terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Só por hoje 29-01...

Meditação do Dia

Terça, 29 de Janeiro de 2013


O Primeiro Passo - um passo de acção
"Compreendemos que não temos qualquer controlo sobre drogas?" Texto Básico, p. 22

A princípio, muitos de nós podem ter pensado que o Primeiro Passo não requeria acção - bastava rendermo-nos e seguirmos para o Segundo Passo. Mas o Primeiro Passo requer acção! A acção que metemos no Primeiro Passo será evidente na forma como vivemos, mesmo desde o nosso primeiro dia limpo. Se realmente acreditamos que somos impotentes perante a nossa adicção, não vamos escolher estar perto de drogas. Continuar-mos a viver com, ou associados a, adictos no activo, pode indicar uma reserva no nosso programa. Uma crença absoluta de que o Primeiro Passo se aplica a nós levar-nos-á a limpar as nossas casas de todas as drogas e objectos relacionados com elas. À medida que o tempo passa, não só continuamos com as coisas básicas, como acrescentamos também novas acções ao nosso inventário do Primeiro Passo. Iremos aprender a sentir os nossos sentimentos, em vez de tentarmos controlá-los. Iremos parar de tentar ser os nossos próprios e únicos guias em recuperação; o auto-apadrinhamento irá terminar. Iremos começar a olhar para um Poder Superior a nós mesmos mais para satisfação espiritual, do que para tentarmos preencher esse vazio com qualquer outra coisa. A rendição é apenas o começo. Uma vez que nos rendemos, precisamos de aprender a viver na paz que encontrámos.

Só por hoje: Vou meter toda a acção necessária para praticar o Primeiro Passo. Acredito realmente que ele se aplica a mim.
 
 
Do livro: Só por hoje(pg.29)Copyrigth c 2000by Narcotics Anonimous World Service, Inc.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Algumas perguntas freguentes e suas resportas...

Quem usa o crack, e quantos são seus usuários, no Brasil?

Não se sabe exatamente quantos são os usuários de crack no país. Estima-se que no Brasil haja centenas de milhares de usuários, principalmente adolescentes e adultos jovens. A maioria é das classes C e D e começa a usar por volta dos 14 anos. Entre os estudantes do ensino médio nas maiores cidades do Brasil, cerca de 0,5% já usou crack ao menos uma vez. Pesquisas em andamento deverão, a curto prazo, indicar com maior precisão quantos e quais são os usuários de crack, bem como as condições de uso e de vida desses dependentes.
Fonte: Enfrentando o crack - www.brasil.gov.br

Quanto tempo se demora para ficar dependente do crack?

Apesar de muitas pessoas dizerem que crack “vicia” no primeiro uso, o que se sabe é que – como toda droga – o uso repetido é o que causa a dependência. Diferentemente das outras drogas, o crack, entretanto, é muito rápido para causar a dependência, por ter sua absorção quase total e de forma muito rápida, seguida de uma sensação muito desagradável quando o efeito passa.
Fonte: Enfrentando o crack - www.brasil.gov.br

O quer fazer se souber que alguém está começando a usar crack?

Encaminhá-lo imediatamente ao tratamento disponível na sua região. O crack avança rapidamente em direção à dependência. Portanto, quanto mais precocemente o usuário for auxiliado, maior será sua chance de recuperação.
Fonte: Enfrentando o crack - www.brasil.gov.br
Como a maconha, a cocaína, a heroína, o crack etc. interferem na função sexual?

Primeiro, vamos falar da maconha, que, de acordo com alguns autores, e isso ainda é algo discutível, reduz a produção de espermatozóides, dificultando a procriação. No que se refere à sexualidade, por provocar sonolência, lassidão, faz com que o homem perca a capacidade de erotizar e sentir o contato com a mulher. De modo que, numa opção de prazer, ele passa a preferir a droga. Na verdade, os usuários constantes de maconha, em geral, são indivíduos com um impulso sexual baixo, isto é, não têm muito desejo e ficam com dificuldade de definir o que é prioritário para eles: a droga ou o sexo.
por Carla Cecarello, Falando Naquilo
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)
Como proceder depois da recaída com eles?

Estudar os motivos da recaída fortalece o indivíduo e diminui a chance de novos episódios. Não é o momento para questionar a força de vontade da pessoa, a competência da equipe ou o apoio da família. É o momento de refletir e reformular as estratégias, com todos os envolvidos.

A pessoa precisa aprender a viver sem as drogas. Apenas tirá-las deixa um vazio que precisa ser compreendido e preenchido. Muitas vezes, habilidades precisam ser aprendidas. Imagine um jovem que só sabe se relacionar com pessoas se tiver fumado um "baseado". Interromper o uso sem oferecer-lhe alternativas seria condená-lo ao isolamento. Todo aprendizado implica em erros, falhas.

É preciso tentar motivá-lo novamente a parar de usar drogas, sem confrontos ou acusações, mostrando-lhe como já foi capaz de parar uma ou mais vezes e reforçando sua capacidade de realizar novas tentativas. Um dos procedimentos mais eficazes para retomar o processo é analisar os fatores que o levaram a voltar a usar a droga. Por exemplo, identificar o momento em que fez o uso, como se sentia, que dificuldades ou vivências estava experimentando, o que pensou ao dar o primeiro passo, onde e com quem estava, etc. Por meio destas reflexões é possível ajudar o dependente a perceber que ter consciência desses fatores possibilita evitá-los ou planejar ações para contorná-los - o que pode ser feito mais sistematicamente dentro de um ambiente de tratamento. A pessoa que recaiu geralmente tem a sensação de que sua capacidade para se manter abstinente está enfraquecida e sente medo de que o antigo hábito possa dominá-lo de forma irreversível. Aqueles que querem ajudar uma pessoa nesta situação precisam entender esses fenômenos, fazê-la compreender que este deslize não significa que se trata de um "doente incurável" e que pode fazer desta crise um momento de aprendizado.
Fonte:Site Álcool e Drogas sem Distorção (www.einstein.br/alcooledrogas)/Programa Álcool e Drogas (PAD) do Hospital Israelita Albert Einstein


Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Frases para se pensar!!!!

Pense Nisso !

... ‎"Seja humilde, pois, até o sol com toda sua grandeza se põe e deixa a lua brilhar." (Robert Nesta Marley)
... ‎"Todas as vezes que você perdoa, o universo muda. Cada vez que você estende a mão e toca um coração, o mundo se transforma."(Livro - A Cabana)
... "Um momento de paciência pode evitar um grande desastre; um momento de impaciência pode arruinar toda uma vida." (Provérbio chinês)
... "Ser pedra é fácil, o difícil é ser vidraça." (Provérbio Chinês)
... "Jamais se desespere em meio as sombrias aflições de sua vida, pois das nuvens mais negras cai água límpida e fecunda." (Provérbio Chinês)

Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Se seu filho está usando drogas....

Se seu filho está usando drogas

- Procure informação e, se possível ajuda especializada mesmo, antes de conversar com o seu filho. Ele sempre terá um argumento para justificar o uso, além de minimizar o problema

- Não permita que seu filho fume maconha dentro de casa, a fim de manter o controle. Essa atitude, além de proibida por lei, não diminui os riscos

- Se o seu filho está arredio e não quer te escutar, procure alguém que ele respeite, como um parente ou amigo da família

- Leve - o para um psicólogo ou psiquiatra especializado. Além de mostrar que ele está prejudicando a própria vida, a terapia pode ajudar nas questões que o levaram a buscar a droga. È importante que o profissional tenha experiência na área

- Participe de grupos de ajuda mútua dirigidos para pais de dependentes, ainda que seu filho não esteja em tratamento. Mudando seu comportamento, é possível que seu filho decida se tratar

- Coloque limites em casa, como delegar tarefas, controlar o dinheiro e impor horários. Enquanto o jovem tem tudo o que precisa, dificilmente sente - se estimulado a largar as drogas

-  Seja firme e nunca volte atrás. Negar ajuda pode ser melhor ajuda

- Lembre - se que, pagando dívidas que seu filho fez com traficantes, você pode estar dando início a um ciclo vicioso. Não deixe de procurar ajuda quando a situação envolver traficantes

Fonte: Antônio Rabello Filho, do Instituto Souza Novaes, coordenadores do grupo Amor Exigente, psicóloga Lygia Humberg, da USP, psicóloga Neliana Figlie,da Unifesp, livro "Anjos Caídos", do psiquiatra Içami Tiba, psiquiatra José Antonio Ribeiro e psicólogo Marcos Govoni


Força, fé e esperança, Clayton Bernardes

Sintomas e outros da Dependência..

Requisitos Básicos da Dependência1 - forte desejo ou compulsão para consumir a substância;
2 - dificuldade no controle de consumir a substância em termos do seu início, término ou níveis de consumo;
3 - estado de abstinência fisiológica quando o uso cessou ou foi reduzido (sintomas de abstinência ou uso da substância para aliviá-los);
4 - evidência de tolerância, de tal forma que doses crescentes da substância psicoativa são requeridas para alcançar efeitos originalmente produzidos por doses mais baixas;
5 - abandono progressivo de prazeres ou interesses alternativos em favor do uso da substância psicoativa, aumento do tempo necessário para obter ou tomar a substância psicoativa ou para se recuperar dos seus efeitos;
6 - persistência no uso da substância, a despeito de evidência clara de consequências manifestamente nocivas, tais como dano ao fígado por excesso de álcool, depressão consequênte a período de consumo excessivo da substância ou comprometimento cognitivo relacionado à droga.

Uso de Droga em Adolescentes
Idade de início
Substância
Tempo para uso problemático
11 anos
álcool
2,5 anos
12 anos
maconha
1 ano
13 anos
cocaína
6 meses
14 anos
crack
1 mês


Perfil dos Usuários
81%
são de classe média
46,8%
cursam o nível superior
50%
mencionam apenas os efeitos positivos da droga
84%
já tiveram episódios depressivos após o uso
65,6%
acreditam que o ecstasy é seguro
15,6%
já tiveram problemas financeiros pelo uso do ecstasy
100%
usam a droga em grupo
100%
são usuários de outras drogas como maconha, cocaína e LSD

Fonte: site ANTIDROGAS.COM

Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Mudança dos velhos hábitos...

8. A MUDANÇA DOS VELHOS HÁBITOS

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Determinados horários, lugares e atividades habituais associados com a
bebida ficaram intrinsecamente ligados às nossas vidas. Assim como a
fadiga, a solidão, a raiva e a alegria excessivas, estes velhos hábitos
podem vir a constituir-se em perigosas armadilhas à nossa sobriedade.

Assim que largamos o álcool, muitos de nós julgamos útil rever os hábitos
que envolviam o nosso beber e, sempre que possível, mudar uma porção de
coisinhas relacionadas a ele.

Para ilustrar: muitos de nós que costumávamos começar o dia com um trago
no banheiro (para clarear a vista), vamos direto, agora, para a cozinha,
em busca de um café. Alguns de nós mudamos a ordem das coisas que fazíamos
ao iniciar o dia, como comer antes de tomar banho ou vestir-se e
vice-versa.

Uma nova marca de pasta de dente ou um anti-séptico bucal diferente
(cuidado com qualquer conteúdo alcoólico!) ofereceu-nos um sabor inusitado
no começo do dia. Experimentamos fazer um pouco de ginástica ou
entregar-nos a alguns momentos tranqüilos de contemplação ou meditação
antes de entrar na rotina diária de trabalho.

Muitos de nós também aprendemos a experimentar um caminho novo ao sair de
casa pela manhã, não passando por aquele costumeiro “posto de
abastecimento”. Alguns mudaram do carro para o trem, do metrô para a
bicicleta, do ônibus para a caminhada. Outros escolheram uma condução
diferente.

Quer bebêssemos no bar da esquina ou na estação de trem; no engenho de
aguardente da redondeza ou na cozinha; no clube ou na garagem, cada um de
nós sabe indicar com a maior exatidão seu local favorito para tomar umas e
outras. Quer fôssemos um porrista ocasional ou um bebericador de vinho de
todas as horas, cada um sabe por si mesmo que dias, horas e ocasiões se
relacionaram mais freqüentemente à própria bebedeira.

Descobrimos um dado interessante: quando se quer mesmo não beber, é
proveitoso mudar de rotina, invertendo a posição das peças.
Cont...
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( Livro - Viver Sóbrio )
 Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

A grande realidade na opinião do Bill...

NA OPINIÃO DO
BILL 331
A grande realidade
Reconhecemos que sabemos pouco. Deus revela cada vez mais,
tanto a você como a nós. Pergunte-Lhe, em sua meditação matinal, o que você
pode fazer cada dia pela pessoa ainda doente. As respostas virão, se seu
interior estiver em ordem.
Mas, evidentemente, você não pode transmitir algo
que não tenha. Procure fazer com que sua relação com Ele seja boa, e grandes
acontecimentos ocorrerão para você e para muitos outros. Essa é nossa grande
realidade.
Para o recém-chegado:
Entregue-se a Deus, como você O concebe. Admita suas
faltas a Ele e a seus semelhantes. Desfaça-se das ruínas de seu passado. Dê
livremente aquilo que você receber e junte-se a nós. Estaremos com você na
irmandade do espírito e, você certamente se encontrará com alguns de nós,
quando trilhar o caminho do destino feliz.
Que Deus o abençoe e o proteja! – até lá.
Alcoólicos Anônimos, pág. 165
Do livro: Na opinião do Bill
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes