. 10
 
 
 
      Às vezes penso que não tenho tempo para a oração e a meditação, esquecendo que sempre tinha tempo para beber.
      É possível conseguir tempo para qualquer coisa que deseje fazer, se desejar realmente. Quando inicio a rotina de oração e meditação, é uma boa ideia planejar devotar uma pequena quantidade de tempo para ela.
      Pela manhã, leio uma página de um dos livros da Irmandade e à noite ao deitar-me digo "Obrigado, Deus".
      Quando a oração torna-se hábito, aumento o tempo que dedico a ela, sem mesmo notar o espaço que ela toma no meu dia ocupado. Se tenho dificuldades para rezar, apenas repito a Oração do Pai Nosso, porque ela realmente cobre tudo. Então penso nos motivos que tenho para estar grato e digo uma palavra de agradecimento.
      Não preciso me fechar num gabinete para rezar. A oração pode ser feita até numa sala cheia de gente. Eu apenas me concentro por um instante. À medida que a prática da oração continua, percebo que não preciso de palavras, pois Deus pode ouvir e ouve meus pensamentos através do silêncio.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 09-11...

Meditação do Dia

Sábado, 09 de Novembro de 2013


Os nossos melhores planos
"Aquilo que fazemos é que é importante. Deixamos os resultados ao nosso Poder Superior." Texto Básico, p. 103

Há um velho ditado que às vezes ouvimos nas reuniões: "Se queres ouvir Deus a rir, conta-lhe os teus planos." Quando ouvimos isto também costumamos rir, mas há um certo nervosismo no nosso riso. Questionamos se todos os planos que fizemos cuidadosamente não estarão condenados a falhar. Se estivermos a planear um grande evento - um casamento, um regresso aos estudos, ou talvez uma mudança de emprego - começamos a pensar se os nossos planos serão os mesmos que os do nosso Poder Superior. Somos capazes de ficar num tal estado de preocupação perante esta pergunta, que nos recusamos a fazer quaisquer planos. Mas a verdade é que não sabemos, de todo, se os planos do nosso Poder Superior para a nossa vida estão gravados, ou não, em pedra. A maioria de nós tem opiniões sobre a sorte ou o destino, mas quer acreditemos nessas teorias ou não, não deixamos de ter a responsabilidade de viver as nossas vidas e de fazer planos para o futuro. Se nos recusarmos a aceitar a responsabilidade pelas nossas vidas, estaremos, na mesma, a fazer planos - planos para uma existência superficial e chata. Aquilo que fazemos em recuperação são planos, e não resultados. Nunca saberemos se o casamento, os estudos, ou o novo emprego irão resultar, até os experimentarmos. Apenas exercitamos o nosso bom senso, falamos com o nosso padrinho ou madrinha, rezamos, usamos toda a informação que temos, e fazemos os planos mais razoáveis que conseguirmos. Para o resto, confiamos no amor e na atenção de Deus na forma em que o concebemos, sabendo que agimos de uma forma responsável.

Só por hoje: Vou fazer planos, mas não vou planear os resultados. Vou confiar no cuidado amantíssimo do meu Poder Superior.
 
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Frases para sua semana!!!!!!

... "O verdadeiro significado das coisas é encontrado ao se dizer as mesmas coisas com outras palavras." (Charles Chaplin)

... "Creio no riso e nas lágrimas como antídotos contra o ódio e o terror." (Charles Chaplin)
... "Ninguém é igual a ninguém. Todo o ser humano é um estranho ímpar." (Carlos Drummond de Andrade)
... "Todos fecham seu olhos quando morrem, mas nem todos enxergam quando estão vivos." (Augusto Cury)
... "Violência gera violência, os fracos julgam e condenam, porêm os fortes perdoam e compreendem." (Augusto Cury)
... "Construí amigos, enfrentei derrotas, venci obstáculos, bati na porta da vida e disse-lhe: Não tenho medo de vivê-la." (Augusto Cury)
... "Tudo vale a pena quando a alma não é pequena." (Fernando Pessoa)
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Estudo aponta abuso e dependência de álcool e drogas entre idosos

Estudo aponta abuso e dependência de álcool e drogas entre idosos                                                                                              

Revisão bibliográfica divulgada pelo Centro de Informações sobre Saúde e Álcool – CISA, organização não governamental que se destaca como uma das principais fontes no País sobre o tema, indica prevalência crescente de problemas decorrentes do uso de álcool e outras drogas entre idosos.

Este é um tema que vem preocupando os profissionais da área da saúde devido ao aumento observado no número de admissões em unidades de pronto-atendimento e busca por tratamento associados ao uso dessas substâncias. No entanto, faltam estudos científicos que avaliem esta questão de forma abrangente.

Dados epidemiológicos recentes e relevantes sobre uso dessas substâncias na terceira idade (acima de 60 anos) foram analisados por pesquisadores do Núcleo de Epidemiologia Psiquiátrica do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP (NEP-IPqFMUSP), que publicaram uma revisão bibliográfica sobre o tema na revista Current Opinion in Psychiatry, na edição de julho de 2013.

Com relação ao padrão de consumo do álcool, o termo “uso nocivo” ou “de risco” é empregado para indicar um padrão de utilização que expõe o sujeito a maior propensão a prejuízos físicos e psicológicos. Para indivíduos com 65 anos ou mais, saudáveis, e que não estejam fazendo uso de medicamentos, o National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism (NIAAA)* recomenda que não bebam mais que 3 doses** por dia para evitar problemas, sendo que não se deve ultrapassar 7 doses por semana. Ademais, para a Sociedade Americana de Geriatria, o consumo de 5 ou mais doses de álcool em uma mesma ocasião é definido como “beber pesado episódico” (BPE).

De acordo com dados do National Surveys on Drug Use and Health (NSDUH 2005-2007), abuso/dependência de álcool e sintomas de dependência foram relatados por 11% dos adultos com idades entre 50 e 64 e quase 7% entre aqueles com mais de 65 anos. De 15,4% a 20% dos idosos norte-americanos relataram que fizeram uso de álcool no último ano, sendo que a grande maioria apresentou sintomas subsindrômicos de dependência (12% a 12,5%), ou seja, reportou quase todos os sintomas necessários para definir o transtorno. Entre estes sintomas, os mais relatados foram a tolerância (48%) – a necessidade de doses crescentes para atingir o mesmo efeito obtido com doses anteriormente inferiores ou efeito cada vez menor com uma mesma dose da substância –, e muito tempo é gasto em atividades necessárias para a obtenção do álcool e para recuperar-se de seus efeitos (37%).

O padrão de “beber de risco” foi mais prevalente entre idosos do sexo masculino, com co-ocorrência de um ou mais transtornos associados (por exemplo, depressão) e maiores chances de sofrer quedas ou acidentes decorrentes do uso de álcool. Por exemplo, mais de 8% dos idosos homens na Finlândia relataram consumir 5 ou mais doses de bebida no último ano, comportamento este compatível com BPE. Já na Ucrânia, o diagnóstico de abuso e dependência do álcool foi elevado entre homens com mais de 50 anos, embora não tenha sido significativamente associado à depressão.

No Brasil, os dados de uma pesquisa nacional*** são preocupantes: 12% dos entrevistados com mais de 60 anos foram classificados como bebedores pesados (consumo de mais de 7 doses por semana), 10,4% como bebedores pesados episódicos (considerado por este estudo como o consumo de mais de 3 doses em uma única ocasião) e quase 3% foram diagnosticados como dependentes.

Na revisão bibliográfica, verificou-se que o padrão BPE e os transtornos relacionados ao álcool (abuso e dependência) em idosos estão mais associados ao sexo masculino e ser economicamente desfavorecido. Em paralelo, as idosas representam um subgrupo que merece atenção específica, já que para elas a progressão do uso à dependência tende a ocorrer mais rapidamente e as consequências adversas iniciam-se mais precocemente. Além disso, as idosas estão especialmente mais propensas que os homens a utilizar medicamentos de prescrição como tranquilizantes, analgésicos, sedativos, estimulantes e antidepressivos.

Em suma, os autores enfatizam a necessidade de avaliar sistematicamente todos os idosos em relação ao uso de álcool e drogas de prescrição por meio de instrumentos simples de rastreamento nas consultas rotineiras. Para este grupo, pode ser necessário diminuir o limiar diagnóstico para detectar o uso nocivo de substâncias e implementar programas de tratamento consistentes com suas necessidades específicas. Como os dados sobre a prevalência crescente de uso de substâncias entre idosos se referem àqueles de países desenvolvidos, os autores recomendam análises transculturais para estimar a prevalência global, compreender a amplitude do problema e as diferenças entre regiões desenvolvidas e em desenvolvimento.

* Special Populations & Co-occurring disorders. National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism (NIAAA). Disponível em: http://www.niaaa.nih.gov/alcohol-health/special-populations-co-occurring-disorders/older-adults. Data do último acesso: 06/09/13.

** Dose: segundo o NIAAA, 1 dose contém aproximadamente 14 g de álcool puro, o equivalente a 1 lata de cerveja de 355 ml, 1 taça de vinho de 150 ml ou 1 dose de destilado de 45 ml.

*** Castro-Costa E, Ferri CP, Lima-Costa MF, Zaleski M, Pinsky I, Caetano R, Laranjeira R (2008). Alcohol consumption in late-life - the first Brazilian National Alcohol Survey (BNAS). Addict Behav, 33(12), 1598-1601.

Título do estudo: Epidemiology of alcohol and drug use in the elderly
Autores: Yuan-Pang Wang & Laura Helena Andrade
Fonte: Curr Opin Psychiatry, 2013
Autor: Analina Arouche
OBID Fonte: SEGS

Oficializar maconha é abrir fábrica de esquizofrênicos, diz psiquiatra

Oficializar maconha é abrir fábrica de esquizofrênicos, diz psiquiatra                                                                                              

UOL
Se o Brasil seguir a tendência de outros países e oficializar a indústria da maconha, nós teremos "uma fábrica de esquizofrênicos". A opinião é do psiquiatra Valentim Gentil Filho, professor titular da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), convidado desta segunda-feira (4) do programa Roda Viva, apresentado ao vivo na TV Cultura e reproduzido pelo UOL.

Para o psiquiatra, considerado um dos mais influentes do país, a sociedade tem sido conivente e omissa em relação à droga, e os riscos provocados por ela não têm sido bem divulgados. Gentil Filho contou no programa que, segundo estudos bem fundamentados, a maconha aumenta em 310% o risco de esquizofrenia quando consumida uma vez por semana na adolescência. E trata-se de uma doença incurável: "O esquizofrênico pode ter uma vida praticamente normal, mas sempre há uma sequela".

O psiquiatra sugeriu que, assim como pais permitem que seus filhos consumam álcool em festas, a informação distorcida de que maconha não faz mal fará com que eles deixem os jovens fumarem em casa. E o problema é que, nos adolescentes, que estão em uma fase de "poda" natural do cérebro para a entrada na idade adulta, a droga é especialmente prejudicial.

O professor também fez críticas à chamada luta antimanicomial, que fez o Brasil fechar milhares de leitos psiquiátricos sem proporcionar alternativas. Ele ressaltou que o atual modelo dos Caps (Centros de Atenção Psicossocial) não tem como substituir o atendimento ambulatorial e as internações psiquiátricas. Para Gentil Filho, não se trata de abandonar os pacientes em manicômios, mas garantir o tratamento em fase aguda. Ele reforçou que, atualmente, só um terço dos pacientes psiquiátricos diagnosticados recebe tratamento.

Para o psiquiatra, tanto a luta antimanicomial quanto a vinda de cubanos (pelo programa Mais Médicos) fazem parte de uma visão mais ampla que a medicina, de uma mentalidade que persiste no Ministério da Saúde e tem raízes político-ideológicas. Na prática, segundo ele, o que acontece é que há um número absurdo de pessoas com transtornos graves nas ruas, rejeitadas por hospitais e por outras instituições. "Há uma desassistência fenomenal e nós temos recursos terapêuticos", lamentou.

Depressão e pânico

O convidado do Roda Viva também falou sobre o aumento no diagnóstico de depressão, que para ele é fruto de diversos fatores, como a ampliação dos conceitos sobre a doença e a descoberta de novas moléculas que se mostram mais eficazes que o placebo. Ao falar de outros transtornos que têm sido mais frequentes, ele também mencionou a síndrome do pânico. Entre as possíveis causas desse aumento, de acordo com o especialista, estão o maior consumo de estimulantes, cafeína e medicamentos com ação no sistema nervoso e atitudes como a privação de sono, capazes de deflagrar crises. Mas ele pondera que o estresse não é algo novo na humanidade, assim como os transtornos mentais. "Eu prefiro viver hoje do que nos tempos bíblicos", ironizou.

O programa apresentado pelo jornalista Augusto Nunes e a bancada de entrevistadores contou com Fernanda Bassette (repórter de saúde do jornal O Estado de São Paulo), Ulisses Capozzoli (editor-chefe da Revista Scientific American Brasil), Paulo Saldiva (professor titular da Faculdade de Medicina da USP, especialista em poluição atmosférica), Aureliano Biancarelli (jornalista da área de saúde) e Luciana Saddi (psicanalista, escritora e blogueira da Folha de São Paulo). O Roda Viva ainda teve a participação do cartunista Paulo Caruso.

 Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Reflexão do dia 8 de Novembro

Reflexão do dia 8 de Novembro
      
uma aventura individual
A meditação é algo que sempre pode ser desenvolvido. Ela não tem limites, tanto na extensão como na altura. Embora possamos ser auxiliados por qualquer instrução ou exemplo que encontrarmos, ela é essencialmente uma aventura individual que cada um de nós realiza à sua maneira.
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES PG. 90
 
 
      Meu crescimento espiritual é com Deus, como eu O concebo.
      Com Ele eu encontro meu verdadeiro eu interior. Meditação e oração diárias renovam e reforçam minha fonte de bem-estar. Recebo então a abertura para aceitar tudo que Ele me oferece. Com Deus tenho a afirmação reiterada de que minha jornada será como Ele deseja para mim e, por isto, sou grato de ter Deus na minha vida.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 08-11...

Meditação do Dia

Sexta, 08 de Novembro de 2013


Libertos da insanidade
"Será insanidade chegar-se a alguém e pedir-lhe, 'Por favor; não se importava de me provocar um ataque de coração ou um acidente fatal?" Texto Básico, p. 28

Já ouvimos dizer que, a não ser que estejamos apaixonados, não conseguimos lembrar-nos de como o amor nos faz sentir. O mesmo pode ser dito sobre a insanidade: uma vez livres dela, podemos esquecer quão verdadeiramente bizarros podem ser os pensamentos insanos. Mas, para estarmos gratos pelo grau de sanidade à qual fomos devolvidos em Narcóticos Anónimos, temos de lembrar-nos de quão verdadeiramente insanos já fomos. Hoje pode ser difícil imaginarmo-nos a dizer algo tão ridículo como: "Por favor, não se importava de me provocar um ataque de coração ou um acidente fatal?" Ninguém no seu perfeito juízo pediria tal coisa. A questão é essa. Na nossa adicção activa, nós não estávamos no nosso perfeito juízo. Todos os dias punhamos a nossa adicção em prática, cortejávamos doenças fatais, a degradação, a exploração, o empobrecimento, o aprisionamento, a morte por violência ou, até, a morte por pura estupidez. Nesse contexto, a ideia de se pedir um ataque de coração ou um acidente fatal não parece assim tão estranha. Isso mostra quão insanos temos sido. O programa, a irmandade e o nosso Poder Superior - todos juntos têm realizado um milagre. O Segundo Passo não é uma esperança vã - é uma realidade. Ao sabermos o grau da insanidade que experimentámos, podemos apreciar melhor o poder miraculoso que já nos devolveu alguma sanidade. Por tudo isto, estamos verdadeiramente gratos.

Só por hoje: Vou tirar algum tempo para me lembrar de quão insano fui quando a minha adicção estava activa. Depois vou agradecer ao meu Poder Superior pela sanidade que foi devolvida à minha vida.
 
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes