terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Algumas perguntas freguentes e suas resportas...

Quem usa o crack, e quantos são seus usuários, no Brasil?

Não se sabe exatamente quantos são os usuários de crack no país. Estima-se que no Brasil haja centenas de milhares de usuários, principalmente adolescentes e adultos jovens. A maioria é das classes C e D e começa a usar por volta dos 14 anos. Entre os estudantes do ensino médio nas maiores cidades do Brasil, cerca de 0,5% já usou crack ao menos uma vez. Pesquisas em andamento deverão, a curto prazo, indicar com maior precisão quantos e quais são os usuários de crack, bem como as condições de uso e de vida desses dependentes.
Fonte: Enfrentando o crack - www.brasil.gov.br

Quanto tempo se demora para ficar dependente do crack?

Apesar de muitas pessoas dizerem que crack “vicia” no primeiro uso, o que se sabe é que – como toda droga – o uso repetido é o que causa a dependência. Diferentemente das outras drogas, o crack, entretanto, é muito rápido para causar a dependência, por ter sua absorção quase total e de forma muito rápida, seguida de uma sensação muito desagradável quando o efeito passa.
Fonte: Enfrentando o crack - www.brasil.gov.br

O quer fazer se souber que alguém está começando a usar crack?

Encaminhá-lo imediatamente ao tratamento disponível na sua região. O crack avança rapidamente em direção à dependência. Portanto, quanto mais precocemente o usuário for auxiliado, maior será sua chance de recuperação.
Fonte: Enfrentando o crack - www.brasil.gov.br
Como a maconha, a cocaína, a heroína, o crack etc. interferem na função sexual?

Primeiro, vamos falar da maconha, que, de acordo com alguns autores, e isso ainda é algo discutível, reduz a produção de espermatozóides, dificultando a procriação. No que se refere à sexualidade, por provocar sonolência, lassidão, faz com que o homem perca a capacidade de erotizar e sentir o contato com a mulher. De modo que, numa opção de prazer, ele passa a preferir a droga. Na verdade, os usuários constantes de maconha, em geral, são indivíduos com um impulso sexual baixo, isto é, não têm muito desejo e ficam com dificuldade de definir o que é prioritário para eles: a droga ou o sexo.
por Carla Cecarello, Falando Naquilo
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)
Como proceder depois da recaída com eles?

Estudar os motivos da recaída fortalece o indivíduo e diminui a chance de novos episódios. Não é o momento para questionar a força de vontade da pessoa, a competência da equipe ou o apoio da família. É o momento de refletir e reformular as estratégias, com todos os envolvidos.

A pessoa precisa aprender a viver sem as drogas. Apenas tirá-las deixa um vazio que precisa ser compreendido e preenchido. Muitas vezes, habilidades precisam ser aprendidas. Imagine um jovem que só sabe se relacionar com pessoas se tiver fumado um "baseado". Interromper o uso sem oferecer-lhe alternativas seria condená-lo ao isolamento. Todo aprendizado implica em erros, falhas.

É preciso tentar motivá-lo novamente a parar de usar drogas, sem confrontos ou acusações, mostrando-lhe como já foi capaz de parar uma ou mais vezes e reforçando sua capacidade de realizar novas tentativas. Um dos procedimentos mais eficazes para retomar o processo é analisar os fatores que o levaram a voltar a usar a droga. Por exemplo, identificar o momento em que fez o uso, como se sentia, que dificuldades ou vivências estava experimentando, o que pensou ao dar o primeiro passo, onde e com quem estava, etc. Por meio destas reflexões é possível ajudar o dependente a perceber que ter consciência desses fatores possibilita evitá-los ou planejar ações para contorná-los - o que pode ser feito mais sistematicamente dentro de um ambiente de tratamento. A pessoa que recaiu geralmente tem a sensação de que sua capacidade para se manter abstinente está enfraquecida e sente medo de que o antigo hábito possa dominá-lo de forma irreversível. Aqueles que querem ajudar uma pessoa nesta situação precisam entender esses fenômenos, fazê-la compreender que este deslize não significa que se trata de um "doente incurável" e que pode fazer desta crise um momento de aprendizado.
Fonte:Site Álcool e Drogas sem Distorção (www.einstein.br/alcooledrogas)/Programa Álcool e Drogas (PAD) do Hospital Israelita Albert Einstein


Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

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