quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Você Aprende...

Você Aprende...                                                      

Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.

E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.

E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.

E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguidae olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.

E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.

Depois de um tempo você aprende que o Sol queima se ficar exposto por muito tempo.

E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam...

E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.

Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-las, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.

Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.

E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.

E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.

Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.

Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode
ser a última vez que as vejamos.

Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.

Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.

Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que se quer ser, e que o tempo é curto.

Aprende que não importa aonde já chegou, mas onde está indo, e se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.

Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.

Aprende que paciência requer muita prática.

Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.

Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou.

Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.

Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.

Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas
simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.

Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.

Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.

Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.

Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que
realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. Que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!

"Nossas dádivas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar."

Willian Shakespeare

Crack ainda entorta boca na cracolândia

Crack ainda entorta boca na cracolândia                                                                                                 

Diário de S. Paulo
Secretário de Saúde visitou o Centro e deu uma olhada no reflexo do programa De Braços Abertos

O secretário municipal de Saúde, José de Filippi Junior, visitou, nesta segunda, o Centro da cidade para ver de perto como anda o programa De Braços Abertos, que dá trabalho de varredor de rua ou zelador de praça, comida, moradia e R$ 15 por dia ao usuário de crack beneficiado pela ação. A dois metros dele, um grupo de jovens usava a droga, descaradamente. Secretário, é isso o que o senhor esperava ver?, perguntou o DIÁRIO. “Não dá para acabar em dez dias com um problema de dez anos”, respondeu.

Consumo da droga corre sem controle dentro dos quartos

Quem luta para sair do vício do crack e aderiu ao programa municipal De Braços Abertos reclama que a ação da Prefeitura é “o lobo vestido de cordeiro”.

“Eu estou nesse De Braços Abertos há uma semana. No meu quarto são cinco pessoas. Todas fumam crack dentro do quarto. Eu até peço para a galera não fumar, mas ninguém me ouve. Como é que eu posso parar de usar desse jeito? É óbvio que acabo fumando porque a fissura aumenta ao sentir o cheiro, ao ver a fumaça do crack“, desabafou Vanderlei da Silva, de 38 anos, usuário de crack há 25 anos, pai de cinco filhos, o mais novo com 2 anos de idade.

Ele está hospedado em um dos quartos do hotel Seoul, localizado numa esquina da Rua Helvétia, Centro, ponto nevrálgico da Cracolândia.

Morador de Barueri, Grande São Paulo, antes de viver nas ruas da capital Vanderlei trabalhava como operador de máquinas numa empresa de cabides. “Estou me esforçando nesse trabalho de varredor. Com os R$ 15 que vou ganhar (como ele está no programa há uma semana, Vanderlei diz que ainda não ganhou a quantia), pretendo comprar uns cremes para mim”, disse, dando a entender que ainda mantém a vaidade.
Outro beneficiado pelo programa De Braços Abertos é Alex do Carmo, de 35 anos. Ele e a mulher também moram em um hotel pago pela Prefeitura. O estabelecimento fica numa esquina da Rua Helvétia e é conhecido na região como hotel do Seu Cícero.

Alex admite que usa crack dentro do quarto. “Tem um cachimbo lá no quarto. A gente, às vezes, usa mesmo. Não vou negar. É mais forte do que a gente. Só quem já usou sabe o quanto é difícil largar o vício do crack. Mas não fico mais no fluxo, no movimento. Esse trabalho está me ajudando a sair, aos poucos, do crack”, afirmou.

O QUE DISSE A PREFEITURA
Troca de hotel é pontual Em nota, a Secretaria Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo, uma das pastas responsáveis pelo programa De Braços Abertos, informou que os casos de mudanças de hotéis pelos beneficiários do programa são pontos isolados, que não atrapalham o desenvolvimento do projeto. “Há casos pontuais de beneficiários que mudaram de hotéis em razão de desavenças com outros beneficiários. Essas mudanças não impediram o acompanhamento deles pelas assistentes sociais”, afirmou a pasta. Dependentes químicos mudam de hotéis à vontade Não é apenas o uso de crack nos quartos dos hotéis, que ficam dentro do perímetro da Cracolândia, que gera insatisfação entre os beneficiados pelo programa e até mesmo entre quem trabalha no projeto De Braços Abertos. O DIÁRIO apurou que a falta de controle de quem fica e sai dos estabelecimentos é outro ponto crítico da operação.

Até agora, passado quase um mês de sua implantação, ainda não existe um cadastro completo de qual usuário mora em cada hotel. Há um troca-troca generalizado, motivado por brigas entre os beneficiados ou simplesmente pela vontade de mudar de hotel.

A situação dificulta o acompanhamento dos técnicos da Prefeitura, como, por exemplo, os assistentes sociais, que não conseguem aferir se os beneficiados estão cumprindo as regras do programa. Estava marcada para ontem uma reunião entre integrantes da administração municipal e os donos dos hotéis que fazem parte do programa. O objetivo do encontro seria justamente mudar esse quadro de rotatividade.
A maneira seria a criação de um sistema de controle que impeça um beneficiário mudar de quarto e, sobretudo, de hotel, sem que haja uma justificativa plausível.

Quem trabalha no programa quer que haja um congelamento dessas mudanças. Assim, o cadastro de quem faz parte da ação da Prefeitura poderá ser concluído com mais rapidez. Além das mudanças constantes de hotel, a ausência de portaria 24 horas em alguns deles dificulta um maior controle dos beneficiados. A situação agrava-se principalmente na madrugada.

O QUE DISSE A PREFEITURA
Ação é resgate de dignidade Mesmo sendo indagada sobre o consumo de crack dentro dos quartos, a Prefeitura preferiu não entrar diretamente na questão. Em nota, a administração municipal disse: “O objetivo da operação De Braços Abertos em um primeiro momento é o resgate da autoestima e da dignidade do dependente, por meio de alternativas como a oferta de postos nas frentes de trabalho remunerado, cursos de qualificação, moradia e alimentação, com acompanhamento da assistência social. A Prefeitura também oferece tratamento de saúde, com encaminhamento aos Centros de Atenção Psicossocial ou para internação em leitos de hospital ou de comunidades terapêuticas. Viciados reclamam falta de creche aos filhos A falta de creches às crianças filhas dos beneficiados também incomoda tanto quem trabalha como quem é beneficiado pela operação De Braços Abertos.
Em reunião entre membros da administração municipal e representante de uma ONG que atua no programa e tem até base na Cracolândia, as crianças dos beneficiários foram mencionadas.
“Existem os beneficiários e um subgrupo, que são os filhos deles. É preciso criar vagas em creches para colocar essas crianças enquanto os pais delas estão trabalhando no programa De Braços Abertos. Do jeito que está não pode (continuar)”, afirmou uma integrante da Prefeitura durante a reunião, acompanhada pelo DIÁRIO.

Um dos beneficiados participava da reunião. Identificado apenas como Teodoro, ele dizia não saber o que fazer com seu bebê, enquanto varre as ruas.

Os trabalhos desenvolvidos pelos usuários de crack ocorrem no período matutino. Outro problema é a alimentação das crianças nos fins de semana. Como o Bom Prato da Rua Dino Bueno, no meio da Cracolândia, funciona apenas de segunda-feira a sexta-feira e é lá que os beneficiados comem, as crianças ficam sem alternativa de uma refeição “saudável” aos sábados e domingos, relataram usuários aos integrantes da Prefeitura. “Meu bebê está comendo comida muito pesada de sábado e domingo”, reclamou Tedooro.

O QUE DISSE A PREFEITURA
Creche está em análise Apesar de ter sido questionada pelo DIÁRIO sobre os motivos que fazem os beneficiários do programa De Braços Abertos não conseguirem vagas para seus filhos em creches municipais, a Secretaria Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo limitou-se a responder “que o assunto está em análise”. A administração municipal, contudo, não informou quando o problema será resolvido, quantas vagas serão abertas, para quais creches serão levadas as crianças filhas dos usuários de crack que fazem parte do programa nem o investimento que aportará.

análise: Dartiu Xavier da Silveira, psiquiatra e diretor do Programa a Dependentes da Unifesp Programa é o melhor de todos

É preciso ter paciência com a operação De Braços Abertos. Ela ataca nos principais focos do vício em crack e de todos os outros vícios. São eles o desemprego, a ausência de moradia, a quebra da autoestima. É claro que existem pontos a serem acertados, como, por exemplo, essa rotatividade de hotéis. Mas sobre os hotéis serem na Cracolândia, não vejo problemas. Em qual ponto da cidade não existe traficante? De todas as ações já implantadas para acabar com a Cracolândia, essa é a melhor.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Crescem o consumo e as mortes por overdose de heroína nos EUA

Crescem o consumo e as mortes por overdose de heroína nos EUA                                                                                              

The Wall Street Journal
A morte do ator Philip Seymour Hoffman devido a uma aparente overdose de heroína assinala o recente ressurgimento da droga nos Estados Unidos, alimentado por um suprimento crescente vindo da América Latina e uma fiscalização maior dos narcóticos para uso medicinal — que dificulta o acesso a eles e empurra os viciados para as drogas ilegais.

O número de usuários de heroína nos EUA saltou quase 80% entre 2007 e 2012, para estimados 669.000, segundo pesquisas da Administração de Serviços de Saúde Mental e Abuso de Substâncias, a Samhsa, uma repartição do Departamento de Saúde e Serviços Humanos do país. O número anual de mortes por overdose atribuídas à heroína chegou a 3.094 em 2010 (ano mais recente para o qual há dados disponíveis), um aumento de 55% em relação a 2000, segundo o Centro para Controle e Prevenção de Doenças.

Ao contrário da invasão da heroína ocorrida entre o fim dos anos 60 e o começo dos 80, que se concentrou nos centros urbanos, a epidemia atual está se alastrando pelas cidades menores e pelas áreas rurais. Num evento realizado em janeiro no Instituto Nacional de Abuso de Drogas, 17 entre 20 pesquisadores de todo o país relataram que a heroína era o seu maior problema emergente, diz James Hall, um epidemiologista do Centro de Pesquisa Aplicada sobre Uso de Substâncias e Disparidades de Saúde da Universidade Nova Southeastern, em Miami.

"A heroína não tem nenhum tipo de fronteira geográfica ou demográfica", disse Rusty Payne, um porta-voz da agência de combate às drogas dos EUA, a DEA, em Washington. "Ela atinge basicamente todos os segmentos da sociedade."

Um fator importante por trás do retorno da heroína são os viciados em analgésicos narcóticos que mudaram para a heroína à medida que os remédios se tornaram "caros demais ou menos acessíveis", diz Gil Kerlikowske, diretor do Escritório de Política Nacional de Controle de Drogas (ONDCP).

Cerca de 80% das pessoas que experimentam heroína pela primeira vez usaram analgésicos antes, segundo um relatório divulgado no ano passado pela Samhsa. Novos usuários geralmente começam fumando ou cheirando o pó da heroína e então passam para o uso intravenoso, o que acelera e aumenta a intensidade do estímulo.

Outro fator a considerar é que os produtores de heroína do México vêm ampliando sua produção nos últimos anos, dizem autoridades. Os traficantes estão cada vez mais distribuindo a heroína mexicana não apenas nas cidades do oeste dos EUA, onde a droga sempre esteve presente, mas também do leste, uma região antes dominada pela heroína colombiana.

As apreensões de heroína ao longo da fronteira entre EUA e México saltaram 232% entre 2008 e 2012, para 1.855 quilos, segundo dados da DEA.

A droga também está de modo geral se tornando mais potente, em parte devido a métodos de produção mais sofisticados, dizem autoridades.

Embora a heroína ainda seja misturada a outras substâncias antes de ser vendida nas ruas, os compradores geralmente obtêm um produto mais puro do que no passado, diz James Hunt, agente especial que dirige a divisão da DEA em Nova York. Enquanto a heroína dos anos 80 podia ter uma pureza de 5%, hoje não é incomum achar um papelote com uma droga 50% pura, o que a torna potencialmente letal, diz ele.

Além disso, a heroína é às vezes combinada com outras drogas perigosas, como o opioide sintético fentanil. Esta combinação está sendo responsabilizada pelo surto de mortes ocorrido nos últimos meses na costa leste dos EUA, incluindo 37 no Estado de Maryland e 22 na Pensilvânia.

Os usuários "pensam que estão recebendo uma dose normal de heroína", diz Thomas Carr, diretor da Área de Tráfico de Drogas de Alta Intensidade na região de Washington e Baltimore. "Em vez disso, eles estão recebendo algo que poderia matar um cavalo."

Os resultados da autópsia de Hoffman, realizada na segunda-feira, eram esperados a qualquer momento ontem. A polícia encontrou vários papelotes no seu apartamento em Nova York que continham o que parecia ser heroína.

O fornecimento de heroína em Nova York vem crescendo desde 2009, diz Bridget Brennan, uma promotora especial da cidade para a área de narcóticos. "Começamos a ver laboratórios que eram capazes de produzir centenas de milhares" de papelotes por dia, diz ela. A epidemia atual se equipara à dos anos 70 em dimensão, mas "a diferença é o novo usuário", acrescenta. "Esse novo usuário tende a ser mais jovem e mais afluente."
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Reflexão diária 06-02-2014

Reflexão diária  06-02-2014
 
Portanto, o Segundo Passo é o ponto de reagrupamento para todos nós. Sejamos agnósticos, ateus ou ex-crentes, podemos nos agrupar neste Passo.
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES
 
 
Sinto que o programa de A.A. é inspirado por Deus e que Deus está presente em todas reuniões. Eu vejo, acredito, e vim a saber que A.A. funciona, porque permaneci sóbrio hoje. Voltei minha vida para A.A. e para Deus, indo a uma reunião de A.A.. Se Deus está no meu coração e me fala através de outras pessoas, então eu devo ser um canal de Deus para outras pessoas. Devo procurar fazer Sua vontade vivendo os princípios espirituais e minha recompensa será a sanidade e sobriedade emocional.


Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

So por hoje 06-02...

Meditação do Dia

Quinta, 06 de Fevereiro de 2014


Eu não consigo - nós conseguimos
"Estávamos convencidos de que conseguiríamos resolver o problema sozinhos e prosseguimos pela vida nessa base. Os resultados foram desastrosos e, por fim, cada um de nós teve de admitir que a auto-suficiência era uma mentira." Texto Básico, p. 71

"Eu não consigo, mas nós conseguimos." Esta verdade simples mas profunda começa por aplicar-se à nossa primeira necessidade como membros de NA: Juntos conseguimos mantermo-nos limpos, mas quando nos isolamos estamos em má companhia. Para recuperarmos precisamos do apoio de outros adictos. A auto-suficiência retira-nos mais do que apenas a nossa capacidade de nos mantermos limpos. Com ou sem drogas, viver em vontade própria conduz inevitavelmente ao desastre. Dependemos de outras pessoas para tudo, desde bens e serviços, a amor e companhia. Todavia a vontade própria, põe-nos em constante, em constante conflito com essas mesmas pessoas. Para vivermos uma vida plena, precisamos de estar em harmonia com os outros. Nós não dependemos apenas de outros adictos e de outras pessoas da nossa comunidade. O poder não é uma característica humana, mas nós precisamos do poder para viver. Encontramo-lo num Poder superior a nós próprios, que nos dá a orientação e a força que nos falta, quando estamos sozinhos. Quando fingimos ser auto-suficientes, isolamo-nos da única fonte de poder capaz de guiar-nos eficazmente pela vida: o nosso Poder Superior. A auto-suficiência não funciona. Precisamos de outros adictos, precisamos de outras pessoas e, para vivermos plenamente, precisamos de um Poder superior a nós mesmos.

Só por hoje: Vou procurar o apoio de outros adictos em recuperação, a harmonia com os outros na minha comunidade, e o carinho do meu Poder Superior. Eu não consigo, mas nós conseguimos.
 
Força, fé e esperança,
 Clayton Bernardes

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Risco de derrame dobra na primeira hora após consumo de álcool

Risco de derrame dobra na primeira hora após consumo de álcool                                                                                              

Minha Vida
Na segunda hora, risco continua 60% maior do que o normal, diz estudo

O exagero no consumo de bebidas que contenham álcool como cerveja, vinho ou licor, pode dobrar o risco de derrame durante a primeira hora e continuar elevado depois de duas horas, de acordo com um estudo publicado no jornal Stroke. Os pesquisadores entrevistaram 390 pessoas três dias após elas terem um derrame.

O tipo mais comum de derrame, o acidente vascular cerebral (AVC), ocorreu quando o fluxo sanguíneo para o cérebro foi bloqueado por um coágulo. Pessoas que tiveram sua habilidade de falar prejudicada pelo derrame não foram incluídas nesse estudo. Durante a entrevista, 14 pessoas falaram que consumiram bebidas alcoólicas uma hora antes do derrame, 104 disseram que tinham bebido nas últimas 24 horas, e 248 disseram que tinham bebido no último ano.

O risco de AVC foi duas vezes mais alto durante a primeira hora depois de consumir álcool e continuou 60% maior do que o normal na segunda hora. É considerado elevado o consumo acima de 500 mililitros de cerveja ou 100 mililitros de vinho por dia.

O resultado da pesquisa se manteve igual mesmo após os cientistas levarem em conta outros fatores que aumentam a chance de problemas vasculares como diabetes, obesidade ou maus hábitos alimentares. Estudos anteriores já mostraram que um consumo moderado de álcool, 500 mililitros de cerveja ou 100 mililitros de vinho por dia, pode ser benéfico para a saúde, diminuindo o risco do desenvolvimento de doenças do coração.

Ainda não se sabe exatamente por que isso ocorre, mas o álcool pode aumentar a pressão sanguínea e ajudar na formação de um coágulo. "Essas mudanças acontecem rapidamente e podem ser as responsáveis pelo aumento da chance de ter uma hemorragia. Depois de algumas horas, as alterações causadas pelo álcool desaparecem", diz Murray A. Mitlleman, da Harvard Medical School, em Boston.

"Nós sabemos que, mesmo ocasionalmente, ter uma taxa alta de álcool na corrente sanguínea traz problemas para o corpo", diz Mitlleman. "Pessoas que consomem múltiplas doses de álcool por dia tem mais chances de ter problemas cardíacos, além de desenvolver outras complicações como câncer de mama e câncer de garganta."

O que se deve saber sobre derrames

Os derrames podem ocorrer como um ataque repentino, ou podem ser um processo de várias horas, com piora progressiva do paciente. Os coágulos sanguíneos (ou trombos) que causam o derrame podem ser dissolvidos ou desintegrados, para que o sangue volte a circular pelo cérebro.

Por isso, o socorro imediato pode significar a diferença entre um dano leve e uma incapacidade maior. Com o uso de medicamentos, stents e outras tecnologias, os médicos podem interromper o derrame antes que se espalhe e limitar bastante os danos. Os sintomas do derrame incluem:

- Dormência repentina, debilidade, paralisia do rosto, braço ou perna, normalmente em um lado do corpo
- Dificuldade repentina para falar ou entender uma conversação (afasia)
- Visão subitamente embaçada, dupla ou debilitada
- Vertigem, perda repentina de equilíbrio ou de coordenação.
- Dor de cabeça grave, súbita, sem explicação ou incomum, que pode vir acompanhada de rigidez do pescoço (torcicolo), dor facial, dor entre os olhos, vômito e consciência alterada
- Confusão ou problemas com a memória, orientação espacial ou percepção
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Drogas ficaram mais potentes ao longo dos anos

Drogas ficaram mais potentes ao longo dos anos                                                                                              

O Globo
Cocaína, maconha e opiáceos foram afetados pela mudança de formulação em favor da conquista de mercado na década de 60 a maconha tinha 0,5% de THC, a substância psicoativa; atualmente esta concentração é de 5%

Não foi apenas o cigarro que se tornou mais potente e viciante ao longo das últimas décadas. Mudanças na formulação ou na tecnologia também afetaram outras drogas como maconha, cocaína e opiáceos (heroína), segundo estudo publicado na “British Medical Journal” no ano passado. A conquista de mercados é tida como o principal fator para estas transformações.

- Sem dúvida as drogas estão mais fortes. O crack não existia há 40 anos, a maconha era bem mais fraca e mesmo o álcool mudou. A tendência é com certeza torná-los mais eficientes e viciantes - afirmou Ronaldo Laranjeira, da Unifesp.

Um dos casos mais notórios é o da maconha, que recebeu um acréscimo significativo de tetrahidrocarbinol (THC), a substância psicoativa. Em média, na década de 60 ela tinha uma concentração de 0,5% de THC e atualmente é de 5%, dez vezes mais, segundo Laranjeira. Outros relatórios, como o do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), apontam para um aumento mais intenso nas últimas décadas: de 1,5% para 4% entre 1980 e 1990. Além disso, óleos com maconha regularizados nos EUA podem conter até 50% de THC.

- O mercado lá é mais dinâmico e está se diversificando - disse Laranjeira, que acrescentou: - Como no caso do cigarro, há aditivos. Plantadores de maconha costumam fazer xixi nela porque sabem que a ureia torna a droga mais forte.

Segundo o estudo britânico, enquanto o preço das drogas ilícitas despencou, a sua pureza aumentou entre 1990 e 2007. No caso da cocaína, mais de 60%. Há mais de três mil anos povos incas passaram a consumir folhas de coca para ter efeitos estimulantes. No final do século XIX, ela foi sintetizada. Freud chegou a fazer experimentos com a droga. De lá para cá, foi injetável, virou pó e virou base para a produção do crack, uma das drogas mais devastadoras e viciantes. Com o álcool, curiosamente, não foi tão diferente.

- O álcool só existia em forma fermentada, como vinho e cerveja, em que o teor de álcool não ultrapassava os 18%. No século XV, passou pelo primeiro processo de destilação, e no século XVII surgiu o gim, com teor alcoólico de mais de 40%. A partir daí aumentaram os problemas com a bebida.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)