quarta-feira, 22 de abril de 2015

Anvisa publica novas regras de advertência em maços de cigarro

Anvisa publica novas regras de advertência em maços de cigarro  Notícias sobre drogas e alcool - Site Antidrogas 

EBC
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou hoje (13), no Diário Oficial da União, novas regras a serem aplicadas em embalagens de produtos derivados do tabaco. Com as mudanças, além da foto na parte de trás, que já vem com uma mensagem sobre os efeitos nocivos do cigarro, a parte da frente apresentará uma advertência ocupando 30% do espaço total.

A resolução determina que o novo texto de advertência seja "Este produto causa câncer. Pare de fumar. Disque-Saúde: 136" e fixa o tamanho e a cor das letras e do fundo. A Anvisa destacou que as embalagens não poderão ter nenhum tipo de dispositivo que dificulte a visualização da mensagem.

Ainda de acordo com a publicação, a partir de 1º de janeiro de 2016, as empresas serão obrigadas a disponibilizar para o comércio varejista apenas embalagens que estejam de acordo com as novas regras. As embalagens antigas devem ser recolhidas até o dia 30 de junho de 2016.

Site antidrogas.com.br

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Vença os medos

Vença os medos   

Diz uma antiga fábula que um camundongo vivia angustiado com medo do gato.

Um mágico teve pena dele e o transformou em gato. Mas aí ele ficou com medo do cão, por isso o mágico o transformou em pantera.

Então ele começou a temer os caçadores.

A essa altura o mágico desistiu. 
Transformou-o em camundongo novamente e disse:

Nada que eu faça por você vai ajudá-lo, porque você tem apenas a coragem de um camundongo. É preciso coragem para romper com o projeto que nos é imposto. 

Mas saiba que coragem não é a ausência do medo, é sim a capacidade de avançar, apesar do medo; caminhar para frente; e enfrentar as adversidades, vencendo os medos...

É isto que devemos fazer. Não podemos nos derrotar, nos entregar por causa dos medos. Assim, jamais chegaremos aos lugares que tanto almejamos em nossas vidas...

Muita força e coragem !

Os estados onde os brasileiros mais fumam por tabela

Os estados onde os brasileiros mais fumam por tabela   

Revista Exame - Mariana Desidério, de Exame.com
Fumantes passivos nos estados

São Paulo – No Brasil, 13,5% dos adultos não fumantes ainda são obrigados a conviver com o tabaco em ambiente fechado no trabalho, enquanto 10,7% respiram fumaça de cigarro em casa. Os dados são do IBGE.

Os estados onde isso mais acontece são Minas Gerais, Piauí e Pernambuco. Em Minas, 20% das pessoas com mais de 18 anos afirmaram que são expostas ao fumo passivo no ambiente de trabalho fechado. Piauí e Pernambuco vêm logo depois, com 19%.

Enquanto os não fumantes convivem com a fumaça alheia, quem fuma está tentando parar. Segundo o IBGE, 51,1% dos adultos fumantes tentaram largar o vício nos 12 meses anteriores ao levantamento. Os dados são de 2013. Dentre estes, os maranhenses aparecem na frente: 61,1% dos fumantes daquele estado tentaram largar o cigarro no ano anterior.

A pesquisa também busca medir o impacto das advertências nos maços de cigarro. Segundo o levantamento, 52,3% dos fumantes pensaram em parar de fumar devidos a essas mensagens. Os fumantes do Tocantins são os mais sensibilizados pelos avisos: 61,5% deles pensaram em largar o vício por este motivo.
Na tabela abaixo é possível ver os dados para todo o país. Estão disponíveis os números sobre não fumantes expostos ao tabaco no trabalho e em casa, pessoas expostas à propaganda pró-cigarro, total de usuários de cigarro, fumantes que tentaram parar nos últimos 12 meses e fumantes que pensaram em parar devido às advertências das embalagens.

Veja nas fotos os números para cada estado brasileiro. As informações são da Pesquisa Nacional de Saúde 2013, feita pelo IBGE, e se referem a pessoas com 18 anos ou mais.



Fonte:UNIAD - Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas

Pesquisa mostra que o cigarro é pior do que se pensava

Pesquisa mostra que o cigarro é pior do que se pensava   

Zero Hora
Principal preocupação dos médicos é que nada disso sensibiliza os fumantes
por 

Foto: Benoit Tardif / The New York Times

Um novo estudo sobre a relação entre cigarro e morte tornou ainda mais nefasto o ato de fumar, embora sejam mínimas as chances de que essas informações convençam milhões de pessoas a abandoná-lo. Se elas não reagem à relação mais que bem estabelecida entre o fumo e as 21 doenças que, juntas, causam 480 mil mortes por ano somente nos Estados Unidos, acrescentar outras cinco enfermidades e mais 60 mil mortes a essa lista tende a não fazer diferença.

— Os efeitos na saúde não são suficientes para diminuir o número de fumantes — afirma Brian Carter, especialista em saúde pública da Sociedade Norte-Americana de Câncer e autor da pesquisa.

Entretanto, ele e os colegas que participaram do trabalho esperam que a publicação no New England Journal of Medicine faça com que os médicos sejam mais veementes ao tentar convencer os pacientes a acabar com o vício.

Nos EUA, 90% dos fumantes começam antes dos 19 anos. A cada dia, quase 3,9 mil adolescentes experimentam o primeiro cigarro, sendo que metade está destinada a manter o hábito. Desses, quase 30% acabarão morrendo vítimas de alguma doença relacionada ao fumo — isso representa 5,6 milhões de jovens, hoje com menos de 18 anos, que vão morrer prematuramente por causa do cigarro.

Muitos especialistas temem que a publicidade agressiva do cigarro eletrônico, o mais novo recurso para criar a dependência da nicotina, possa acabar garantindo um mercado robusto para a versão real nas próximas décadas. Não existem dados para estabelecer a segurança desse método em longo prazo, nem provas convincentes de que ajudem os fumantes a deixarem o hábito.

Desde que o Surgeon General, principal órgão da saúde pública dos EUA, divulgou seu primeiro relatório sobre fumo e saúde, em janeiro de 1964, houve um tremendo progresso na redução do número de fumantes. Na época, 44% dos adultos fumavam — e praticamente em todo lugar. Hoje, são 18%. Só que essa redução vem diminuindo nos últimos anos, reforçando a crença de que, para acabar com o vício dos mais resistentes, será necessária a criação de novas estratégias.

Por exemplo, a sugestão de aumentar os impostos dos cigarros sempre surge como opção eficaz, principalmente porque inibe os jovens de começar. Entretanto, o número de fumantes é maior entre os pobres: enquanto 17% dos norte-americanos na linha da pobreza — ou pouco acima dela — fumam, esse número sobe para 28% entre os que vivem abaixo desse nível. Desde 1997, a taxa de adultos fumantes caiu 27%, mas entre os mais pobres, apenas 15%.

Possível relação de causa e efeito
Milhões de norte-americanos convivem com doenças crônicas causadas pelo cigarro, que reduzem sua produtividade e aumentam drasticamente os custos com a saúde. Embora doenças cardíacas, o acidente vascular cerebral (AVC), diabetes, doenças pulmonares crônicas e 12 tipos de câncer já estivessem relacionados ao vício, o novo estudo acrescentou a essa lista falência renal, bloqueio dos vasos sanguíneos intestinais, infecções, vários tipos de doenças respiratórias, hipertensão, câncer de mama e de próstata.

Um estudo dessa natureza, que acompanhou cerca de um milhão de homens e mulheres de 2000 a 2011, não pôde provar que o fumo causa todos esses males, mas o fato de que o risco de desenvolvê-las cai em proporção ao número de anos que a pessoa parou de fumar sugere fortemente uma relação de causa e efeito.
— Essas 60 mil mortes por ano adicionais também associadas ao fumo a partir dessa pesquisa representam o resultado de todas as vítimas de acidentes de carro, gripes e assassinatos juntos — afirmou Brian Carter.

Ele acrescentou que as novas conclusões não são "incrivelmente surpreendentes", uma vez que o cigarro contém milhares de produtos químicos, muitos dos quais prejudicam a função imunológica. Ainda assim, afirmou que a morbidez associada ao fumo é muito maior que a mortalidade.

Ao contrário da morte por doença causada pelo cigarro, que é um evento único, o desenvolvimento de uma doença crônica pelo mesmo motivo pode ter efeitos debilitantes durante décadas.

— Fumar é o pior mal que alguém pode infligir à própria saúde. As pessoas subestimam a eficiência viciante do cigarro — afirma Carter.

E cita o caso dos avós, que fumaram durante décadas e tentaram parar várias vezes, sem sucesso. Os dois sofreram de insuficiência coronária congestiva e enfisema antes de morrerem de gripe, aos 72 anos.
Fonte:UNIAD - Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas

sábado, 11 de abril de 2015

Embalagens de cigarro terão novo aviso sobre riscos de fumar

Embalagens de cigarro terão novo aviso sobre riscos de fumar  Notícias sobre drogas e alcool - Site Antidrogas 

Folha de S. Paulo
Embalagens de cigarro terão uma nova advertência sobre os riscos de fumar. O novo alerta, que aumenta o cerco ao tabagismo, foi aprovado nesta quinta-feira (2) pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Com a mudança, cerca de 30% da parte da frente da embalagem deverá ser ocupada pela mensagem "Esse produto causa câncer. Pare de fumar, disque 136" –o número é uma referência ao sistema de ouvidoria do SUS.

O novo modelo prevê que a frase seja escrita em letras brancas dentro de um fundo preto, e localizada logo abaixo da marca do produto. Hoje, maços de cigarro já possuem alertas na parte de trás da embalagem e em uma de suas laterais.

A alteração nas embalagens já estava prevista no decreto que regulamenta a lei federal antifumo, que entrou em vigor em dezembro e proíbe fumar em lugares total ou parcialmente fechados. Faltava, no entanto, definir como seria o modelo e a mensagem.

Fabricantes terão até dia 1º de janeiro de 2016 para se adaptarem às mudanças. A partir deste data, os produtos já devem ser comercializados com o novo alerta.

A norma também proíbe qualquer tipo de invólucro que impeça ou dificulte a visualização da advertência.

PUBLICIDADE

A mudança atende uma antiga reivindicação de associações contra o tabagismo, para quem a parte da frente do maço têm sido usada pelas indústrias como forma de driblar as restrições e garantir a publicidade dos produtos nos pontos de venda.

"A advertência, quando somente em uma das faces [da embalagem], nunca é exposta pela indústria na hora de vender o produto", afirma Paula Johns, diretora da ACT+ (Aliança de Controle do Tabagismo).

Ela lembra que a maioria dos outros países, como o Uruguai, Chile e Austrália, já possuem alertas em mais de um lado da embalagem. "Como temos essa brecha que permite a publicidade, é bom que o outro lado não fique tão limpinho só com a marca, como é atualmente", completa.

Em nota, a Abifumo (Associação Brasileira da Indústria do Fumo) diz considerar que foi demorado o processo em definir o conteúdo da advertência adicional, "o que dificultará o cumprimento da obrigação legal" devido à "complexidade do processo de fabricação".

E faz críticas à medida. Para a indústria, a medida pode fortalecer o mercado ilegal de cigarros, que corresponde a cerca de 30% do consumo no país, informa.

"Vale ressaltar que a inclusão desta nova advertência reduz ainda mais o espaço para a comunicação das marcas, uma vez que as outras três faces já são ocupadas por advertências e informações legais, em prejuízo do direito à informação do consumidor e da livre iniciativa", diz.

IMAGENS

Além do novo modelo de advertência, a Anvisa pretende realizar um estudo para substituir as imagens que constam na parte de trás do maço de cigarros.

A avaliação é que as atuais já são conhecidas do público e, assim, podem ter menos impacto. A previsão é que as mudanças ocorram até 2018.

No ano passado, o órgão também chegou a fazer estudos de um modelo de maço de cigarros genérico, com uma cor única, sem elementos gráficos ou decorativos, tampouco textura ou relevo.

A proposta previa ainda uma embalagem coberta por imagens e frases de advertência na maior parte da superfície. A sugestão, no entanto, não chegou a ser enviada ao Congresso –medida necessária para que a alteração pudesse ir adiante.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Levantamento mostra presença do crack em 90% dos Municípios



Levantamento mostra presença do crack em 90% dos Municípios   

O crack e os problemas causados pelo tráfico da droga já chegou a 90% dos Municípios de Pernambuco, segundo dados cadastrados pelas próprias prefeituras no portal Observatório do Crack da Confederação Nacional de Municípios (CNM). Dentre as cidades que enfrentam as taxas mais altas de consumo da droga, estão lugares como Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca, no Grande Recife. 

No geral, o sistema desenvolvido pela Confederação mostra que Pernambuco não é exceção, e a maioria dos Municípios enfrenta problemas com a droga. Ao cadastrarem os dados locais da problemática, os gestores podem classificar o grau da situação. Assim, dentre as cidades que apresentam níveis preocupantes estão Vitória de Santo Antão e Ribeirão, na Zona da Mata, Pesqueira e Lajedo, no Agreste, e Serra Talhada, Ouricuri e Petrolândia, no Sertão do Estado. 

Alguns Municípios ainda não cadastram informações. No entanto, esses dados, que são usados nas pesquisas da CNM, podem ser coletados por meio de um questionário online disponível no hotsite Observatório do Crack. Além disso, os gestores também podem cadastrar as boas práticas de sua gestão, ressaltando as experiências de sucesso. As iniciativas voltadas a prevenção, ao tratamento ou a reinserção social podem ser usadas por outros gestores, com algumas adequações. 
Autor:
OBID Fonte: Agência CNM

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Blecaute ou amnésia alcoólica

Blecaute ou amnésia alcoólica   

O consumo excessivo de álcool pode acarretar em um prejuízo na formação de memórias conhecido como “blecaute”. O blecaute alcoólico é definido como a incapacidade de lembrar-se de fragmentos ou períodos inteiros de eventos ocorridos enquanto se está acordado e bebendo. São períodos de amnésia durante os quais a pessoa realiza atividades como falar, caminhar, comer, praticar atividade sexual ou até mesmo se envolver em brigas, e o cérebro é incapaz de formar memórias de tais eventos.

Diferente de quando a pessoa desmaia ou adormece por conta do consumo excessivo de álcool, durante períodos que ocasionam o blecaute a pessoa está acordada e, no momento da embriaguez, o indivíduo tem consciência dos seus atos, apesar de prejuízo importante no julgamento.

Classifica-se a amnésia neste caso como anterógrada, pois a ingestão excessiva de álcool impossibilita a formação de memórias de novos eventos, ocorridos após a intoxicação, não causando prejuízo para o resgate de memórias anteriores a este momento. Pode ser dividida em dois tipos: quando há incapacidade de lembrar-se de fragmentos do período (mais comum) ou quando a pessoa é incapaz de lembrar-se de toda a ocasião na qual esteve bebendo, também conhecido como blecautes en bloc. Estima-se que ao menos 50% dos bebedores adultos já tiveram alguma forma de amnésia alcoólica.
Fonte:CISA - Centro de Informações Sobre Saúde e Álcool