quinta-feira, 17 de julho de 2014

PROJETO AUMENTA PUNIÇÃO PARA TRÁFICO DE CRACK

PROJETO AUMENTA PUNIÇÃO PARA TRÁFICO DE CRACK

Agência Senado - Soraya Mendanha
Tramita na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) proposta do senador Ciro Nogueira (PP-PI) que agrava as penas relacionadas ao tráfico de crack. O PLS 137/2014 altera a Lei Antidrogas (Lei 11.343/2006) aumentando em um terço a pena para o tráfico se a droga em questão for o crack. Atualmente, a lei prevê reclusão de 5 a 15 anos e pagamento de 500 a 1500 dias-multa para quem fabricar, adquirir, vender, transportar, guardar ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal. Com a mudança proposta pelo senador, a pena aumenta em um terço.
Ciro Nogueira argumenta que o aumento do consumo e os efeitos devastadores da droga são os principais motivos que o levaram a apresentar o projeto.
"Ele [o crack] causa dependência já no primeiro uso e acarreta estragos físicos e mentais iguais ou piores do que os produzidos pela cocaína. Estima-se que, em todo o país, o número de viciados chegue a mais de um milhão", ressalta.
Ciro Nogueira acrescenta que o uso do crack também leva ao aumento de homicídios, roubos e sequestros nas grandes cidades, “sendo necessário tratar com mais rigor os traficantes dessa substância tão maléfica”.
"Acreditamos que somente com uma reprimenda mais rigorosa é que a lei poderá efetivamente exercer a prevenção geral do delito, o que certamente terá como reflexo a diminuição dos crimes patrimoniais e contra as pessoas praticados pelos dependentes dessa droga", afirma o senador.

FONTE:UNIAD

quarta-feira, 16 de julho de 2014

PESQUISA DA UNESP APONTA RISCO DE MILHARES DE MORTES DEVIDO AO TABACO

PESQUISA DA UNESP APONTA RISCO DE MILHARES DE MORTES DEVIDO AO TABACO


Para evitar problemas de saúde, a única medida é largar o vício.

Efeitos do cigarro podem ir além da concepção humana, diz estudo.

Do G1 Presidente Prudente
Fumantes devem se conscientizar e optar por deixar o cigarro (Foto: Reprodução/Tv Fronteira)
Uma pesquisa realizada pela Universidade Estadual Paulista “Julio Mesquita Filho” (Unesp), de Presidente Prudente, apontou que o cigarro pode reduzir a duração da vida a ponto de que nenhuma medida isolada de saúde pública tem tanto impacto para reverter essa situação do que o próprio ato de parar de fumar. Além disso, o estudo ressalta que mesmo com as campanhas contra o fumo, a projeção é de que ocorram milhares de mortes relacionadas ao tabaco caso os fumantes não se conscientizem.
Os efeitos do cigarro podem ir além da concepção humana, ainda segundo a pesquisa. A fumaça passa pela traqueia e paralisa temporariamente os cílios que limpam o muco e outras partículas invasoras do sistema respiratório. Ao mesmo tempo, a nicotina passa para a corrente sanguínea e pelos milhares de capilares dos pulmões. A substância provoca no corpo uma descarga de energia, liberando a adrenalina, aumentando a pressão do sangue e os batimentos cardíacos.
Dessa forma, o risco de um derrame aumenta, ainda mais para quem tem predisposição genética.
O frentista, Alex Nicoluci Cardoso, fumante há cerca de 12 anos, se definiu como um jovem saudável mesmo sentindo os malefícios que o vício pode causar. “Eu vejo que quando vou fazer uma atividade física, dependendo de qual for, sinto falta de ar devido ao cigarro e isso me prejudica”, relatou.
Ele ainda disse que já tentou parar de fumar, mas devido a dependência, acabou retornando para o cigarro. De acordo com a orientadora da pesquisa realizada, Ercy Mara Cipulo Ramos, um erro dos fumantes é acreditar que a saúde está “em dia”. “Mesmo que o indivíduo vá ao médico e tenha como normal a frequência cardíaca, a pressão arterial, a radiografia do tórax ou um exame de sopro, ainda assim, esse sistema pode estar alterado”, explicou.
As pessoas que procuram por tratamento, normalmente é porque sentiram alguma alteração na saúde. O sistema respiratório é o primeiro a emitir os sinais de que a dependência química está afetando. Em outros casos, os tabagistas nem percebem os problemas provocados pelo cigarro.
“A pessoa começa a fumar com 14 anos e não tem a noção de como é a vida sem o vício. Então, a gente tenta alertar da seguinte maneira: se você der a chance de tentar parar de fumar e permanecer por algum tempo em abstinência, com apoio, é possível ter a sensação de como é bom parar”, ressaltou.
As consequências do fumo podem vir a longo prazo ou surpreender quando menos se espera, como foi o caso do estudante, Lucas França Bressanin, que aos 23 anos teve um início de infarto.
“A gente quando é criança que se fazer de adulto. Muitas pessoas avisam e falam para não fumar, mas a gente não liga. Em decorrência disso e com o passar do tempo, eu me tornei viciado. Diante do susto e depois da recomendação do cardiologista eu optei por parar e ter mais saúde”, refletiu.

fonte:UNIAD

REDUZIR CONSUMO DIÁRIO DE ÁLCOOL MELHORA DOENÇA CORONÁRIA

REDUZIR CONSUMO DIÁRIO DE ÁLCOOL MELHORA DOENÇA CORONÁRIA


Agência Brasil A redução do consumo diário de álcool diminui os riscos de doença coronária, de pressão arterial elevada e ajuda a perder peso, mostra estudo publicado hoje (10) no British Medical Journal. Ao contrário dos conselhos que muitos médicos dão aos pacientes, de que um copo ou dois de álcool por dia é bom para o coração, a pesquisa vai em sentido oposto e diz que essa medida "passa da marca". O trabalho foi feito por pesquisadores que se basearam em 50 estudos sobre hábitos de consumo de bebidas alcoólicas e sua relação com a saúde em mais de 260 mil europeus. Os especialistas deram atenção especial às pessoas que tinham uma variante de um gene chamado ADH1B e correm menos risco de alcoolismo. O novo estudo apurou que os indivíduos com essa variante genética bebiam 17% menos por semana e tinham 78% menos probabilidade de ir bebendo ao longo do dia. Paralelamente, mostravam um risco 10% mais baixo de doença coronária, além de pressão arterial e índice de massa corporal mais baixos. "Esses resultados sugerem que a redução do consumo de álcool, mesmo sendo o consumo diário baixo a moderado, é benéfico para a saúde cardíaca", conclui o estudo. No entanto, o assunto não é consensual, visto que outros especialistas têm alertado para o fato de que os consumidores com a variante genética podem ter outros fatores de saúde que influenciem a diminuição dos riscos causados pela bebida.

Fonte: UNIAD

Só por hoje 16-07...

QUARTA, 16 DE JULHO DE 2014


Auto-estima 
"Bem dentro de mim, eu sentia-me inadequado e inferior." Texto Básico, p. 112 (livro 2) 
Muitos de nós acabaram por desenvolver fortes sentimentos de inadequação e de inferioridade. Bem dentro de nós havia uma voz que gritava continuamente. "Não vales nada!" Muitos de nós aprendem a reconhecer esta característica de baixa auto-estima muito cedo em recuperação. Alguns de nós poderão achar que os nossos sentimentos de inferioridade estavam na origem de todos os nossos problemas. Quer tenhamos aprendido esta baixa auto-estima nas nossas famílias, ou através das nossas interações com outros, aprendemos em NA os instrumentos para nos reencontrarmos. Reconstruirmos a nossa auto-estima despedaçada começa por vezes pela simples aceitação de um cargo de serviço. Ou talvez o nosso telefone comece a tocar e, pela primeira vez, haja alguém a querer simplesmente saber como estamos. As pessoas não querem mais nada de nós, senão ajudar. Em seguida arranjamos um padrinho ou madrinha, alguém que nos ensina que temos valor e que acredita em nós antes de nós podermos acreditar em nós próprios. O nosso padrinho ou madrinha guia-nos através dos Doze Passos, onde aprendemos sobre quem realmente somos, e não sobre aquilo que fantasiamos ser. Uma baixa auto-estima não desaparece de um dia para o outro. Por vezes levamos anos a entrar realmente em contacto connosco próprios. Mas com a ajuda de outros membros de NA que partilham os mesmos sentimentos que nós, e através da prática dos Doze Passos, transformamo-nos em indivíduos que os outros respeitam e que, mais importante ainda, nós próprios respeitamos. 

Só por hoje: Vou lembrar-me de que mereço o amor do meu Poder Superior. Sei que sou um ser humano com valor.

terça-feira, 15 de julho de 2014

As 12 tradições de Narcóticos Anônimos


As tradições são como um código de ética da Irmandade, tem como principal objetivo manter a idoneidade e unidade dos membros dessa maravilhosa Irmandade!! 
. O nosso bem estar comum deve vir em primeiro lugar; a recuperação individual depende da unidade de NA.
. Para o nosso propósito comum existe apenas uma única autoridade – um Deus amoroso que pode se expressar na nossa consciência coletiva. Nossos líderes são apenas servidores de confiança, eles não governam.
. O único requisito para ser membro é o desejo de parar de usar.
. Cada grupo deve ser autônomo, exceto em assuntos que afetem outros grupos ou NA como um todo.
. Cada grupo tem apenas um único propósito primordial – levar a mensagem ao adicto que ainda sofre.
. Um grupo de NA nunca deverá endossar, financiar ou emprestar o nome de NA a nenhuma sociedade relacionada ou empreendimento alheio, para evitar que problemas de dinheiro, propriedade ou prestígio nos desviem do nosso propósito primordial.
. Todo grupo de NA deverá ser totalmente auto-sustentável, recusando contribuições de fora.
. Narcóticos Anônimos deverá manter-se sempre não profissional, mas nossos centros de serviço podem contratar trabalhadores especializados.
. NA nunca deverá organizar-se como tal; mas podemos criar quadros de serviço ou comitês diretamente responsáveis perante aqueles a quem servem.
10º. Narcóticos Anônimos não tem opinião sobre questões alheias; portanto o nome de NA nunca deverá aparecer em controvérsias públicas.
11º. Nossa política de relações públicas baseia-se na atração , não em promoção; na imprensa, rádio e filmes precisamos sempre manter o anonimato pessoal.
12º. O anonimato é o alicerce espiritual de todas as nossas Tradições, lembrando-nos sempre de colocar princípios acima de personalidades.

Reflexão do dia 15 de Julho

Reflexão do dia 15 de Julho
ORGULHO
Há milhares de anos vimos querendo aumentar nossa parcela de segurança, prestígio e romance. Quando parecia que estávamos tendo êxito, beberíamos para viver sonhos ainda maiores. Quando estávamos frustados, mesmo que pouco, bebíamos para esquecer. Nunca havia o suficiente daquilo que julgávamos querer.
      Em todos esses esforços, muitos dos quais bem intencionados, ficamos paralisados pela nossa falta de humildade.
      Havia-nos faltado a visão de que o aperfeiçoamento do caráter e os valores espirituais deveriam vir primeiro, e que as satisfações materiais não constituíam o propósito da vida.
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES PG. 63

      Repetidamente me aproximei do Sétimo Passo, somente para retroceder e me reorganizar. Faltava alguma coisa e me escapava o impacto do Passo. O que eu não havia visto direito?Uma palavra simples; lida mas ignorada, a base de todos os Passos, na verdade de todo o programa de Alcoólicos Anônimos - essa palavra é "humildemente".
      Entendi meus defeitos: constantemente adiava meu trabalho; ficava com raiva facilmente; sentia muita auto-piedade; e pensava: por que eu? Então me lembrei: "o orgulho sempre vem antes da queda" e eliminei o orgulho de minha vida.

Força, fé e esperança, Clayton Bernardes

Adolescentes procuram cada vez mais tratamento contra drogas O número de pacientes jovens atendidos pelo Sistema Único de Saúde aumentou 107% em três anos


Levantamento realizado pela Secretaria de Estado da Saúde mostra que o número de crianças e adolescentes com idade entre 10 e 18 anos que procuraram tratamento intensivo para tratar o vício em cocaína e crack passou de 179, em 2006, para 371, em 2008, o que representa um crescimento médio anual de 36%.

O envolvimento com esse tipo de drogas tem crescido em todas as classes sociais, e os dados revelam que o consumo de cocaína e crack têm se tornado mais freqüente e intenso.

No tratamento intensivo o paciente é atendido durante um longo período ─ com 22 sessões mensais ─ nos Centros de Atenção Psicossociais. Em alguns casos, há a necessidade de internação. Entre 2006 e 2008, o tratamento intensivo representou 61,4% dos procedimentos pagos pelo SUS. No período foram oferecidos 41.801 procedimentos, sendo que destes, 25.669 foram solicitações para tratamento intensivo.

Nos casos envolvendo crack, nem sempre o vício acontece da forma gradual: primeiro a maconha, depois a busca por drogas cada vez mais fortes, chegando à cocaína e ao crack. Atualmente os jovens dispensam as etapas iniciais e vão diretamente ao crack. De acordo com a psiquiatra e diretora do Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas, Luizemir Lago, “os adolescentes têm utilizado cada vez mais o que eles chamam de \\`petilho\\`, que é a mistura de cigarro com pedras de crack, e antes mesmo que percebam, já são totalmente dependentes”.
É importante que os pais estejam atentos ao comportamento dos filhos. Desinteresse pelas atividades cotidianas, agressividade excessiva e perda de peso são alguns dos principais sintomas.

Desde o início do ano, graças a uma parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde e o Hospital Samaritano, está funcionando em Cotia, na Grande São Paulo, a primeira clínica pública de internação para adolescentes dependentes de álcool e drogas.

O projeto denominado Jovem Samaritano oferece 30 leitos para internação e está capacitado para atender anualmente cerca de 120 adolescentes entre 14 e 18 anos. A unidade conta com uma ampla sala de convivência, sala de aula com computadores, quadra poliesportiva, horta para aulas de jardinagem, refeitório e ambulatório.

A Secretaria de Estado de Saúde tem se preocupado não só com o atendimento a adolescentes, mas também com os adultos. No final de março foi inaugurada a primeira clínica pública para adultos dependentes de álcool e outras drogas do Brasil. A unidade ─ instalada em São Bernardo do Campo ─ dispõe de 30 leitos para internação por um período máximo de um mês e foi criada por meio de convênio entre a Secretaria e a Sociedade Assistencial Bandeirantes.

O projeto foi desenvolvido pelo médico Ronaldo Laranjeira, professor titular do Departamento de Psiquiatria da Universidade de São Paulo, que também será responsável pelo trabalho de orientação técnica e terapêutica da clínica.

O objetivo da clínica é oferecer procedimentos de desintoxicação fora do ambiente de enfermaria hospitalar, para onde essas pessoas costumam ser encaminhadas.
fonte: site uol