quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Maconha e seus males!!

Maconha

É a droga de entrada para consumo das outras drogas. Barata e de fácil acesso, o seu uso continuado interfere na aprendizagem, memorização e na fertilidade. É uma combinação de flores e folhas da planta conhecida como Cannabis sativa, e pode ser verde, marrom ou cinza.
Causa vermelhidão nos olhos, boca seca, taquicardia; angústia e medo para uns, calma e relaxamento para outros.
Vício mundial, a maconha é usada comendo-a, mascando-a, fumando-a; aspirando-a sob a forma de rapé, ou engolindo-a. 

No Brasil, ela é mais usada e, seu emprego é mais comum sob a forma de "cigarros", que apresentam vários nomes, como: fininho, baseado, dólar, beck e pacau.
Há cachimbos especiais para fumantes, e são conhecidos, em alguns países como "josie" e, outros, "narguilé".
Existe um cachimbo que filtra a fumaça com água que é conhecido em inglês como "bong". Algumas pessoas misturam a maconha com a comida e também é usada em forma de chá.
A maconha é considerada um alucinógeno, isto é, faz o cérebro funcionar de forma desconcertante e fora do normal e seu princípio ativo é o delta nove
tetrahidrocanabinol (THC). O THC produz vários efeitos: avermelhamento da conjuntiva dos olhos (olhos injetados), redução da imunidade pela queda dos glóbulos brancos, sinusite crônica, faringite , constrição das vias aéreas, atua sobre o equilíbrio, movimentos e memória.
A potência da droga é medida de acordo com a quantidade média de THC encontrada nas amostras de maconha confiscadas pelas agências policiais.
· A maconha comum contem uma média de 3% de THC.
· A variedade “sinsemilla” (sem semente, que só contem botões e as flores da planta fêmea) tem uma média de 7.5% de THC, mas pode chegar a ter até 24%.
· O haxixe (a resina gomosa das flores das plantas fêmeas) tem uma média de 3.6%,mas pode chegar a ter até 28%.
· A maconha cultivada por hidroponia, conhecida popularmente como SKANK pode ter até 35% de THC.
· O óleo de haxixe, um líquido resinoso e espesso que se destila do haxixe, tem em média de 16% de THC, mas pode chegar a ter até 43%.
Não cria a dependência física, mas a psicológica. Dependendo da personalidade do usuário, pode ser brutal; logo se retirada imediatamente, a saúde não correrá nenhum risco, porém, a força de vontade do paciente tem de ser grande, exatamente para vencer sua necessidade psíquica de buscar a maconha.
(Fonte: Como agem as drogas, Gesina L. Longenecker,PH.D. Quark books. Ilustrações de Nelson W.Hee)

Como posso saber se meu filho está usando a maconha?
Existem certos sintomas que podem ser percebidos. Aqueles que estão drogados com maconha podem:
· Parecer estar meio tonto e com alguma dificuldade para caminhar;
· Parecer estar rindo exageradamente ou sem nenhuma razão ;
· Olhos vermelhos e irritados; e
· Dificuldade para lembrar como as coisas aconteceram.
Quando desaparecem os primeiros efeitos, depois de algumas horas, a pessoa pode sentir muito sono.
Ainda que seja difícil distinguir nos adolescentes, os pais têm atentos para mudanças no comportamento deles.
Devem tentar perceber se seu filho se afasta de todos, se está deprimido, se tem fadiga, se não cuida de sua aparência pessoal, se é hostil, ou se suas relações com familiares e amigos se deterioraram.
Também pode haver mudanças no desempenho acadêmico, ausência escolar, menor interesse pelo esporte e por outras atividades favoritas, ou modificação nos hábitos alimentícios ou no sono. Tudo isto pode indicar o uso de drogas, ainda que não em todos os casos.

Os pais também devem estar pendentes de:
· Coisas que possam indicar o uso de drogas, como cachimbos, ou papéis para enrolar cigarros;
· O cheiro da roupa;
· O uso de incenso e desodorante de ambiente;
· O uso de colírios para os olhos;
· Que haja roupa, posters, jóias, etc., que promovam o uso das drogas;
· Aumento do apetite (doces);
· Distúrbios na percepção do tempo e do espaço;
· Anhedonia - perda de prazer nas atividades comuns;

Como abordar um usuário de maconha?
Não é com uma bronca ou com agressão que se aborda um dependente. Realismo e objetividade são fundamentais. Neste momento, o usuário necessita encarar os seus limites, conhecer as regras, os horários, as tarefas e seus deveres para com sua família, que tem um papel importantíssimo. O aconselhamento familiar esclarece e auxilia na melhor maneira de lidar com o usuário, que precisa querer receber ajuda. Caso isso não ocorra, não force uma situação. Mas, lembre-se: uma boa conversa e uma atitude amiga, certamente, poderão salvar uma vida.

O que acontece depois que a pessoa fuma maconha?Quase imediatamente depois de inalar a maconha, a pessoa pode sentir, intoxicação,boca seca, batidas aceleradas do coração, dificuldades na coordenação do movimento e do equilíbrio, e reações ou reflexos lentos. Os vasos sangüíneos dos olhos se expandem,por isso ficam avermelhados.
Em algumas pessoas, a maconha aumenta a pressão sangüínea e pode até duplicar o ritmo cardíaco. Este efeito pode acentuar-se quando se mistura outras drogas com a maconha; algo sobre o qual nem sempre o fumante pode ter certeza do que é. Depois de 2 ou 3 horas, a pessoa pode sentir muito sono.

O que acontece no organismoA substância ativa da planta, o THC, age no cérebro em 20 minutos
1.
Após ser tragada, a droga leva aos pulmões toxinas como o alcatrão, que prejudicam o aparelho respiratório, e o THC, que segue para a circulação sanguínea
2. Parte do THC chega ao estômago, fígado e depois aos rins e é eliminada pela urina
2a. Outra parte chega ao baço; acredita-se que nele o THC reduza a produção de linfócitos e enfraqueça o sistema de defesa do organismo
2b. Há pesquisas que apontam redução pelo THC dos níveis do hormônio sexual masculino testosterona, podendo provocar infertilidade temporária
3. No cérebro, entre as várias substâncias conhecidas como receptores, existe uma que é ativada pelo THC
3a. No cerebelo, que regula o equilíbrio, postura e coordenação motora, o THC provoca letargia, redução no controle dos movimentos e desorientação espacial e temporal
3b. No hipocampo, o THC reduz a atividade de neurônios relacionados à memória de curto prazo
3c. No córtex cerebral, que regula a percepção pelos sentidos, o THC pode promover alterações transitórias nas sensações pelo tato, visão e audição
4. O THC estimula também o aumento da produção de serotonina, substância que promove sensação de prazer

Por quanto tempo a maconha permanece no corpo?
A substância THC na maconha é absorvida pelos tecidos gordurosos de vários órgãos do corpo, onde são armazenados. Geralmente podemos encontrar restos de THC nos exames regulares de urina até vários dias depois da pessoas ter fumado maconha. Contudo, no caso das pessoas que fumam muita maconha (fumantes crônicos), podemos encontrar restos da substância, inclusive várias semanas depois de ter  parado de usar a droga.



Skank :
A Supermaconha


Cannabis sativa é a espécie da maconha mais difundida no mundo, embora outras espécies do mesmo gênero - a Cannabis indica ou a ruderalis, por exemplo - também sejam utilizadas na fabricação da droga. O skank é uma variação genética, produzida em laboratório, da planta da maconha, que cresce mais rapidamente e pode, portanto, ser cultivada em estufas (mais escondida da fiscalização). Sua principal característica é o fato de conter uma quantidade até sete vezes maior de THC (a substância ativa) do que a maconha comum. 


FONTE: SITE WWW.ANTIDROGAS.COM.BR                                               

Quase

Quase                                                      


Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.

Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono. Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.

A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.

Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance; para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.

O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si. Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.

Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu."
Fonte:(Autorizado por www.rivalcir.com.br)

Reflexão do dia 8 de Janeiro

Reflexão do dia 8 de Janeiro
      
PRINCÍPIOS, NÃO PERSONALIDADES
A maneira como nossos "valorosos" alcoólicos, algumas vezes, tentam julgar o "menos valorosos", é bastante cômica se refletirmos sobre o fato,. Imagine se você puser, um alcoólico julgando o outro.
* ALCOÓLICOS ANÔNIMOS PG. 37
 
 
      Quem sou eu para julgar alguém? Quando entrei na Irmandade pela primeira vez, descobri que todos gostavam de mim. Afinal A.A.> estava me ajudando a ter uma melhor maneira de vida sem o álcool. A realidade era que eu não poderia gostar de todos nem eles de mim. A medida que fui crescendo na Irmandade, aprendi a amar todos, apenas ouvindo o que eles tinham a dizer. Essa pessoa lá ou esta aqui pode ser aquela que Deus escolheu para me dar a mensagem de que eu preciso para o dia de hoje. Devo sempre lembrar-me de colocar os princípios acima das personalidades.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 08-01...

Meditação do Dia

Quarta, 08 de Janeiro de 2014


Crescer
"O nosso estado espiritual constitui o alicerce de uma recuperação forte que permite um crescimento sem limites. " Texto Básico, p. 51

Quando os nossos membros celebram os seus aniversários de recuperação, muitas vezes dizem que "cresceram" em NA. Bom, pensamos nós, mas afinal o que é que isso significa? Começamos a questionar se já estaremos crescidos. Examinamos as nossas vidas e, é verdade, todas as armadilhas da vida adulta estão lá: o livro de cheques, a criança, o emprego, as responsabilidades. Mas por dentro sentimo-nos, muitas vezes, como crianças. Grande parte do tempo ainda estamos confusos com a vida. Nem sempre sabemos como agir. Às vezes questionamos se somos realmente adultos ou se somos crianças que, de alguma forma, foram metidas em corpos adultos e às quais foram dadas responsabilidades de adultos. A melhor maneira de medir o crescimento não é pela idade física ou por níveis de responsabilidade. É, sim, através da nossa condição espiritual, a base da nossa recuperação. Se continuarmos a depender de pessoas, de lugares, e de coisas que nos dêem satisfação interior, como uma criança que depende dos pais para tudo, então temos realmente que crescer um bocado. Mas se nos mantivermos seguros nos alicerces da nossa condição espiritual, e considerarmos a sua manutenção como a nossa responsabilidade mais importante, então podemos considerar-nos maduros. Fundadas sobre esses alicerces, as nossas oportunidades de crescimento são ilimitadas.

Só por hoje: A minha maturidade mede-se através da responsabilidade que tenho para com a manutenção da minha condição espiritual. Hoje, essa vai ser a minha maior prioridade.
 
Força, fé e esperança,
 Clayton Bernardes

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Você tem medo de quê?

Você tem medo de quê?                                                      


Você tem medo de quê?
De dizer não para aquela pessoa querida mesmo sabendo que o sim significa problemas no futuro?

Você tem medo de quê?
De admitir que se enganou com uma pessoa, que errou na dose do sentimentalismo e fechou os olhos para a realidade que todos viam?

Aceitar que o fim de um relacionamento já chegou há muito tempo e você, só você insiste em manter as aparências?

Você tem medo de quê?
De alar para a família e os verdadeiros amigos o quanto os ama e, por isso, fica calado imaginando que todo mundo sabe disso?

De perder o emprego medíocre e, por isso, se submete a tirania de um local que você não se sente bem?

Você tem medo de quê?
De aceitar que seu atual estado é reflexo apenas dos seus atos, das suas atitudes, algumas vezes impensadas e feitas de pura ansiedade...

Você tem medo de quê?
De sair da capa de vítima e encarar de frente seus sonhos, suas necessidades e descobrir que pode realizá-los?

De questionar velhos conceitos e mudar tudo para viver melhor?

Você tem medo de quê?
De aceitar que Deus existe e que nos pede ação sempre, trabalho sempre, boa vontade sempre, perdão sempre, amor sempre.

Não tenha medo de ser feliz, arrisque-se, aventure-se.
Caiu? Levante-se.
Errou? Comece de novo.
Perdoe sempre.
Esqueça o que passou, construa o hoje, viva o hoje.
Ame-se sempre!

Autoria de Paulo Roberto Gaefke

Exame obrigatório vai detectar uso de drogas por motoristas profissionais

Exame obrigatório vai detectar uso de drogas por motoristas profissionais                                                                                                 

G1
Condutores de caminhões, carretas e ônibus terão que fazer o exame na hora de tirar ou renovar a carteira. Abuso de drogas é comum nas estradas.

Os motoristas profissionais de caminhões, carretas e ônibus vão passar por um exame que detecta o uso de drogas em um período de 90 dias antes do teste.

A resolução é do Conselho Nacional de Trânsito e determina que esse exame seja feito na hora de tirar ou renovar a carteira. O repórter Wilson Kirsche mostra como funciona o mercado de substâncias ilegais nas estradas.

Na cabine, um abuso declarado, bem conhecido por motoristas que não usam, mas são testemunhas do consumo entre os colegas. “Não estão tomando rebite, estão cheirando pó mesmo”, diz um caminhoneiro.

“Cocaína, crack, maconha”, afirma outro caminheiro.

Eles contam que o mercado clandestino transforma pátios e estacionamentos em pontos de tráfico. “Qualquer lugar que você chegar, acha. É como comprar doce no mercado”, diz um caminhoneiro.

Um caminhoneiro que não quer mostrar o rosto só dirige tomando comprimidos estimulantes, conhecidos como rebites.

Ele diz que já passou cinco dias sem dormir para dar conta das entregas e aumentar a renda. “Na primeira noite dois, na segunda noite quatro, na terceira noite seis. E aí vai. Te deixa ligado a noite toda, que é o que cara precisa para poder rodar”, conta.

É esse perigo que está na mira da lei. A resolução do Contran vai tornar obrigatório o exame toxicológico ,que detecta consumo de drogas, para emissão e renovação da carteira de motorista, nas categorias C,D e E. As análises terá que ser feita em laboratório credenciado, e o laudo apresentado junto com os exames exigidos pelo Detran.

Para os testes serão coletadas amostras de cabelos, pelos ou unhas. O exame vai mostrar se houve uso de maconha, cocaína, crack ou anfetamina até 90 dias antes da coleta. “A queratina presente nos pelos e cabelos aprisiona pequenas moléculas das drogas, tornando possível que nós as detectemos por um período maior. O resultado sai em aproximadamente 15 dias”, explica o diretor de laboratório Vicente Milani.

Se o resultado der positivo para o uso de drogas, a resolução também permite que seja feita uma contraprova, até 90 dias depois do exame. O motorista só vai poder retirar ou renovar a habilitação se esse novo teste der negativo.

O sindicato dos caminhoneiros reconhece que o rigor do exame vai barrar muita gente, e que será preciso fazer campanhas de conscientização entre os profissionais. “Tem que investir muito nessas campanhas, nessas orientações, para que a gente possa ter uma equipe boa”, ressalta Carlos Dellarosa.

Transportadoras ouvidas pelo Bom Dia Brasil apoiam a medida, mas afirmam que não têm como arcar com o custo do exame, de R$ 350 a R$ 400. O teste teria que ser bancado pelos motoristas. “Para ele ser contratado pela empresa ele vai estar com os documentos todos em ordem, vai ter que estar.

Então esse custo vai ser repassado para ele, infelizmente”, diz a supervisora de transportadora Débora Quaglio.

Mesmo assim, dentro da boleia, a aprovação é quase geral. Os caminhoneiros sabem que esse vai ser o preço da segurança.

“Quanto menos louco na estrada, melhor”, diz um caminhoneiro.

A resolução já foi publicada, mas o Contran deu prazo até julho do ano que vem para começar a exigir o exame.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Overdose por cocaína

Overdose por cocaína                                                                                               

As altas taxas de mortalidade entre usuários de droga estão relacionadas a inúmeros fatores, tais como complicações devido ao uso da droga (por exemplo, Aids entre usuários de droga injetável), overdose, suicídio, acidentes e homicídio.
As dificuldades em atribuir causas de morte a uma reação de overdose especifica são complicadas. Por exemplo, diferenciar overdose acidental de suicídio pode ser muito difícil.
No Brasil quase não existem dados sobre overdose e fica difícil colocar mortes relacionadas à cocaína no contexto de mortes relacionadas a outras drogas. Num estudo de 294 usuários de cocaína freqüentando serviços de atendimento em São Paulo, 43% (n=126) relataram que já tiveram uma overdose não fatal por cocaína no Brasil. A última overdose aconteceu com crack em 58% dos casos, cocaína endovenosa em 23% e cocaína inalada em 18%. Além disso, 56% já presenciaram outra pessoa ter overdose por cocaína.
Antes de partir para uma discussão sobre os fatores que poderiam estar relacionados à overdose por cocaína, é importante definir o termo overdose. Uma definição usada é: "overdose é o uso de qualquer droga em tais quantidades que efeitos adversos agudos físicos e mentais ocorrem. Ela pode ser deliberada ou acidental, fatal ou não fatal". Apesar desta definição parecer precisa, existe ambigüidade, por exemplo, a respeito dos efeitos que de fato constituem uma overdose não fatal. Os efeitos também variam consideravelmente de um indivíduo para outro, em relação à droga e às circunstâncias em que a overdose ocorre.
O objetivo desta revisão é apresentar a prevalência, as características clínicas, o tratamento e os fatores associados a overdose por cocaína.

PSICOFARMACOLOGIA - TOXICIDADE
A cocaína é um alcalóide extraído das folha da planta Erythroxylon coca. As folhas de coca são processadas com diferentes substâncias químicas (solventes orgânicos, ácido hidroclorídrico a amônia), resultando no produto intermediário, pasta de coca. Um último processo de refinamento da pasta de coca produz o hidrocloridrato de cocaína. Esta forma de cocaína é solúvel em água e é tipicamente usada por via intranasal ou endovenosa, apesar de poder também ser esfregada (friccionada) sobre a gengiva. O crack pode ser aquecido com o uso de um isqueiro e fumado, o que ocorre usualmente num cachimbo improvisado.
Os usuários descrevem que o efeito psicológico prazeroso da droga começa a diminuir depois de 10 a 15 minutos que a droga foi fumada ou injetada. A benzoilecgonina constitui o principal metabólito da cocaína na urina, e pode ser encontrada por períodos superiores a 36 horas após a última administração da droga.

Os primeiros sinais clínicos de toxicidade por cocaína são usualmente palpitações, sudorese, cefaléia, ansiedade, tremores, hiperventilação a espasmo muscular, especialmente da língua e da mandíbula. O exame físico revela evidência de superestimulação adrenérgica com midríase, taquicardia, hipertensão, arritmias cardíacas a hipertermia. Em casos mais graves, pode haver convulsões, taquicardia supraventricular a outras arritmias, isquemia do miocárdio levando a infarto, isquemia de outros órgãos como intestino a cérebro, assim como hemorragia intracraniana e rabdomiólise. A morte freqüentemente ocorre devido à insuficiência cardíaca ou respiratória.

FATORES RELACIONADOS À DROGA
A concentração sanguínea da cocaína depende da via de administração, da dose, do peso corporal, do tempo decorrido entre o último consumo e da farmacocinética individual.
Uso concomitante de cocaína a outras drogas: uma revisão das mortes devido à overdose por cocaína ocorridas na Flórida em 1991, encontrou que mais da metade de todas as morte por overdose de cocaína envolviam cocaína usada com outra droga.
Cocaína, álcool a cocaetileno: Muitos usuários de cocaína freqüentemente usam álcool com cocaína. Parece haver três razões principais para fazer isso. Primeiro, cocaína e álcool juntos causam uma euforia mais intensa do que qualquer uma das duas drogas usadas sozinhas. Alguns usuários acham que o álcool reduz o desconforto resultante do alto grau de excitação causado pela cocaína. Um terceiro motivo seria o fato da cocaína reverter o prejuízo psicomotor e cognitivo causado pelo álcool.
A mistura de álcool a cocaína pode resultar em taxas mais altas de absorção de cocaína, níveis plásticos mais elevados e a produção de um metabólico ativo, o cocaetileno. Portanto, pode-se esperar que o risco de overdose por cocaína é maior se esta for usada concomitantemente com álcool.
O cocaetileno é similar à cocaína em suas propriedades, mas tem uma meia-vida três vezes mais longa do que a cocaína. É tão potente quanto a cocaína na inibição dos receptores de recaptação da dopamina. Os usuários de cocaína não conseguem distinguir os seus efeitos daqueles causados pela cocaína. O metabólito cocaetileno tem sido associado a convulsões, danos hepáticos e comprometimento do funcionamento do sistema imunológico. O uso de cocaína com álcool está associado a risco para morte imediata é 18 a 25 vezes mais alto do que se a cocaína fosse ingerida sozinha. O cocaetileno é tão tóxico para o miocárdio quanto a cocaína, mas é menos tóxico do que o efeito combinado de álcool a cocaína.

Via de administração: Nem sempre é fácil identificar qual a via de administração utilizada pelos indivíduos vítimas de overdose fatal. O usuário de drogas fumadas pode interromper o uso quando começa a sentir algum efeito desagradável, o que não ocorre quando altas doses de cocaína são injetadas de uma só vez. Entre usuários de drogas ilícitas, em geral, a via endovenosa está mais associada com overdose. Presume-se que isto seja resultado de uma maior eficiência da distribuição da droga no organismo a pelo fato de que altas doses podem ser injetadas de uma só vez.

FATORES RELACIONADOS AOS USUÁRIOS
Condições físicas preexistentes: Muitas mortes relacionadas a droga são atribuídas não apenas ao efeito da droga, mas também a seus efeitos em combinação com condições físicas pré-existentes, como anormalidades cardíacas e estado geral de saúde.
Tolerância: Quando se consegue informação sobre as mortes por cocaína, freqüentemente os usuários parecem ter consumido a mesma quantidade de droga a que eles estavam acostumados. Uma possível explicação para isso, deixando de lado as questões de grau de pureza, é fornecida pela teoria da tolerância reversa (sensibilização) ou "kindling", o que sugere que em usuários crônicos pode ocorrer uma resposta acentuada à dose usual de uma droga. Uma outra possibilidade é a perda de tolerância seguindo um período de abstinência, incluindo abstinência forçada que pode acontecer quando um usuário está encarcerado numa delegacia ou prisão.

TRATAMENTO
A maioria das mortes resultantes diretamente do efeito da cocaína são repentinas e ocorrem poucas horas após a intoxicação. As mortes são, na maioria, resultado de arritmias cardíacas. Convulsões generalizadas são freqüentes antes da morte em pacientes com intoxicação aguda por cocaína. Insuficiência respiratória pode ocorrer com níveis muito altos de cocaína. A morte pode também ocorrer devido a hemorragia intracerebral ou ruptura da aorta, devido a hipertensão severa induzida por cocaína. Conseqüentemente, o tratamento de overdose por cocaína dependerá da severidade dos sintomas a da natureza da complicação mais imediata a ameaçadora à vida do paciente.

Fonte: Site Álcool de Drogas sem Distorção

Reflexão do dia 7 de Janeiro

Reflexão do dia 7 de Janeiro
       
PRINCÍPIOS, NÃO PERSONALIDADES
A maneira como nossos "valorosos" alcoólicos, algumas vezes, tentam julgar o "menos valorosos", é bastante cômica se refletirmos sobre o fato,. Imagine se você puser, um alcoólico julgando o outro.
* ALCOÓLICOS ANÔNIMOS PG. 37
 
 
      Quem sou eu para julgar alguém? Quando entrei na Irmandade pela primeira vez, descobri que todos gostavam de mim. Afinal A.A.> estava me ajudando a ter uma melhor maneira de vida sem o álcool. A realidade era que eu não poderia gostar de todos nem eles de mim. A medida que fui crescendo na Irmandade, aprendi a amar todos, apenas ouvindo o que eles tinham a dizer. Essa pessoa lá ou esta aqui pode ser aquela que Deus escolheu para me dar a mensagem de que eu preciso para o dia de hoje. Devo sempre lembrar-me de colocar os princípios acima das personalidades.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 07-01...

Terça, 07 de Janeiro de 2014


"Recuperação"
"Narcóticos Anónimos oferece a adictos um programa de recuperação que é mais do que apenas uma vida sem drogas. Não só é este modo de vida melhor do que o inferno em que vivíamos, como é também melhor do que alguma vida que alguma vez conhecemos. " Texto Básico, p. 119

Poucos de nós têm algum interesse em "recuperar" aquilo que tinham antes de começar a usar. Muitos de nós sofreram abusos físicos, sexuais e emocionais. Apanharmos uma "pedra" e mantermo-nos "pedrados" parecia a única forma possível para tapar tais abusos. Outros sofreram de uma forma menos óbvia mas igualmente dolorosa, antes de a adicção os agarrar. Tínhamos falta de direcção e de propósito. Estávamos espiritualmente vazios. Sentíamo-nos isolados, incapazes de sentir empatia pelos outros. Não tínhamos nenhuma das coisas que dão à vida o seu sentido e o seu valor. Usámos drogas numa tentativa inútil de preencher o vazio dentro de nós. A maioria de nós não quererá "recuperar" aquilo que tinha antes. A recuperação que encontramos em NA acaba por ser algo diferente: a oportunidade de uma vida nova. Foram-nos dadas ferramentas para limpar a destruição das nossas vidas. Temos sido apoiados num novo caminho que iniciámos corajosamente. E recebemos a dádiva do contacto consciente com um Poder superior a nós mesmos, que nos dá a força interior e a direcção que tão dolorosamente necessitámos no passado. Recuperar? Sim, em todos os sentidos. Estamos a recuperar toda uma vida nova, melhor do que qualquer coisa que alguma vez imaginámos ser possível. Sentimo-nos gratos.

Só por hoje: Recuperei algo que nunca tive, e que nunca julguei ser possível: a vida de um adicto em recuperação. Estou agradecido ao meu Poder Superior, mais do que as palavras possam dizer.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Os Doze Passos da Recuperação !!!! Entre em contato conosco!!!


Os doze passos

1º. Admitimos que éramos impotentes perante a nossa adicção, que nossas vidas tinham se tornado incontroláveis.

2º. Viemos a acreditar que um Poder maior do que nós poderia devolver-nos à sanidade.

3º. Decidimos entregar nossa vontade e nossas vidas aos cuidados de Deus, da maneira como nós o compreendíamos.

4º. Fizemos um profundo e destemido inventário moral de nós mesmos.

5º. Admitimos a Deus, a nós mesmos e a outro ser humano a natureza exata das nossas falhas.

6º. Prontificamo-nos inteiramente a deixar que Deus removesse todos esses defeitos de caráter.

7º. Humildemente pedimos a Ele que removesse nossos defeitos.

8º. Fizemos uma lista de todas as pessoas que tínhamos prejudicado, e dispusemo-nos a fazer reparações a todas elas.

9º. Fizemos reparações diretas a tais pessoas, sempre que possível, exceto quando fazê-lo pudesse prejudica-las ou a outras.

10º. Continuamos fazendo o inventário pessoal e, quando estávamos errados, nós o admitíamos prontamente.

11º. Procuramos, através de prece e meditação, melhorar nosso contato consciente com Deus, da maneira como nós O compreendíamos, rogando apenas o conhecimento da Sua vontade em relação a nós, e o poder de realizar essa vontade.

12º. Tendo experimentado um despertar espiritual, como resultado destes passos, procuramos levar esta mensagem a outros adictos e praticar estes princípios em todas as nossas atividades

 

 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes
Coord. Terapêutico
(34) 9791-6095

ONG internacional conhece serviços para dependentes de drogas de SBC

ONG internacional conhece serviços para dependentes de drogas de SBC                                                                                                 

ABCD Maior
Diretores da Open Society Foundation visitaram o Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas e uma das Repúblicas Terapêuticas

Diretores da Open Society Foundation, organização não governamental financiadora de políticas e programas sobre drogas que atua em vários países, vieram nesta segunda-feira (02/12) a São Bernardo conhecer os serviços desenvolvidos pelo município voltados aos dependentes de álcool e outras drogas.

A organização pretende expandir sua atuação na América Latina e seus representantes decidiram conhecer a experiência de São Bernardo, considerada referência nacional nesse setor.

O diretor do Programa de Saúde Pública da organização, Daniel Wolfe, estava acompanhado de dois integrantes do programa para a América Latina, Catesby Holmes e David Holiday.

Eles foram recebidos pelo secretário de Saúde, Arthur Chioro, que lembrou que as ações em São Bernardo estão alinhadas com a política nacional conduzida pelo Ministério da Saúde, contrária à internação compulsória e ao isolamento dos pacientes em instituições psiquiátricas, valorizando a liberdade e a autonomia dessas pessoas. Chioro esclareceu que os serviços de saúde mental do município buscam reatar os vínculos sociais e familiares dos pacientes.

Após o encontro com Chioro, os representantes da organização internacional visitaram o Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas e uma das Repúblicas Terapêuticas da cidade, que abrigam temporariamente os pacientes que perderam os vínculos familiares ou encontram-se em vulnerabilidade social.

No Brasil, os dirigentes da Open Society Foundation visitarão ainda o Rio de Janeiro e, depois, Brasília, onde se reunirão com técnicos do Ministério da Saúde.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Recaída ao uso de drogas é alvo de pesquisa

Recaída ao uso de drogas é alvo de pesquisa                                                                                              

Em busca de tratamentos mais eficazes contra a dependência, cientistas do National Institute on Drug Abuse (Nida/NIH), dos Estados Unidos, têm se dedicado a criar métodos para identificar e estudar pequenos grupos de neurônios relacionados com a sensação de fissura por drogas.

O grupo coordenado por Bruce Hope conta com o brasileiro Fábio Cardoso Cruz, ex-bolsista de mestrado e de pós-doutorado da FAPESP que acaba de publicar um artigo sobre o tema na revista Nature Reviews Neuroscience.

“Nossa linha de pesquisa se baseia no pressuposto de que a dependência é um comportamento de aprendizado associativo. Quando um indivíduo começa a usar uma determinada substância, seu encéfalo associa o efeito da droga com o local em que ela está sendo consumida, as pessoas em volta e a parafernália envolvida, como seringas, por exemplo. Com o uso repetido, essa associação fica cada vez mais forte, até que a simples exposição ao ambiente, às pessoas ou aos objetos já desperta no dependente a fissura pela droga”, afirmou Cruz.

Evidências da literatura científica sugerem que essa memória associativa relacionada ao uso da droga com os elementos ambientais seria armazenada em pequenos grupos de neurônios localizados em diferentes regiões do encéfalo e interligados entre si – conhecidos em inglês como neuronal ensembles.
“Quando o dependente depara com algo que o faz lembrar da droga, esses pequenos grupos neuronais são ativados simultaneamente e, dessa forma, a memória do efeito da droga no organismo vem à tona, fazendo com que o indivíduo sinta um desejo compulsivo pela droga que é capaz de controlar o comportamento e fazer com que o dependente em abstinência tenha uma recaída mesmo estando ciente de possíveis consequências negativas, como perda do emprego, da família ou problemas de saúde”, disse Cruz.

Por meio de experimentos feitos com animais, os pesquisadores do Nida mostraram que apenas 4% dos neurônios do sistema mesocorticolímbico são ativados nesses casos de recaída induzida pelo ambiente. “São vários pequenos grupos localizados em regiões do cérebro relacionadas com as sensações de prazer, como córtex pré-frontal, núcleo accumbens, hipocampo, amígdala e tálamo”, contou.
Segundo Cruz, a maioria dos trabalhos que buscam entender a neurobiologia da dependência e descobrir possíveis alterações moleculares relacionadas com comportamentos que levam à recaída avalia todo o conjunto de neurônios presente em amostras de tecidos cerebrais em vez de focar apenas nesses pequenos grupos.

“Acreditamos que uma alteração realmente significativa pode ser mascarada por mudanças nesses outros 96% dos neurônios não relacionados com a recaída. Por isso buscamos metodologias para estudar especificamente esses 4%”, explicou.

Uma das estratégias descritas no artigo publicado na Nature Reviews Neuroscience faz uso de uma linhagem de ratos transgênicos conhecida como lacZ. Os animais são modificados para expressar a enzima β-galactosidase apenas nos neurônios ativos.

“Nós colocamos o animal em uma caixa e o ensinamos a bater em uma barra para receber cocaína. Depois de um tempo, movemos o animal para uma caixa diferente, na qual ele não recebe a droga quando bate na barra. Chega uma hora em que o animal para de bater na barra. É como se estivesse em abstinência. Mas quando o colocamos de volta na primeira caixa, ou seja, no ambiente que ele foi treinado a receber a droga, ele imediatamente volta a bater na barra à procura da droga”, contou Cruz.
Nesse momento, os pequenos grupos neuronais são ativados no rato pelos elementos do ambiente. Os pesquisadores administram então uma substância chamada Daun02, que interage com a enzima β-galactosidase e se transforma em um fármaco ativo chamado daunorubicina, que provoca a morte desses neurônios ativos.

“Esperamos cerca de dois dias para o fármaco concluir seu efeito e, quando colocamos novamente o animal no ambiente associado à administração da droga, ele não apresenta mais o mesmo comportamento de busca da substância. É como se a fissura tivesse sido apagada após a morte desse pequeno grupo de neurônios relacionado com esse comportamento de recaída”, contou Cruz.

Outra técnica descrita no artigo também faz uso de animais transgênicos capazes de expressar uma proteína fluorescente apenas nas células ativadas. “Com auxílio da citometria de fluxo, conseguimos isolar apenas essas células que ficam fluorescentes e então procuramos por possíveis alterações moleculares. Podem ser alterações estruturais, como aumento no número de espinhos dendríticos, o que aumenta a interação sináptica e deixa o neurônio mais sensível. Podem ser proteínas intracelulares que também aumentam a atividade desses neurônios”, explicou.

Uma vez identificadas essas alterações, acrescentou Cruz, elas vão se tornar alvos para o desenvolvimento de fármacos capazes de tratar de forma mais eficiente a dependência. “Não existe hoje um medicamento realmente eficaz, tanto que cerca de 70% dos usuários de cocaína sofrem recaída após um período de abstinência. No caso do álcool, o número é maior que 80%”, afirmou.
Autor:
OBID Fonte: Revisa Exame online

Reflexão do dia 6 de Janeiro

Reflexão do dia 6 de Janeiro
      
a vitória da rendição
Percebemos que somente através da derrota total somos capazes de dar os primeiros passos na direção da libertação e da força. Nossa admissão de impotência pessoal finalmente produz o alicerce firme sobre o qual vidas felizes e significativas podem ser construídas.
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES PG. 17
 
      Quando o álcool influenciava cada faceta de minha vida, quando as garrafas tornaram-se o símbolo
de toda minha auto-indulgência e permissividade, quando vim a perceber que, por mim mesmo, não podia fazer nada para vencer o poder do álcool, percebi que não tinha outro recurso a não ser a rendição. Na rendição encontrei a vitória - vitória sobre minha egoística auto-indulgência, vitória sobre a minha indulgência, vitória sobre a minha resistência teimosa à vida como ela era dada para mim. Quando parei de lutar contra tudo e contra todos, comecei a caminhada para a sobriedade, serenidade e paz.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 06-01...

Meditação do Dia

Segunda, 06 de Janeiro de 2014


"Como é que isto resulta?"
"Eu costumava achar que tinha todas as respostas, mas hoje estou contente por não as ter. " II Texto Básico Text. p. 272

Quais são as duas palavras favoritas da maioria dos adictos? "Eu sei!" Infelizmente, muitos de nós chegaram a NA convencidos de que tinham todas as respostas. Sabemos muito daquilo que está errado connosco. Mas por si só, a sabedoria nunca nos ajudou a mantermo-nos limpos por qualquer período de tempo. Os membros que já estão aqui há mais tempo serão os primeiros a admitir que, quanto mais avançam em recuperação, mais têm para aprender. Mas há uma coisa que eles sabem: ao seguirem este simples programa de Doze Passos, têm sido capazes de se manter limpos. Eles já não perguntam "porquê"; perguntam "como". O valor de infinitas especulações dilui-se perante a experiência de adictos que encontraram uma forma de ficarem limpos e de viverem limpos. Isto não significa que não perguntemos "porquê" sempre que seja apropriado. Não parámos de pensar, lá porque chegámos a NA! Mas a princípio é uma boa ideia reformularmos as nossas perguntas. Em vez de perguntarmos "porquê", perguntamos "como". "Como é que trabalho este passo?". "Como é que devo partilhar nas reuniões?" "Como é que me mantenho limpo?"

Só por hoje: Eu não tenho todas as respostas, mas sei onde encontrar as que são importantes. Hoje, vou perguntar a outro adicto, "Como é que isto resulta?"
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

domingo, 5 de janeiro de 2014

Frases para sua semana!!!!

... "É muito triste estender as mãos vazias e não receber nada. Mais triste, porém, é estender as mãos cheias, e não ter ninguém para recebê-las ..." "
(Omar Khayyam)


... "A verdadeira viagem de descobrimento não consiste em procurar novas paisagens, e sim em ter novos olhos."
(Marcel Proust)

... "Só a vida ensina a viver. É preciso a gente ver primeiro tudo o que a vida tem de mau e sórdido para depois podermos descobrir o que ela tem de belo e de bom, de profundamente bom." (Érico Veríssimo)
... "O amor de mãe é o combustível que lhe permite a um ser humano fazer o impossível." (Marion C. Garretty)

... "...Ser mãe é andar chorando num sorriso!
Ser mãe é ter um mundo e não ter nada!
Ser mãe é padecer num paraíso!" (Coelho Neto)

... "Viver é mais que vencer dias e anos. É preenchê-los com ideais de amor, grandeza e otimismo. É plantar hoje o que desejamos amanhã." (Wagner P. de Menezes)
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Estudo liga mutação em gene a consumo de álcool em excesso

Estudo liga mutação em gene a consumo de álcool em excesso                                                                                              

Pesquisadores do Reino Unido identificaram em camundongos um gene que regula o consumo de álcool e que pode causar o excesso de consumo dessa substância quando sofre determinada mutação. O estudo analisou o comportamento de dois grupos de camundongos: os considerados normais e os com mutação genética no gene chamado Gabrb1.

Diante da escolha entre água e bebida que continha 10% de álcool, os camundongos do primeiro grupo não mostraram interesse por álcool - eles beberam pouco ou nada deste líquido -, enquanto o segundo grupo preferiu consumir álcool ao equivalente a quase 85% de seu consumo diário de líquido.

Os pesquisadores mostraram que camundongos com mutações no Gabrb1 também se mostraram dispostos a trabalhar para obter a bebida contendo álcool, empurrando uma alavanca para alcançá-lo inclusive por longo período de tempo, diferentemente dos camundongos normais. Na experiência, os roedores ainda consumiram álcool voluntariamente por uma hora para ficar intoxicados até que tiveram dificuldade em coordenar seus movimentos.

O estudo foi realizado pelo período de 10 anos por cinco universidades do Reino Unido (Newcastle University, Imperial College London, Sussex University, University College London e University of Dundee) em parceria com a Unidade de Genética de Mamíferos do Conselho de Pesquisa Médica (MRC) e publicado nesta terça-feria (26) na revista "Nature Communications". Segundo o professor Hugh Perry, do Conselho de Neurociências e Saúde Mental do MRC, se as pesquisas seguintes confirmarem que um mecanismo similar está presente em humanos, elas poderiam ajudar a identificar aqueles com mais risco de desenvolver vício e a garantir que recebam o tratamento mais efetivo.

Mecanismo
A causa do consumo excessivo de álcool foi identificada por mutações pontuais em um único par de bases no gene Gabrb1, que codifica para a subunidade beta 1, um importante componente do receptor GABAA no cérebro. Segundo os pesquisadores, este receptor responde ao mais importante mensageiro químico inibitório do cérebro, o GABA, para regular a atividade cerebral. Eles descobriram que a mutação no gene fez com que o receptor seja ativado espontaneamente, mesmo quando o GABA não estava presente. Segundo Dr. Quentin Anstee, hepatologista consultor da Universidade de Newcastle, as mudanças foram particularmente fortes no núcleo accumbens, região do cérebro que controla emoções de prazer e recompensa.

Em nota divulgada pela Universidade de Newcastle, ele explica que na medida em que o sinal elétrico desses receptores aumenta, também aumenta o desejo de beber álcool. O time de pesquisadores dará continuidade ao trabalho para verificar se o gene tem influência similar nos seres humanos, apesar de acreditarem que o consumo de álcool é mais complicador nas pessoas, já que entram em jogo fatores ambientais.
Autor:
OBID Fonte: G1.com

Consulta Pública para Campanhas Nacionais de Prevenção ao Uso Indevido de Drogas


Consulta Pública para Campanhas Nacionais de Prevenção ao Uso Indevido de Drogas                                                                                                 

Está em consulta pública na página do Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas - OBID (www.obid.gov.br) e do Portal do Ministério da Justiça (www.mj.gov.br) a minuta de resolução que define diretrizes para Campanhas Nacionais de Prevenção ao Uso Indevido de Drogas.

A proposta da minuta é resultado do Grupo de Trabalho de Prevenção, apresentado em Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas - CONAD, realizada em 04 de dezembro de 2013.

O Grupo de Trabalho foi coordenado pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas - SENAD e composto por representantes conselheiros do Meio Artístico, Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República; Ministério da Educação, Secretaria Nacional de Segurança Pública, Terceiro Setor, Conselhos Estaduais de Políticas sobre Drogas, Conselho Federal de Enfermagem e Conselho Federal de Psicologia.

As contribuições e sugestões serão utilizadas na elaboração da proposta final para submissão e aprovação do Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas. As sugestões devem ser encaminhadas até o dia 28 de fevereiro de 2014.

SUGESTÕES
As sugestões podem ser enviadas, por escrito, para a sede o Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas - CONAD, em Brasília/DF, no endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco “T”, 2º andar, Sala 208, CEP: 70.064-900 ou pelo e-mail conad@mj.gov.br ou ainda nos sites www.obid.gov.br ou www.mj.gov.br.
Autor:
Fonte: OBID

Reflexão do dia 5 de Janeiro

Reflexão do dia 5 de Janeiro
      
PRINCÍPIOS, NÃO PERSONALIDADES
A maneira como nossos "valorosos" alcoólicos, algumas vezes, tentam julgar o "menos valorosos", é bastante cômica se refletirmos sobre o fato,. Imagine se você puser, um alcoólico julgando o outro.
* ALCOÓLICOS ANÔNIMOS PG. 37
 
 
      Quem sou eu para julgar alguém? Quando entrei na Irmandade pela primeira vez, descobri que todos gostavam de mim. Afinal A.A.> estava me ajudando a ter uma melhor maneira de vida sem o álcool. A realidade era que eu não poderia gostar de todos nem eles de mim. A medida que fui crescendo na Irmandade, aprendi a amar todos, apenas ouvindo o que eles tinham a dizer. Essa pessoa lá ou esta aqui pode ser aquela que Deus escolheu para me dar a mensagem de que eu preciso para o dia de hoje. Devo sempre lembrar-me de colocar os princípios acima das personalidades.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

So por hoje 05-01...

Meditação do Dia

Domingo, 05 de Janeiro de 2014


Recuperação em casa
"Conseguimos apreciar as nossas famílias de uma nova forma e podemos tornar-nos uma fonte de alegria para eles, em vez de um fardo ou um embaraço. " Texto Básico, p. 115

A nossa recuperação está brilhante, não está? Vamos a uma reunião todos os dias, passamos todas as noites com os nossos amigos da irmandade, e vamos todos os fins-de-semana a uma reunião de serviço. Mas, se as coisas estiverem a desmoronar-se em casa, é porque se calhar não estamos a ser tão brilhantes assim. Achamos que as nossas famílias devem compreender-nos. Afinal de contas, já não estamos a usar drogas. Porque é que eles não reconhecem os nossos progressos? Não percebem como as nossas reuniões são importantes, ou o nosso serviço, ou o nosso envolvimento com a irmandade? As nossas famílias não vão apreciar a mudança que NA está a produzir nas nossas vidas se nós não lhes mostrarmos. Se sairmos à pressa para ir a uma reunião, tal como saíamos quando íamos usar drogas, o que é que mudou? Se continuarmos a ignorar as necessidades e os desejos dos nossos companheiros e dos nossos filhos, não conseguindo aceitar as nossas responsabilidades em casa, não estaremos a "praticar estes princípios em todas as áreas das nossas vidas." Devemos viver o programa onde quer que estejamos, em tudo o que façamos. Se queremos que a vida espiritual seja mais do que uma teoria, temos de vivê-la em casa. Quando fazemos isso, as pessoas com quem partilhamos as nossas vidas irão certamente notar a nossa mudança e ficarão gratas por termos encontrado NA.

Só por hoje: Vou levar a minha recuperação comigo para casa.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

sábado, 4 de janeiro de 2014

Olhando no Espelho

Olhando no Espelho                                                      
Diante de uma vitrine atrativa, um menino pergunta o preço dos filhotes à venda.

"Entre 30 e 50 dólares", respondeu o dono da loja. O menino puxou uns trocados do bolso e disse: - "Eu só tenho 2,37 dólares, mas eu posso ver os filhotes?"

O dono da loja sorriu e chamou Lady, que veio correndo, seguida de cinco bolinhas de pêlo. Um dos cachorrinhos vinha mais atrás, mancando de forma visível. Imediatamente o menino apontou aquele cachorrinho e perguntou: - "O que é que há com ele?"

O dono da loja explicou que o veterinário tinha examinado e descoberto que ele tinha um problema na junta do quadril, sempre mancaria e andaria devagar.

O menino se animou e disse: - "Esse é o cachorrinho que eu quero comprar!" O dono da loja respondeu: -"Não, você não vai querer comprar esse. Se você realmente quiser ficar com ele, eu lhe dou de presente."

O menino ficou transtornado e, olhando bem na cara do dono da loja, com o seu dedo apontado, disse: - "Eu não quero que você o dê para mim.

Aquele cachorrinho vale tanto quanto qualquer um dos outros e eu vou pagar tudo. Na verdade, eu lhe dou 2,37 dólares agora e 50 centavos por mês, até completar o preço total."

O dono da loja contestou: - "Você não pode querer realmente comprar este cachorrinho. Ele nunca vai poder correr, pular e brincar com você e com os outros cachorrinhos."

Aí, o menino abaixou e puxou a perna esquerda da calça para cima, mostrando a sua perna com um aparelho para andar. Olhou bem para o dono da loja e respondeu: - "Bom, eu também não corro muito bem e o cachorrinho vai precisar de alguém que entenda isso."

Muitas vezes desprezamos as pessoas com as quais convivemos diariamente, simplesmente por causa dos seus "defeitos", quando na verdade, somos tão iguais ou pior que elas e sabemos que essas pessoas precisam apenas de alguém que as compreendam e as amem não pelo que elas podem fazer, mas pelo que são.
Fonte:(Autorizado por www.netmarkt.com.br)

ANVISA defende embalagens genéricas para cigarros

ANVISA defende embalagens genéricas para cigarros                                                                                                 

Às voltas para implementar a decisão de banir os sabores artificiais do tabaco, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) promete entrar em nova polêmica: vai defender embalagens genéricas para os cigarros. Por esse modelo, os maços não têm cores, símbolos ou marcas que diferenciem um produto do outro – em formato-padrão, carregam apenas os nomes do fabricante e do produto e grandes imagens com advertências à saúde.

Com tal política, pretende-se reduzir a atratividade e eliminar o caráter de publicidade que os maços possam ter .Essa padronização foi instituída pela Austrália há um ano de forma inédita e sob aplausos da OMS (Organização Mundial da Saúde) e já é estudada por outros governos, sobretudo europeus. "Esse é o próximo passo que o Brasil precisa dar. A Anvisa vai mover esforços técnicos para demonstrar o benefício de uma medida como essa e esforços políticos para que o país faça a discussão", afirmou em entrevista à Folha Dirceu Barbano, diretor-presidente da agência. Segundo ele, a ideia é defender a proposta em fóruns nacionais e internacionais de que a Anvisa participa, realizar estudos que mostrem a eficácia dos maços genéricos e mobilizar forças no Congresso Nacional, onde a mudança da lei para instituir as novas embalagens deveria ser aprovada.Barbano argumenta que, como o país teve uma queda significativa no percentual de fumantes –quase 50% em 20 anos–, as próximas medidas no combate ao tabagismo precisam ser mais ousadas.

IMPACTO

Pesquisa feita na Austrália, poucos meses após a implementação dos maços genéricos, aponta para a redução na atratividade do cigarro e o aumento no desejo de deixar o vício. Não foram divulgados até aqui, porém, estudos que revelem os impactos concretos dessa medida.

A indústria do tabaco, que tentou barrar as embalagens genéricas australianas na Justiça e em fóruns internacionais, sustenta que a medida não terá os impactos esperados, mas pode ampliar a presença de cigarros do mercado negro no país. No Brasil, a proposta vinha sendo discutida só entre especialistas. Um projeto de lei a favor das embalagens genéricas chegou a ser proposto no Congresso em 2012, mas não avançou e foi retirado.
Autor:
OBID Fonte: Adaptado de Folha.com

Parar de fumar sem ajuda de especialista é mais difícil, indica pesquisa

Parar de fumar sem ajuda de especialista é mais difícil, indica pesquisa                                                                                              

Estudo realizado na Inglaterra indica que aqueles que querem parar de fumar têm três vezes mais chances de conseguirem se procurarem a ajuda de um profissional treinado do que se tentaram sozinhos. Essa constatação foi publicada no jornal médico Addiction. Preocupantemente, a mera compra de adesivos de nicotina, chiclete ou outros produtos licenciados de lojas não parece melhorar as chances de parar de fumar.

Este é o primeiro estudo que utilizou dados de pesquisa populacionais amplos o suficiente para revelar a efetividade real de usar os serviços de combate ao tabagismo do Serviço Nacional de Saúde (NHS, do original, em Inglês) comparados com o abandono do hábito de fumar sem ajuda.

O estudo usa dados de um amplo programa de pesquisa do Reino Unido (o Kit de estudos do fumo – veja http://www.smokinginengland.info/) que tem observado fumantes e recentes ex-fumantes desde 2007. A pesquisa publicou no Addiction análises de respostas de questionários de mais de 10 mil pessoas na Inglaterra que tentaram parar de fumar nos doze meses anteriores, para descobrir quais métodos de parar tiveram as maiores taxas de sucesso.

A pesquisa mostra que não somente os serviços para parar de fumar são a melhor aposta dos fumantes para atingir resultados, mas também que fumantes podem não estar sabendo utilizar da melhor maneira substitutos terapêuticos da nicotina vendidos em balcões de farmácia. Os pesquisadores estimam que fumantes que juntam apoio de especialistas comportamentais e remédios que ajudam a parar de fumar ou produtos de nicotina em suas tentativas de parar têm aproximadamente três vezes mais chances de terem sucesso do que aqueles que param de fumar sem nenhuma ajuda. Mas, por outro lado, fumantes que compram substitutos terapêuticos de nicotina sem a ajuda de um profissional de saúde têm chances similares de sucesso com relação àqueles que param sem nenhuma ajuda. Isso é particularmente relevante num momento em que o número de pessoas que usam serviços para parar de fumar está caindo, e milhões de fumantes vêm comprando substitutos terapêuticos de nicotina de balcão de farmácia a cada ano.

O professor Robert West, da Universidade College London, que liderou o time de pesquisadores, disse: “Quando você pensa que parar de fumar salva seis horas de vida para cada dia que não se fuma, investir uma hora ou duas em um período de seis semanas para consultar um especialista em parar de fumar do NHS parece um bom investimento. Eles podem fornecer remédios mais baratos do que os disponíveis nas farmácias e aconselhar sobre como usá-los da maneira correta. É impressionante que nem todos os fumantes que querem parar de fumar o façam. Com relação aos produtos de nicotina comprados em lojas, há uma necessidade urgente de entender o que está acontecendo, porque nós sabemos que se esses produtos forem usados da maneira correta, eles podem trazer resultados”.
Autor:
OBID Fonte: Traduzido e adaptado de Medical News Today
 

Reflexão diária 04 janeiro

 
Reflexão diária 04 janeiro
 
COMECE ONDE VOCÊ ESTÁ
 
Sentimos que a eliminação de nossas bebedeiras é apenas um começo.
Bem mais importante é a demonstração de nossos princípios em nossos lares, ocupações e outros assuntos.
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, pp. 42, 43
       

Normalmente é fácil para mim ser agradável com as pessoas no cenário de A. A.. Enquanto trabalho para permanecer sóbrio, celebro com meus companheiros de A. A. nossa libertação comum do inferno da bebida. Freqüentemente não é difícil espalhar alegres notícias para meus velhos e novos amigos no programa.
Porém, em casa ou no trabalho, a história pode ser diferente. É nessas duas situações que tornam-se mais evidentes as pequenas frustrações do dia-a-dia; onde pode ser difícil sorrir ou dar uma palavra amável ou um ouvido atento. É fora das salas de A. A. que encaro o teste real da eficiência de minha caminhada através dos Doze Passos de A. A.   
 
Força, fé e esperança,
 Clayton Bernardes
 

Só por hoje 04-01...

Meditação do Dia

Sábado, 04 de Janeiro de 2014


O amor da Irmandade
"Hoje, seguros no amor da Irmandade, podemos finalmente olhar outro ser humano nos olhos e estar gratos por aquilo que somos. " Texto Básico, p. 103

Quando andávamos a usar, poucos de nós podiam tolerar olhar alguém nos olhos - tínhamos vergonha de quem éramos. As nossas mentes não estavam ocupadas com nada de bom ou saudável, e nós sabíamos isso. O nosso tempo, dinheiro e energia não eram gastos a construir relações íntimas, a partilhar com outros, ou à procura de melhorar as nossas comunidades. Estávamos encurralados numa espiral de obsessão e de compulsão que rodava apenas numa direcção: descendente. Em recuperação, a nossa viagem ao fundo dessa espiral foi interrompida. Mas o que é que nos levou a dar meia-volta, fazendo-nos regressar cá acima aos espaços abertos deste mundo vasto e livre? Foi o amor da irmandade. Na companhia de outros adictos, sabíamos que não iríamos ser rejeitados. Através do exemplo de outros adictos, foi-nos mostrado como começar a ter um papel positivo na vida que nos rodeia. Quando não tínhamos a certeza para que lado nos havíamos de virar, quando tropeçámos, quando tivemos que reparar um erro que cometemos, sabíamos que os nossos amigos de NA estavam lá para nos encorajar. Aos poucos, temos vindo a aprender a saborear a nossa liberdade. Já não estamos fechados na nossa doença; estamos livres para construir e crescer e partilhar isso com os outros. E quando precisamos de apoio para dar o passo seguinte, ele está lá. A segurança que encontrámos no amor da irmandade tornou possíveis as nossas novas vidas.

Só por hoje: Posso olhar qualquer pessoa nos olhos, sem vergonha. Estou grato pelo apoio amantíssimo que tornou isso possível.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Re-sentimento!

Re-sentimento                                                      

Sim, você recebeu um tratamento péssimo daquele cliente, daquele namorado, do professor, do seu marido, dos seus pais, dos seus filhos, dos vizinhos, do seu chefe, dos seus colegas, dos amigos, críticos, do cachorro...
Você tem toda razão em ter sentido mágoa, tristeza e
desapontamento quando isso aconteceu.

Mas sentir tais coisas só tem lógica se for naquele momento.
Nunca mais. Se você está, ainda hoje, sentindo essa decepção, essa tristeza, essa mágoa com outra pessoa, então você está ressentido, com ela.
Veja com atenção o significado da palavra ressentimento:
RE-SENTIMENTO.
Sentir novamente; Sentir infinitamente, para alguns.

Qual a razão de usar sua mente para sentir novamente coisas ruins, fragilidades e decepções?
Sentir coisas ruins novamente não tem absolutamente nenhuma função, exceto prender você ao passado e tornar você uma eterna vítima de alguém que nem mesmo está tentando prejudicar você mais.

Ao guardar qualquer ressentimento você está se acorrentando a alguém que lhe fez mal, mesmo que essa pessoa não queira mais isso.
Você está re-sentindo a dor que só existe em sua memória.
A outra pessoa, por pior que tenha sido, não será prejudicada por seu ressentimento.

Mas você será.
Você desperdiçará momentos únicos das suas vinte e quatro horas para pegar o punhal que alguém usou contra você há semanas, meses, anos ou décadas atrás e, acredite ou não, você mesmo estará se apunhalando dia-após-dia, com seu re-sentimento.

Se o caso for tão grave que tenha que ser resolvido em tribunais, deixe advogados cuidando disso e se concentre em sua vida e sua felicidade. Não caia na armadilha do ressentimento.
Viva o momento que estiver vivendo.
Esqueça as coisas ruins do passado.

Ele não existe mais. E, se mesmo com toda a lógica do mundo, você ainda estiver "sentindo re-sentimento" e mágoa de alguém, lembre-se do que disse.

Bom dia!!!

William Shakespeare
Fonte:(Autorizado por www.rivalcir.com.br)

Estudo mostra consequências do hábito de fumar entre população de baixa renda

Estudo mostra consequências do hábito de fumar entre população de baixa renda                                                                                              

O hábito de fumar entre os brasileiros tem assolado de forma mais significativa a população de baixa renda. Inclusive em relação ao risco de desenvolver as doenças relacionadas ao tabaco. A pesquisa é da Fiocruz e da Universidade Federal Fluminense. Apesar das campanhas contra o tabagismo, ainda existem 25 milhões de fumantes no Brasil. Essa é uma questão de saúde que afeta, principalmente as pessoas de baixa renda. De acordo com o estudo, nas famílias de menor renda os fumantes passam de 20%.

O grau de escolaridade também foi analisado. Entre os brasileiros com pelo menos um ano de universidade, 10% são fumantes. Mas a proporção é duas vezes maior no grupo de pessoas que não completaram o Ensino Fundamental: 22%. O fumo está associado às doenças que mais matam no Brasil: enfarte, derrame, câncer, enfisema pulmonar. E a população com baixa renda acaba sendo a mais prejudicada. O risco de morrer por causa dessas doenças é pelo menos duas vezes maior entre as pessoas com baixa renda e que têm menos acesso à educação. Os especialistas defendem que é preciso dificultar o acesso ao cigarro e mudar as campanhas de prevenção.
Os fumantes com mais anos de estudo gastavam 5% da renda com cigarros. Enquanto aqueles que têm menos de 8 anos de escolaridade acabam comprometendo, em média, 13% do salário.

Desde 2005, o Sistema Único de Saúde oferece tratamento contra a dependência do fumo.
Autor:
OBID Fonte: Adaptado do Site Jornal Nacional - TV Globo

Reflexão do dia 3 de Janeiro

Reflexão do dia 3 de Janeiro
      
uma recompensa sem preço
... trabalho intensivo com outros alcoólicos... Quando outras atividades fracassam, esta funciona.
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS PG. 109
 
 
      "A vida terá um novo sentido", como diz o Livro Azul (p.89). Esta promessa tem-me ajudado a evitar o egoísmo e a auto-piedade. Presenciar outros crescerem neste programa maravilhoso, vê-los melhorando a qualidade de suas vidas, é uma recompensa sem preço de meu esforço em prol dos outros.
      O auto-exame é ainda outra recompensa de uma recuperação progressiva, assim como o são a serenidade, a paz e o contentamento. A energia proveniente de ver outros irem sendo bem sucedidos, e da partilha com eles das alegrias da jornada, dá um novo sentido à minha vida.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 03-01...

Meditação do Dia

Sexta, 03 de Janeiro de 2014


A nossa maior necessidade
“Acabamos por redefinir as nossas crenças e as nossas concepções, até vermos que aquilo de que necessitamos mais é o conhecimento da vontade de Deus em relação a nós e as forças para a realizar. " Texto Básico, p. 55

Quando chegámos a NA, tínhamos várias ideias acerca daquilo de que precisávamos. Alguns de nós estipularam como meta o acumular de bens pessoais. Julgávamos que recuperação equivalia a uma imagem exterior de sucesso. Mas recuperação não equivale a sucesso. Hoje, acreditamos que aquilo de que mais necessitamos é orientação e força espiritual. O maior dano que sofremos com a nossa adicção foi o dano causado à nossa espiritualidade. As nossas motivações primárias eram ditadas pela nossa doença: obter, usar e encontrar maneiras de obter mais. Escravizados pela nossa necessidade opressiva de drogas, as nossas vidas perderam o propósito e o sentido. Sentíamo-nos espiritualmente falidos. Mais cedo ou mais tarde, compreendemos que a nossa maior necessidade em recuperação é "o conhecimento da vontade de Deus em relação a nós, e as forças para realizá-la". Aqui encontramos a direcção e o propósito que a adicção nos tinha tirado. Na vontade do nosso Deus encontramos a libertação da nossa vontade própria. Agora que não somos guiados unicamente pelas nossas necessidades, estamos livres para viver com os outros de igual para igual. Não há nada de errado com o sucesso exterior. Mas, não importa quão "bem sucedidos" possamos ser, sem a ligação espiritual oferecida pelo programa de NA, a nossa maior necessidade em recuperação fica por preencher.

Só por hoje: Vou procurar preencher a minha maior necessidade: uma ligação vital e orientadora com o Deus da minha concepção.
 
 
Força, fé e esperança, 
Clayton Bernardes

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Ministro do STF defende debate sobre descriminalização da maconha

Ministro do STF defende debate sobre descriminalização da maconha                                                                                                 

O Estado de S. Paulo
´É uma droga que não torna as pessoas antissociais`, afirmou Luís Roberto Barroso na última sessão do ano na corte

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso afirmou nesta quinta-feira, 19, em julgamento, que a maconha é uma droga que não transforma os usuários em "pessoas antissociais" e defendeu o debate sobre sua descriminalização. "Eu não vou entrar na discussão sobre aos malefícios maiores ou menores que a maconha efetivamente causa, mas é fora de dúvida que essa é uma droga que não torna as pessoas antissociais", afirmou durante a última sessão do ano do STF.

Em julgamento estavam dois habeas corpus que contestavam a definição de penas para duas pessoas presas portando entorpecentes. Em um dos casos, um homem de 28 anos foi preso com 70 pedras de crack. No outro, o homem preso portava 0,6 grama da mesma droga.

Barroso afirmou que, ao analisar os processos que chegam ao Supremo sobre tráfico de drogas, constatou que "boa parte das pessoas" presas é de pobres que foram enquadrados como traficantes "por portar quantidades não significantes de maconha".

"E minha constatação pior é que jovens, negros e pobres entram nos presídios por possuírem quantidades não tão significativas de maconha e saem de presídios escolados no crime", afirmou o ministro. "Por esta razão que, em relação à maconha e nesse tópico, penso que o debate público sobre descriminalização é menos discutir opção filosófica e mais se fazer escolha pragmática", argumentou.

Barroso disse que sua preocupação central relaciona-se ao poder que a criminalização da droga garante aos traficantes em comunidades pobres e à prisão de jovens sem antecedentes criminais que, depois de cumprida a pena, terminam por praticar outros crimes. "Tenho essa compreensão de que boa parte dos presos do País incriminados com quantidades de maconha é de pessoas não perigosas", disse.

Uruguai. Um projeto que legaliza o comércio e o cultivo de maconha no Uruguai foi aprovado na semana passada pelos senadores.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Reflexão do dia 2 de Janeiro

Reflexão do dia 2 de Janeiro
      
PRINCÍPIOS, NÃO PERSONALIDADES
A maneira como nossos "valorosos" alcoólicos, algumas vezes, tentam julgar o "menos valorosos", é bastante cômica se refletirmos sobre o fato,. Imagine se você puser, um alcoólico julgando o outro.
* ALCOÓLICOS ANÔNIMOS PG. 37
 
 
      Quem sou eu para julgar alguém? Quando entrei na Irmandade pela primeira vez, descobri que todos gostavam de mim. Afinal A.A.> estava me ajudando a ter uma melhor maneira de vida sem o álcool. A realidade era que eu não poderia gostar de todos nem eles de mim. A medida que fui crescendo na Irmandade, aprendi a amar todos, apenas ouvindo o que eles tinham a dizer. Essa pessoa lá ou esta aqui pode ser aquela que Deus escolheu para me dar a mensagem de que eu preciso para o dia de hoje. Devo sempre lembrar-me de colocar os princípios acima das personalidades.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 02-01...

Meditação do Dia

Quinta, 02 de Janeiro de 2014


Respira fundo e fala com Deus
"Por vezes, quando rezamos, acontecem coisas extraordinárias: encontramos os modos, as maneiras e as energias para realizar tarefas que parecem estar muito além das nossas capacidades." Texto Básico, p. 52

Ultrapassar com sucesso os mais pequenos incómodos e frustrações da vida é por vezes aquilo que de mais difícil temos para aprender em recuperação. Todos os dias deparamo-nos com pequenos inconvenientes. Desde termos de desembaraçar os atacadores dos sapatos dos nossos filhos, até termos de esperar numa fila do supermercado, os nossos dias estão repletos de pequenas dificuldades com as quais temos de lidar de alguma forma. Se não tivermos cuidado, podemos dar por nós a lidar com estas dificuldades de uma forma desastrada, a ranger os dentes enquanto damos a nós próprios uma palestra severa sobre como deveríamos lidar com elas. Estes são exemplos extremos de uma forma errada de lidar com as coisas, mas mesmo que não sejamos tão maus, há com certeza espaço para melhoras. Cada vez que a vida coloca uma pequena dificuldade nos nossos planos diários, podemos simplesmente respirar fundo e falar com o Deus da nossa concepção. Quando sabemos que podemos obter desse Poder a paciência, a tolerância, ou aquilo de que precisamos, damos por nós a lidar melhor com as dificuldades e a sorrir com mais frequência.

Só por hoje: Vou respirar fundo e falar com o meu Deus sempre que me sentir frustado.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Consumo de canábis pode ter efeitos idênticos à esquizofrenia

Consumo de canábis pode ter efeitos idênticos à esquizofrenia                                                                                              

Já é conhecido que o consumo regular de canábis pode provocar dependência e, também, problemas idênticos aos do tabaco - como bronquite, asma, faringite, enfisema ou cancro. Mas investigadores da Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos, descobriram que afinal também provoca modificações cerebrais, idênticas às da esquizofrenia, e perda de memória de curto prazo, o que compromete o desempenho escolar.

O estudo publicado, esta segunda-feira, na revista "Schizophrenia Bulletin", utilizou noventa e sete estudantes, entre os 16 e 17 anos, que fumavam diariamente durante um período de três anos, com ou sem esquizofrenia e, também, não consumidores saudáveis ou com esquizofrenia. As anormalidades cerebrais e os problemas de memória foram constatados dois anos após os jovens que consumiam terem interrompido o consumo da droga. Os resultados apontam para efeitos do uso contínuo e a longo prazo.

De acordo com os cientistas, as estruturas cerebrais relacionadas com a memória pareciam ter encolhido nos consumidores, refletindo a possibilidade de diminuição de neurónios. O estudo mostra, também, que as anormalidades cerebrais devido ao consumo possuíam relação com o baixo desempenho da memória de curto prazo, problema também observado nos cérebros de pessoas com esquizofrenia.

Existem já estudos anteriores que avaliam os efeitos do consumo da canábis no cérebro, mas poucos compararam diretamente consumidores crónicos com doentes esquizofrénicos. Esta é a primeira pesquisa a segmentar as regiões do cérebro afetadas nos consumidores e, também, a única a relacionar o consumo com a área do cérebro que processa informações momentâneas e, se necessário, as transfere para a memória de longo prazo.

O estudo revela, ainda, que as anormalidades cerebrais perduram pelo menos alguns anos depois de as pessoas pararem de consumir - disse o principal autor do estudo, Matthew Smith, professor de pesquisa em psiquiatria e ciências comportamentais da Escola de Medicina da Universidade de Northwestern Feinberg.

Canábis vs Esquizofrenia
Tanto fumadores saudáveis como os que sofrem de esquizofrenia apresentaram alterações cerebrais relacionadas com a droga. No entanto, os indivíduos com transtorno mental apresentaram maior deterioração no tálamo, uma estrutura tida como o centro de comunicação do cérebro e fundamental para a aprendizagem, para memória e para as comunicações entre as regiões cerebrais.Dos quinze consumidores esquizofrénicos do estudo, noventa por cento começaram a consumir a droga intensivamente antes de desenvolverem o transtorno mental.

"O uso regular de canábis pode aumentar o processo desta doença associada à esquizofrenia. Alguém que tenha um histórico familiar de esquizofrenia pode estar aumentar, ainda mais, o risco de desenvolver o problema, se consumir esta droga de forma frequente", acrescenta o investigador Smith.
Autor:
OBID Fonte: Visão Sapo

A Cicatriz

A Cicatriz                                                      

O pequeno menino convidou sua mãe para participar do encontro de pais e professores na sua escola. Para desânimo do menino, ela disse que iria. Esta seria a primeira vez que seus coleguinhas e professores se encontrariam com sua mãe e estava embaraçado por causa da aparência dela. Embora fosse uma mulher bonita, havia uma cicatriz que cobria todo o lado direito de seu rosto. O menino nunca quis falar sobre o porque ou como surgiu a cicatriz.

Na reunião, as pessoas ficaram impressionados com a bondade e a beleza natural de sua mãe, apesar da cicatriz. Mas o menino, ainda embaraçado, se escondia de todos. Entretanto, mantinha-se à uma distância da qual pôde ouvir a conversa entre sua mãe e seu professor.
- Essa cicatriz em seu rosto. O que aconteceu? - Perguntou o professor.

A mãe respondeu,
- Quando meu filho era bebê, ele estava em um quarto que pegou fogo. Todos tiveram muito medo de entrar porque o fogo estava fora de controle, assim eu entrei. Quando eu estava indo em direção ao seu berço, eu vi que uma enorme labareda ia alcançá-lo, então me coloquei sobre ele para tentar protegê-lo. Caí inconsciente mas felizmente um bombeiro entrou e nos salvou.

Tocando o lado queimado de seu rosto, continuou,
- Esta cicatriz é permanente, porém eu nunca lamentei o que eu fiz.

Neste momento, o pequeno menino saiu de seu esconderijo e correu até sua mãe com lagrimas em seus olhos e a abraçou sentindo o enorme sacrifício que sua mãe tinha feito por ele. E ficou firmemente segurando a mão de sua mãe pelo resto do dia.
Fonte:(Autorizado por www.rivalcir.com.br)

Reflexão do dia 1 de Janeiro

Reflexão do dia 1 de Janeiro
      
uma recompensa sem preço
... trabalho intensivo com outros alcoólicos... Quando outras atividades fracassam, esta funciona.
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS PG. 109
 
      "A vida terá um novo sentido", como diz o Livro Azul (p.89). Esta promessa tem-me ajudado a evitar o egoísmo e a auto-piedade. Presenciar outros crescerem neste programa maravilhoso, vê-los melhorando a qualidade de suas vidas, é uma recompensa sem preço de meu esforço em prol dos outros.
      O auto-exame é ainda outra recompensa de uma recuperação progressiva, assim como o são a serenidade, a paz e o contentamento. A energia proveniente de ver outros irem sendo bem sucedidos, e da partilha com eles das alegrias da jornada, dá um novo sentido à minha vida.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 01-01.......

Meditação do Dia

Quarta, 01 de Janeiro de 2014


Vigilância
"Mantemos o que temos graças à vigilância”. Texto Básico, p. 68

Como é que nos mantemos vigilantes na nossa recuperação? Em primeiro lugar, tomamos consciência de que temos uma doença e de que a teremos sempre. Não importa há quanto tempo estamos limpos, não importa quão melhores as nossas vidas se tenham tornado, não importa o quanto já recuperámos espiritualmente, ainda assim continuamos a ser adictos. A nossa doença aguarda pacientemente, pronta para nos montar uma armadilha se lhe dermos essa oportunidade. A vigilância é uma tarefa diária. Esforçamo-nos por estar constantemente em alerta e para, ao mínimo sinal, lidarmos com os problemas. Não quer dizer que tenhamos que viver sempre com um medo irracional de que algo horrível irá acontecer se deixarmos de estar atentos por um só instante; basta-nos tomar as precauções normais. Existem várias atitudes de vigilância: rezar diariamente, ir a reuniões regularmente, e optar por não comprometer princípios espirituais a favor de caminhos mais fáceis. Fazemos o nosso inventário sempre que necessário, partilhamos com os outros sempre que nos pedem, e tratamos cuidadosamente a nossa recuperação. Acima de tudo, mantemo-nos vigilantes! Temos uma libertação diária da nossa adicção enquanto nos mantivermos vigilantes. Praticamos, em cada dia, os princípios de recuperação em tudo o que fazemos, e agradecemos, em cada noite, ao nosso Poder Superior por outro dia limpo.

Só por hoje: Vou ser vigilante, fazendo tudo o que for necessário para proteger a minha recuperação.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes