segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Dicas aos pais: como prevenir problemas com álcool?


 


O uso nocivo de álcool é definido pela Organização Mundial da Saúde como aquele que causa algum prejuízo, social ou de saúde, para o indivíduo que bebe ou a terceiros. Assim sendo, sabe-se que qualquer uso de álcool fica contraindicado para crianças e adolescentes, uma vez que seu sistema nervoso central ainda está em desenvolvimento e, portanto, mais suscetível ao comprometimento de importantes funções cerebrais.

No Brasil, a lei proíbe a oferta de bebidas alcoólicas antes dos 18 anos, e surge a preocupação de como os jovens acima dessa idade irão usufruir deste direito sem trazer malefícios para sua saúde, nem para a sociedade. Na realidade, desde o período final da adolescência, entre 15 e 19 anos, os jovens experimentam desejos de autonomia e mensagens sociais e de seus pares que são permissivos ou até mesmo promovem o uso de álcool, e muitas vezes o uso pesado, associado a maior risco de consequências negativas. Relatório recente da Organização Pan-Americana de Saúde revelou que o Brasil, dentre os países da região das Américas, apresenta o maior índice de mortes atribuíveis ao álcool nesta faixa etária (como por agressões e acidentes de trânsito).

Pesquisas científicas mostram que determinadas atitudes dos pais são capazes de proteger os filhos do uso nocivo e pesado de álcool na idade adulta, e de seu uso precoce, ou seja, antes da idade permitida, ou antes que seu sistema nervoso esteja mais preparado. São chamados de “fatores proteção” aqueles que, quando presentes, associam-se a menos risco em relação ao beber. Em paralelo, atitudes que influenciem negativamente este comportamento são chamadas “fatores de risco”.

O suporte em questões gerais, monitoramento e boa comunicação entre pais e filhos são fatores de proteção bem conhecidos, e o apoio é caracterizado quando os pais demonstram cuidado, atenção e aceitação para com seus filhos. Além disso, é necessário que exista consistência: a simples desaprovação do beber direcionada apenas aos filhos, mas com o ambiente de casa permissivo ao uso frequente e intenso de bebidas pelos adultos não tem efeitos positivos; logo, é preciso agir de acordo com o que é passado aos adolescentes. A desaprovação do uso nocivo de álcool, como o controle do uso por todos dentro de casa, e a evitação de exemplos errados, como beber e dirigir, ou beber sem se alimentar, associa-se a efeitos protetores.



São orientações aos pais ou responsáveis por crianças e adolescentes:

Evitar o consumo de álcool pesado (para tirar dúvidas sobre padrões de consumo, acesse: http://cisa.org.br/artigo/4405/padroes-consumo-alcool.php);

* Não permitir que seus filhos criem o hábito de beber em casa;
* Conhecer as atividades e o ciclo de amizades dos filhos;
* Estabelecer relação afetuosa e de confiança com os filhos;
* Ter cuidado para que os filhos se sintam confortáveis em conversar sobre qualquer assunto, e dessa forma se sintam aceitos e amparados;
* Imposição de disciplina, com estabelecimento de regras claras e consequências para quando são quebradas; com cumprimento do que for estabelecido (muito relevante para a proibição do beber antes dos 18 anos);
* Procurar realizar atividades juntos, em lazer ou no cotidiano (refeições).



A comunicação entre pais e filhos específica sobre o álcool, ou a proibição explícita e coercitiva ao uso de álcool, quando não acompanhadas desses comportamentos protetores, não demonstram ser estratégias efetivas.

Sendo assim, o CISA incentiva fortemente a construção de vínculos familiares saudáveis, com o objetivo de proteger crianças e adolescentes do uso de álcool precoce, assim como do beber intenso, frequente e problemático quando adultos ou em situações mais vulneráveis. Nem sempre esta é uma tarefa simples, e pode ser necessário procurar ajuda de profissionais da área de saúde mental para auxiliar na comunicação. Da mesma forma, os pais podem procurar profissionais da área para o trabalho individual com os adolescentes, com técnicas em habilidades sociais e de recusa ao beber, desenvolvimento de limites, resolução de problemas e resiliência.

Aproveite para ficar ainda mais informado sobre este assunto com nossos materiais educativos: Manual e vídeo "Como falar sobre uso de álcool com seus filhos".
Fonte:CISA - Centro de Informações Sobre Saúde e Álcool

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Pipas ao vento

Pipas ao vento   

Você já viu pipa voar a favor do vento?

Claro que não. Por mais frágil que seja, de papel de seda e taquara, nenhuma se dá ao exercício fácil de voar levada suavemente pelas mãos de alguma corrente. Nunca. Elas metem a cara, vão em frente.

Têm dessa vaidade de abrir mão da brisa e preferir a tempestade. Como se crescer e subir fosse descobrir em cada vento contrário uma oportunidade.

Como se viver e brilhar fosse ter a sabedoria de ver uma lição em cada dificuldade.

No fundo, todo mundo deveria aprender na escola a empinar pipas. Para entender, desde cedo, que Deus só lhes dá um céu imenso porque têm condições de alcançá-lo.

Assim como nos dá sonhos, projetos e desejos, quando possuímos os meios de realizá-los.

* * *

A pipa, também chamada papagaio de papel, pandorga ou raia, é um brinquedo que voa, baseado na oposição entre a força do vento e a força da corda segurada pelo operador.

Ela tem no vento o seu aliado, mesmo quando ele sopra em direção oposta. A pipa precisa do vento contrário para manter-se lá em cima.

Assim são as lutas da vida, companheiras que, tantas vezes, julgamos indesejáveis, que aparentam estar nos puxando para baixo e nos atrapalhando o caminho, quando na verdade, estão nos impulsionando para frente.

Os problemas encontrados na nossa caminhada nos mostram que chegou o momento de lutar ou, caso contrário, não encontraremos as soluções desejadas.

Não tenhamos a ilusão de que alcançaremos a felicidade futura sem esforço. As dificuldades fazem parte do processo de evolução de todos nós.

Problemas de saúde, na família, desentendimentos, desequilíbrios financeiros são mecanismos que as Leis de Deus nos oferecem para estimular-nos ao avanço.

Às vezes, as pequenas aflições encontradas no presente poderão servir de experiência para enfrentarmos uma grande adversidade que nos aguarda no tempo futuro.

Toda a vida é um processo contínuo de ação.

A luta é um desafio abençoado que a lei do progresso nos impõe.
Lutamos contra as nossas imperfeições, pela aquisição de valores morais elevados, por nos superarmos a cada dia no campo moral, ético, físico e intelectual.

Há lutas para defender os fracos, lutas contra preconceitos de diversos tipos, lutas pela paz, lutas para vencermos todos os problemas que nos afligem.

Sejamos como as pipas, que usam a adversidade para subir às alturas. Saibamos usar essas dificuldades para nos elevar e crescer na direção de Deus.

E que o nosso objetivo seja alcançar um céu de felicidade plena.

* * *

É necessário lutar em paz, alegremente, sabendo que os Bons Espíritos estarão lutando ao nosso lado em nome do lutador incessante que é Jesus, que até hoje não descansa nem desanima, embora permanecendo conosco.

Lutemos, pois, com entusiasmo, renovando as nossas energias, antes que as exaurindo, para que, longos, profícuos e abençoados sejam os nossos dias na face da Terra, quando terminar a nossa oportunidade de serviço e luta.
Fonte: (www.momento.com.br)


Diretrizes no tratamento do delirium tremens


 

Embora os sintomas possam ser leves e sem alterações importantes da consciência, casos graves podem ocorrer, inclusive fatais. Dentre as recomendações das diretrizes destacamos as seguintes:

1. A principal classe de drogas a ser usada para o controle da síndrome são os benzodiazepínicos, sendo os mais estudados o diazepam e o lorazepam.

2. Neuroléticos como o Haloperidol não devem ser usados como primeira escolha, pois os trabalhos científicos mostraram que os benzodiazepínicos são mais eficazes e bem tolerados. Podem, no entanto, ser usados em conjunto com os benzodiazepínicos, caso estes não controlem adequadamente a agitação e confusão mental.

3. Antihipertensivos do grupo dos Betabloqueadores como o propranolol e o atenolol não devem ser usados para o tratamento de todos os pacientes, pois não há trabalhos mostrando que o uso rotineiro destes agentes traz benefícios adicionais aos benzodiazepínicos. Estes medicamentos devem ser utilizados principalmente em indivíduos que mantenham hipertensão e taquicardia mesmo com o uso dos benzodiazepínicos.

O artigo cita que outras drogas tem sido estudadas para o tratamento do problema, incluindo carbamazepina, clonidina, dexametasona, anticonvulsivantes, bromoperidol e álcool etílico, mas até o momento não há evidências científicas sólidas que estas drogas são eficazes.
Fonte:CISA - Centro de Informações Sobre Saúde e Álcool 

As drogas que afligem a ONU


 


(Imagem reprodução)
Extra Globo / Rio de Janeiro
Por: Victor Poubel

Segundo um relatório divulgado pelo Conselho Anti-Narcóticos da ONU, o consumo mundial de drogas estabilizou, mas continua sendo um problema global. Estima-se que entre 162 e 324 milhões de pessoas, que corresponde entre 3,5 e 7 por cento da população mundial com idades entre 15 e 64 anos, tenham usado drogas ilícitas pelo menos uma vez.

As principais substâncias consumidas listadas foram a cannabis (maconha), o ópio, a cocaína e o ecstasy, sendo esta última, a segunda droga ilícita mais consumida no mundo, com índice de 23,4%. Um dado positivo do relatório foi ter apontado o Brasil como o país que mais apreendeu ecstasy no mundo, com cerca de 339 mil tabletes da droga sintética.

Um problema persistente é a utilização da "Internet Negra", que movimenta um mercado ilícito e virtual do tráfico e comércio de drogas, gerando dificuldades de rastreamento por parte das autoridades. Os traficantes ali buscam permanecer ocultos através de softwares sofisticados e provedores estabelecidos em países sem qualquer controle da rede.

Apesar de o consumo mundial parecer estável, o de cocaína no Brasil dobrou em quase 10 anos e já é quatro vezes maior que a média mundial. O índice de usuários era de 0,7 da população brasileira entre 12 e 65 anos em 2001, passou para 1,75 no final de 2011, ultrapassando a taxa mundial de 0,4%.

Na contramão do mundo está o Afeganistão que possui o maior cultivo de papoula do mundo, viu ainda aumentar sua área de cultivo de 154 mil hectares em 2012, para 209 mil hectares em 2013. E ainda, o relatório mostra a Bolívia como o maior fornecedor de cocaína do Brasil, além da Colômbia e o Peru.

O relatório também constata ser incipiente o tratamento dos usuários de drogas, diante do estrago que produz à saúde humana. Nos últimos anos, apenas um em cada seis consumidores de drogas a nível mundial teve acesso ou recebeu serviços de tratamento de dependência de drogas a cada ano.

Um outro dado interessante revela que, nos Estados Unidos, o risco percebido inferior do uso de cannabis levou a um aumento do seu consumo. Ao mesmo tempo, mais pessoas que consomem estão procurando tratamento a cada ano, numa clara evidência dos danos provocados à saúde.

Com os meios legais disponíveis no Brasil, não resta outra alternativa senão aliar a repressão aos traficantes com parte preventiva, no que tange à informação. A prevenção necessita estender seus tentáculos em todos os segmentos da sociedade para se criar um ciclo de informações capaz de gerar consciência sobre a questão das drogas e seus malefícios, o que serviria para inibir voluntariamente o consumo. Baixando a procura, reduz a demanda.
Fonte:UNIAD - Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Saiba mais sobre as Anfetaminas...

Anfetaminas 

As anfetaminas são drogas estimulantes da atividade do sistema nervoso central, isto é, fazem o cérebro trabalhar mais depressa, deixando as pessoas mais “acesas”, “ligadas”, com “menos sono”, “elétricas” etc.

São chamadas de “rebite”, principalmente entre os motoristas que precisam dirigir durante várias horas seguidas sem descanso, a fim de cumprir prazos predeterminados. Também são conhecidas como “bola” por estudantes que passam noites inteiras estudando, ou por pessoas que costumam fazer regimes de emagrecimento sem acompanhamento médico.

        Nos Estados Unidos, a metanfetamina (uma anfetamina) tem sido muito consumida na forma fumada em cachimbos, recebendo o nome de “ICE” (gelo).

       Outra anfetamina, metilenodioximetanfetamina (MDMA), também conhecida pelo nome de “êxtase”, tem sido uma das drogas com maior aceitação pela juventude inglesa e agora, também, apresenta um consumo crescente nos Estados Unidos.


As anfetaminas, são drogas sintéticas, fabricadas em laboratório. Não são, portanto, produtos naturais. Existem várias drogas sintéticas que pertencem ao grupo das anfetaminas, e como cada uma delas pode ser comercializada sob a forma de remédio, por vários laboratórios e com diferentes nomes comerciais, temos um grande número desses medicamentos, conforme mostra a tabela a seguir.

Nomes comerciais de alguns medicamentos à base de drogas tipo anfetamina, vendidos no Brasil.

Dados obtidos do Dicionário de Especialidades Farmacêuticas – DEF – 2002/2003.

AnfetaminaProdutos (nomes comerciais) vendidos em farmácias
Dietilpropiona ou AnfepramonaDualid S®; Hipofagin S®; Inibex S®; Moderine®
FenproporexDesobesil-M®
MazindolFagolipo®; Absten-Plus®
MetanfetaminaPervitin®*
MetilfenidatoRitalin
* Retirado do mercado brasileiro, mas encontrado no Brasil graças à importação ilegal de outros países sul-americanos. Nos Estados Unidos é cada vez mais usado sob o nome de ICE.

Efeitos no cérebro:        

       As anfetaminas agem de maneira ampla afetando vários comportamentos do ser humano. A pessoa sob sua ação tem insônia (isto é, fica com menos sono), inapetência (perde o apetite), sente-se cheia de energia e fala mais rápido, ficando “ligada”.

Assim, o motorista que toma o “rebite” para não dormir, o estudante que ingere “bola” para varar a noite estudando, um gordinho que as engole regularmente para emagrecer ou, ainda, uma pessoa que se injeta com uma ampola de Pervitin® ou com comprimidos dissolvidos em água para ficar “ligadão” ou ter um “baque” estão na realidade tomando drogas anfetamínicas.

       A pessoa que toma anfetaminas é capaz de executar uma atividade qualquer por mais tempo, sentindo menos cansaço. Este só aparece horas mais tarde, quando a droga já se foi do organismo; se nova dose for tomada as energias voltam, embora com menos intensidade. De qualquer maneira, as anfetaminas fazem com que o organismo reaja acima de suas capacidades, esforços excessivos, o que logicamente é prejudicial para a saúde. E, o pior é que a pessoa ao parar de tomar sente uma grande falta de energia (astenia), ficando bastante deprimida, o que também é prejudicial, pois nem consegue realizar as tarefas que normalmente fazia anteriormente ao uso dessas drogas.

Efeitos sobre outras partes do Corpo:

       As anfetaminas não exercem somente efeitos no cérebro. Assim, agem na pupila dos olhos produzindo dilatação (midríase); esse efeito é prejudicial para os motoristas, pois à noite ficam mais ofuscados pelos faróis dos carros em direção contrária. Elas também causam aumento do número de batimentos do coração (taquicardia) e da pressão sangüínea. Também pode haver sérios prejuízos à saúde das pessoas que já têm problemas cardíacos ou de pressão, que façam uso prolongado dessas drogas sem acompanhamento médico, ou ainda que se utilizam de doses excessivas.

Efeitos Tóxicos:

       Se uma pessoa exagera na dose (toma vários comprimidos de uma só vez), todos os efeitos anteriormente descritos ficam mais acentuados e podem surgir comportamentos diferentes do normal: fica mais agressiva, irritadiça, começa a suspeitar de que outros estão tramando contra ela – é o chamado delírio persecutório  Dependendo do excesso da dose e da sensibilidade da pessoa, pode ocorrer um verdadeiro estado de paranóia e até alucinações. É a psicose anfetamínica. Os sinais físicos ficam também muito evidentes: midríase acentuada, pele pálida (devido à contração dos vasos sangüíneos) e taquicardia. Essas intoxicações são graves, e a pessoa geralmente precisa ser internada até a desintoxicação completa. Às vezes, durante a intoxicação, a temperatura aumenta muito e isso é bastante perigoso, pois pode levar a convulsões.

       Finalmente, trabalhos recentes em animais de laboratório mostram que o uso continuado de anfetaminas pode levar à degeneração de determinadas células do cérebro. Esse achado indica a possibilidade de o uso crônico de anfetaminas produzir lesões irreversíveis em pessoas que abusam dessas drogas.

Aspectos Gerais:

       Quando uma anfetamina é continuamente tomada por uma pessoa, esta começa a perceber, com o tempo, que a cada dia a droga produz menos efeito; assim, para obter o que deseja, precisa tomar a cada dia doses maiores. Há até casos que de 1 a 2 comprimidos a pessoa passou a tomar até 40 a 60 comprimidos diariamente. Esse é o fenômeno de tolerância, ou seja, o organismo acaba por se acostumar ou ficar tolerante à droga. Por outro lado, o tempo prolongado de uso também pode trazer uma sensibilização do organismo aos efeitos desagradáveis (paranóia, agressividade etc.), ou seja, com pequenas doses o indivíduo já manifesta esses sintomas.

       Discute-se até hoje se uma pessoa que vinha tomando anfetamina há tempos e pára de tomar apresentaria sinais dessa interrupção da droga, ou seja, se teria uma síndrome de abstinência. Ao que se sabe, algumas podem ficar nessas condições em um estado de grande depressão, difícil de ser suportada; entretanto, não é regra geral.

Informações sobre consumo:

       O consumo dessas drogas no Brasil chega a ser alarmante, tanto que até a Organização das Nações Unidas vem alertando o Governo brasileiro a respeito. Por exemplo, entre estudantes brasileiros do ensino fundamental e do ensino médio das dez maiores capitais do País, 4,4% revelaram já ter experimentado pelo menos uma vez na vida uma droga tipo anfetamina. O uso freqüente (6 ou mais vezes no mês) foi relatado por 0,7% dos estudantes, sendo mais comum entre as meninas.

       Outro dado preocupante diz respeito ao total consumido no Brasil: em 1995atingiu mais de 20 toneladas, o que significa muitos milhões de doses.

Fonte: CEBRID - Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas
Livreto Informativo Sobre Drogas Psicotrópicas - Anfetaminas

Frases para refletir...

... "Creio no riso e nas lágrimas como antídotos contra o ódio e o terror." (Charles Chaplin)
... "Ninguém é igual a ninguém. Todo o ser humano é um estranho ímpar." (Carlos Drummond de Andrade)
... "Todos fecham seu olhos quando morrem, mas nem todos enxergam quando estão vivos." (Augusto Cury)
... "Violência gera violência, os fracos julgam e condenam, porêm os fortes perdoam e compreendem." (Augusto Cury)
... "Construí amigos, enfrentei derrotas, venci obstáculos, bati na porta da vida e disse-lhe: Não tenho medo de vivê-la." (Augusto Cury)
... "Tudo vale a pena quando a alma não é pequena." (Fernando Pessoa)

Cocaína se ´populariza` mais do que crack em usuários de Alagoas


 


(Imagem Reprodução)
Tribuna Hoje
Preço atrai usuários de crack com diferença mínima ofertada por traficantes para uma droga ´mais qualificada`
Ana Paula Omena / Tribuna Independente

São poucas as clínicas especializadas na recuperação de dependentes químicos e os custos são elevados

O número maior de apreensões de cocaína que de crack em Alagoas, observada por profissionais que lidam com a segurança pública e com políticas de prevenção as drogas, reforçou que houve uma migração de usuários de crack para a cocaína no Estado.

Indagado sobre este aumento de apreensões de cocaína, o delegado responsável pela Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DRN), Gustavo Henrique, disse não haver nenhuma pesquisa científica que comprove que o preço ofertado pelos traficantes está atraindo usuários de crack para a droga antes vista somente em áreas nobres.

“O preço do varejo, bem como do atacado da cocaína é quase o mesmo, a diferença é mínima e os usuários tem uma droga de qualidade superior ao crack”, observou. Segundo o delegado, enquanto o quilo da cocaína custa R$ 20 mil, o quilo do crack gira em torno de R$ 15 mil. Ao usuário, um grama de cocaína sai em torno de R$ 50 a 60, enquanto a do crack R$ 40 a 50.

“No passado, o preço da cocaína era o dobro, hoje encontramos com valores semelhantes o que acaba por atrair o usuário de crack por ser um entorpecente de melhor qualidade”, avaliou.

Somente em 2015, a DRN apreendeu 33 quilos de cocaína no Estado, contra 23 quilos e meio em 2014. O crack veio em seguida com uma menor quantidade, foram 31 quilos apreendidos em 2015, contra 25 quilos no em 2014. Em 2013, de acordo com os dados da delegacia especializada, foram apenas nove quilos de cocaína apreendidos e 58 quilos de crack.

“Elementos práticos indicam esta migração do crack para a cocaína quando são tiradas de circulação”, salientou Gustavo Henrique.

Noélia Costa, presidente do Fórum Permanente de Combate às Drogas, ficou surpresa com a informação, e lamentou que políticas públicas fossem frágeis para evitar a situação de dependência química que assola a população alagoana.

“Sentimos dificuldade de encontrar vagas para os dependentes de drogas, têm as comunidades terapêuticas e comunidades acolhedoras, mas o governo terceirizou e só existe hoje o Portugal Ramalho. Existem também as clínicas particulares involuntárias que o governo banca o tratamento que custa R$ 4.600 cada paciente, que estão devendo e algumas pretendem até fechar as portas”, revelou Noélia Costa.

Ex-usuário da cocaína diz que é possível vencer a dependência
Raul Silva (pseudônimo) está há três anos “limpo” da dependência da cocaína. Ele que começou com 34 anos usando a droga, diz que a mesma tem um efeito devastador: “No primeiro momento é puro prazer, depois vem a depressão, você sente vontade de morrer, de se matar, sua autoestima vai a zero”, relembrou.

O ex-usuário disse que usava cerca de seis gramas de cocaína por dia, um gasto médio de R$ 4.500 por mês. “Eu conseguia trabalhar, pagar minhas contas, mas estava comprometendo a minha saúde e a da minha família, por pouco não me separei da minha esposa que na época não sabia do meu uso da droga, embora a cocaína fosse a minha companheira inseparável, quando sentia vontade corria para um banheiro e usava”, revelou.

Raul foi mais além após parar de usar a cocaína, ele fez um curso técnico em dependência química e atualmente ajuda clínicas de recuperação com orientações, acompanhamento e palestras.

Para ele, a ajuda da família foi fundamental na sua luta contra a dependência química, bem como a religião.

“A família sofre ainda mais que a gente que está no uso do entorpecente, fui ao fundo do poço, mas sobrevivi, existe volta, basta querer, não é fácil e nem difícil, mas é possível vencer”, destacou Raul.

Uso da droga pode ser mais incentivado que crack, diz secretário

De acordo com o secretário de Estado de Prevenção à Violência (Seprev/AL), Jardel Aderico, o que pode estar acontecendo, é que o consumo da cocaína esteja sendo mais incentivado do que o consumo de crack.

“Por quê? Ainda não existe uma resposta certa para isso. O que existem são diversas interpretações: uma delas é talvez o próprio tráfico, na sua concepção de negócio, tenha percebido ou avaliado muito mais lucratividade e força no comércio da cocaína. O que se percebeu nos nossos serviços foi um aumento no acolhimento de dependentes químicos de cocaína. Ainda não dá para fechar números exatos sobre isso, mas existe uma percepção da nossa equipe de que há um aumento de usuários de cocaína e uma diminuição dos usuários de crack”, explicou.

O secretário disse ainda que as comunidades acolhedoras não mudaram sua forma de atuação diante desta mudança. Porém há uma clareza de que as consequências do uso da cocaína, no ponto de vista social, não são tão perceptíveis. “A gente consegue conviver com o usuário de cocaína sem perceber que ele é usuário. Nota-se que o dependente de cocaína tem maior dificuldade de perceber que ele precisa de ajuda, leva mais tempo que o usuário de crack. Então há cada vez mais a necessidade do trabalho dos Anjos da Paz para que o serviço se aproxime mais das pessoas e construa nestes ambientes processos de conscientização”, ressaltou.

“Essa talvez seja a diferença entre o usuário de cocaína e de crack: o primeiro consegue disfarçar melhor a relação com a droga, o segundo se afunda socialmente muito mais rápido. É preciso que a gente consiga compreender um pouco essa diferença e entender que a rede de acolhimento vai ter que considerar essa realidade e se preparar para atuar com esse cenário social diferente. Repito, não é a droga, mas sim o entorno social dela. O usuário dessa droga e a forma dele lidar com ela. É sobre isso que vamos atuar”, concluiu.
Fonte:UNIAD - Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas

domingo, 31 de janeiro de 2016

Saiba sobre os males do LSD e Ecstasy...

LSD e Ecstasy


Clavicepis purpurea (ergot)

São drogas sintéticas, e provocam distorções sérias no funcionamento cerebral; o usuário sente-se um "super-homem", incapaz de avaliar situações de perigo; ilusões, alucinações e desorientação têmporo-espacial são comuns.
Destacamos algumas reações do uso agudo ou crônico do LSD:
- Alteração das percepções visual, gustativa, tátil, auditiva e olfativa
- Sensação anormalmente estranha de perda do limite entre o espaço e o corpo
- Sensação de que os sons podem ser vistos
- Sensação de pânico e medo
- Apreensão constante
- Reações psicóticas representadas por alucinações, delírio, grande labilidade afetiva, depressão psíquica
- Sensação simultânea de relaxamento e tensão, alegria e tristeza
- Sensação paranóide de poder voar
- Morte acidental
- Aparecimento de surtos de esquizofrenia
- Distúrbio da memória, reflexos exaltados
- Tremores corporais
- Náuseas, tonteira
- Parestesia (sensação pervertida de formigamento, arranhamento ou queimação da pele)
- Distúrbios visuais
- Perda do controle dos pensamentos
- Aumento da glicose no sangue e da freqüência cardíaca
- Elevação da pressão arterial e convulsão
(Fonte: Salvar o Filho Drogado, Dr. Flávio Rotman, 2ª edição, Editora Record)

O LSD é solúvel em água, pode ser rapidamente absorvido depois de administrado oralmente e é eficaz em quantidades notavelmente pequenas. Uma dose média de 25 microgramas pode produzir efeitos significativos durante 10 a 12 horas. Sua potência é impressionante (300 mil vezes mais ativa que a maconha), porque o tecido cerebral mantém uma baixíssima concentração de LSD em relação a qualquer outro tecido do corpo, durante todo o tempo posterior a ingestão da droga.
A tolerância ao LSD ultrapassa a maioria dos outros alucinógenos, incluindo os derivados de anfetamina alucinógena e a mescalina; mas não se estende à maconha. Os usuários de LSD, portanto, repetem as doses após longos intervalos e não o substituem nem o administram simultaneamente com outros alucinógenos.
( Fonte: Como agem as drogas, Gesina L. Longenecker,PH.D. Quark books. Ilustrações de Nelson W.Hee)

Ecstasy

*Chamada erroneamente de droga do amor, o ecstasy é considerada uma droga nova e é muito conhecida entre a galera que sai à noite na balada, principalmente em raves. O ecstasy causa uma sensação de euforia e prazer. Segundo algumas pessoas que já experimentaram a droga, você é tomado por uma sensação de leveza, alegria e poder.

O ecstasy foi inventado em 1914 em uma pesquisa com antidepressivos com efeito rápido. Começou a ser usada há 10 anos na Inglaterra e hoje é consumido em geral por jovens de classe média. O tráfico não vem dos morros das favelas: na maioria das vezes, é feito dentro de algumas festas mesmo.
Mas o perigo está justamente nessa sensação de poder que a droga passa. Esse "bem estar", alegria e muita energia é como se fosse uma "ilusão" que o cérebro passa. De repente, uma pessoa toma a droga e fica dançando por umas 5 horas, mas muitas vezes ela não tem um preparo físico para agüentar tanta agitação. Não é raro algumas pessoas ficarem com febre ou resfriadas no dia seguinte. Isso porque a droga diminui a resistência do corpo.

Está muito errado quem pensa que só porque o ecstasy é "droga de final de semana", não vicia. Vicia sim! O ecstasy é uma anfetamina, uma droga sintetizada em laboratório. Anfetamina é estimulante do sistema nervoso central. Ou seja, faz com que você fique "ligado" por mais tempo do que o normal, executando atividades e descartando o descanso. Só que esse cansaço aparece depois que a droga sai do organismo. Quando o usuário for tomar a droga de novo, a energia vem em menor intensidade. Aí, é claro que a pessoa vai tomar uma dose muito maior na próxima vez. O organismo da pessoa vai ficando cada vez mais tolerante à droga e aí vira uma bola de neve. Quando menos se imagina, a pessoa já virou dependente.

A droga pode provocar euforia, desinibição, ansiedade e intensa sensação de sociabilidade. Porém, existem casos onde os efeitos são exatamente ao contrário: ao invés de prazer, a pessoa pode ser tomada por uma sensação de paranóia e pânico, além de profunda depressão.

Depois de ingerido, o ecstasy começa a fazer efeito depois de 20 a 60 minutos. Além de psíquico, causa efeitos físicos: aumento da pressão arterial, aceleração dos batimentos cardíacos, diminuição do apetite, pupilas dilatadas e boca seca. O metabolismo acelera, e por isso, a temperatura do corpo aumenta, chegando até 40º. Esse é um dos motivos que levam os consumidores a beber litros e litros de água enquanto dançam. A vista também fica sensível a luz, por isso que muitos usam óculos escuros.

Aliás, o calor provocado pela droga é o efeito colateral mais discutido, sendo que se a temperatura do corpo aumentar muito, pode causar convulsões e levar o usuário até a morte. Para saciar a sede, o pessoal abusa da água. Só que aí que vem o dilema: se beber muita água, o usuário não vai conseguir controlar a urina e se não beber muita água, pode sofrer de desidratação!!

Lembrando que como a droga faz parte do grupo das anfetaminas, os efeitos deste também servem para o ecstasy: sérios danos no fígado, coração, cérebro e degeneração dos neurônios, além da possibilidade de aparecer sintomas psíquicos como paranóia, agressividade, ansiedade fóbica, insônia, etc. Depressão e perda de memória são outros efeitos colaterais. Ou seja, por se tratar de uma droga química, ou seja, produzida em laboratório, os efeitos dessa e de tantas outras drogas podem não ser tão agradáveis assim como muitas pessoas acham!

* Fonte: MSN

Tipos de bebidas alcoólicas e mortalidade


 

Muitos estudos sugerem que as taxas de mortalidade por causas variadas são menores entre os que consomem quantidades baixas a moderadas de álcool e maiores entre os abstêmios e os que ingerem graus elevados de bebidas. Entretanto, os estudos não foram capazes de determinar se tais taxas mantém relação com os tipos de bebidas consumidas, especialmente cerveja, vinho e destilados.

Objetivando estabelecer a relação entre tipos de bebidas alcoólicas consumidas e taxas de mortalidade por causas cardiovasculares, por câncer e causas diversas, pesquisadores realizaram estudo com 13.064 homens e 11.459 mulheres com idade entre 20 a 98 anos que viveram na cidade de Copenhagen, Dinamarca. Os dados foram analisados a partir de questionários. Os indivíduos foram classificados quanto ao consumo de álcool da seguinte forma: abstêmios (menos que uma dose por semana), consumo leve (1 a 7 doses por semana), pessoas com consumo de 8 a 12 doses por semana ou 22 a 35 doses por semana e consumo importante (mais que 35 doses por semana).

No decorrer do tempo de estudo 4 833 pessoas morreram. Comparados aos abstêmios, os consumidores leves que não bebiam vinho apresentaram discreta redução (ao redor de 10%) de mortalidade sendo que a queda no risco foi mais evidente para os consumidores leves que bebiam vinho (aproximadamente 33%). Os que tiveram consumo importante e evitaram vinho apresentaram risco aumentado de mortalidade do que os da mesma categoria que consumiram tal bebida. Os consumidores de vinho apresentaram menor risco de mortalidade por causas cardiovasculares e câncer dos que os não consumidores desta bebida.

Os autores concluíram que o estudo em questão sugere provável benefício do vinho em relação à mortalidade quando comparado a outras bebidas alcoólicas.
Fonte:CISA - Centro de Informações Sobre Saúde e Álcool

Álcool e Carnaval

Álcool e Carnaval   
 


O uso de álcool ocorre há milhares de anos em quase todo o mundo e provavelmente acompanhará a história da humanidade. É uma realidade bastante difundida: dados recentes divulgados no Relatório Global sobre Álcool e Saúde da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que o consumo de álcool per capita no Brasil é de 8,7 L, superior à média mundial de 6,2 L.

Visto que os períodos festivos, como o Carnaval, são marcados por uma maior aceitação social do uso no Brasil, o CISA aproveita a ocasião para esclarecer alguns mitos e alertar sobre o uso nocivo do álcool para que os foliões possam aproveitar o carnaval sem colocar em risco sua vida ou a de outros:


- Banho frio, beber café forte ou movimentar-se bastante não funcionam como antídoto para o consumo excessivo de álcool. Só há uma maneira de se restabelecer da embriaguez: esperar que o álcool seja eliminado normalmente pelo processo de metabolização realizado pelo fígado. O organismo demora, em média, de 1 a 3 horas para metabolizar uma dose* de álcool. Além disso, como o álcool por si mesmo induz a desidratação, durante e /após seu consumo, é essencial reidratar-se. Estima-se que o consumo de 50 g de álcool em 250 ml de água (aproximadamente 4 doses) causa a eliminação de 600 a 1000 ml de água em algumas horas: o álcool é diurético (por diminuir a concentração de vasopressina, ou hormônio antidiurético) e alguns de seus efeitos, como suor, vômito e diarreia (comuns na ressaca), ainda promovem mais perda de água no organismo;

- Cerveja e vinho não são menos “perigosos” que os destilados. O tipo de bebida não é o fator mais importante para evitar a intoxicação aguda pelo álcool, mas sim como e quanto está consumindo (por exemplo, a quantidade e frequência do consumo, se a pessoa bebe durante as refeições, sozinho ou acompanhado). Assim, ao consumir grandes quantidades de uma bebida que possui baixo teor alcoólico, terá praticamente o mesmo efeito se ingerisse pequenas quantidades de uma bebida com maior teor alcoólico.

- Mesmo em doses pequenas, o álcool pode causar problemas; por isso, menores de idade não devem consumi-lo. Não é recomendado que menores de 18 anos bebam principalmente porque seu Sistema Nervoso Central (SNC) ainda está em desenvolvimento. Desta maneira, suas vias neuronais encontram-se suscetíveis aos danos causados pelo álcool, levando ao comprometimento de várias funções. Inclusive, o uso antes dos 15 anos de idade é ainda mais preocupante por ser um indicativo de maior risco para o desenvolvimento de abuso e dependência do álcool;

- Misturar diferentes tipos de bebidas alcoólicas, como cerveja, vinho e destilados, não leva a embriaguez mais rapidamente do que o consumo de apenas um tipo de bebida. O nível de álcool no sangue é que determina o nível de sobriedade ou intoxicação alcoólica do indivíduo; por isso, a quantidade de doses que a pessoa ingere é que vai determinar a quantidade de álcool em seu sangue, e não o tipo de bebida.

Outros esclarecimentos também são importantes para evitar o consumo prejudicial de bebidas alcoólicas:

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece que não existe um nível seguro para o consumo de bebidas alcoólicas, visto que há indivíduos adultos que, mesmo consumindo o álcool moderadamente, estarão mais vulneráveis a apresentar problemas decorrentes do beber ao longo da vida. Isso ocorre porque há indivíduos, por exemplo, com maior predisposição para o desenvolvimento de certos tipos de doenças hepáticas ou que possuem familiares com a dependência do álcool e que, por isso, devem ter cuidado com o consumo do álcool em qualquer quantidade ou frequência.

Além disso, há risco de problemas de saúde e outros especialmente se o indivíduo:

* Bebe mais de 2 doses por dia;
* Não deixa de beber pelo menos dois dias na semana.

A OMS ainda recomenda que o consumo de bebidas alcoólicas não deve ser feito se a pessoa:

* Estiver grávida ou amamentando;
* For menor de idade (crianças e adolescentes)
* For dirigir, operar máquinas ou realizar outras atividades que envolvam riscos;
* Apresentar problemas de saúde que podem ser agravados pelo álcool;
* Fizer uso de medicamento que interage diretamente com o álcool;
* Não conseguir controlar o seu consumo.

Para aproveitar a folia com responsabilidade e segurança, a principal recomendação do CISA é que as pessoas não se arrisquem: evitem abusos e não se esqueçam das consequências do uso nocivo do álcool. Estas atitudes sem dúvidas proporcionarão um Carnaval mais seguro e alegria garantida!

*A Organização Mundial de Saúde (OMS) estabelece que uma unidade de bebida ou dose padrão contém aproximadamente de 10 g a 12 g de álcool puro, o equivalente a uma lata de cerveja (330 ml) ou uma dose de destilados (30 ml) ou ainda a uma taça de vinho (100 ml).
Fonte:CISA - Centro de Informações Sobre Saúde e Álcool


segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Para refletir...

Abençoado   

Outro dia, eu e um amigo nos encontramos em um supermercado e eu estava dizendo-lhe sobre como são preguiçosos os meus filhos. Eu tinha chegado do trabalho, e como na maioria das vezes, minha casa estava como que destruída pela bagunça.

- Eu acredito que as crianças de hoje em dia só pensam nelas mesmas. Não querem nada com a dureza. Me desdobro para trabalhar por elas e não podem nem mesmo ajudar a manter nossa casa limpa. Eu até não me incomodaria tanto, mas é a mulher que é má vista se a casa fica uma bagunça.

- Você sabe o quanto é abençoado? Uma mulher atrás de nós interrompeu-nos. E continuou,

- Eu adoraria ir para casa e encontrar minha casa uma bagunça. Não me aborreceria se meu tapete estivesse sendo arruinado ou os pratos deixados em toda parte. Não me aborreceria a roupa suja sendo empilhada ou muitas meias para guardar. Eu não me aborreceria mesmo se qualquer um falasse sobre minha casa suja.

Na verdade, eu ia adorar. Eu adoraria andar por minha casa, pegar meus filhos e poder abraçá-los, beijá-los e dizer-lhes o quanto eu os amo.

E aquela mulher continuou, - Veja você, minhas duas filhas morreram em um acidente de carro e agora é apenas meu marido e eu. Minha casa permanece limpa, minha roupa arrumada, os pratos no lugar. Não há nenhuma marca de mãos em minhas paredes, nenhuma mancha misteriosa em meus tapetes. Não há nenhum som de discussão, nenhuma porta batendo, nenhum riso, nenhum "Eu amo você, mamãe".

Então veja que você é muito abençoado. Eu daria qualquer coisa para estar em seu lugar agora. Como eu amaria poder agarrar minhas crianças, enxugar suas lágrimas, compartilhar seus sonhos. Dar-lhes atenção e apenas brincar. Se eu tivesse minhas crianças, eu não me importaria como minha casa é vista. Eu seria feliz apenas por tê-los.

Agora, se você vier em minha casa e encontrar uma grande bagunça, você pode ter maus pensamentos se você quiser, mas eu me sinto extremamente abençoado.
Fonte:(Autorizado por www.rivalcir.com.br) 

Saiba alguns problemas que o uso abusivo de álcool e drogas pode causar...

Causas

Transtorno Psicótico
É um conjunto de fenômenos psicóticos que ocorrem durante ou imediatamente após o uso de substâncias psicoativas e que são caracterizadas por alucinações, ilusões, delírios e/ou idéias de referência, transtornos psicomotores e afeto anormal. O transtorno tipicamente se resolve, pelo menos, parcialmente, dentro de 1 mês e completamente dentro de 6 meses e, é influenciado pelo tipo de substância envolvida e pela personalidade do usuário. Há que considerar sempre a possibilidade de um outro transtorno mental estar sendo agravado ou preciptado pelo uso de substância psicoativa; ex. esquizofrenia, transtorno afetivo, transtorno de personalidade de tipo paranóide ou esquizóide.

Delirium Tremens
É um estado toxicoconfusional breve, mas ocasionalmente com risco de vida, que se acompanha de perturbações somáticas. É usualmente uma consequência de uma abstinência absoluta ou relativa do álcool, em usuários gravemente dependentes com uma longa história de uso. Os sintomas prodrômicos incluem insônia, tremores e medo, podendo haver convulsões. A clássica tríade de sintomas inclui obnubilação da consciência e confusão, alucinações e ilusões vívidas de todo o sensório e tremor marcante, (delírios, agitação, inversão do cilco do sono e hiperatividade autonômica, estão usualmente presentes).

Estado de Abstinência
É um conjunto de sintomas, de agrupamentos e gravidade variáveis, ocorrendo na ausência relativa ou absoluta de uma substância, após seu uso repetido, prolongado e com altas doses. A abstinência pode ser complicada por convulsões e delirium.
Abuso de Substância
O abuso de substâncias (álcool e maconha) é um problema comum em pacientes esquizofrênicos, atingindo até 60% destes; piorando com o progredir da doença a interferindo com a aderência do paciente ao tratamento. Uma hipótese importante para explicar comorbidade é que o abuso de substâncias poderia causar ou precipitar a esquizofrenia indivíduos vulneráveis.
Relação temporal entre o início da esquizofrenia e o abuso das substâncias:
27,5% dos pacientes tiveram problemas com drogas mais de um ano antes dos primeiros sintomas da esquizofrenia;
34,6% esquizofrenia e o abuso de substâncias começaram simultaneamente;
37,9% o abuso de substâncias começou após o primeiro sintoma da esquizofrenia.

Gestação
O uso de drogas durante a gravidez tem as seguintes implicações tanto para a mãe como para o feto em desenvolvimento:

A saúde da gestante
As mulheres grávidas com transtorno decorrente do uso de droga apresentam risco elevado para doenças sexualmente transmitidas (como infecção pelo HIV), hepatite, anemia, tuberculose, hipertensão e pré-eclâmpsia.

O curso da gestação
As mulheres grávidas com transtorno decorrente do uso de droga (dependendo do tipo) podem apresentar maior risco para abortos espontâneos, pré-eclâmpsia, placenta prévia e trabalho de parto precoce ou prolongado, além de complicações de outras condições clínicas que podem ser relacionadas ao uso de drogas (como hipertensão em dependentes de cocaína).

Desenvolvimento fetal
Algumas drogas, incluindo os opióides, cocaína e álcool, atravessam a placenta e afetam diretamente o feto. Isso pode ocorrer em qualquer estágio do desenvolvimento, mas é particularmente provável durante o terceiro trimestre, quando o fluxo sangüíneo materno fetal e as taxas de transporte placentário estão aumentadas. A placenta pode deslocar antes, um dos vários fatores causadores do número crescente de partos prematuros.
O feto pode apresentar risco mais elevado que a média para defeitos congênitos, problemas cardiovasculares, comprometimento do desenvolvimento e crescimento, prematuridade, peso baixo ao nascimento e óbito.
Após o parto, o neonato pode apresentar abstinência da droga. que pode ser de difícil reconhecimento, particularmente se o pediatra não conhece o diagnóstico da mãe.

Desenvolvimento da criança
Algumas substâncias (como o álcool) são associadas com efeitos negativos a longo prazo sobre o desenvolvimento físico e cognitivo.

Comportamento como pais
Além do tratamento para o transtorno decorrente do uso de drogas, as mães com esse distúrbio necessitam freqüentemente de educação e treinamento para exercer a maternidade, serviços sociais, aconselhamento nutricional, assistência na obtenção de privilégios de saúde e benefícios e outras intervenções que objetivem reduzir a possibilidade de maltratar ou negligenciar a criança.
(Fonte - NeuroPsicoNews - Sociedade Brasileira de Informações de Patologias Médicas 1999 - nº 13)

Overdose
Os traficantes da cadeia intermediária costumam dividir a droga pura mesclando-a com outras substâncias para aumentar o volume, diminuindo o seu grau de pureza. Um viciado que tem o mesmo fornecedor costuma injetar as mesmas quantidades de acordo com o potencial já conhecido; ocorrendo a troca do fornecedor, a nova partida poderá conter um grau de pureza consideravelmente superior ao esperado e para o qual o organismo não estava acostumado, ocorrendo aí a chamada overdose.


Fonte: antidrogas.com.br