sábado, 8 de fevereiro de 2014

Só por hoje 08-02...

Meditação do Dia

Sábado, 08 de Fevereiro de 2014


O que é um padrinho ou madrinha?
"...sabemos que podemos ir ter com o nosso padrinho ou madrinha, mas é nossa a responsabilidade de entrar em contacto com ele ou ela nessas alturas." IP n° II, O apadrinhamento

O que é um padrinho ou madrinha? Nós sabemos; é aquela pessoa simpática com quem fomos beber um café depois da nossa primeira reunião. Essa alma generosa que continua a partilhar gratuitamente a sua experiência em recuperação. Aquele que continua a surpreender-nos com uma incrível percepção dos nossos defeitos de carácter. Aquele que está sempre a lembrar-nos de acabar o Quarto Passo, que escuta o nosso Quinto Passo, e que não diz a ninguém o quanto somos estranhos. É muito fácil começarmos a tomar tudo isto por garantido, uma vez que nos habituamos a ter alguém com quem podemos contar. Pode acontecer que percamos a cabeça e digamos a nós próprios: "Telefono ao meu padrinho mais logo, agora tenho de arrumar a casa, ir às compras, ir atrás daquela beleza..." E assim acabamos em sarilhos, sem percebermos bem onde falhámos. O nosso padrinho ou madrinha não consegue ler as nossas mentes. Somos nos que temos de os procurar e pedir ajuda. Ou porque precisamos de ajuda com os nossos passos, ou de um inventário à nossa realidade para nos ajudar a endireitar o nosso pensamento distorcido, ou apenas de um amigo, somos nós quem tem de estender a mão. Os padrinhos são carinhosos, sábios, pessoas maravilhosas, e a sua experiência em recuperação é nossa - tudo o que temos a fazer é pedir.

Só por hoje: Estou grato pelo tempo, amor e experiência que o meu padrinho ou madrinha partilhou comigo. Hoje vou telefonar-lhe.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Amigo

Amigo                                                      

Um filho perguntou a mãe:
- Mãe, posso ir no hospital ver meu amigo?
Ele está doente! A mãe responde com uma pergunta:
- Claro, mas o que ele tem?

O filho com a cabeça baixa, diz:
- Tumor no cérebro.
A mãe furiosa diz:
- E você quer ir lá pra quê? Vê-lo morrer?

O filho lhe dá as costas e vai...
Horas depois ele volta vermelho de tanto chorar... dizendo:
- Ai mãe, foi tão horrível, ele morreu na minha frente!

A mãe com raiva:
- E agora?! Tá feliz?! Valeu a pena ter visto aquela cena?!

Uma última lágrima caiu de seus olhos e acompanhado de um sorriso,
ele disse:
- Muito, pois cheguei a tempo de vê-lo sorrir e dizer...
"EU TINHA CERTEZA QUE VOCÊ VIRIA!"

Fique com Deus!!

Fonte:(Autorizado por www.netmarkt.com.br)

Como e onde tratar adolescentes usuários de drogas?

Como e onde tratar adolescentes usuários de drogas?                                                                                              

UNIAD
Adolescentes usuários de drogas não são todos iguais. As drogas de abuso também não. Existe um sem-número de possibilidades de combinação entre os diversos indivíduos adolescentes e as diversas drogas de abuso e as formas de usá-las.

Entender essa diversidade de diagnóstico é fundamental para não incorrer no risco de ser simplista e ingênuo ao achar que existe um tipo de tratamento único que atenda a todos os perfis e subgrupos de usuários. Existe o grupo dos usuários experimentais; dos usuários frequentes; dos usuários que tiveram problemas social, familiar e educacional; dos que têm suporte familiar; dos que não têm nenhum suporte etc.

Portanto, o leitor deve desconfiar de qualquer política que se proponha a resolver o problema de uso de drogas com ações simples e únicas. É preciso formar uma rede de proteção e tratamento que atenda o adolescente de forma integral: saúde física, psíquica, educação e proteção social; de preferência que isso seja feito no mesmo espaço e de forma integrada. Não adianta planejar a psicoterapia em um lugar, com o médico em outro endereço, o esporte em outro bairro. A logística complicada piora a adesão e os resultados.

A meta deve ser abstinência. Não existem, até o momento, pesquisas que mostrem que qualquer quantidade de droga – de qualquer droga, mesmo álcool e tabaco – seja segura para a saúde do adolescente.

Qual é o tipo de equipamento de saúde existente no Brasil, hoje, com essas características? Nenhum.

Os Centros de Assistência Psicossocial (CAPS) se propõem a realizar a assistência de saúde e suporte social utilizando os recursos existentes na comunidade. Mas as conexões com os diversos serviços de saúde, lazer, educação e sociais são frágeis e de logística de difícil execução, senão impraticáveis, principalmente para aquele grupo de pacientes cujas famílias já estão desagregadas e a figura do cuidador é frágil ou ausente.

É preciso então inovar e pensar em outro modelo que complemente os serviços dos CAPS. Não que substitua, e sim que complemente. Mas não podemos criar um modelo com base apenas no que acreditamos ou confiando em uma lógica teórica e idealizada. É preciso investir em modelos que sejam custo-efetivos, isto é, que sejam testados na prática e comparados com outros modelos para determinar a efetividade. E esses serviços precisam ter um valor que possa ser custeado pela sociedade. De nada adianta um serviço efetivo que custe tão caro que seja inviável. Assim como nossa conta bancária, os recursos públicos também são finitos.

Nos próximos posts,vou discorrer aqui sobre alguns modelos inovadores para o tratamento de adolescentes que encontram base em evidências científicas.

Hoje gostaria apenas de lembrar que é preciso ter uma gama de serviços e/ou que esses serviços sejam o mais completos e abrangentes possível, já que existem vários subgrupos de adolescentes usuários de drogas. Vou ainda descrever os princípios científicos que qualquer serviço para tratar adolescentes deve possuir. Esses princípios foram escritos com base em inúmeras pesquisas científicas, pelo National Institute on Drug Abuse(NIDA), instituto americano que congrega hoje o maior número de pesquisadores em dependência química do mundo e reúne recursos financeiros alocados na ordem do que é gasto com todas as pesquisas em todas as áreas do conhecimento aqui no Brasil. São 13 princípios descritos a seguir.

Princípio 1: O uso de substâncias psicoativas na adolescência precisa ser identificado e tratado o mais rápido possível.

Princípio 2: Os adolescentes usuários de substâncias psicoativas podem se beneficiar de uma intervenção para o uso de drogas mesmo que eles não sejam dependentes ainda.

Princípio 3: Consultas de rotina podem ser boas oportunidades para rastrear o uso de drogas na adolescência.

Princípio 4: Intervenções judiciais e pressão familiar desempenham importante papel na admissão e na manutenção do adolescente no tratamento.

Princípio 5: O tratamento deve ser adaptado às necessidades específicas de cada adolescente. O tratamento deve ser individualizado e um plano deve ser traçado com base nas necessidades específicas. Alguns precisarão de monitoramento do uso de droga, outros não. Alguns precisarão de medicamentos, outros não, e assim por diante.

Princípio 6: O tratamento deve atender às necessidades integrais dos adolescentes, e não apenas ter foco no uso de substância. É preciso pensar em educação, tratamento familiar etc. Não adianta manter o adolescente internado em um hospital por seis meses sem escola, por exemplo.

Princípio 7: Terapia comportamental é eficaz no tratamento do uso de drogas na adolescência. Os adolescentes respondem bem aos incentivos motivacionais, principalmente os reforços positivos, que recompensam comportamentos positivos, como a abstinência.

Princípio 8: Incluir a família e a comunidade é um aspecto importante do tratamento. A família é responsável pelo adolescente. Não é possível transferir essa responsabilidade para o Estado, para o médico, para o psicólogo, para a escola ou para o professor. Mas a família às vezes adoece junto e precisa ser incentivada e ajudada para que possa cumprir a responsabilidade de cuidar de seus adolescentes e seguir as orientações dos profissionais.

Princípio 9: Para que o tratamento seja efetivo, é importante identificar e tratar quaisquer outras condições de saúde mental que os adolescentes possam ter. Uma avaliação médica é muito importante. Existem doenças que tratadas melhoram muito o prognóstico.

Princípio 10: Questões sensíveis, como violência, abuso e risco de suicídio, devem ser pesquisadas, identificadas e tratadas em todos os adolescentes usuários de substância.

Princípio 11: É importante monitorar o uso de drogas durante o tratamento de adolescentes. Existem testes rápidos de urina ou de fio de cabelo, que ajudam nesse monitoramento.

Princípio 12: Permanecer em tratamento por um período de tempo adequado e manter continuidade são aspectos importantes. O adolescente e a família precisam ser incentivados a se manter em tratamento. Tratamentos que não têm controles eficazes de frequência e busca ativa têm baixa adesão e falham.

Princípio 13: É importante realizar testes para doenças sexualmente transmissíveis, principalmente HIV, hepatite B e hepatite C.

Qualquer serviço precisa desses ingredientes básicos. Nas próximas semanas, prosseguiremos essa discussão aprofundando dois assuntos: os diversos subgrupos de adolescentes usuários de drogas e as possibilidades de serviços para tratá-los.

Dr. Cláudio Jerônimo da Silva – psiquiatra e Diretor Técnico do UNAD

Pediatras intensificam campanhas de prevenção e combate ao uso de álcool, tabaco e drogas ilícitas

Pediatras intensificam campanhas de prevenção e combate ao uso de álcool, tabaco e drogas ilícitas                                                                                                 

Surgiu.com
Com todas estas estatísticas, não é mais possível permanecer passivo assistindo o perigo cada vez mais próximo de crianças e adolescentes

Mais de 6 milhões de usuários de tabaco morrem ao dia em todo o mundo. No Brasil, cerca de 10% da população é fumante. O consumo de álcool e drogas ilícitas também ocupa lugar de destaque na imprensa: a ingestão de bebidas alcoólicas cresceu 31,1% no Brasil em seis anos, e já somos o maior mercado mundial de crack.

Com todas estas estatísticas, não é mais possível permanecer passivo assistindo o perigo cada vez mais próximo de crianças e adolescentes. Para a Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), profissionais de saúde podem e devem fazer frente a esta preocupante realidade.

Segundo o dr. João Coriolano Rego Barros, segundo vice-presidente da SPSP e coordenador do Grupo de Prevenção e Combate ao Uso de Álcool, Tabaco e Drogas por Crianças e Adolescentes, o primeiro grande passo dessa luta é envolver o maior número de profissionais ligados aos cuidados de crianças e adolescentes, oferecendo a eles conhecimentos e atualização profissional suficientes para se aprofundar nesse luta.

Um dos projetos da SPSP com este propósito inclui a criação de um grupo de estudo voltado ao aprofundamento dos conhecimentos relativos às causas e consequências do uso de álcool, tabaco e drogas ilícitas.

“É preciso oferecer mais informações aos especialistas sobre este assunto, pois esse conhecimento não faz parte da formação geral do pediatra. Este fato acaba dificultando o reconhecimento do problema durante uma consulta rotineira. Com o devido treinamento, será possível orientar os pediatras sobre a correta abordagem do assunto junto à criança, adolescente e família, reconhecendo o eventual uso de algum destas substâncias”, explica.

Diversos departamentos científicos da Sociedade já vêm sendo convidados a participar deste projeto, como os de Adolescência, Bioética, Emergências, Neonatologia, Pediatria Ambulatorial e Cuidados Primários, Pediatria Legal, Saúde Escolar, Saúde Mental e Segurança da Criança e do Adolescente, além da Diretoria de Relações Comunitárias.

Iniciativas de sucesso
Já estão instaladas no país diversas campanhas e projetos em prol da conscientização e combate ao uso de drogas e álcool, especialmente entre os mais jovens.

Um deles é o Programa Educacional de Resistência às Drogas – PROERD, uma adaptação brasileira do programa norte-americano Drug Abuse Resistence Education (DARE), surgido em 1983.

O programa brasileiro foi implantado em 1992, pela Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, e hoje leva policiais militares às salas de aula de escolas públicas e privadas, para orientação e esclarecimento de dúvidas das crianças. Como resultado, um alto índice de satisfação entre alunos, pais e professores.

Este tipo de iniciativa é uma grande aliada no combate a tais substancias e deve ser incentivada, afirma o dr. Coriolano.

Prevenção
De acordo com o dr. Mário Roberto Hirschheimer, presidente da SPSP, como para qualquer doença, a prevenção é a melhor abordagem. Isso inclui o uso de álcool, tabaco e drogas.

“Procurar identificar os fatores predisponentes a esse agravo é um dos grandes desafios desse grupo, visando desenvolver ações e campanhas, com comprometimento dos profissionais que atuam com crianças e adolescentes e das famílias, antes que o mal ocorra.”

Alguns destes fatores estão sendo identificados, como o uso de álcool e drogas durante a gestação, a interrupção precoce do aleitamento materno e o enfraquecimento dos papéis e valores familiares de dar afeto, carinho e atenção que resulta em negligência no cuidar, educar e civilizar os filhos, explica o especialista.

“Também pretendemos estabelecer parcerias com Universidades, Secretarias e afins do Governo do Estado e dos Municípios, Ministério Público e Coordenadoria da Infância e Juventude da Justiça, buscando trilhar um caminho conjunto”, revela o dr. Coriolano.

“Projetos como este não são colocados em prática se não houver a união de diversas instituições. Assim, também buscamos colaboração e apoio de diversos setores da sociedade civil organizada para agregar valor à nossa causa, por meio da união de esforços.”
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Reflexão diária 07-02-2014

Reflexão diária 07-02-2014
 
A verdadeira humildade e a mente aberta poderão nos conduzir à fé. Toda reunião de A.A. é uma segurança de que Deus nos levará de volta à sanidade, se soubermos nos relacionar corretamente com Ele.
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES
 
 
 
Minha última bebedeira deixou-me num hospital totalmente quebrado. Foi então que fui capaz de ver meu passado flutuar na minha frente. Percebi que por causa da bebida, tinha vivido todos os pesadelos que pudera haver imaginado. Minha própria teimosia e obsessão para beber levaram-me para um abismo escuro de alucinações, apagamentos e desespero. Finalmente vencido, pedi ajuda a Deus. Sua presença convenceu-me para que acreditasse. Minha obsessão pelo álcool foi tirada e minha paranóia foi suspensa. Não estou mais com medo. Sei que minha vida é saudável e sã.

Força, fé e esperança ,
 Clayton Bernardes

Sexta, 07 de Fevereiro de 2014


Isto não é um teste
"...encontrámos um Deus amantíssimo e pessoal a quem podemos recorrer." Texto Básico, p. 32

Alguns de nós entraram em recuperação com a impressão de que as dificuldades da vida eram uma série de testes cósmicos destinados a ensinar-nos algo. Esta ideia torna-se mais aparente quando nos acontece algo de traumático e nos queixamos de que o nosso Poder Superior está a testar-nos. Convencemo-nos de que a nossa recuperação está a ser testada quando alguém nos oferece drogas, ou que o nosso carácter está a ser testado quando nos surge a oportunidade de fazermos algo contrário aos nossos princípios, sem sermos apanhados. Podemos mesmo pensar que a nossa fé está a ser testada quando estamos a passar por uma grande dor devido a uma tragédia nas nossas vidas. Mas um Poder Superior amantíssimo não testa a nossa recuperação, o nosso carácter, ou a nossa fé. A vida simplesmente acontece, e por vezes é dolorosa. Muitos de nós perderam um amor sem ser por uma falha sua. Alguns de nós perderam todos os bens materiais. Alguns de nós até sofreram a perda de filhos. A vida pode ser, por vezes, terrivelmente dolorosa, mas a dor não nos é dada pelo nosso Poder Superior. O que acontece é que esse Poder está sempre ao nosso lado, pronto para nos pegar ao colo se não conseguirmos andar por nós próprios. Não há mal nenhum que possa acontecer na nossa vida, que o Deus da nossa concepção não possa sarar.

Só por hoje: Vou acreditar que a vontade do meu Poder Superior para mim é boa, e que eu sou amado. Vou procurar a ajuda do meu Poder Superior em momentos de necessidade.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Você Aprende...

Você Aprende...                                                      

Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.

E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.

E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.

E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguidae olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.

E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.

Depois de um tempo você aprende que o Sol queima se ficar exposto por muito tempo.

E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam...

E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.

Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-las, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.

Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.

E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.

E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.

Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.

Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode
ser a última vez que as vejamos.

Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.

Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.

Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que se quer ser, e que o tempo é curto.

Aprende que não importa aonde já chegou, mas onde está indo, e se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.

Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.

Aprende que paciência requer muita prática.

Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.

Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou.

Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.

Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.

Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas
simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.

Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.

Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.

Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.

Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que
realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. Que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!

"Nossas dádivas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar."

Willian Shakespeare

Crack ainda entorta boca na cracolândia

Crack ainda entorta boca na cracolândia                                                                                                 

Diário de S. Paulo
Secretário de Saúde visitou o Centro e deu uma olhada no reflexo do programa De Braços Abertos

O secretário municipal de Saúde, José de Filippi Junior, visitou, nesta segunda, o Centro da cidade para ver de perto como anda o programa De Braços Abertos, que dá trabalho de varredor de rua ou zelador de praça, comida, moradia e R$ 15 por dia ao usuário de crack beneficiado pela ação. A dois metros dele, um grupo de jovens usava a droga, descaradamente. Secretário, é isso o que o senhor esperava ver?, perguntou o DIÁRIO. “Não dá para acabar em dez dias com um problema de dez anos”, respondeu.

Consumo da droga corre sem controle dentro dos quartos

Quem luta para sair do vício do crack e aderiu ao programa municipal De Braços Abertos reclama que a ação da Prefeitura é “o lobo vestido de cordeiro”.

“Eu estou nesse De Braços Abertos há uma semana. No meu quarto são cinco pessoas. Todas fumam crack dentro do quarto. Eu até peço para a galera não fumar, mas ninguém me ouve. Como é que eu posso parar de usar desse jeito? É óbvio que acabo fumando porque a fissura aumenta ao sentir o cheiro, ao ver a fumaça do crack“, desabafou Vanderlei da Silva, de 38 anos, usuário de crack há 25 anos, pai de cinco filhos, o mais novo com 2 anos de idade.

Ele está hospedado em um dos quartos do hotel Seoul, localizado numa esquina da Rua Helvétia, Centro, ponto nevrálgico da Cracolândia.

Morador de Barueri, Grande São Paulo, antes de viver nas ruas da capital Vanderlei trabalhava como operador de máquinas numa empresa de cabides. “Estou me esforçando nesse trabalho de varredor. Com os R$ 15 que vou ganhar (como ele está no programa há uma semana, Vanderlei diz que ainda não ganhou a quantia), pretendo comprar uns cremes para mim”, disse, dando a entender que ainda mantém a vaidade.
Outro beneficiado pelo programa De Braços Abertos é Alex do Carmo, de 35 anos. Ele e a mulher também moram em um hotel pago pela Prefeitura. O estabelecimento fica numa esquina da Rua Helvétia e é conhecido na região como hotel do Seu Cícero.

Alex admite que usa crack dentro do quarto. “Tem um cachimbo lá no quarto. A gente, às vezes, usa mesmo. Não vou negar. É mais forte do que a gente. Só quem já usou sabe o quanto é difícil largar o vício do crack. Mas não fico mais no fluxo, no movimento. Esse trabalho está me ajudando a sair, aos poucos, do crack”, afirmou.

O QUE DISSE A PREFEITURA
Troca de hotel é pontual Em nota, a Secretaria Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo, uma das pastas responsáveis pelo programa De Braços Abertos, informou que os casos de mudanças de hotéis pelos beneficiários do programa são pontos isolados, que não atrapalham o desenvolvimento do projeto. “Há casos pontuais de beneficiários que mudaram de hotéis em razão de desavenças com outros beneficiários. Essas mudanças não impediram o acompanhamento deles pelas assistentes sociais”, afirmou a pasta. Dependentes químicos mudam de hotéis à vontade Não é apenas o uso de crack nos quartos dos hotéis, que ficam dentro do perímetro da Cracolândia, que gera insatisfação entre os beneficiados pelo programa e até mesmo entre quem trabalha no projeto De Braços Abertos. O DIÁRIO apurou que a falta de controle de quem fica e sai dos estabelecimentos é outro ponto crítico da operação.

Até agora, passado quase um mês de sua implantação, ainda não existe um cadastro completo de qual usuário mora em cada hotel. Há um troca-troca generalizado, motivado por brigas entre os beneficiados ou simplesmente pela vontade de mudar de hotel.

A situação dificulta o acompanhamento dos técnicos da Prefeitura, como, por exemplo, os assistentes sociais, que não conseguem aferir se os beneficiados estão cumprindo as regras do programa. Estava marcada para ontem uma reunião entre integrantes da administração municipal e os donos dos hotéis que fazem parte do programa. O objetivo do encontro seria justamente mudar esse quadro de rotatividade.
A maneira seria a criação de um sistema de controle que impeça um beneficiário mudar de quarto e, sobretudo, de hotel, sem que haja uma justificativa plausível.

Quem trabalha no programa quer que haja um congelamento dessas mudanças. Assim, o cadastro de quem faz parte da ação da Prefeitura poderá ser concluído com mais rapidez. Além das mudanças constantes de hotel, a ausência de portaria 24 horas em alguns deles dificulta um maior controle dos beneficiados. A situação agrava-se principalmente na madrugada.

O QUE DISSE A PREFEITURA
Ação é resgate de dignidade Mesmo sendo indagada sobre o consumo de crack dentro dos quartos, a Prefeitura preferiu não entrar diretamente na questão. Em nota, a administração municipal disse: “O objetivo da operação De Braços Abertos em um primeiro momento é o resgate da autoestima e da dignidade do dependente, por meio de alternativas como a oferta de postos nas frentes de trabalho remunerado, cursos de qualificação, moradia e alimentação, com acompanhamento da assistência social. A Prefeitura também oferece tratamento de saúde, com encaminhamento aos Centros de Atenção Psicossocial ou para internação em leitos de hospital ou de comunidades terapêuticas. Viciados reclamam falta de creche aos filhos A falta de creches às crianças filhas dos beneficiados também incomoda tanto quem trabalha como quem é beneficiado pela operação De Braços Abertos.
Em reunião entre membros da administração municipal e representante de uma ONG que atua no programa e tem até base na Cracolândia, as crianças dos beneficiários foram mencionadas.
“Existem os beneficiários e um subgrupo, que são os filhos deles. É preciso criar vagas em creches para colocar essas crianças enquanto os pais delas estão trabalhando no programa De Braços Abertos. Do jeito que está não pode (continuar)”, afirmou uma integrante da Prefeitura durante a reunião, acompanhada pelo DIÁRIO.

Um dos beneficiados participava da reunião. Identificado apenas como Teodoro, ele dizia não saber o que fazer com seu bebê, enquanto varre as ruas.

Os trabalhos desenvolvidos pelos usuários de crack ocorrem no período matutino. Outro problema é a alimentação das crianças nos fins de semana. Como o Bom Prato da Rua Dino Bueno, no meio da Cracolândia, funciona apenas de segunda-feira a sexta-feira e é lá que os beneficiados comem, as crianças ficam sem alternativa de uma refeição “saudável” aos sábados e domingos, relataram usuários aos integrantes da Prefeitura. “Meu bebê está comendo comida muito pesada de sábado e domingo”, reclamou Tedooro.

O QUE DISSE A PREFEITURA
Creche está em análise Apesar de ter sido questionada pelo DIÁRIO sobre os motivos que fazem os beneficiários do programa De Braços Abertos não conseguirem vagas para seus filhos em creches municipais, a Secretaria Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo limitou-se a responder “que o assunto está em análise”. A administração municipal, contudo, não informou quando o problema será resolvido, quantas vagas serão abertas, para quais creches serão levadas as crianças filhas dos usuários de crack que fazem parte do programa nem o investimento que aportará.

análise: Dartiu Xavier da Silveira, psiquiatra e diretor do Programa a Dependentes da Unifesp Programa é o melhor de todos

É preciso ter paciência com a operação De Braços Abertos. Ela ataca nos principais focos do vício em crack e de todos os outros vícios. São eles o desemprego, a ausência de moradia, a quebra da autoestima. É claro que existem pontos a serem acertados, como, por exemplo, essa rotatividade de hotéis. Mas sobre os hotéis serem na Cracolândia, não vejo problemas. Em qual ponto da cidade não existe traficante? De todas as ações já implantadas para acabar com a Cracolândia, essa é a melhor.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Crescem o consumo e as mortes por overdose de heroína nos EUA

Crescem o consumo e as mortes por overdose de heroína nos EUA                                                                                              

The Wall Street Journal
A morte do ator Philip Seymour Hoffman devido a uma aparente overdose de heroína assinala o recente ressurgimento da droga nos Estados Unidos, alimentado por um suprimento crescente vindo da América Latina e uma fiscalização maior dos narcóticos para uso medicinal — que dificulta o acesso a eles e empurra os viciados para as drogas ilegais.

O número de usuários de heroína nos EUA saltou quase 80% entre 2007 e 2012, para estimados 669.000, segundo pesquisas da Administração de Serviços de Saúde Mental e Abuso de Substâncias, a Samhsa, uma repartição do Departamento de Saúde e Serviços Humanos do país. O número anual de mortes por overdose atribuídas à heroína chegou a 3.094 em 2010 (ano mais recente para o qual há dados disponíveis), um aumento de 55% em relação a 2000, segundo o Centro para Controle e Prevenção de Doenças.

Ao contrário da invasão da heroína ocorrida entre o fim dos anos 60 e o começo dos 80, que se concentrou nos centros urbanos, a epidemia atual está se alastrando pelas cidades menores e pelas áreas rurais. Num evento realizado em janeiro no Instituto Nacional de Abuso de Drogas, 17 entre 20 pesquisadores de todo o país relataram que a heroína era o seu maior problema emergente, diz James Hall, um epidemiologista do Centro de Pesquisa Aplicada sobre Uso de Substâncias e Disparidades de Saúde da Universidade Nova Southeastern, em Miami.

"A heroína não tem nenhum tipo de fronteira geográfica ou demográfica", disse Rusty Payne, um porta-voz da agência de combate às drogas dos EUA, a DEA, em Washington. "Ela atinge basicamente todos os segmentos da sociedade."

Um fator importante por trás do retorno da heroína são os viciados em analgésicos narcóticos que mudaram para a heroína à medida que os remédios se tornaram "caros demais ou menos acessíveis", diz Gil Kerlikowske, diretor do Escritório de Política Nacional de Controle de Drogas (ONDCP).

Cerca de 80% das pessoas que experimentam heroína pela primeira vez usaram analgésicos antes, segundo um relatório divulgado no ano passado pela Samhsa. Novos usuários geralmente começam fumando ou cheirando o pó da heroína e então passam para o uso intravenoso, o que acelera e aumenta a intensidade do estímulo.

Outro fator a considerar é que os produtores de heroína do México vêm ampliando sua produção nos últimos anos, dizem autoridades. Os traficantes estão cada vez mais distribuindo a heroína mexicana não apenas nas cidades do oeste dos EUA, onde a droga sempre esteve presente, mas também do leste, uma região antes dominada pela heroína colombiana.

As apreensões de heroína ao longo da fronteira entre EUA e México saltaram 232% entre 2008 e 2012, para 1.855 quilos, segundo dados da DEA.

A droga também está de modo geral se tornando mais potente, em parte devido a métodos de produção mais sofisticados, dizem autoridades.

Embora a heroína ainda seja misturada a outras substâncias antes de ser vendida nas ruas, os compradores geralmente obtêm um produto mais puro do que no passado, diz James Hunt, agente especial que dirige a divisão da DEA em Nova York. Enquanto a heroína dos anos 80 podia ter uma pureza de 5%, hoje não é incomum achar um papelote com uma droga 50% pura, o que a torna potencialmente letal, diz ele.

Além disso, a heroína é às vezes combinada com outras drogas perigosas, como o opioide sintético fentanil. Esta combinação está sendo responsabilizada pelo surto de mortes ocorrido nos últimos meses na costa leste dos EUA, incluindo 37 no Estado de Maryland e 22 na Pensilvânia.

Os usuários "pensam que estão recebendo uma dose normal de heroína", diz Thomas Carr, diretor da Área de Tráfico de Drogas de Alta Intensidade na região de Washington e Baltimore. "Em vez disso, eles estão recebendo algo que poderia matar um cavalo."

Os resultados da autópsia de Hoffman, realizada na segunda-feira, eram esperados a qualquer momento ontem. A polícia encontrou vários papelotes no seu apartamento em Nova York que continham o que parecia ser heroína.

O fornecimento de heroína em Nova York vem crescendo desde 2009, diz Bridget Brennan, uma promotora especial da cidade para a área de narcóticos. "Começamos a ver laboratórios que eram capazes de produzir centenas de milhares" de papelotes por dia, diz ela. A epidemia atual se equipara à dos anos 70 em dimensão, mas "a diferença é o novo usuário", acrescenta. "Esse novo usuário tende a ser mais jovem e mais afluente."
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Reflexão diária 06-02-2014

Reflexão diária  06-02-2014
 
Portanto, o Segundo Passo é o ponto de reagrupamento para todos nós. Sejamos agnósticos, ateus ou ex-crentes, podemos nos agrupar neste Passo.
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES
 
 
Sinto que o programa de A.A. é inspirado por Deus e que Deus está presente em todas reuniões. Eu vejo, acredito, e vim a saber que A.A. funciona, porque permaneci sóbrio hoje. Voltei minha vida para A.A. e para Deus, indo a uma reunião de A.A.. Se Deus está no meu coração e me fala através de outras pessoas, então eu devo ser um canal de Deus para outras pessoas. Devo procurar fazer Sua vontade vivendo os princípios espirituais e minha recompensa será a sanidade e sobriedade emocional.


Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

So por hoje 06-02...

Meditação do Dia

Quinta, 06 de Fevereiro de 2014


Eu não consigo - nós conseguimos
"Estávamos convencidos de que conseguiríamos resolver o problema sozinhos e prosseguimos pela vida nessa base. Os resultados foram desastrosos e, por fim, cada um de nós teve de admitir que a auto-suficiência era uma mentira." Texto Básico, p. 71

"Eu não consigo, mas nós conseguimos." Esta verdade simples mas profunda começa por aplicar-se à nossa primeira necessidade como membros de NA: Juntos conseguimos mantermo-nos limpos, mas quando nos isolamos estamos em má companhia. Para recuperarmos precisamos do apoio de outros adictos. A auto-suficiência retira-nos mais do que apenas a nossa capacidade de nos mantermos limpos. Com ou sem drogas, viver em vontade própria conduz inevitavelmente ao desastre. Dependemos de outras pessoas para tudo, desde bens e serviços, a amor e companhia. Todavia a vontade própria, põe-nos em constante, em constante conflito com essas mesmas pessoas. Para vivermos uma vida plena, precisamos de estar em harmonia com os outros. Nós não dependemos apenas de outros adictos e de outras pessoas da nossa comunidade. O poder não é uma característica humana, mas nós precisamos do poder para viver. Encontramo-lo num Poder superior a nós próprios, que nos dá a orientação e a força que nos falta, quando estamos sozinhos. Quando fingimos ser auto-suficientes, isolamo-nos da única fonte de poder capaz de guiar-nos eficazmente pela vida: o nosso Poder Superior. A auto-suficiência não funciona. Precisamos de outros adictos, precisamos de outras pessoas e, para vivermos plenamente, precisamos de um Poder superior a nós mesmos.

Só por hoje: Vou procurar o apoio de outros adictos em recuperação, a harmonia com os outros na minha comunidade, e o carinho do meu Poder Superior. Eu não consigo, mas nós conseguimos.
 
Força, fé e esperança,
 Clayton Bernardes

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Risco de derrame dobra na primeira hora após consumo de álcool

Risco de derrame dobra na primeira hora após consumo de álcool                                                                                              

Minha Vida
Na segunda hora, risco continua 60% maior do que o normal, diz estudo

O exagero no consumo de bebidas que contenham álcool como cerveja, vinho ou licor, pode dobrar o risco de derrame durante a primeira hora e continuar elevado depois de duas horas, de acordo com um estudo publicado no jornal Stroke. Os pesquisadores entrevistaram 390 pessoas três dias após elas terem um derrame.

O tipo mais comum de derrame, o acidente vascular cerebral (AVC), ocorreu quando o fluxo sanguíneo para o cérebro foi bloqueado por um coágulo. Pessoas que tiveram sua habilidade de falar prejudicada pelo derrame não foram incluídas nesse estudo. Durante a entrevista, 14 pessoas falaram que consumiram bebidas alcoólicas uma hora antes do derrame, 104 disseram que tinham bebido nas últimas 24 horas, e 248 disseram que tinham bebido no último ano.

O risco de AVC foi duas vezes mais alto durante a primeira hora depois de consumir álcool e continuou 60% maior do que o normal na segunda hora. É considerado elevado o consumo acima de 500 mililitros de cerveja ou 100 mililitros de vinho por dia.

O resultado da pesquisa se manteve igual mesmo após os cientistas levarem em conta outros fatores que aumentam a chance de problemas vasculares como diabetes, obesidade ou maus hábitos alimentares. Estudos anteriores já mostraram que um consumo moderado de álcool, 500 mililitros de cerveja ou 100 mililitros de vinho por dia, pode ser benéfico para a saúde, diminuindo o risco do desenvolvimento de doenças do coração.

Ainda não se sabe exatamente por que isso ocorre, mas o álcool pode aumentar a pressão sanguínea e ajudar na formação de um coágulo. "Essas mudanças acontecem rapidamente e podem ser as responsáveis pelo aumento da chance de ter uma hemorragia. Depois de algumas horas, as alterações causadas pelo álcool desaparecem", diz Murray A. Mitlleman, da Harvard Medical School, em Boston.

"Nós sabemos que, mesmo ocasionalmente, ter uma taxa alta de álcool na corrente sanguínea traz problemas para o corpo", diz Mitlleman. "Pessoas que consomem múltiplas doses de álcool por dia tem mais chances de ter problemas cardíacos, além de desenvolver outras complicações como câncer de mama e câncer de garganta."

O que se deve saber sobre derrames

Os derrames podem ocorrer como um ataque repentino, ou podem ser um processo de várias horas, com piora progressiva do paciente. Os coágulos sanguíneos (ou trombos) que causam o derrame podem ser dissolvidos ou desintegrados, para que o sangue volte a circular pelo cérebro.

Por isso, o socorro imediato pode significar a diferença entre um dano leve e uma incapacidade maior. Com o uso de medicamentos, stents e outras tecnologias, os médicos podem interromper o derrame antes que se espalhe e limitar bastante os danos. Os sintomas do derrame incluem:

- Dormência repentina, debilidade, paralisia do rosto, braço ou perna, normalmente em um lado do corpo
- Dificuldade repentina para falar ou entender uma conversação (afasia)
- Visão subitamente embaçada, dupla ou debilitada
- Vertigem, perda repentina de equilíbrio ou de coordenação.
- Dor de cabeça grave, súbita, sem explicação ou incomum, que pode vir acompanhada de rigidez do pescoço (torcicolo), dor facial, dor entre os olhos, vômito e consciência alterada
- Confusão ou problemas com a memória, orientação espacial ou percepção
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Drogas ficaram mais potentes ao longo dos anos

Drogas ficaram mais potentes ao longo dos anos                                                                                              

O Globo
Cocaína, maconha e opiáceos foram afetados pela mudança de formulação em favor da conquista de mercado na década de 60 a maconha tinha 0,5% de THC, a substância psicoativa; atualmente esta concentração é de 5%

Não foi apenas o cigarro que se tornou mais potente e viciante ao longo das últimas décadas. Mudanças na formulação ou na tecnologia também afetaram outras drogas como maconha, cocaína e opiáceos (heroína), segundo estudo publicado na “British Medical Journal” no ano passado. A conquista de mercados é tida como o principal fator para estas transformações.

- Sem dúvida as drogas estão mais fortes. O crack não existia há 40 anos, a maconha era bem mais fraca e mesmo o álcool mudou. A tendência é com certeza torná-los mais eficientes e viciantes - afirmou Ronaldo Laranjeira, da Unifesp.

Um dos casos mais notórios é o da maconha, que recebeu um acréscimo significativo de tetrahidrocarbinol (THC), a substância psicoativa. Em média, na década de 60 ela tinha uma concentração de 0,5% de THC e atualmente é de 5%, dez vezes mais, segundo Laranjeira. Outros relatórios, como o do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), apontam para um aumento mais intenso nas últimas décadas: de 1,5% para 4% entre 1980 e 1990. Além disso, óleos com maconha regularizados nos EUA podem conter até 50% de THC.

- O mercado lá é mais dinâmico e está se diversificando - disse Laranjeira, que acrescentou: - Como no caso do cigarro, há aditivos. Plantadores de maconha costumam fazer xixi nela porque sabem que a ureia torna a droga mais forte.

Segundo o estudo britânico, enquanto o preço das drogas ilícitas despencou, a sua pureza aumentou entre 1990 e 2007. No caso da cocaína, mais de 60%. Há mais de três mil anos povos incas passaram a consumir folhas de coca para ter efeitos estimulantes. No final do século XIX, ela foi sintetizada. Freud chegou a fazer experimentos com a droga. De lá para cá, foi injetável, virou pó e virou base para a produção do crack, uma das drogas mais devastadoras e viciantes. Com o álcool, curiosamente, não foi tão diferente.

- O álcool só existia em forma fermentada, como vinho e cerveja, em que o teor de álcool não ultrapassava os 18%. No século XV, passou pelo primeiro processo de destilação, e no século XVII surgiu o gim, com teor alcoólico de mais de 40%. A partir daí aumentaram os problemas com a bebida.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Consumo de álcool e gordura aumenta risco de câncer em brasileiras

Consumo de álcool e gordura aumenta risco de câncer em brasileiras                                                                                              

Midia News
Pesquisa promovida pela Fiocruz traça um panorama dos hábitos alimentares das brasileiras com mais de 35 anos e sugere mudanças na dieta diária

O consumo de álcool e de alimentos gordurosos – que tem aumentado entre as brasileiras – eleva os riscos para o desenvolvimento do câncer de mama. Pesquisa realizada na Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) avaliou a correlação entre hábitos alimentares e o câncer, além de traçar o perfil alimentar das brasileiras com mais de 35 anos, possíveis alvos da doença.

Motivada pelo aumento do número de casos de câncer no Brasil e no mundo, Rita de Cássia Albuquerque decidiu estudar o tema durante o doutorado em Saúde Pública e Meio Ambiente da Ensp. Segundo o Instituto Nacional do Câncer, só este ano, 580 mil novos casos da doença serão identificados no Brasil: 57 mil serão de câncer de mama. O tipo mais comum entre as mulheres ainda mata cerca de 13 mil ao ano.

Rita espera contribuir para a definição de políticas públicas de promoção à saúde que considerem esse cenário. “As elevadas incidência e mortalidade por câncer de mama no País justificam a implantação de estratégias efetivas de controle, que incluam ações de promoção à saúde, prevenção e detecção precoce, tratamento e cuidados paliativos. Conhecer aspectos dietéticos de grupos populacionais contribui para a melhor compreensão da relação entre hábitos alimentares e de estilo de vida”, diz.

Conheça a dieta anticâncer:
Abacate: rico em ácidos-graxos poli-insaturados e em vitaminas do grupo B, essenciais no combate ao câncer .

A pesquisadora acredita que a promoção da saúde é a maneira mais econômica de prevenir doenças crônicas, como o câncer. “As intervenções dietéticas têm impacto positivo nos desfechos de saúde em todo o ciclo da vida”, diz. Rita ressalta ainda que o governo precisa alertar a população para os riscos da má alimentação.

“A população brasileira está mudando seu consumo alimentar. Deixando de consumir alimentos típicos, como arroz, feijão e tubérculos, e consumindo muito sal, gordura e álcool. Esses alimentos podem desencadear muitas doenças crônicas, como o câncer. É preciso alertar a população”, afirma.

O estudo

Rita diz que a pesquisa foi desenhada para mostrar uma “fotografia”. Primeiro, a pesquisadora revisou as evidências científicas encontradas em trabalhos desenvolvidos em diferentes populações de todos os continentes do mundo sobre a relação entre padrões de consumo alimentar e câncer de mama.

Os padrões alimentares encontrados nas 26 pesquisas avaliadas por ela mostram que o consumo de vegetais, frutas, peixes, crustáceos, soja e derivados, azeite, frango e os hábitos típicos das regiões pesquisadas reduzem os riscos de desenvolver a doença. Por outro lado, o consumo de bebidas alcoólicas e comidas gordurosas aumentam os riscos.

Na sequência, a pesquisadora investigou os padrões de consumo alimentar das mulheres brasileiras com mais de 35 anos – possíveis alvos da doença – a partir da Pesquisa de Orçamentos Familiares do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que fez um levantamento sobre consumo alimentar individual com as famílias pesquisadas. As dietas relatadas por 8.325 mulheres foram analisadas.

Os padrões alimentares das brasileiras podem ser divididos em: tradicional brasileiro (composto por arroz, feijão, legumes e carnes vermelhas); lanches (pães, bolos e biscoitos, queijos gordos, carnes processadas, café e chá); gorduras e álcool (bebidas alcoólicas, refrigerantes, sanduíches, pizza, salgados e salgados fritos) e lacto-vegetariano (cereais matinais, laticínios e preparações à base de leite, leite desnatado e queijos magros, frutas, legumes e verduras).

Dividida a amostra, ela percebeu que 20% das mulheres da amostra têm como menor consumo médio o padrão tradicional brasileiro, que é o mais comum a apenas 10% delas. Outras 838 mulheres declararam um alto consumo de álcool e gorduras.

“Os resultados reforçam a importância da conservação de hábitos alimentares tradicionais, que estimulam o consumo de vegetais e frutas e desestimulam o consumo de alimentos gordurosos, ricos em açúcar e sal e o consumo de álcool”, diz.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Reflexão diária 5-02-2014

Reflexão diária 5-02-2014
 
A partir do momento em que desisti de argumentar, comecei a ver e a sentir. Nesse instante, o Segundo Passo, sutil e gradualmente, começou a se infiltrar em minha vida. Não posso dizer a ocasião e a data em que vim acreditar num Poder Superior a mim, mas, certamente, tenho esta crença agora. Para adiquirí-la bastou-me parar de lutar e praticar o resto do programa de A.A. com o maior entusiasmo de que dispunha.
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES
 
 
Depois de anos satisfazendo a uma "desenfreada obstinação", o Segundo Passo tornou-se para mim uma libertação gloriosa de ficar sozinho. Nada agora é mais doloroso ou intransponível na minha jornada. Alguém está sempre aqui para compartilhar comigo as cargas da vida. O Segundo Passo tornou-se uma forma de reforçar minha relação com Deus, e agora percebo que minha insanidade e meu ego estavam curiosamente ligados. Para livrar-me do anterior, devo entregar este a alguém com os ombros muito mais largos que os meus.

Força, fé e esperança,
 Clayton Bernardes

Só por hoje 05-02...

Meditação do Dia

Quarta, 05 de Fevereiro de 2014


Volta, que isto resulta!
"Estamos gratos por termos sido tão bem recebidos nas reuniões, fazendo-nos sentir confortáveis." II Texto Básico, p. 94

Lembram-se de como nos sentimos assustados quando entrámos na nossa primeira reunião de NA? Mesmo que tenhamos ido com um amigo, muitos de nós lembram-se de como foi difícil ir a essa primeira reunião. Então o que é que nos fez voltar? Muitos de nós têm recordações gratificantes do acolhimento que receberam e de como isso os fez sentir confortáveis. Quando levantámos a mão como recém-chegados, abrimos a porta para que outros membros se aproximassem de nós e nos dessem as boas-vindas. Por vezes, a diferença entre aqueles adictos que saem da sua primeira reunião e nunca mais voltam a NA e os adictos que ficam à procura de recuperação é um simples abraço de um membro de NA. Quando já estamos limpos há algum tempo, é fácil afastarmo-nos do desfile de recém-chegados - afinal de contas, já vimos tantos a entrar e a sair. Mas os membros com algum tempo limpo podem fazer a diferença entre um adicto que não volta e o adicto que continua a voltar. Ao oferecermos o nosso número de telefone, um abraço, ou darmos apenas as boas-vindas calorosas, estendemos a mão de Narcóticos Anónimos ao adicto que ainda sofre.

Só por hoje: Lembro-me do acolhimento que recebi quando cheguei a NA. Hoje, vou expressar a minha gratidão dando um abraço a um recém-chegado.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Grêmio é primeiro clube a aderir a campanha contra o crack

Grêmio é primeiro clube a aderir a campanha contra o crack                                                                                                 

Terra
Grêmio é primeiro clube a aderir a campanha contra o crack

O Grêmio oficializou na tarde desta quinta-feira a parceria com a Associação Brasileira de Psiquiatria na campanha “Craque que é craque não usa crack”, na luta contra as drogas. A assinatura dos termos de compromisso aconteceu na tarde desta quinta-feira, no Salão Nobre do Olímpico, pelo presidente Fábio Koff e pelo presidente da associação, Antônio Geraldo da Silva. A parceria é uma iniciativa inédita da entidade com clubes de futebol.

A solenidade aconteceu na presença de todo o elenco do time sub-20, do centroavante Barcos e de dirigentes do clube. Foi o Pirata e destaque dos juniores, o atacante Luan, autor do gol do empate com o Brasil, de Pelotas, nesta quarta-feira. Ambos vestiram uma camiseta com os dizeres da campanha.

- Grêmio não fica indiferente a um projeto com este engajamento e desta natureza. Os meninos aqui presentes talvez não tenham a dimensão da imagem que eles transmitem. Nós representamos oito milhões de apaixonados e temos orgulho e nos sentimos gratificados por sermos o primeiro clube integrado nesse projeto – destacou o presidente Fábio Koff.

A ideia da ABP é formar conselheiros que tenham influência dentro das comunidades carentes de Porto Alegre, para que eles passem os malefícios que a droga pode causar. O Tricolor entra com o uso de imagem dos atletas para ajudar a causa da campanha.

- O Barcos utilizando essa camiseta atinge muitas pessoas. As crianças olham o ídolo e falam: “ele diz para não usar drogas”. Isso acontece. É muito importante para o Grêmio se integrar nessa campanha. É muita satisfação em ser o primeiro clube a aderir – destacou Silva.

Entre as ações programadas pela parceira está a visita a escolas públicas por parte de jogadores profissionais, atletas da base, dirigentes e médicos do Grêmio para falarem a respeito de como o esporte pode ser uma forma de manter os jovens afastados da droga. Complementarmente, a Arena deverá receber faixas alusivas à campanha, que terá divulgação nas mídias oficiais do clube.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Estudo aponta que usar maconha aumenta as chances de ter filhos viciados

Estudo aponta que usar maconha aumenta as chances de ter filhos viciados                                                                                             


Correio Braziliense
Especialistas, contudo, ressaltam a importância de mais pesquisas

Os que defendem a legalização da maconha argumentam que se trata de liberdade individual. Nem tanto, segundo um estudo recente, publicado na revista especializada

Neuropsychopharmacology. Os pesquisadores da Faculdade de Medicina Mount Sinai, de Nova York, encontraram evidências de que o consumo da droga na adolescência está associado a uma probabilidade maior de os descendentes se tornarem dependentes de drogas. O experimento foi realizado com ratos, mas a principal autora, Yasmin Hurd, professora de psiquiatria, farmacologia e química biológica, acredita que o resultado pode influenciar as políticas de liberação da cannabis.

Anteriormente, Hurd havia constatado, também em camundongos, que a exposição precoce à maconha aumenta o risco de, na idade adulta, se buscar compensações químicas para satisfazer o cérebro em drogas mais pesadas. Agora, ela resolveu investigar se o consumo teria implicações para as gerações futuras, mesmo sem exposição direta à substância psicoativa.

“Estudos evidenciam que o uso de drogas, incluindo maconha, por parte dos pais, traz prejuízos aos filhos. Mas essas pesquisas levam em consideração o consumo durante a gestação e na época da concepção. Queríamos saber se o uso de drogas antes disso poderia trazer implicações negativas à descendência”, explica Hurd. O resultado da pesquisa indicou que ratinhos cujos pais tiveram contato com a principal substância psicotrópica da maconha, o THC, durante a adolescência tinham mais riscos de exibir comportamentos compulsivos e de buscar a autoadministração de heroína.

Isso acontece, explica Hurd, por causa da epigenética. Esse conceito se refere a características transmitidas à geração seguinte sem que tenha havido uma modificação no DNA. Alguns estudos têm fornecido evidências fortes de que o vício pode ser hereditário. Nesses casos, os pais com genes que os tornam mais propensos a serem dependentes passam essas variantes aos filhos. A epigenética, diferentemente, está associada à exposição ambiental.

Pesquisas com gêmeos, que têm DNA praticamente idêntico, mostram como as experiências exercem uma influência tão grande sobre o indivíduo quanto a sequência de genes. Substâncias como tabaco, álcool e outras drogas imprimem suas marcas no material genético do indivíduo. Sem provocar mutações — alterações na ordem das letras —, elas promovem mudanças químicas nas moléculas do DNA. Essas características adquiridas pelos genes podem ser transmitidas aos filhos.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Reflexão diária 04-02-2014

Reflexão diária 04-02-2014
 
"Às vezes A.A. é aceito com maior dificuldade pelos que perderam ou rejeitaram a fé do que pelos que nunca a tiveram, pois acham que já experimentaram a fé e esta não lhes serviu. Experimentaram viver com fé e sem fé."
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES
 
 
Tão convencido estava de que Deus tinha me abandonado que ao final tornei-me provocador, embora soubesse que não devia agir assim, e mergulhei numa última bebedeira. Minha fé tornou-se amarga e não foi por coincidência. Aqueles que já tiveram uma grande fé atingem o fundo com mais dificuldade.
Levou tempo para que minha fé reacendesse, mesmo tendo vindo para A.A. Estava intelectualmente agradecido por sobreviver a queda tão vertiginosa, mas meu coração sentia-se endurecido. Ainda assim, persisti com o programa de A.A.; as alternativas eram muito tristes! Continuei assistindo as reuniões e, aos poucos, minha fé foi ressurgindo.

Força, fé e esperança
Clayton Bernardes

Só por hoje 04-02...

Meditação do Dia

Terça, 04 de Fevereiro de 2014


A questão não está só em nos sentirmos bem
"Para nós a recuperação é mais do que apenas prazer." Texto Básico, p. 50

Na nossa adicção activa, muitos de nós sabiam exactamente como nos iriam sentir de um dia para o outro. Bastava ler o rótulo da garrafa ou saber o que estava no pacote. Planeávamos os nossos sentimentos, e todos os dias o nosso objectivo era sentirmo-nos bem. Em recuperação, podemos sentir seja o que for de um dia para o outro, até mesmo de um minuto para o outro. De manhã podemos sentir-nos cheios de energia e felizes, e depois à tarde, estranhamente, tristes e em baixo. Dado que já não planeamos de manhã os nossos sentimentos para o dia, podemos acabar por ter sentimentos algo inconvenientes, tais como sentirmo-nos cansados de manhã e acordados quando são horas de nos deitarmos. Claro que há sempre a possibilidade de podermos sentir-nos bem, mas não é essa a questão. Hoje, a nossa principal preocupação não é sentirmo-nos bem, mas aprender a compreender e a lidar com os nossos sentimentos, sejam eles quais forem. Fazemos isto trabalhando os Passos e partilhando os nossos sentimentos com os outros.

Só por hoje: Vou aceitar os meus sentimentos, sejam eles quais forem, tal como são. Vou praticar o programa e aprender a viver com os meus sentimentos.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Frases para sua semana!!!!

... "Se, em meio às adversidades, persevera o coração com serenidade, com alegria e com paz, isto é amor." (Santa Teresa de Jesús)

... "Tudo é possível até que se prove impossível. E ainda assim o impossível pode sê-lo apenas por um momento." (Pearl S. Buck)
... Não sobrecarregues os teus dias com preocupações desnecessárias, a fim de que não percas a oportunidade de viver com alegria.(André Luiz)
... Os defeitos dos outros não devem nos incomodar, mas sim nos ensinar.
... Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.(Cora Coralina)
... "As drogas roubam da vida as sensações e alegrias que são de certo modo, as únicas razões de se viver" (L.Ron Hubbar)
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Relação entre perfis de bebedores de álcool e energéticos e comportamentos de beber de risco

Relação entre perfis de bebedores de álcool e energéticos e comportamentos de beber de risco 
                                                                                            

Muitos estudos referem-se ao beber pesado episódico (BPE) – padrão de consumo de álcool que corresponde à ingestão de cinco ou mais doses* para homens e quatro ou mais para mulheres, em um período de duas horas – como sendo um dos principais problemas de saúde entre universitários. Ainda, consumir a mistura de álcool com bebidas energéticas (AMED, da sigla: alcohol mixed with energy drinks) é uma prática frequente entre jovens e vem sendo foco de pesquisas devido à sua associação com o aumento do risco de BPE, que, por sua vez, expõe o indivíduo a maiores riscos à saúde e prejuízos acadêmicos. Por conta disso, um estudo visou: a) identificar perfis distintos de bebedores de AMED com base em expectativas, atitudes e crenças normativas referentes ao uso de álcool e energéticos; e b) estabelecer relações entre esses perfis e o comportamento de beber de risco.

A pesquisa foi realizada com 387 alunos do primeiro ano de uma universidade pública norte-americana, de ambos os sexos, com média de idade de 19 anos, e que relataram consumir bebidas alcoólicas na época da pesquisa. A coleta de dados ocorreu em dois momentos: uma avaliação inicial e um seguimento no ano seguinte. Foram coletadas informações referentes a expectativas, atitudes e crenças normativas relacionadas ao consumo da mistura de bebidas alcoólicas com energéticos, e também sobre a frequência do uso de AMED, ocasiões de BPE e consequências relacionadas ao uso de bebidas alcoólicas. Com relação às crenças normativas, verificaram-se aquelas sobre a visão que o indivíduo possui da quantidade ingerida pelos amigos (crenças descritivas) e crenças sobre aprovação ou reprovação de seus amigos em relação ao próprio uso (crenças cautelares).

A partir desses dados foi possível estabelecer quatro perfis de usuários de AMED, com as seguintes denominações e características:


ocasional (54% dos entrevistados): indivíduos com expectativas, atitudes e crenças normativas neutras em relação ao uso de AMED;
contra (30%): indivíduos com expectativas e atitudes negativas sobre o uso de AMED;
a favor (5%): indivíduos com expectativas neutras, mas atitudes e crenças normativas positivas;
influência do grupo (11%): indivíduos com expectativas e atitudes moderadamente negativas, mas que acreditam que seus amigos consomem AMED em grandes quantidades.

Os pesquisadores puderam estabelecer algumas relações entre os perfis de usuários encontrados e o comportamento de beber de risco: em comparação ao perfil “contra”, o perfil “a favor” foi identificado como sendo o de maior risco, por ter sido o perfil que mais fez o uso de AMED (quase 2 ocasiões de consumo por semana), apresentou maior frequência de BPE (3 vezes por semana) e relatou mais consequências decorrentes do consumo de álcool (23% dos indivíduos com este perfil relataram tais consequências). O oposto foi observado para os usuários com perfil “contra”, que apresentaram comportamento de beber de menor risco, com menores taxas de uso de AMED (menos de 1 ocasião de consumo por semana), ocasiões de BPE (2 vezes por semana) e consequências (14%) que os demais perfis.

Um dado interessante foi em relação ao perfil “influência do grupo”. Apesar de não relatarem expectativas e as atitudes positivas em relação ao uso de AMED, apresentaram um consumo frequente dessa mistura (cerca de 1 ocasião de uso por semana), o que sugere que a percepção do indivíduo sobre o consumo de AMED por seus amigos pode ser um fator ainda mais importante que as próprias expectativas e atitudes do indivíduo.

Verificou-se também que o consumo de AMED seria um comportamento de risco independente e distinto do BPE. Este, por sua vez, esteve fortemente associado às consequências relatadas pelos jovens, independentemente da frequência de uso de AMED.

A partir desses resultados, os autores propõem que informações sobre o uso da combinação de álcool e energéticos, o BPE e riscos associados sejam considerados no desenvolvimento e implementação de futuras intervenções com os jovens. Além disso, os dados encontrados também auxiliarão para que as intervenções possam ser direcionadas e específicas a cada um dos perfis de risco identificados.
Fonte:CISA - Centro de Informações Sobre Saúde e Álcool

Pesquisadores vinculam consumo precoce de álcool com futuro vício

Pesquisadores vinculam consumo precoce de álcool com futuro vício 
                                                                                            

UNIAD
O contato com o álcool em idade precoce ativa mecanismos a nível neurológico e psicológico

Pesquisadores argentinos do Conselho Nacional de Investigações Científicas e Técnicas (CONICET) evidenciaram, mediante estudos recentes, que o consumo de álcool realizado em idade juvenil influencia o consumo posterior e a dependência nessa substância.

Os pesquisadores cordobenses Ricardo Pautassi e Angelina Pilatti demonstraram que o contato com o álcool em idade precoce ativa mecanismos a nível neurológico e psicológico, que poderiam influir em um vício posterior.

Segundo a pesquisa do CONICET, em uma das experiências, foi administrado álcool à ratos adolescentes e adultos, e após certo período de abstinência, foi oferecido como opções beber álcool e água. O resultado foi que os mais jovens preferiram consumir álcool em maior quantidade que os mais velhos.

Mesmo se tratando de uma investigação básica utilizando um modelo animal em lugar de experimentos com humanos, a pesquisa pode colaborar notavelmente com estudos mais complexos, explicou a pesquisa divulgada pelo CONICET.

“A ideia de fazer investigações com modelos animais é proporcionar elementos para uma investigação epidemiológica mais longa, complexa e custosa, a qual é mais difícil isolar fatores que podem gerar confusão”, afirmou Pautassi.

Os investigadores acreditam que o resultado pode ser o mesmo em humanos, sendo que um dos motivos prováveis é que os adolescentes têm acesso ao álcool em um momento que o cérebro está sendo remodelado, e é provável que a substância interfira nesse processo de mudança.

No laboratório em que trabalha Pautassi, estão sendo realizadas outras pesquisas para ver se isso ocorre efetivamente.

A Dra. Angelina Pilattir realizou um trabalho de campo que utilizou uma amostra de quase trezentas crianças de oito a doze anos e trezentos e cinquenta adolescentes entre treze e dezessete anos, de escolas públicas e privadas. O objetivo do estudo era medir, entre outras variáveis, se haviam consumido álcool em alguma oportunidade e em que quantidade.

“Por um lado, percebemos que entre dez e doze anos é um período crítico, que ocorre uma série de mudanças que os predispõe a iniciar o consumo de álcool. Por outro lado, podemos observar que aqueles que começavam antes dos treze anos tendem a consumir mais álcool e outras substâncias ilegais”, comentou Pilatti.

Segundo a investigadora, os adolescentes têm maiores índices de consumo, além disso, são mais extrovertidos e propensos a buscar novas experiências, devido a certos traços de personalidade que podem relacionar-se com o fenômeno.

No entanto, o estudo revelou que, em geral, as crianças imitam a conduta de outros, geralmente dos seus pais e dos amigos. Desse modo, nas crianças que têm uma maior percepção do consumo alcoólico dos pais, notou-se um aumento dos índices do consumo deles mesmos um ano depois, quando novamente foram examinados.

Por último, o estudo concluiu que em crianças, o contato com o álcool é mais experimental e ocorre com pouca frequência e em baixas quantidades. Porém, nos adolescentes esses parâmetros aumentam, e a bebida começa a modificar-se da exploração para converter-se em um fenômeno habitual.

Segundo a pesquisa, “a primeira modalidade conduz à segunda, (este é um) elemento que deveríamos levar em conta no momento de pensar em políticas preventivas”.

O álcool e a saúde

Segundo o que estabelece a Organização Mundial de Saúde (OMS), o consumo de álcool é um dos fatores de risco mais graves para a saúde a nível mundial. No continente americano, o álcool constitui o principal fator de risco em relação aos dados estatísticos de enfermidade.

No ano de 2004, pelo menos 347.000 mortes foram atribuídas ao consumo de álcool. Além da dependência, o consumo nocivo do álcool está associado com mais de 60 enfermidades, incluindo as lesões intencionais e não-intencionais, câncer, enfermidades cardiovasculares, neuropsiquiátricas e de desenvolvimento infantil e juvenil.

A maioria das enfermidades afeta os homens (83.3%), e 77.4% dos dados provêm da população entre 15 e 44 anos, afetando principalmente jovens e adultos em seus anos de vida mais produtivos.

Regulamentação

O consumo nocivo de álcool é uma das principais causas de traumatismos (inclusive os provocados por acidentes de trânsito), violência (especialmente violência doméstica) e mortes prematuras, informou a OMS.

Em muitos países é motivo de crescente preocupação o uso nocivo do álcool entre os jovens, já que diminui o autocontrole e aumenta os comportamentos de risco.

Segundo a OMS, a regulamentação do acesso às bebidas alcoólicas é uma estratégia eficaz para reduzir o consumo nocivo de álcool por parte dos jovens. Dessa forma, a proibição de publicidades sobre o consumo de álcool pode atenuar a pressão exercida sobre os adolescentes para que consumam essa substância.
Fonte: site  antidrogas.com.br
 

Reflexão diária 03-02-2014

Reflexão diária  03-02-2014
 
Bastava para o caso fazermo-nos uma lacônica pergunta: "Creio agora ou estou disposto a crer, que exista um Poder Superior a mim mesmo?" Uma vez que um homem possa responder que crê ou quer acreditar, asseguramos-lhe enfaticamente que está no caminho do êxito.
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS
 
 
Sempre fui fascinado com o estudo dos princípios científicos. Estava emocional e fisicamente distante das pessoas enquanto procurava o Conhecimento Absoluto. Deus e espiritualidade eram exercícios acadêmicos sem significado. Era um moderno homem de ciência, o conhecimento era o meu Poder Superior. Colocando as equações na posição correta, a vida era apenas outro problema para resolver.
Mas meu ego interior estava morrendo pela solução proposta pelo meu homem exterior para os problemas da vida, e a solução sempre foi o álcool. Apesar de minha inteligência, o álcool tornou-se meu poder superior. Foi através do amor incondicional que emana das pessoas de A.A. e das reuniões, que fui capaz de descartar o álcool como meu poder superior.
A grande lacuna estava preenchida. Não estava mais sozinho e separado da vida. Tinha encontrado um verdadeiro poder Superior a mim mesmo, tinha encontrado o amor de Deus. Existe somente uma equação que realmente me importa agora; Deus está em A.A.

Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes
     

Só por hoje 03-02...

Meditação do Dia

Segunda, 03 de Fevereiro de 2014


Precisamos uns dos outros
"Qualquer pessoa pode juntar-se a nós independentemente da idade, raça, sexo, crença, religião ou falta desta." Texto Básico, p. 10

A adicção fechou as nossas mentes a tudo aquilo que fosse novo ou diferente. Não precisávamos de nada, nem de ninguém. Não havia nada que valesse a pena descobrir nas pessoas que não fossem do nosso bairro, que fossem de outra raça ou etnia, ou de outra classe social ou económica. Talvez tenhamos pensado que diferente era sinónimo de mau. Em recuperação não podemos dar-nos ao luxo de ter essas atitudes. Viemos para NA porque as nossas melhores ideias não nos levaram a lado nenhum. Devemos abrir as nossas mentes para ver aquilo que funciona, não importa de onde venha, se quisermos crescer na nossa recuperação. Independentemente do meio de onde viemos, todos nós temos duas coisas em comum com os outros membros de NA, que não partilhamos com mais ninguém: a nossa doença e a nossa recuperação. Dependemos uns dos outros pela nossa experiência partilhada - e quanto maior ela for, melhor. Precisamos de todos os bocadinhos de experiência, de todas as diferentes perspectivas do nosso programa que encontramos, para enfrentarmos os muitos desafios de uma vida limpa. A recuperação nem sempre é fácil. É dos nossos amigos de NA que retiramos a força de que necessitamos para recuperar. Hoje, estamos gratos pela diversidade que existe nos nossos grupos, pois é nessa diversidade que encontramos a nossa força.

Só por hoje: Sei que quanto mais diversificada for a experiência do meu grupo, mais capaz ele será de me dar apoio nas diferentes situações que encontrar. Hoje, no meu grupo-base, vou receber adictos de todas as origens.
 
 
Força, fé e esperança,
 Clayton Bernardes

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Entre em contato com agente e nos ajude a salvar vidas!!!!

Na Clínica Terapêutica Santa Edwiges, famílias e internos tem um tratamento especial com muito carinho, amor e responsabilidade. Nos ajude a salvar vidas entrando em contato conosco.
 
 
 
 

Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Vale a Pena...

Vale a Pena...                                                      

Vale a pena a tentativa e não o receio. Vale a pena confiar apesar do medo. Vale a pena encarar e não fugir da realidade.

Ainda que eu fracasse, vale a pena lutar. Vale a pena discordar do melhor amigo e não apoiá-lo em suas atitudes erradas; Vale a pena corrigi-lo. Vale a pena encarar-me no espelho e ver se estou certo ou errado.Vale a pena procurar ser o melhor e aí...

Vale a pena ser o que for. Enfim...

Vale a pena viver a vida, já que a vida não é tudo que ela pode nos dar; Mas, sim, tudo o que podemos dar por ela. Vale a pena acreditar em nós mesmos.

Vale a pena fazer o seu próprio destino. Vale a pena marcar a presença no mundo à sua volta e, principalmente, no mundo dentro de você.

Vale a pena doar-se... Pois ninguém pode multiplicar a si mesmo sozinho. O indivíduo precisa dividir-se e servir a todos através do pensamento e do serviço desinteressado. Vale a pena descobrir o verdadeiro sentido da vida!

Viva intensamente, cada momento, cada segundo... Ame muito, a tudo e a todos... Deixe seus olhos brilharem e seu coração pulsar feliz... Sorria, brinque, volte a ser uma linda criança! Porque... com toda certeza, vale a pena!
Fonte:(Autorizado por www.netmarkt.com.br)

Beber durante a gravidez pode ser pior do que usar cigarro ou maconha

Beber durante a gravidez pode ser pior do que usar cigarro ou maconha                                                                                              

Beber durante a gravidez pode causar mais danos ao feto do que um fumar cigarro ou maconha, dizem especialistas. Com o alerta, foi preciso alterar as diretrizes governamentais britânicas, que indicam às mulheres que têm o hábito de beber que o façam no máximo duas vezes por semana. A recomendação dos especialistas para as gestantes é que eliminem de vez o álcool da rotina. Com informações do site do jornal britânico Daily Mail.

Pediatras dizem que pelo menos 1% dos bebês nascidos na Inglaterra sofrem de problemas comportamentais ou de desenvolvimento devido à exposição ao álcool. Isto significa que, entre 730 mil nascidos no país por ano, pelo menos 7 mil são afetados. Os danos que as bebidas alcoólicas podem causar são tão sérios que um especialista disse que, se é para ter um hábito ruim durante a gravidez, que seja o uso de maconha ou cigarro.

Neil Aiton, pediatra dos hospitais universitários de Brighton e Sussex, disse que sua recomendação para as futuras mamães seria “não beba”. “Temos fortes evidências de que beber álcool com regularidade é prejudicial”, afirma. Ele complementa dizendo que bebês de mães que fumam podem nascer menores do que o normal. “Existem outras evidências, mas são menores quando comparadas com os prejuízos psicológicos e neurológicos de longo prazo que o álcool causa ao sistema nervoso.”

Uma taça de 250 ml contém cerca de três unidades de álcool e os médicos dizem que, com isso, as mulheres estão colocando os seus fetos em risco. Sheila Hollins, da British Medical Association, diz que esta é uma recomendação difícil de se seguir, já que as pessoas não sabem o que é uma unidade. “A recomendação do BMA seria a de que eliminar a bebida durante a gravidez é mais seguro devido à incerteza sobre beber de níveis baixos a moderados”.
Autor:
OBID Fonte: Terra

Reflexão diária 02-02-2014

Reflexão diária 02-02-2014
 
É uma característica do chamado alcoólico típico ser egocêntrico e narcisista, ser dominado por sentimentos de onipotência e ter intenção de manter a todo custo sua integridade interior... Interiormente o alcoólico não aceita ser controlado pelo homem ou por Deus. Ele, o alcoólico, é e precisa ser - o dono de seu destino. Lutará até o fim para preservar essa posição.
A.A. ATINGE A MAIORIDADE
 
 
 
O grande mistério é: Por que alguns de nós morrem de alcoolismo, lutando para preservar a independência de nosso ego, enquanto outros conseguem sem esforços? A ajuda de um Poder Superior, a dádiva da sobriedade, aconteceu para mim quando um inexplicável desejo de parar de beber coincidiu com minha disposição de aceitar as sugestões dos homens e mulheres de A.A. Precisei render-me, pois somente alcançando Deus e meus companheiros eu poderia ser salvo.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes
 

Só por hoje 02-02....

Meditação do Dia

Domingo, 02 de Fevereiro de 2014


Boa-vontade
"A boa-vontade é melhor exemplificada através do serviço: Fazer a coisa certa pelo motivo certo." Texto Básico, p. vii

O egocentrismo encontra-se no centro espiritual da nossa doença. Ao lidarmos com os outros, a única motivação que a nossa adicção nos ensinou foi o egoísmo - nós queríamos o que queríamos, quando queríamos. A obsessão por nós próprios estava bem enraizada nas nossas vidas. Em recuperação, como é que podemos desenraizar essa auto-obsessão? Conseguimos inverter os efeitos da nossa doença ao aplicarmos uns quantos princípios espirituais muito simples. Para contrariar a auto-obsessão da nossa adicção, aprendemos a aplicar o principio da boa-vontade. Em vez de procurarmos servir-nos apenas a nós mesmos, começamos a servir os outros. Em vez de pensarmos apenas naquilo que poderemos lucrar com uma dada situação, aprendemos a pensar primeiro no bem-estar dos outros. Quando enfrentamos uma escolha moral, aprendemos a parar, lembramo-nos de princípios espirituais, e agimos de acordo com eles. À medida que começamos a "fazer as coisas certas pelos motivos certos", podemos detectar uma mudança em nós. Onde antes éramos governados por vontade própria, somos agora guiados pela nossa boa-vontade para com os outros. O egocentrismo crónico da adicção está a perder a sua influência sobre nós. Estamos a aprender a "aplicar estes princípios em todas as nossas actividades"; estamos a viver na nossa recuperação, e não na nossa doença.

Só por hoje: Onde quer que eu esteja, e o que quer que eu faça, irei procurar servir os outros e não só a mim. Quando me defrontar com um dilema, vou procurar fazer as coisas certas pelos motivos certos.
 
Força, fé e esperança, 
Clayton Bernardes

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Aprenda amar com as crianças

Aprenda amar com as crianças                                                      


Sejamos como as crianças: com elas aprendemos a amar. Elas são sinceras amam desinteressadamente. Se gostar de nós, logo saberemos.
Não sabem dissimular. Pequeninas sorriem ao menor toque. o criticam, indagam apenas.

Não discriminam, aceitam a todos sem distinção. Sabem conviver com as diferenças. São alegres a todo tempo, cantam, dançam...
Faz da vida uma eterna festa. Satisfazem-se com qualquer brinquedo, independente do quanto custou. Não tem ambição. Nos ensinam mais que qualquer sábio. Confiam...

O seu olhar brilha, o seu sorriso é sincero. Não nos pede nada em troca do amor que nos dão somente carinho e atenção. Tocam a nossa alma com a sua inocência. Mesmo as que não tem a oportunidade de ter um lar, sabem sorrir, quando nos dão um sorriso, ganhamos o dia... Pois o seu sorriso é uma lição.

Não existe coisa mais triste, que ver uma criança triste. Doemos o nosso sorriso a elas, sejamos alegres. Mostremos a elas a criança que existe em nós. Elas são o nosso futuro precisam ser felizes para nos fazer felizes.
Fonte:(Autorizado por www.rivalcir.com.br)

Não mais só dos homens, o álcool se mostra, também, companheiro traidor da mulher

Não mais só dos homens, o álcool se mostra, também, companheiro traidor da mulher                                                                                              

Rondônia Acontece
O álcool seduz, afasta a solidão, dilui o stress, encoraja. Parceiro ardiloso, ele tem levado cada vez mais mulheres para o bar – e o crescimento do uso entre elas já é 140% maior do que entre os homens

O enredo quase não varia: no início, parece diversão e demonstração de independência. As mulheres bebem para ficar desinibidas e se relacionar melhor com as pessoas. Os sentimentos de inadequação e vazio desaparecem, a solidão também evapora como mágica. A autoestima cresce na mesma velocidade com que o teor etílico sobe no sangue. O corpo se mostra resistente. Amigos e familiares costumam comentar, alguns até em tom de admiração, que elas “bebem como os homens”, porque não revelam sinais de embriaguez facilmente.O que difere de uma história para outra é a maneira como cada mulher descobre que caiu numa armadilha e o tempo que demora para pedir ajuda.O que era prazeroso se torna um mergulho profundo no inferno. E não há mais controle; sozinha, ela não consegue parar. “O que eu tenho não é uma deficiência moral”, afirma a brasiliense Lia Araújo Nascimento, 33 anos. “O alcoolismo é uma doença progressiva, incurável e que pode ser fatal. Não deixa marcas só na pessoa que bebe, abre uma ferida na família inteira.O ferimento pode até fechar, mas a cicatriz sempre fica.”

Das mulheres que admitiram o alcoolismo em entrevista a CLAUDIA, apenas Lia aceitou mostrar totalmente o rosto e revelar sua identidade (veja ao lado).O desejo das outras de só falar sob a condição de ter o nome trocado denota uma das facetas mais cruéis dessa enfermidade:o estigma. “Eu digo para as pessoas próximas que não posso mais beber porque sou alcoólatra”, conta Maria Clara, 37 anos, que atua no departamento de vendas de uma multinacional. “Elas me respondem: `Conta outra, você é engraçada¿. Antes, meu preconceito também não me deixava acreditar nisso. Eu pensava que, por ser loira, bonita e saudável, não aconteceria comigo.” Maria Clara começou a perder o pé da situação na faculdade. Carregava cerveja ou destilado para consumir no trajeto ou nos intervalos das aulas. Esse tipo de comportamento, alertam especialistas, tem se tornado cada vez mais comum.

De acordo com o psiquiatra Arthur Guerra, coordenador do Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), de cada dez dependentes, quatro são do sexo feminino. Os números preocupam: há duas décadas, a proporção era de uma mulher para cada dez dependentes. “A expectativa é de que, nos próximos 25 anos,o padrão de consumo seja igual ao masculino”, diz o professor Amadeu Roselli Cruz, da Universidade Santa Úrsula, no Rio de Janeiro, que comandou um estudo com 52 mil alunos do ensino médio em 16 estados. Nos anos 1980, lembra ele, as meninas começavam, aos 17 anos, com bebidas adocicadas e de baixo teor alcoólico. Hoje iniciam aos 13 com cerveja e destilados, assim como os homens.

No mundo dos adultos, mudanças econômicas e culturais importantes – como a inserção no mercado de trabalho e o fato de que mais mulheres se tornaram chefes de família – tiveram impacto significativo na saúde delas, e isso ajuda a explicar a busca da bebida como alívio para o stress e a pressão do cotidiano. Além do alcoolismo, doenças associadas ao acúmulo de responsabilidades, como infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral, historicamente mais frequentes nos homens, estão em ascensão na população feminina. “Há, ainda, uma questão mercadológica, um estímulo da indústria para que mulheres consumam álcool”, avalia a psiquiatra Ilana Pinsky, professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “Vende-se a ideia de que temos de fazer tudo igual aos homens, inclusive beber. Mas nosso corpo não aguenta. Não podemos chegar nem perto da quantidade que eles ingerem”, diz.O abuso do álcool se mostra mais nocivo em mulheres, já que elas, geralmente, têm menos massa corpórea e enzimas no fígado para metabolizar a substância.

Uma pesquisa recente da Unifesp revelou que o número de mulheres consideradas bebedoras frequentes, aquelas que ingerem álcool pelo menos uma vez por semana, cresceu 34,5% no período de 2006 a 2012. É um aumento 140% maior do que o registrado entre os homens – sendo que 49% das mulheres admitiram beber “em binge” (quatro doses em apenas duas horas). “Beber em binge é encher a cara”, traduz Ilana, uma das coordenadoras do estudo. “É importante detectar essa situação porque ela sinaliza padrões negativos de consumo, como a possibilidade de a pessoa se envolver em acidentes, tentar o suicídio ou manter hábitos sexuais perigosos.”

Com a vida social mais rica e cheia de opções, as oportunidades de beber também acabaram ampliadas. Executivas estão sempre às voltas com jantares e almoços de negócios onde a oferta de álcool é farta. Happy hours são rotina entre colegas de trabalho. Isso sem contar as baladas, que atraem as mais jovens, e os bares que abrem às 7 da manhã nos arredores das escolas e universidades. Se anos atrás beber era considerado “feio” para as mulheres, e isso ajudava a afastá-las do álcool, hoje o ato é amplamente incentivado. “Mas o homem não costuma ser solidário com a alcoolista. Ele sai da relação antes de a dependência ficar muito visível”, alerta o psiquiatra gaúcho Carlos Salgado, conselheiro da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas. “Eu me dei conta do problema no dia em que fiz um escândalo e o meu marido foi embora”, relata a advogada Sara, 43 anos. “Cada um tem o seu fundo de poço.O meu foi obarulho da porta batendo. Pensei: `O que estou fazendo comigo?¿.”Omarido voltou e foi quem mais sofreu com o alcoolismo dela – mais até do que os três filhos, do primeiro casamento. “Minha capacidade de trabalhar foi sendo reduzida e eu fiquei só com um cliente”, recorda-se.

Além de ter o dinheiro encurtado, ela sofreu alguns acidentes de carro. “Um dia, achei que ele tinha ficado de conversa com uma moça. Tomada pelo ciúme, descontei no acelerador. Foi perda total. Bati o carro numa árvore e levei 80 pontos no rosto”, conta. E admite: “Já coloquei a vida de várias pessoas em risco”. Há três anos, Sara está nos Alcoólicos Anônimos (AA) e limpa. “Eu me sinto mais feliz, minhas emoções estão clareando”, garante. Sobre a razão para adotar o copo como companheiro, a advogada diz: “É difícil passar pelos problemas da vida sem ter uma válvula de escape”. Há também aquela velha história: excessivamente cobradas, as mulheres sentem que não podem fracassar. No caso dela, pesou ainda uma dose de orgulho, pois acreditava que uma pessoa com doutorado seria obrigada a dar conta de tudo. Está aí uma sensação que muitas de nós conhecem bem.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)