quarta-feira, 29 de abril de 2015

Síndrome Alcoólica Fetal atinge 50 mil bebês por ano no Brasil

Síndrome Alcoólica Fetal atinge 50 mil bebês por ano no Brasil   

RFI
O consumo de álcool durante a gravidez é um verdadeiro problema de saúde na França, que atinge mais de 8 mil recém-nascidos por ano no país. No Brasil, cerca de 50 mil bebês por ano são vítimas da Síndrome Alcoólica Fetal (SAF). No mundo, anualmente, este número chega a um milhão. A doença é a primeira causa da deficiência mental e pode ser evitada com a simples abstinência de álcool durante a gestação.

Muitos países enfrentam as consequências da síndrome, especialmente as nações onde as populações são expostas a um alto consumo de álcool, como a Rússia ou a África do Sul. Mas, em todas as nações que constatam o problema, as falhas são comuns: a falta de prevenção sobre o consumo de bebida alcoólica durante a gravidez, a identificação e conscientização das mulheres grávidas mais propícias a desenvolver a síndrome, o diagnóstico precoce e o tratamento das crianças portadoras da doença.

Várias e graves são as consequências da SAF, que implicam na má formação do feto, resultando, especialmente, em alterações do desenvolvimento neurológico e mental. Mas, como lembra o pesquisador e psiquiatra da infância e adolescência Erikson Furtado, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo e da Associação Brasileira dos Estudos de Álcool e Drogas (ABEAD), outros dados fogem às estatísticas, como os abortos consequentes do consumo do álcool e os riscos para a saúde da própria mãe, como alterações psiquiátricas, especialmente depressões. Também não há estudos que relacionem a quantidade de bebida alcoólica ingerida à gravidade da SAF.

Complicações da síndrome

Para a criança, Furtado ressalta que a síndrome resulta em um vasto quadro de complicações, chamado de Transtorno do Espectro Alcoólico Fetal, que inclui não somente alterações físicas, como problemas no crescimento, mas também psíquicas, como deficiência mental, redução do desempenho intelectual, sintomas emocionais, psiquiátricos e outros problemas de comportamento.

O psiquiatra informa que muitos dos estudos sobre a incidência do transtorno são realizados em crianças em idade escolar. Um dos critérios observados para detectar as consequências do problema é o desenvolvimento pondero-estatural. "Geralmente as crianças que têm probabilidade de sofrer da síndrome tem o peso e a altura 10% abaixo da normal", indica, lembrando que muitas das vítimas do problema podem não apresentar essa diferença.

Proibição da ingestão de álcool

Embora muitos especialistas permitam que suas pacientes bebam, eventualmente, pequenas quantidades de álcool, a Organização Mundial da Saúde (OMS) é inflexível: a recomendação é de nenhuma ingestão de álcool durante a gravidez.

Para Furtado, a recomendação demonstra que cada mãe que bebe álcool, mesmo em quantidades mínimas, tem potencial de risco de gerar problemas para o bebê. "É importante que cada mulher entenda a necessidade de não consumir álcool durante a gestação", sublinha.

Outros médicos chegam a recomendar que as mulheres deixem de beber no período que antecede à gravidez. "Oriento minhas pacientes que estão planejando ter filhos que evitem a ingestão de bebidas alcoólicas um mês a quarenta dias antes da concepção", diz o ginecologista e obstetra Arthur Campos da Paz.

Fatores sócio-culturais

Em algumas nações, como a França, fatores culturais relacionados ao consumo do álcool potencializam o desenvolvimento da doença. No país da gastronomia, os pratos são sempre acompanhados do famoso "verre de vin" (copo de vinho). Na maioria das famílias, desde cedo, os franceses têm permissão de experimentar bebidas alcoólicas, ainda que em quantidades mínimas.

Mas, para David Germanaud, neuropediatra do hospital Robert Debré, da universidade Paris Diderot, a alta incidência da Síndrome Alcoólica Fetal na França não pode ser relacionada a apenas um fator, como a cultura do consumo alcoólico. “Há um déficit de comunicação sobre o assunto e, embora o governo tenha investido em campanhas de conscientização, essa não pode ser a única solução para um problema que existe há décadas”, avalia.

Além disso, para o neuropediatra, além de políticas públicas de saúde, as autoridades médicas também devem ser responsabilizadas. "O trabalho individual dos médicos com seus pacientes é muito importante e parece que ele não vem sendo bem feito porque, até hoje, há uma boa parte de profissionais da saúde que não está a par dos riscos do consumo do álcool durante a gestação ou mesmo prontos para informar e prevenir seus pacientes", reitera.

Consumo de álcool aumenta no Brasil

Já no Brasil, outro fator aumenta a incidência da SAF. O país é o maior produtor de bebida destilada do mundo, a cachaça. Além disso, como em muitas outras nações, o consumo de álcool é relacionado à socialização. Nas publicidades brasileiras de bebidas, o consumidor é sempre associado à figura do personagem popular e bem-sucedido. No caso das mulheres, o consumo do álcool é sempre relacionado a beleza e à conquista. Os comerciais de cerveja são estrelados por célebres ícones, estrelas de telenovelas ou modelos.

O assessor especial da presidência da Associação Brasileira de Psiquiatria, Jorge Jaber, especialista em dependência química, aponta que há um aumento de consumo de álcool pelas mulheres brasileiras, independentemente da classe social. "O que varia é o tipo de bebida, que é mais sofisticada nas classes mais altas".

Jaber lembra que as brasileiras seguem uma tendência observada em todo o mundo. “Mesmo que o número de mulheres que bebem álcool seja menor do que o de homens, estatisticamente, a quantidade de mulheres consumidoras está aumentando de maneira avassaladora, especialmente na juventude", indica.

Apenas 5% deixam de beber durante gravidez

Segundo o especialista, apenas 5% das mulheres brasileiras abandonam o consumo do álcool quando descobrem a gravidez. Dr. Jaber ressalta que 25% das mulheres brasileiras reconhecem consumir álcool durante toda a gestação, ainda que em pequenas quantidades. "Há um consumo muito grande de bebidas alcoólicas pelas grávidas e há poucas ações esclarecedoras. De forma geral, a Síndrome Alcoólica Fetal não é combatida no Brasil", diz.

Para Dr. Arthur Campos da Paz, faltam iniciativas públicas que combatam o alcoolismo. "Uma campanha contra o abuso do álcool orientando os adolescentes ajudaria na diminuição da incidência da SAF", considera.

Canadá é vanguardista

O Canadá é um dos países onde a prevenção à síndrome é um exemplo. Do hospital às prisões, dos programas escolares às intervenções sociais, o país aplica medidas de vanguarda para combater a incidência do problema.

O governo canadense investe em projetos a longo prazo desde os anos 80, com um plano nacional de prevenção e apoio às vítimas da síndrome. A pesquisa na área pediátrica do Canadá é uma das mais desenvolvidas do mundo, além do INVESTIMENTO em estudos sobre os fatores genéticos, nutricionais e sócio-econômicos. No total, o custo das ações ao governo chega a 7 bilhões de dólares canadenses (R$ 17 bilhões).

Na França, as iniciativas permanentes de informação e conscientização sobre a síndrome ficam a cargo das associações, como a Vivre avec la SAF (Viver com a SAF, em francês) e a SAF França. O governo investe € 9 bilhões na prevenção e combate à doença.

No Brasil, as ações do governo se focam na prevenção ao consumo das drogas e do álcool. ONGs, universidades e associações reúnem os principais especialistas sobre a síndrome, como a Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas (Abead) e a Associação Brasileira de Alcoolismo e Drogas (Abrad).

No país, a cada 36 horas, um jovem morre em decorrência do consumo exagerado de bebida alcoólica.
Fonte: RFI

domingo, 26 de abril de 2015

Sempre há tempo !

Sempre há tempo   

Um professor de filosofia parou na frente da classe e, sem dizer uma palavra, pegou um vidro de maionese vazio e encheu com pedras de uns 2 centímetros de diâmetro. Então perguntou aos alunos se o vidro estava cheio. Eles concordaram que estava.

Então o professor pegou uma caixa com pedregulhos bem pequenos, jogou-os dentro do vidro, agitando-o levemente. Os pedregulhos rolaram para os espaços entre as pedras. Ele então perguntou novamente se o vidro estava cheio.

Os alunos concordaram: agora sim, estava cheio!

Então o professor pegou uma caixa com areia e a despejou dentro do vidro, preenchendo o espaço restante. Agora, disse o professor, eu quero que vocês entendam que isto simboliza a sua vida.

As pedras são as coisas importantes: sua família, seus amigos, sua saúde, seus filhos, coisas que preenchem a sua vida. Os pedregulhos são as outras coisas que importam: o seu emprego, sua casa, seu carro. A areia representa o resto. As coisas pequenas. Se vocês colocarem a areia primeiro no vidro, não haverá mais espaço para os pedregulhos e as pedras. O mesmo vale para a sua vida. Cuidem das pedras primeiro. Das coisas que realmente importam. Estabeleçam suas prioridades. O resto é só areia!

Mas então, um aluno pegou o vidro e perguntou novamente se o vidro estava cheio. Os alunos concordaram: agora sim, estava cheio! Então ele derramou um copo de água dentro do vidro. Claro, a areia ficou ensopada com a água, preenchendo todos os espaços restantes dentro do vidro e fazendo com que ele, desta vez, ficasse realmente cheio.

Então disse: não importa o quanto sua vida esteja cheia de coisas e problemas, sempre sobra espaço para o que há de mais importante para sua plena felicidade. 

Sempre há tempo...é só querer!


Fonte:(Autorizado por www.rivalcir.com.br) 

Poderia ser no Brasil!!!!

Jogar uma bituca de cigarro no chão poderá custar R$ 221 em Paris   

R7
Prefeitura quer ainda acrescentar 30 mil pequenos cinzeiros às lixeiras da cidade

O gesto recorrente de jogar a bituca no chão após fumar um cigarro pode acabar em breve para os cidadãos parisienses, que poderão ser multados em até R$ 221 (68 euros) por sujar os espaços públicos.

Somente na capital francesa, a cada ano, são recolhidas e incineradas mais de 315 toneladas de bitucas, o que corresponde a 350 milhões de cigarros que terminaram nas calçadas, segundo os serviços de limpeza da cidade.

Estes resíduos têm um custo muito elevado, devido sobretudo a sua alta toxicidade, já que apenas uma bituca pode contaminar até seis litros de água, motivo pelo qual é necessário realizar um custoso processo de descontaminação quando estas vão parar nos esgotos.

Este decreto corresponde a uma reivindicação feita ao Ministério do Interior pelo ex-prefeito socialista Bertrand Delanoë, em 2012, e ratificada pela atual prefeita, sua correligionária Anne Hidalgo.

Até agora, as infrações relacionadas com a insalubridade da via pública eram punidas com uma multa de 35 euros, uma quantia que não era suficientemente dissuasória, segundo disse à Agência Efe uma fonte da prefeitura de Paris. A nova tarifa entrará em vigor a partir das próximas semanas.

"O tempo que demorar para imprimir os novos blocos de multas", segundo o atual prefeito adjunto da cidade encarregado da limpeza, Mao Peninou, ao jornal Le Parisien.

No entanto, os fumantes terão uma trégua até setembro para adotar novos hábitos. Enquanto isso, aqueles que forem flagrados com a mão na massa pelos agentes da cidade de Paris só irão para casa com uma admoestação verbal.

Esta demora se deve ao fato de a prefeitura querer proporcionar todos os meios possíveis a seus cidadãos antes de castigá-los, segundo a fonte.

Para isso, está previsto acrescentar um total de 30 mil pequenos cinzeiros às lixeiras da via pública para que os fumantes possam apagar seus cigarros antes de jogá-los na lata de lixo. Além disso, a fonte informou sobre uma campanha com o objetivo de sensibilizar os cidadãos para não que joguem as bitucas no chão.

Os restos de cigarro não serão o único alvo deste novo decreto de limpeza das vias públicas, que também mira os excrementos de cachorro, assim como aqueles que urinem nas ruas.

A cidade de Paris leva muito a sério a manutenção da limpeza pública, com mais de 25 mil multas emitidas no ano de 2014. No entanto, a Cidade Luz está longe de ser uma das mais estritas quanto à legislação relativa ao tabaco.

Em Cingapura, um homem foi recentemente condenado a pagar mais de 12 mil euros por ter jogado 34 bitucas através de sua janela, segundo provaram as câmeras de vigilância. 
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

sábado, 25 de abril de 2015

Para o resto de nossas vidas...

Para o resto de nossas vidas...   

Existem em nossas vidas, coisas superficiais e outras mais profundas,
coisas que levaremos para o resto de nossas vidas.

Talvez sejam poucas, quem sabe sejam muitas, depende de cada um, depende da vida que cada um de nós levou.

Levaremos lembranças, coisas que sempre serão inesquecíveis para nós, coisas que nos marcarão, que mexerão com a nossa existência em algum instante de nossas vidas...

Provavelmente iremos pela vida afora colecionando essas coisas, colocando em ordem de grandeza cada detalhe que nos foi importante, cada momento que interferiu nos nossos dias, que deixou marcas, cada instante que foi cravado no nosso peito como uma tatuagem.

Marcas, isso... serão marcas... Umas mais profundas, outras superficiais, porém, com algum significado também. 
Serão detalhes que guardaremos dentro de nós e que se contarmos para terceiros, talvez não tenha a menor importância, pois só nós saberemos o quanto foi incrível vivê-los.

Poderá ser uma música, talvez uma poesia, uma carta, um e-mail, uma viagem, uma frase quem sabe, que alguém tenha nos dito num momento certo.

Poderá ser um raiar de sol, um buquê de flores que se recebeu, um cartão de natal, uma palavra amiga num momento preciso, uma oração, talvez um livro, ou mesmo quem sabe, aquela mudinha de orquídea, aquelas do tipo "boneca" ... ou desejos de sorte em pedacinhos de papel...

Talvez venha a ser um sentimento que foi abandonado, uma decepção, a perda de alguém querido, um certo encontro casual, um desencontro proposital.

Quem sabe uma amizade incomparável, um sonho que foi alcançado após muita luta, um que deixou de existir por puro fracasso. 
Pode ser simplesmente um instante, um olhar, um sorriso, um perfume, um beijo! Para o resto de nossas vidas levaremos pessoas guardadas dentro de nós.

"Umas porque nos dedicaram um carinho enorme, outras porque foram o objeto do nosso amor, ainda outras por terem nos magoado profundamente!
Quem sabe haverá algumas que deixarão marcas profundas por terem sido tão rápidas em nossas vidas e terem conseguido ainda assim plantar dentro de nós tanta coisa boa!"

Lá na frente é que poderemos realmente saber a qualidade de vida que tivemos, a quantidade de marcas que conseguimos carregar conosco e a riqueza que cada uma delas guardou dentro de si.

Bem lá na frente é que poderemos avaliar do que exatamente foi feita a nossa vida, se de amor ou de rancor, se de alegrias ou tristezas, se de vitórias ou derrotas, se de ilusões ou realidades.

Pensem sempre que hoje é só o começo de tudo, que se houver algo errado ainda está em tempo de ser mudado e que o resto de nossas vidas de certa forma, ainda está em nossas mãos.
Fonte:(Autorizado por www.netmarkt.com.br) 

Cerveja não alcoólica pode conter álcool


Cerveja não alcoólica pode conter álcool   

Folha Vitória
O título parece contraditório, mas é isso mesmo. A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) entendeu que não há ilegalidade na expressão “sem álcool” utilizada no rótulo de uma das versões da cerveja Bavaria, apesar de o produto conter pequeno teor alcoólico.

A discussão teve início com a propositura de uma ação civil pública por parte da Associação Brasileira de Defesa da Saúde do Consumidor (Saudecon), em que o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul considerou que a Kaiser violou o Código de Defesa do Consumidor, na medida em que a informação de “não contém álcool” é inverídica, o que impede a comercialização do produto.

Inconformadas com a decisão, as Cervejarias Kaiser Brasil recorreram ao STJ que considerou, por maioria, a possibilidade de serem vendidas cervejas com até 0,5 % de álcool como bebida não alcoólica.

O relator do recurso, ministro Luiz Felipe Salomão, todavia, entendeu de forma diversa, pois para ele “a publicidade deve refletir fielmente a realidade anunciada, em observância às diretrizes do CDC”, já que os consumidores escolhem o produto com base em sua composição, principalmente, neste caso, em que muitos não podem ingerir álcool por motivos de saúde ou convicções religiosas e filosóficas.

Os demais ministros que julgaram o recurso decidiram que a Kaiser não poderia ser condenada, em razão do art. 12, I do Decreto 6871/2009 que regulamenta a Lei 8918/94 considerar que bebida não alcoólica é aquela “com graduação alcoólica até meio por cento em volume, a vinte graus Celsius, de álcool etílico potável”.

Desse modo, as cervejas poderão continuar sendo vendidas com a expressão “sem álcool” mesmo contendo até 0,5 % de álcool, pois a Quarta Turma do STJ decidiu que não cabe ao Judiciário substituir a legislação, de maneira subjetiva.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Pare de fumar! Veja algumas doenças causadas pelo cigarro

Pare de fumar! Veja algumas doenças causadas pelo cigarro   

Cidade Verde
Que o cigarro faz mal à saúde, todo mundo sabe. E no organismo feminino, as consequências do vício são muito mais intensas. O fumo é um grande inimigo da saúde feminina, tem um efeito devastador e causa diversos problemas.

Doenças respiratórias, hipertensão e osteoporose são alguns exemplos das doenças causadas pelo cigarro. Mas a lista não termina por aí. Além de aumentar as chances de câncer, principalmente nas mamas e no aparelho reprodutor, o cigarro deixa as mulheres mais vulneráveis aos problemas cardiovasculares.

O organismo feminino é mais delicado, o que aumenta os efeitos nocivos do cigarro. No sistema circulatório, a fraqueza natural das paredes das veias combinada com a produção de hormônios facilita a coagulação do sangue. Os coágulos podem resultar em varizes e nos casos mais sérios, em trombose.

Os riscos se tornam ainda maiores quando a mulher utiliza a pílula anticoncepcional, que contém grande quantidade de hormônios.

A menopausa pode chegar mais cedo para a mulher fumante, já que o cigarro provoca uma diminuição do fluxo de oxigênio no ovário. A fertilidade também é colocada em risco com o vício. As chances de uma mulher fumante engravidar podem ser até 40% menores em relação a uma não fumante.

Como se todas as doenças causadas pelo cigarro não fossem suficientes, há ainda os prejuízos para a beleza. Fumar envelhece, causa celulite, rugas, acne, queda de cabelo e ainda deixa os dentes amarelados.


Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Indonésia restringe venda de álcool, exceto em Bali

Indonésia restringe venda de álcool, exceto em Bali   

G1
Medida afeta 55 mil varejistas e 16 mil pequenos mercados do país. Bebida só poderá ser vendida em supermercados e grandes armazéns.

A venda de cerveja e outras bebidas com teor alcoólico está proibida a partir desta quinta-feira (16) nos pequenos comércios da Indonésia, com exceção de Bali, segundo uma nova lei adotada pelo país de maior população muçulmana do mundo.

A medida afeta 55.000 varejistas e 16.000 pequenos mercados do país do sudeste da Ásia, onde muitos comerciantes não vendem álcool pela dificuldade para obter as autorizações necessárias.

Os fãs da Bintang - a cerveja indonésia mais consumida no país - terão que comparecer aos supermercados e grandes armazéns. Hotéis, restaurantes e bares não serão afetados pela proibição.

A nova lei havia provocado inquietação em Bali, a ilha paradisíaca frequentada por turistas estrangeiras e a única do país de minoria hindu. Mas o ministro do Comércio, Rashmat Gobel - vaiado no fim de semana em uma reunião com os líderes da comunidade local - prometeu algumas adaptações para que os vendedores de cerveja possam continuar trabalhando nas praias.

Poucos dias antes da entrada em vigor das novas restrições, os partidos islâmicos indonésios apresentaram uma proposta de lei para a proibição total da venda e consumo de álcool no país de 250 milhões de habitantes.

O ministério do Comércio alegou razões de saúde pública e morais para justificar as novas restrições.As grandes marcas de cerveja criticaram a decisão. Na Indonésia, quase 75% dos homens e 90% das mulheres não consumem bebidas alcoólicas, proibidas pelo Islã.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Anvisa publica novas regras de advertência em maços de cigarro

Anvisa publica novas regras de advertência em maços de cigarro  Notícias sobre drogas e alcool - Site Antidrogas 

EBC
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou hoje (13), no Diário Oficial da União, novas regras a serem aplicadas em embalagens de produtos derivados do tabaco. Com as mudanças, além da foto na parte de trás, que já vem com uma mensagem sobre os efeitos nocivos do cigarro, a parte da frente apresentará uma advertência ocupando 30% do espaço total.

A resolução determina que o novo texto de advertência seja "Este produto causa câncer. Pare de fumar. Disque-Saúde: 136" e fixa o tamanho e a cor das letras e do fundo. A Anvisa destacou que as embalagens não poderão ter nenhum tipo de dispositivo que dificulte a visualização da mensagem.

Ainda de acordo com a publicação, a partir de 1º de janeiro de 2016, as empresas serão obrigadas a disponibilizar para o comércio varejista apenas embalagens que estejam de acordo com as novas regras. As embalagens antigas devem ser recolhidas até o dia 30 de junho de 2016.

Site antidrogas.com.br

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Vença os medos

Vença os medos   

Diz uma antiga fábula que um camundongo vivia angustiado com medo do gato.

Um mágico teve pena dele e o transformou em gato. Mas aí ele ficou com medo do cão, por isso o mágico o transformou em pantera.

Então ele começou a temer os caçadores.

A essa altura o mágico desistiu. 
Transformou-o em camundongo novamente e disse:

Nada que eu faça por você vai ajudá-lo, porque você tem apenas a coragem de um camundongo. É preciso coragem para romper com o projeto que nos é imposto. 

Mas saiba que coragem não é a ausência do medo, é sim a capacidade de avançar, apesar do medo; caminhar para frente; e enfrentar as adversidades, vencendo os medos...

É isto que devemos fazer. Não podemos nos derrotar, nos entregar por causa dos medos. Assim, jamais chegaremos aos lugares que tanto almejamos em nossas vidas...

Muita força e coragem !

Os estados onde os brasileiros mais fumam por tabela

Os estados onde os brasileiros mais fumam por tabela   

Revista Exame - Mariana Desidério, de Exame.com
Fumantes passivos nos estados

São Paulo – No Brasil, 13,5% dos adultos não fumantes ainda são obrigados a conviver com o tabaco em ambiente fechado no trabalho, enquanto 10,7% respiram fumaça de cigarro em casa. Os dados são do IBGE.

Os estados onde isso mais acontece são Minas Gerais, Piauí e Pernambuco. Em Minas, 20% das pessoas com mais de 18 anos afirmaram que são expostas ao fumo passivo no ambiente de trabalho fechado. Piauí e Pernambuco vêm logo depois, com 19%.

Enquanto os não fumantes convivem com a fumaça alheia, quem fuma está tentando parar. Segundo o IBGE, 51,1% dos adultos fumantes tentaram largar o vício nos 12 meses anteriores ao levantamento. Os dados são de 2013. Dentre estes, os maranhenses aparecem na frente: 61,1% dos fumantes daquele estado tentaram largar o cigarro no ano anterior.

A pesquisa também busca medir o impacto das advertências nos maços de cigarro. Segundo o levantamento, 52,3% dos fumantes pensaram em parar de fumar devidos a essas mensagens. Os fumantes do Tocantins são os mais sensibilizados pelos avisos: 61,5% deles pensaram em largar o vício por este motivo.
Na tabela abaixo é possível ver os dados para todo o país. Estão disponíveis os números sobre não fumantes expostos ao tabaco no trabalho e em casa, pessoas expostas à propaganda pró-cigarro, total de usuários de cigarro, fumantes que tentaram parar nos últimos 12 meses e fumantes que pensaram em parar devido às advertências das embalagens.

Veja nas fotos os números para cada estado brasileiro. As informações são da Pesquisa Nacional de Saúde 2013, feita pelo IBGE, e se referem a pessoas com 18 anos ou mais.



Fonte:UNIAD - Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas

Pesquisa mostra que o cigarro é pior do que se pensava

Pesquisa mostra que o cigarro é pior do que se pensava   

Zero Hora
Principal preocupação dos médicos é que nada disso sensibiliza os fumantes
por 

Foto: Benoit Tardif / The New York Times

Um novo estudo sobre a relação entre cigarro e morte tornou ainda mais nefasto o ato de fumar, embora sejam mínimas as chances de que essas informações convençam milhões de pessoas a abandoná-lo. Se elas não reagem à relação mais que bem estabelecida entre o fumo e as 21 doenças que, juntas, causam 480 mil mortes por ano somente nos Estados Unidos, acrescentar outras cinco enfermidades e mais 60 mil mortes a essa lista tende a não fazer diferença.

— Os efeitos na saúde não são suficientes para diminuir o número de fumantes — afirma Brian Carter, especialista em saúde pública da Sociedade Norte-Americana de Câncer e autor da pesquisa.

Entretanto, ele e os colegas que participaram do trabalho esperam que a publicação no New England Journal of Medicine faça com que os médicos sejam mais veementes ao tentar convencer os pacientes a acabar com o vício.

Nos EUA, 90% dos fumantes começam antes dos 19 anos. A cada dia, quase 3,9 mil adolescentes experimentam o primeiro cigarro, sendo que metade está destinada a manter o hábito. Desses, quase 30% acabarão morrendo vítimas de alguma doença relacionada ao fumo — isso representa 5,6 milhões de jovens, hoje com menos de 18 anos, que vão morrer prematuramente por causa do cigarro.

Muitos especialistas temem que a publicidade agressiva do cigarro eletrônico, o mais novo recurso para criar a dependência da nicotina, possa acabar garantindo um mercado robusto para a versão real nas próximas décadas. Não existem dados para estabelecer a segurança desse método em longo prazo, nem provas convincentes de que ajudem os fumantes a deixarem o hábito.

Desde que o Surgeon General, principal órgão da saúde pública dos EUA, divulgou seu primeiro relatório sobre fumo e saúde, em janeiro de 1964, houve um tremendo progresso na redução do número de fumantes. Na época, 44% dos adultos fumavam — e praticamente em todo lugar. Hoje, são 18%. Só que essa redução vem diminuindo nos últimos anos, reforçando a crença de que, para acabar com o vício dos mais resistentes, será necessária a criação de novas estratégias.

Por exemplo, a sugestão de aumentar os impostos dos cigarros sempre surge como opção eficaz, principalmente porque inibe os jovens de começar. Entretanto, o número de fumantes é maior entre os pobres: enquanto 17% dos norte-americanos na linha da pobreza — ou pouco acima dela — fumam, esse número sobe para 28% entre os que vivem abaixo desse nível. Desde 1997, a taxa de adultos fumantes caiu 27%, mas entre os mais pobres, apenas 15%.

Possível relação de causa e efeito
Milhões de norte-americanos convivem com doenças crônicas causadas pelo cigarro, que reduzem sua produtividade e aumentam drasticamente os custos com a saúde. Embora doenças cardíacas, o acidente vascular cerebral (AVC), diabetes, doenças pulmonares crônicas e 12 tipos de câncer já estivessem relacionados ao vício, o novo estudo acrescentou a essa lista falência renal, bloqueio dos vasos sanguíneos intestinais, infecções, vários tipos de doenças respiratórias, hipertensão, câncer de mama e de próstata.

Um estudo dessa natureza, que acompanhou cerca de um milhão de homens e mulheres de 2000 a 2011, não pôde provar que o fumo causa todos esses males, mas o fato de que o risco de desenvolvê-las cai em proporção ao número de anos que a pessoa parou de fumar sugere fortemente uma relação de causa e efeito.
— Essas 60 mil mortes por ano adicionais também associadas ao fumo a partir dessa pesquisa representam o resultado de todas as vítimas de acidentes de carro, gripes e assassinatos juntos — afirmou Brian Carter.

Ele acrescentou que as novas conclusões não são "incrivelmente surpreendentes", uma vez que o cigarro contém milhares de produtos químicos, muitos dos quais prejudicam a função imunológica. Ainda assim, afirmou que a morbidez associada ao fumo é muito maior que a mortalidade.

Ao contrário da morte por doença causada pelo cigarro, que é um evento único, o desenvolvimento de uma doença crônica pelo mesmo motivo pode ter efeitos debilitantes durante décadas.

— Fumar é o pior mal que alguém pode infligir à própria saúde. As pessoas subestimam a eficiência viciante do cigarro — afirma Carter.

E cita o caso dos avós, que fumaram durante décadas e tentaram parar várias vezes, sem sucesso. Os dois sofreram de insuficiência coronária congestiva e enfisema antes de morrerem de gripe, aos 72 anos.
Fonte:UNIAD - Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas

sábado, 11 de abril de 2015

Embalagens de cigarro terão novo aviso sobre riscos de fumar

Embalagens de cigarro terão novo aviso sobre riscos de fumar  Notícias sobre drogas e alcool - Site Antidrogas 

Folha de S. Paulo
Embalagens de cigarro terão uma nova advertência sobre os riscos de fumar. O novo alerta, que aumenta o cerco ao tabagismo, foi aprovado nesta quinta-feira (2) pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Com a mudança, cerca de 30% da parte da frente da embalagem deverá ser ocupada pela mensagem "Esse produto causa câncer. Pare de fumar, disque 136" –o número é uma referência ao sistema de ouvidoria do SUS.

O novo modelo prevê que a frase seja escrita em letras brancas dentro de um fundo preto, e localizada logo abaixo da marca do produto. Hoje, maços de cigarro já possuem alertas na parte de trás da embalagem e em uma de suas laterais.

A alteração nas embalagens já estava prevista no decreto que regulamenta a lei federal antifumo, que entrou em vigor em dezembro e proíbe fumar em lugares total ou parcialmente fechados. Faltava, no entanto, definir como seria o modelo e a mensagem.

Fabricantes terão até dia 1º de janeiro de 2016 para se adaptarem às mudanças. A partir deste data, os produtos já devem ser comercializados com o novo alerta.

A norma também proíbe qualquer tipo de invólucro que impeça ou dificulte a visualização da advertência.

PUBLICIDADE

A mudança atende uma antiga reivindicação de associações contra o tabagismo, para quem a parte da frente do maço têm sido usada pelas indústrias como forma de driblar as restrições e garantir a publicidade dos produtos nos pontos de venda.

"A advertência, quando somente em uma das faces [da embalagem], nunca é exposta pela indústria na hora de vender o produto", afirma Paula Johns, diretora da ACT+ (Aliança de Controle do Tabagismo).

Ela lembra que a maioria dos outros países, como o Uruguai, Chile e Austrália, já possuem alertas em mais de um lado da embalagem. "Como temos essa brecha que permite a publicidade, é bom que o outro lado não fique tão limpinho só com a marca, como é atualmente", completa.

Em nota, a Abifumo (Associação Brasileira da Indústria do Fumo) diz considerar que foi demorado o processo em definir o conteúdo da advertência adicional, "o que dificultará o cumprimento da obrigação legal" devido à "complexidade do processo de fabricação".

E faz críticas à medida. Para a indústria, a medida pode fortalecer o mercado ilegal de cigarros, que corresponde a cerca de 30% do consumo no país, informa.

"Vale ressaltar que a inclusão desta nova advertência reduz ainda mais o espaço para a comunicação das marcas, uma vez que as outras três faces já são ocupadas por advertências e informações legais, em prejuízo do direito à informação do consumidor e da livre iniciativa", diz.

IMAGENS

Além do novo modelo de advertência, a Anvisa pretende realizar um estudo para substituir as imagens que constam na parte de trás do maço de cigarros.

A avaliação é que as atuais já são conhecidas do público e, assim, podem ter menos impacto. A previsão é que as mudanças ocorram até 2018.

No ano passado, o órgão também chegou a fazer estudos de um modelo de maço de cigarros genérico, com uma cor única, sem elementos gráficos ou decorativos, tampouco textura ou relevo.

A proposta previa ainda uma embalagem coberta por imagens e frases de advertência na maior parte da superfície. A sugestão, no entanto, não chegou a ser enviada ao Congresso –medida necessária para que a alteração pudesse ir adiante.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)