terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Estudo aponta que usar maconha aumenta as chances de ter filhos viciados

Estudo aponta que usar maconha aumenta as chances de ter filhos viciados                                                                                             


Correio Braziliense
Especialistas, contudo, ressaltam a importância de mais pesquisas

Os que defendem a legalização da maconha argumentam que se trata de liberdade individual. Nem tanto, segundo um estudo recente, publicado na revista especializada

Neuropsychopharmacology. Os pesquisadores da Faculdade de Medicina Mount Sinai, de Nova York, encontraram evidências de que o consumo da droga na adolescência está associado a uma probabilidade maior de os descendentes se tornarem dependentes de drogas. O experimento foi realizado com ratos, mas a principal autora, Yasmin Hurd, professora de psiquiatria, farmacologia e química biológica, acredita que o resultado pode influenciar as políticas de liberação da cannabis.

Anteriormente, Hurd havia constatado, também em camundongos, que a exposição precoce à maconha aumenta o risco de, na idade adulta, se buscar compensações químicas para satisfazer o cérebro em drogas mais pesadas. Agora, ela resolveu investigar se o consumo teria implicações para as gerações futuras, mesmo sem exposição direta à substância psicoativa.

“Estudos evidenciam que o uso de drogas, incluindo maconha, por parte dos pais, traz prejuízos aos filhos. Mas essas pesquisas levam em consideração o consumo durante a gestação e na época da concepção. Queríamos saber se o uso de drogas antes disso poderia trazer implicações negativas à descendência”, explica Hurd. O resultado da pesquisa indicou que ratinhos cujos pais tiveram contato com a principal substância psicotrópica da maconha, o THC, durante a adolescência tinham mais riscos de exibir comportamentos compulsivos e de buscar a autoadministração de heroína.

Isso acontece, explica Hurd, por causa da epigenética. Esse conceito se refere a características transmitidas à geração seguinte sem que tenha havido uma modificação no DNA. Alguns estudos têm fornecido evidências fortes de que o vício pode ser hereditário. Nesses casos, os pais com genes que os tornam mais propensos a serem dependentes passam essas variantes aos filhos. A epigenética, diferentemente, está associada à exposição ambiental.

Pesquisas com gêmeos, que têm DNA praticamente idêntico, mostram como as experiências exercem uma influência tão grande sobre o indivíduo quanto a sequência de genes. Substâncias como tabaco, álcool e outras drogas imprimem suas marcas no material genético do indivíduo. Sem provocar mutações — alterações na ordem das letras —, elas promovem mudanças químicas nas moléculas do DNA. Essas características adquiridas pelos genes podem ser transmitidas aos filhos.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Reflexão diária 04-02-2014

Reflexão diária 04-02-2014
 
"Às vezes A.A. é aceito com maior dificuldade pelos que perderam ou rejeitaram a fé do que pelos que nunca a tiveram, pois acham que já experimentaram a fé e esta não lhes serviu. Experimentaram viver com fé e sem fé."
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES
 
 
Tão convencido estava de que Deus tinha me abandonado que ao final tornei-me provocador, embora soubesse que não devia agir assim, e mergulhei numa última bebedeira. Minha fé tornou-se amarga e não foi por coincidência. Aqueles que já tiveram uma grande fé atingem o fundo com mais dificuldade.
Levou tempo para que minha fé reacendesse, mesmo tendo vindo para A.A. Estava intelectualmente agradecido por sobreviver a queda tão vertiginosa, mas meu coração sentia-se endurecido. Ainda assim, persisti com o programa de A.A.; as alternativas eram muito tristes! Continuei assistindo as reuniões e, aos poucos, minha fé foi ressurgindo.

Força, fé e esperança
Clayton Bernardes

Só por hoje 04-02...

Meditação do Dia

Terça, 04 de Fevereiro de 2014


A questão não está só em nos sentirmos bem
"Para nós a recuperação é mais do que apenas prazer." Texto Básico, p. 50

Na nossa adicção activa, muitos de nós sabiam exactamente como nos iriam sentir de um dia para o outro. Bastava ler o rótulo da garrafa ou saber o que estava no pacote. Planeávamos os nossos sentimentos, e todos os dias o nosso objectivo era sentirmo-nos bem. Em recuperação, podemos sentir seja o que for de um dia para o outro, até mesmo de um minuto para o outro. De manhã podemos sentir-nos cheios de energia e felizes, e depois à tarde, estranhamente, tristes e em baixo. Dado que já não planeamos de manhã os nossos sentimentos para o dia, podemos acabar por ter sentimentos algo inconvenientes, tais como sentirmo-nos cansados de manhã e acordados quando são horas de nos deitarmos. Claro que há sempre a possibilidade de podermos sentir-nos bem, mas não é essa a questão. Hoje, a nossa principal preocupação não é sentirmo-nos bem, mas aprender a compreender e a lidar com os nossos sentimentos, sejam eles quais forem. Fazemos isto trabalhando os Passos e partilhando os nossos sentimentos com os outros.

Só por hoje: Vou aceitar os meus sentimentos, sejam eles quais forem, tal como são. Vou praticar o programa e aprender a viver com os meus sentimentos.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Frases para sua semana!!!!

... "Se, em meio às adversidades, persevera o coração com serenidade, com alegria e com paz, isto é amor." (Santa Teresa de Jesús)

... "Tudo é possível até que se prove impossível. E ainda assim o impossível pode sê-lo apenas por um momento." (Pearl S. Buck)
... Não sobrecarregues os teus dias com preocupações desnecessárias, a fim de que não percas a oportunidade de viver com alegria.(André Luiz)
... Os defeitos dos outros não devem nos incomodar, mas sim nos ensinar.
... Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.(Cora Coralina)
... "As drogas roubam da vida as sensações e alegrias que são de certo modo, as únicas razões de se viver" (L.Ron Hubbar)
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Relação entre perfis de bebedores de álcool e energéticos e comportamentos de beber de risco

Relação entre perfis de bebedores de álcool e energéticos e comportamentos de beber de risco 
                                                                                            

Muitos estudos referem-se ao beber pesado episódico (BPE) – padrão de consumo de álcool que corresponde à ingestão de cinco ou mais doses* para homens e quatro ou mais para mulheres, em um período de duas horas – como sendo um dos principais problemas de saúde entre universitários. Ainda, consumir a mistura de álcool com bebidas energéticas (AMED, da sigla: alcohol mixed with energy drinks) é uma prática frequente entre jovens e vem sendo foco de pesquisas devido à sua associação com o aumento do risco de BPE, que, por sua vez, expõe o indivíduo a maiores riscos à saúde e prejuízos acadêmicos. Por conta disso, um estudo visou: a) identificar perfis distintos de bebedores de AMED com base em expectativas, atitudes e crenças normativas referentes ao uso de álcool e energéticos; e b) estabelecer relações entre esses perfis e o comportamento de beber de risco.

A pesquisa foi realizada com 387 alunos do primeiro ano de uma universidade pública norte-americana, de ambos os sexos, com média de idade de 19 anos, e que relataram consumir bebidas alcoólicas na época da pesquisa. A coleta de dados ocorreu em dois momentos: uma avaliação inicial e um seguimento no ano seguinte. Foram coletadas informações referentes a expectativas, atitudes e crenças normativas relacionadas ao consumo da mistura de bebidas alcoólicas com energéticos, e também sobre a frequência do uso de AMED, ocasiões de BPE e consequências relacionadas ao uso de bebidas alcoólicas. Com relação às crenças normativas, verificaram-se aquelas sobre a visão que o indivíduo possui da quantidade ingerida pelos amigos (crenças descritivas) e crenças sobre aprovação ou reprovação de seus amigos em relação ao próprio uso (crenças cautelares).

A partir desses dados foi possível estabelecer quatro perfis de usuários de AMED, com as seguintes denominações e características:


ocasional (54% dos entrevistados): indivíduos com expectativas, atitudes e crenças normativas neutras em relação ao uso de AMED;
contra (30%): indivíduos com expectativas e atitudes negativas sobre o uso de AMED;
a favor (5%): indivíduos com expectativas neutras, mas atitudes e crenças normativas positivas;
influência do grupo (11%): indivíduos com expectativas e atitudes moderadamente negativas, mas que acreditam que seus amigos consomem AMED em grandes quantidades.

Os pesquisadores puderam estabelecer algumas relações entre os perfis de usuários encontrados e o comportamento de beber de risco: em comparação ao perfil “contra”, o perfil “a favor” foi identificado como sendo o de maior risco, por ter sido o perfil que mais fez o uso de AMED (quase 2 ocasiões de consumo por semana), apresentou maior frequência de BPE (3 vezes por semana) e relatou mais consequências decorrentes do consumo de álcool (23% dos indivíduos com este perfil relataram tais consequências). O oposto foi observado para os usuários com perfil “contra”, que apresentaram comportamento de beber de menor risco, com menores taxas de uso de AMED (menos de 1 ocasião de consumo por semana), ocasiões de BPE (2 vezes por semana) e consequências (14%) que os demais perfis.

Um dado interessante foi em relação ao perfil “influência do grupo”. Apesar de não relatarem expectativas e as atitudes positivas em relação ao uso de AMED, apresentaram um consumo frequente dessa mistura (cerca de 1 ocasião de uso por semana), o que sugere que a percepção do indivíduo sobre o consumo de AMED por seus amigos pode ser um fator ainda mais importante que as próprias expectativas e atitudes do indivíduo.

Verificou-se também que o consumo de AMED seria um comportamento de risco independente e distinto do BPE. Este, por sua vez, esteve fortemente associado às consequências relatadas pelos jovens, independentemente da frequência de uso de AMED.

A partir desses resultados, os autores propõem que informações sobre o uso da combinação de álcool e energéticos, o BPE e riscos associados sejam considerados no desenvolvimento e implementação de futuras intervenções com os jovens. Além disso, os dados encontrados também auxiliarão para que as intervenções possam ser direcionadas e específicas a cada um dos perfis de risco identificados.
Fonte:CISA - Centro de Informações Sobre Saúde e Álcool

Pesquisadores vinculam consumo precoce de álcool com futuro vício

Pesquisadores vinculam consumo precoce de álcool com futuro vício 
                                                                                            

UNIAD
O contato com o álcool em idade precoce ativa mecanismos a nível neurológico e psicológico

Pesquisadores argentinos do Conselho Nacional de Investigações Científicas e Técnicas (CONICET) evidenciaram, mediante estudos recentes, que o consumo de álcool realizado em idade juvenil influencia o consumo posterior e a dependência nessa substância.

Os pesquisadores cordobenses Ricardo Pautassi e Angelina Pilatti demonstraram que o contato com o álcool em idade precoce ativa mecanismos a nível neurológico e psicológico, que poderiam influir em um vício posterior.

Segundo a pesquisa do CONICET, em uma das experiências, foi administrado álcool à ratos adolescentes e adultos, e após certo período de abstinência, foi oferecido como opções beber álcool e água. O resultado foi que os mais jovens preferiram consumir álcool em maior quantidade que os mais velhos.

Mesmo se tratando de uma investigação básica utilizando um modelo animal em lugar de experimentos com humanos, a pesquisa pode colaborar notavelmente com estudos mais complexos, explicou a pesquisa divulgada pelo CONICET.

“A ideia de fazer investigações com modelos animais é proporcionar elementos para uma investigação epidemiológica mais longa, complexa e custosa, a qual é mais difícil isolar fatores que podem gerar confusão”, afirmou Pautassi.

Os investigadores acreditam que o resultado pode ser o mesmo em humanos, sendo que um dos motivos prováveis é que os adolescentes têm acesso ao álcool em um momento que o cérebro está sendo remodelado, e é provável que a substância interfira nesse processo de mudança.

No laboratório em que trabalha Pautassi, estão sendo realizadas outras pesquisas para ver se isso ocorre efetivamente.

A Dra. Angelina Pilattir realizou um trabalho de campo que utilizou uma amostra de quase trezentas crianças de oito a doze anos e trezentos e cinquenta adolescentes entre treze e dezessete anos, de escolas públicas e privadas. O objetivo do estudo era medir, entre outras variáveis, se haviam consumido álcool em alguma oportunidade e em que quantidade.

“Por um lado, percebemos que entre dez e doze anos é um período crítico, que ocorre uma série de mudanças que os predispõe a iniciar o consumo de álcool. Por outro lado, podemos observar que aqueles que começavam antes dos treze anos tendem a consumir mais álcool e outras substâncias ilegais”, comentou Pilatti.

Segundo a investigadora, os adolescentes têm maiores índices de consumo, além disso, são mais extrovertidos e propensos a buscar novas experiências, devido a certos traços de personalidade que podem relacionar-se com o fenômeno.

No entanto, o estudo revelou que, em geral, as crianças imitam a conduta de outros, geralmente dos seus pais e dos amigos. Desse modo, nas crianças que têm uma maior percepção do consumo alcoólico dos pais, notou-se um aumento dos índices do consumo deles mesmos um ano depois, quando novamente foram examinados.

Por último, o estudo concluiu que em crianças, o contato com o álcool é mais experimental e ocorre com pouca frequência e em baixas quantidades. Porém, nos adolescentes esses parâmetros aumentam, e a bebida começa a modificar-se da exploração para converter-se em um fenômeno habitual.

Segundo a pesquisa, “a primeira modalidade conduz à segunda, (este é um) elemento que deveríamos levar em conta no momento de pensar em políticas preventivas”.

O álcool e a saúde

Segundo o que estabelece a Organização Mundial de Saúde (OMS), o consumo de álcool é um dos fatores de risco mais graves para a saúde a nível mundial. No continente americano, o álcool constitui o principal fator de risco em relação aos dados estatísticos de enfermidade.

No ano de 2004, pelo menos 347.000 mortes foram atribuídas ao consumo de álcool. Além da dependência, o consumo nocivo do álcool está associado com mais de 60 enfermidades, incluindo as lesões intencionais e não-intencionais, câncer, enfermidades cardiovasculares, neuropsiquiátricas e de desenvolvimento infantil e juvenil.

A maioria das enfermidades afeta os homens (83.3%), e 77.4% dos dados provêm da população entre 15 e 44 anos, afetando principalmente jovens e adultos em seus anos de vida mais produtivos.

Regulamentação

O consumo nocivo de álcool é uma das principais causas de traumatismos (inclusive os provocados por acidentes de trânsito), violência (especialmente violência doméstica) e mortes prematuras, informou a OMS.

Em muitos países é motivo de crescente preocupação o uso nocivo do álcool entre os jovens, já que diminui o autocontrole e aumenta os comportamentos de risco.

Segundo a OMS, a regulamentação do acesso às bebidas alcoólicas é uma estratégia eficaz para reduzir o consumo nocivo de álcool por parte dos jovens. Dessa forma, a proibição de publicidades sobre o consumo de álcool pode atenuar a pressão exercida sobre os adolescentes para que consumam essa substância.
Fonte: site  antidrogas.com.br
 

Reflexão diária 03-02-2014

Reflexão diária  03-02-2014
 
Bastava para o caso fazermo-nos uma lacônica pergunta: "Creio agora ou estou disposto a crer, que exista um Poder Superior a mim mesmo?" Uma vez que um homem possa responder que crê ou quer acreditar, asseguramos-lhe enfaticamente que está no caminho do êxito.
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS
 
 
Sempre fui fascinado com o estudo dos princípios científicos. Estava emocional e fisicamente distante das pessoas enquanto procurava o Conhecimento Absoluto. Deus e espiritualidade eram exercícios acadêmicos sem significado. Era um moderno homem de ciência, o conhecimento era o meu Poder Superior. Colocando as equações na posição correta, a vida era apenas outro problema para resolver.
Mas meu ego interior estava morrendo pela solução proposta pelo meu homem exterior para os problemas da vida, e a solução sempre foi o álcool. Apesar de minha inteligência, o álcool tornou-se meu poder superior. Foi através do amor incondicional que emana das pessoas de A.A. e das reuniões, que fui capaz de descartar o álcool como meu poder superior.
A grande lacuna estava preenchida. Não estava mais sozinho e separado da vida. Tinha encontrado um verdadeiro poder Superior a mim mesmo, tinha encontrado o amor de Deus. Existe somente uma equação que realmente me importa agora; Deus está em A.A.

Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes
     

Só por hoje 03-02...

Meditação do Dia

Segunda, 03 de Fevereiro de 2014


Precisamos uns dos outros
"Qualquer pessoa pode juntar-se a nós independentemente da idade, raça, sexo, crença, religião ou falta desta." Texto Básico, p. 10

A adicção fechou as nossas mentes a tudo aquilo que fosse novo ou diferente. Não precisávamos de nada, nem de ninguém. Não havia nada que valesse a pena descobrir nas pessoas que não fossem do nosso bairro, que fossem de outra raça ou etnia, ou de outra classe social ou económica. Talvez tenhamos pensado que diferente era sinónimo de mau. Em recuperação não podemos dar-nos ao luxo de ter essas atitudes. Viemos para NA porque as nossas melhores ideias não nos levaram a lado nenhum. Devemos abrir as nossas mentes para ver aquilo que funciona, não importa de onde venha, se quisermos crescer na nossa recuperação. Independentemente do meio de onde viemos, todos nós temos duas coisas em comum com os outros membros de NA, que não partilhamos com mais ninguém: a nossa doença e a nossa recuperação. Dependemos uns dos outros pela nossa experiência partilhada - e quanto maior ela for, melhor. Precisamos de todos os bocadinhos de experiência, de todas as diferentes perspectivas do nosso programa que encontramos, para enfrentarmos os muitos desafios de uma vida limpa. A recuperação nem sempre é fácil. É dos nossos amigos de NA que retiramos a força de que necessitamos para recuperar. Hoje, estamos gratos pela diversidade que existe nos nossos grupos, pois é nessa diversidade que encontramos a nossa força.

Só por hoje: Sei que quanto mais diversificada for a experiência do meu grupo, mais capaz ele será de me dar apoio nas diferentes situações que encontrar. Hoje, no meu grupo-base, vou receber adictos de todas as origens.
 
 
Força, fé e esperança,
 Clayton Bernardes

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Entre em contato com agente e nos ajude a salvar vidas!!!!

Na Clínica Terapêutica Santa Edwiges, famílias e internos tem um tratamento especial com muito carinho, amor e responsabilidade. Nos ajude a salvar vidas entrando em contato conosco.
 
 
 
 

Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Vale a Pena...

Vale a Pena...                                                      

Vale a pena a tentativa e não o receio. Vale a pena confiar apesar do medo. Vale a pena encarar e não fugir da realidade.

Ainda que eu fracasse, vale a pena lutar. Vale a pena discordar do melhor amigo e não apoiá-lo em suas atitudes erradas; Vale a pena corrigi-lo. Vale a pena encarar-me no espelho e ver se estou certo ou errado.Vale a pena procurar ser o melhor e aí...

Vale a pena ser o que for. Enfim...

Vale a pena viver a vida, já que a vida não é tudo que ela pode nos dar; Mas, sim, tudo o que podemos dar por ela. Vale a pena acreditar em nós mesmos.

Vale a pena fazer o seu próprio destino. Vale a pena marcar a presença no mundo à sua volta e, principalmente, no mundo dentro de você.

Vale a pena doar-se... Pois ninguém pode multiplicar a si mesmo sozinho. O indivíduo precisa dividir-se e servir a todos através do pensamento e do serviço desinteressado. Vale a pena descobrir o verdadeiro sentido da vida!

Viva intensamente, cada momento, cada segundo... Ame muito, a tudo e a todos... Deixe seus olhos brilharem e seu coração pulsar feliz... Sorria, brinque, volte a ser uma linda criança! Porque... com toda certeza, vale a pena!
Fonte:(Autorizado por www.netmarkt.com.br)

Beber durante a gravidez pode ser pior do que usar cigarro ou maconha

Beber durante a gravidez pode ser pior do que usar cigarro ou maconha                                                                                              

Beber durante a gravidez pode causar mais danos ao feto do que um fumar cigarro ou maconha, dizem especialistas. Com o alerta, foi preciso alterar as diretrizes governamentais britânicas, que indicam às mulheres que têm o hábito de beber que o façam no máximo duas vezes por semana. A recomendação dos especialistas para as gestantes é que eliminem de vez o álcool da rotina. Com informações do site do jornal britânico Daily Mail.

Pediatras dizem que pelo menos 1% dos bebês nascidos na Inglaterra sofrem de problemas comportamentais ou de desenvolvimento devido à exposição ao álcool. Isto significa que, entre 730 mil nascidos no país por ano, pelo menos 7 mil são afetados. Os danos que as bebidas alcoólicas podem causar são tão sérios que um especialista disse que, se é para ter um hábito ruim durante a gravidez, que seja o uso de maconha ou cigarro.

Neil Aiton, pediatra dos hospitais universitários de Brighton e Sussex, disse que sua recomendação para as futuras mamães seria “não beba”. “Temos fortes evidências de que beber álcool com regularidade é prejudicial”, afirma. Ele complementa dizendo que bebês de mães que fumam podem nascer menores do que o normal. “Existem outras evidências, mas são menores quando comparadas com os prejuízos psicológicos e neurológicos de longo prazo que o álcool causa ao sistema nervoso.”

Uma taça de 250 ml contém cerca de três unidades de álcool e os médicos dizem que, com isso, as mulheres estão colocando os seus fetos em risco. Sheila Hollins, da British Medical Association, diz que esta é uma recomendação difícil de se seguir, já que as pessoas não sabem o que é uma unidade. “A recomendação do BMA seria a de que eliminar a bebida durante a gravidez é mais seguro devido à incerteza sobre beber de níveis baixos a moderados”.
Autor:
OBID Fonte: Terra

Reflexão diária 02-02-2014

Reflexão diária 02-02-2014
 
É uma característica do chamado alcoólico típico ser egocêntrico e narcisista, ser dominado por sentimentos de onipotência e ter intenção de manter a todo custo sua integridade interior... Interiormente o alcoólico não aceita ser controlado pelo homem ou por Deus. Ele, o alcoólico, é e precisa ser - o dono de seu destino. Lutará até o fim para preservar essa posição.
A.A. ATINGE A MAIORIDADE
 
 
 
O grande mistério é: Por que alguns de nós morrem de alcoolismo, lutando para preservar a independência de nosso ego, enquanto outros conseguem sem esforços? A ajuda de um Poder Superior, a dádiva da sobriedade, aconteceu para mim quando um inexplicável desejo de parar de beber coincidiu com minha disposição de aceitar as sugestões dos homens e mulheres de A.A. Precisei render-me, pois somente alcançando Deus e meus companheiros eu poderia ser salvo.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes
 

Só por hoje 02-02....

Meditação do Dia

Domingo, 02 de Fevereiro de 2014


Boa-vontade
"A boa-vontade é melhor exemplificada através do serviço: Fazer a coisa certa pelo motivo certo." Texto Básico, p. vii

O egocentrismo encontra-se no centro espiritual da nossa doença. Ao lidarmos com os outros, a única motivação que a nossa adicção nos ensinou foi o egoísmo - nós queríamos o que queríamos, quando queríamos. A obsessão por nós próprios estava bem enraizada nas nossas vidas. Em recuperação, como é que podemos desenraizar essa auto-obsessão? Conseguimos inverter os efeitos da nossa doença ao aplicarmos uns quantos princípios espirituais muito simples. Para contrariar a auto-obsessão da nossa adicção, aprendemos a aplicar o principio da boa-vontade. Em vez de procurarmos servir-nos apenas a nós mesmos, começamos a servir os outros. Em vez de pensarmos apenas naquilo que poderemos lucrar com uma dada situação, aprendemos a pensar primeiro no bem-estar dos outros. Quando enfrentamos uma escolha moral, aprendemos a parar, lembramo-nos de princípios espirituais, e agimos de acordo com eles. À medida que começamos a "fazer as coisas certas pelos motivos certos", podemos detectar uma mudança em nós. Onde antes éramos governados por vontade própria, somos agora guiados pela nossa boa-vontade para com os outros. O egocentrismo crónico da adicção está a perder a sua influência sobre nós. Estamos a aprender a "aplicar estes princípios em todas as nossas actividades"; estamos a viver na nossa recuperação, e não na nossa doença.

Só por hoje: Onde quer que eu esteja, e o que quer que eu faça, irei procurar servir os outros e não só a mim. Quando me defrontar com um dilema, vou procurar fazer as coisas certas pelos motivos certos.
 
Força, fé e esperança, 
Clayton Bernardes

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Aprenda amar com as crianças

Aprenda amar com as crianças                                                      


Sejamos como as crianças: com elas aprendemos a amar. Elas são sinceras amam desinteressadamente. Se gostar de nós, logo saberemos.
Não sabem dissimular. Pequeninas sorriem ao menor toque. o criticam, indagam apenas.

Não discriminam, aceitam a todos sem distinção. Sabem conviver com as diferenças. São alegres a todo tempo, cantam, dançam...
Faz da vida uma eterna festa. Satisfazem-se com qualquer brinquedo, independente do quanto custou. Não tem ambição. Nos ensinam mais que qualquer sábio. Confiam...

O seu olhar brilha, o seu sorriso é sincero. Não nos pede nada em troca do amor que nos dão somente carinho e atenção. Tocam a nossa alma com a sua inocência. Mesmo as que não tem a oportunidade de ter um lar, sabem sorrir, quando nos dão um sorriso, ganhamos o dia... Pois o seu sorriso é uma lição.

Não existe coisa mais triste, que ver uma criança triste. Doemos o nosso sorriso a elas, sejamos alegres. Mostremos a elas a criança que existe em nós. Elas são o nosso futuro precisam ser felizes para nos fazer felizes.
Fonte:(Autorizado por www.rivalcir.com.br)

Não mais só dos homens, o álcool se mostra, também, companheiro traidor da mulher

Não mais só dos homens, o álcool se mostra, também, companheiro traidor da mulher                                                                                              

Rondônia Acontece
O álcool seduz, afasta a solidão, dilui o stress, encoraja. Parceiro ardiloso, ele tem levado cada vez mais mulheres para o bar – e o crescimento do uso entre elas já é 140% maior do que entre os homens

O enredo quase não varia: no início, parece diversão e demonstração de independência. As mulheres bebem para ficar desinibidas e se relacionar melhor com as pessoas. Os sentimentos de inadequação e vazio desaparecem, a solidão também evapora como mágica. A autoestima cresce na mesma velocidade com que o teor etílico sobe no sangue. O corpo se mostra resistente. Amigos e familiares costumam comentar, alguns até em tom de admiração, que elas “bebem como os homens”, porque não revelam sinais de embriaguez facilmente.O que difere de uma história para outra é a maneira como cada mulher descobre que caiu numa armadilha e o tempo que demora para pedir ajuda.O que era prazeroso se torna um mergulho profundo no inferno. E não há mais controle; sozinha, ela não consegue parar. “O que eu tenho não é uma deficiência moral”, afirma a brasiliense Lia Araújo Nascimento, 33 anos. “O alcoolismo é uma doença progressiva, incurável e que pode ser fatal. Não deixa marcas só na pessoa que bebe, abre uma ferida na família inteira.O ferimento pode até fechar, mas a cicatriz sempre fica.”

Das mulheres que admitiram o alcoolismo em entrevista a CLAUDIA, apenas Lia aceitou mostrar totalmente o rosto e revelar sua identidade (veja ao lado).O desejo das outras de só falar sob a condição de ter o nome trocado denota uma das facetas mais cruéis dessa enfermidade:o estigma. “Eu digo para as pessoas próximas que não posso mais beber porque sou alcoólatra”, conta Maria Clara, 37 anos, que atua no departamento de vendas de uma multinacional. “Elas me respondem: `Conta outra, você é engraçada¿. Antes, meu preconceito também não me deixava acreditar nisso. Eu pensava que, por ser loira, bonita e saudável, não aconteceria comigo.” Maria Clara começou a perder o pé da situação na faculdade. Carregava cerveja ou destilado para consumir no trajeto ou nos intervalos das aulas. Esse tipo de comportamento, alertam especialistas, tem se tornado cada vez mais comum.

De acordo com o psiquiatra Arthur Guerra, coordenador do Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), de cada dez dependentes, quatro são do sexo feminino. Os números preocupam: há duas décadas, a proporção era de uma mulher para cada dez dependentes. “A expectativa é de que, nos próximos 25 anos,o padrão de consumo seja igual ao masculino”, diz o professor Amadeu Roselli Cruz, da Universidade Santa Úrsula, no Rio de Janeiro, que comandou um estudo com 52 mil alunos do ensino médio em 16 estados. Nos anos 1980, lembra ele, as meninas começavam, aos 17 anos, com bebidas adocicadas e de baixo teor alcoólico. Hoje iniciam aos 13 com cerveja e destilados, assim como os homens.

No mundo dos adultos, mudanças econômicas e culturais importantes – como a inserção no mercado de trabalho e o fato de que mais mulheres se tornaram chefes de família – tiveram impacto significativo na saúde delas, e isso ajuda a explicar a busca da bebida como alívio para o stress e a pressão do cotidiano. Além do alcoolismo, doenças associadas ao acúmulo de responsabilidades, como infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral, historicamente mais frequentes nos homens, estão em ascensão na população feminina. “Há, ainda, uma questão mercadológica, um estímulo da indústria para que mulheres consumam álcool”, avalia a psiquiatra Ilana Pinsky, professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “Vende-se a ideia de que temos de fazer tudo igual aos homens, inclusive beber. Mas nosso corpo não aguenta. Não podemos chegar nem perto da quantidade que eles ingerem”, diz.O abuso do álcool se mostra mais nocivo em mulheres, já que elas, geralmente, têm menos massa corpórea e enzimas no fígado para metabolizar a substância.

Uma pesquisa recente da Unifesp revelou que o número de mulheres consideradas bebedoras frequentes, aquelas que ingerem álcool pelo menos uma vez por semana, cresceu 34,5% no período de 2006 a 2012. É um aumento 140% maior do que o registrado entre os homens – sendo que 49% das mulheres admitiram beber “em binge” (quatro doses em apenas duas horas). “Beber em binge é encher a cara”, traduz Ilana, uma das coordenadoras do estudo. “É importante detectar essa situação porque ela sinaliza padrões negativos de consumo, como a possibilidade de a pessoa se envolver em acidentes, tentar o suicídio ou manter hábitos sexuais perigosos.”

Com a vida social mais rica e cheia de opções, as oportunidades de beber também acabaram ampliadas. Executivas estão sempre às voltas com jantares e almoços de negócios onde a oferta de álcool é farta. Happy hours são rotina entre colegas de trabalho. Isso sem contar as baladas, que atraem as mais jovens, e os bares que abrem às 7 da manhã nos arredores das escolas e universidades. Se anos atrás beber era considerado “feio” para as mulheres, e isso ajudava a afastá-las do álcool, hoje o ato é amplamente incentivado. “Mas o homem não costuma ser solidário com a alcoolista. Ele sai da relação antes de a dependência ficar muito visível”, alerta o psiquiatra gaúcho Carlos Salgado, conselheiro da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas. “Eu me dei conta do problema no dia em que fiz um escândalo e o meu marido foi embora”, relata a advogada Sara, 43 anos. “Cada um tem o seu fundo de poço.O meu foi obarulho da porta batendo. Pensei: `O que estou fazendo comigo?¿.”Omarido voltou e foi quem mais sofreu com o alcoolismo dela – mais até do que os três filhos, do primeiro casamento. “Minha capacidade de trabalhar foi sendo reduzida e eu fiquei só com um cliente”, recorda-se.

Além de ter o dinheiro encurtado, ela sofreu alguns acidentes de carro. “Um dia, achei que ele tinha ficado de conversa com uma moça. Tomada pelo ciúme, descontei no acelerador. Foi perda total. Bati o carro numa árvore e levei 80 pontos no rosto”, conta. E admite: “Já coloquei a vida de várias pessoas em risco”. Há três anos, Sara está nos Alcoólicos Anônimos (AA) e limpa. “Eu me sinto mais feliz, minhas emoções estão clareando”, garante. Sobre a razão para adotar o copo como companheiro, a advogada diz: “É difícil passar pelos problemas da vida sem ter uma válvula de escape”. Há também aquela velha história: excessivamente cobradas, as mulheres sentem que não podem fracassar. No caso dela, pesou ainda uma dose de orgulho, pois acreditava que uma pessoa com doutorado seria obrigada a dar conta de tudo. Está aí uma sensação que muitas de nós conhecem bem.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Cafeína: como ela realmente afeta a sua saúde

Cafeína: como ela realmente afeta a sua saúde                                                                                              

Quando acordamos pela manhã, muitos de nós bebem uma xícara de café para começar o dia. De acordo com a Organização Internacional do Café, aproximadamente 1,6 bilhões de xícaras de café são consumidas no mundo diariamente.

O Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos diz que o montante médio de cafeína consumido no país é de aproximadamente 300 mg por pessoa por dia – o equivalente a entre duas a quatro xícaras de café. Esse é considerado um consumo moderado de cafeína, o que, de acordo com muitos estudos, pode promover uma série de benefícios para a saúde.

Mas alguns estudos defendem outra posição, sugerindo até mesmo que uma ou duas xícaras de café por dia podem impactar negativamente sua saúde. Então, no que acreditar?

Nós analisamos os benefícios potenciais para a saúde, assim como os efeitos colaterais negativos do consumo de cafeína.

Um estimulante natural

O ingrediente principal no café é a cafeína – um componente que é naturalmente derivado de mais de 60 origens diferentes de plantas, incluindo grãos de café, folhas de chá, sementes de cacau e sementes de noz de cola. A cafeína age como um estimulante, ativando o sistema nervoso central. Ela pode combater o cansaço e melhorar a concentração e o foco.

De acordo com o Serviço de Saúde da Universidade de Michigan, os efeitos estimulantes da cafeína podem começar a partir de 15 minutos depois do consumo e durar até seis horas. Além do café, a cafeína é comumente consumida por meio de chás, refrigerantes, bebidas energéticas e chocolate. Ela também é encontrada em algumas drogas que podem ser compradas com receita ou sem receita, tais como medicamentos para gripe, alergia ou para a dor.

Benefícios potenciais para a saúde

Assim como seus efeitos estimulantes, a cafeína acabou ficando conhecida por uma variedade de benefícios para a saúde. Alguns estudos sugeriram que beber de três a quatro xícaras de café por dia pode reduzir o risco de câncer no fígado, na boca e na garganta. No ano passado, o Medical News Today destacou um estudo que sugeria que consumir três xícaras de café por dia pode reduzir o risco de câncer de fígado em até 50%, enquanto um outro estudo sugere que beber quatro xícaras por dia pode reduzir pela metade o risco de câncer de boca e de garganta.

O consumo de café também foi associado a efeitos positivos no cérebro

No ano passado, um estudo da Escola de Saúde Pública de Harvard sugeriu que beber entre duas a quatro xícaras de café por dia pode reduzir o risco de suicídio em adultos, e pesquisas mais recentes descobriram que ingerir 200 mg de café por dia pode melhorar a memória de longo prazo. Outros estudos também sugeriram que o consumo de cafeína pode proteger de doenças como diabetes tipo 2, mal de Parkinson, doenças cardiovasculares e derrames.

Cafeína: “a droga psicoativa socialmente aceitável”

Com tanta pesquisa afirmando que o consumo de cafeína pode beneficiar sua saúde, e considerando o número de produtos que contêm o estimulante, não é nenhuma surpresa que o consumo de cafeína seja tão comum. Mas Seteven E. Meredith, pesquisador pós-doutoral na Escola de Medicina da Universidade John Hopkins, disse ao Medical News Today que, talvez devido ao fato de o consumo ser tão comum, muitos de nós esquecem que a cafeína é uma substância psicoativa – uma droga que atravessa fronteiras sanguíneas para estimular o sistema nervoso central.

Ele disse: “Diferentemente da maioria das substâncias psicoativas, a cafeína é aceitável socialmente, e a droga é comumente utilizada. Na verdade, a cafeína é a substância psicoativa mais comumente utilizada no mundo. Além disso, a vasta maioria dos consumidores de cafeína usam a substância com regularidade, sem prejuízo aparente. Esses fatores tendem a contribuir para a perspectiva de que a cafeína é uma substância benigna, que todas as pessoas podem usar sem sofrer nenhuma conseqüência negativa”.

Os efeitos negativos do consumo de cafeína

Mas é claro, existem consequências negativas do consumo da cafeína, especialmente se ingerida em grandes doses. A Clínica Mayo afirma que consumir mais do que 500 a 600 mg de cafeína por dia pode provocar insônia, nervosismo, inquietação, irritabilidade, estômago irritável, aceleração cardíaca e até mesmo tremores musculares. No entanto, pesquisas prévias relacionaram montantes até mesmo moderados de cafeína a consequências negativas na saúde.

No ano passado, o Medical News Today relatou um estudo sugerindo que consumir 300 mg de cafeína por dia durante a gravidez pode aumentar o risco de os bebês nascerem com peso baixo, enquanto que outras pesquisas sugerem que beber quatro xícaras de café por dia pode aumentar o risco de morte precoce.

Efeitos da cafeína variam de pessoa para pessoa

Mas Meredith disse que os efeitos da cafeína podem variar de acordo com cada indivíduo, o que pode explicar porque há ideias divergentes acerca de se a cafeína é boa ou ruim para nós. Por exemplo, ele disse que indivíduos com distúrbios de ansiedade são mais susceptíveis aos efeitos ansiogênicos do composto. “A cafeína também pode ser metabolizada de acordo com cada indivíduo por várias razões. Por exemplo, fumantes de cigarro metabolizam a cafeína duas vezes mais rápido do que não fumantes”, ele acrescentou. “No entanto, o processo metabólico da cafeína é mais devagar entre crianças, mulheres grávidas e indivíduos com doenças do fígado. Além disso, alguns remédios diminuem o ritmo metabólico da cafeína, o que pode aumentar o risco de intoxicação. Mas os efeitos da cafeína também variam simplesmente porque nós somos todos diferentes”.

Rob. M. Van Dam, professor adjunto associado do Departamento de Nutrição na Escola de Saúde Pública de Harvard, disse ao Medical News Today que os efeitos da cafeína dependem das características genéticas de cada pessoa e de seus estilos de vida. “Então, algumas pessoas podem ter dificuldade de dormir ou experimentar tremores ou stress com consumo relativamente pequeno de cafeína, e é útil estarmos alertas a esses sintomas e reduzir o consumo de cafeína se eles ocorrerem”, ele acrescentou.

Dependência de cafeína e abstinência

Dados os efeitos positivos que a cafeína pode ter como estimulante, Meredith disse que, para algumas pessoas, eles podem resultar em dependência: “a cafeína ativa muitos dos mecanismos comportamentais e neurofarmacológicos que são ativados por outros fatores que reforçam o comportamento, como drogas de abuso. E, assim como outros fatores que o reforçam, a cafeína está associada a vários efeitos subjetivos positivos como maior bem-estar, sociabilidade, e sensação de energia e de alerta. Por essa razão e outras, uma porcentagem pequena da população desenvolve distúrbio de uso da cafeína”.

Ele disse que algumas pessoas podem se tornar psicologicamente dependentes da cafeína, e a redução do consumo de café desses indivíduos pode levar a sintomas de abstinência. Isso pode desencadear sintomas como dor de cabeça, fadiga, mal estar, depressão, irritabilidade, dificuldades de concentração, náusea e vômito. “A dependência pode se tornar tão forte para alguns indivíduos que eles se tornam incapazes de reduzir seu consumo, apesar do conhecimento de que existem problemas recorrentes físicos e psicológicos associados ao uso contínuo”, Meredith acrescentou.

Meredith disse que, baseado nos efeitos negativos que o consumo de cafeína pode causar, os médicos deveriam discutir o uso da cafeína com os pacientes para determinar se eles estão ingerindo níveis saudáveis do estimulante. Além disso, ele adverte que isso é particularmente importante para crianças e adolescentes. Pediatras recomendam que as crianças deveriam ficar longe da cafeína, freqüentemente encontrada em refrigerantes. A maioria deles recomenda que as crianças evitem o consumo de cafeína, especialmente já que não se sabe como o consumo excessivo de cafeína impacta o desenvolvimento do cérebro.

“É notável que a cafeína interfere com o sono, e o sono tem um papel crítico no aprendizado. Algumas pesquisas de laboratório sugerem que a cafeína interfere com o sono e o aprendizado entre os adolescentes, o que, por outro lado, prejudica o desenvolvimento neurológico normal”, disse Meredith. “Alguns psicólogos também estão preocupados que um padrão do uso de cafeína ou abuso entre jovens pode levar a subsequente uso problemático de drogas e de álcool”.

O FDA tem uma posição similar à dos pediatras. Em maio do ano passado, a organização anunciou que ia investigar a cafeína dos produtos alimentícios, especialmente produtos voltados para crianças e adolescentes. O FDA está preocupado, pois muitos produtos alimentícios e bebidas, tais como balas, waffles e chicletes, agora têm cafeína adicionada para aumentar seu efeito estimulante.

Michael R. Taylor, do FDA, disse: “Nós estamos particularmente preocupados com crianças e adolescentes, e a responsabilidade do FDA e da indústria dos alimentos é de proteger a saúde pública e respeitar as normais sociais que sugerem que nós não deveríamos fazer propaganda de estimulantes, como cafeína, para nossas crianças”.

Meredith disse que os estudos têm mostrado que o consumo alto de cafeína também pode produzir efeitos negativos colaterais em mulheres grávidas e indivíduos com doenças cardíacas ou distúrbios de ansiedade. No entanto ele acrescentou que a maioria de nós consome cafeína com moderação sem efeitos colaterais prejudiciais, então adultos saudáveis não deveriam ficar excessivamente preocupados. “Mas nós deveríamos ter em mente que quando nós consumimos cafeína, nós estamos consumindo uma substância psicoativa que pode causar ou exacerbar alguns problemas de saúde”, ele avisou.
Autor: Honor Whiteman
OBID Fonte: Traduzido e adaptado de Medical News Today

Reflexão alcoólicos Anônimos - 1-02-2014

Reflexão alcoólicos Anônimos - 1-02-2014
 
 
"... o Segundo Passo, sutil e gradualmente começou a se infiltrar em minha vida. Não posso dizer a ocasião e a data em que vim a acreditar num Poder Superior a mim mesmo, mas certamente tenho essa crença agora".
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES



"Viemos a acreditar". Eu acreditava da boca para fora quando sentia vontade ou quando pensava que ficaria bem. Eu realmente não confiava em Deus. Não acreditava que Ele se preocupava comigo. Continuei tentando mudar as coisas que eu não podia mudar. Aos poucos, de má vontade, comecei a colocar tudo nas mãos Dele dizendo: "Você é onipotente, então tome conta disto." Ele tomou. Comecei a ter respostas para meus problemas mais profundos, algumas vezes nas horas mais inesperadas; dirigindo para o trabalho, comendo um lanche, ou quando estava quase adormecido. Percebi que eu não tinha pensado naquelas soluções - um Poder Superior a mim mesmo as estava dando.
Eu vim a acreditar.


Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes
    

Só por hoje 01-02...

Meditação do Dia

Sábado, 01 de Fevereiro de 2014


Dificuldades
"Sentíamo-nos diferentes ... Só depois de nos entregarmos é que conseguiremos ultrapassar a loucura da adicção." Texto Básico, p. 26

"Mas vocês não percebem!", gaguejávamos, tentando disfarçar. "Eu sou diferente! Eu estou mesmo com problemas!" Dissemos isto vezes sem conta durante a nossa adicção activa, quer fosse para tentar escapar às consequências das nossas acções, quer fosse para evitar seguir as regras que se aplicavam a toda a gente. Talvez tenhamos falado assim na nossa primeira reunião. Talvez até tenhamos dado por nós a lamentar-nos assim recentemente. Muitos de nós sentem-se diferentes ou únicos. Como adictos, podemos utilizar quase tudo para nos isolarmos, mas não há desculpas para fugirmos da recuperação. Não há nada que possa incapacitar-nos para o programa - nem uma doença perigosa, nem a pobreza, nada. Existem milhares de adictos que encontraram recuperação apesar das dificuldades que enfrentaram. Ao praticarem o programa, a sua consciência espiritual aumentou, apesar dessas dificuldades, ou como resposta a elas. As circunstâncias e as diferenças de cada indivíduo são irrelevantes quando se trata de recuperação. Ao deixarmos de achar que somos únicos e ao rendermo-nos a este simples modo de vida, mais tarde ou mais cedo iremos descobrir que nos sentimos parte de algo. E sentirmo-nos parte de algo dá-nos a força para caminhar pela vida, com dificuldades e tudo.

Só por hoje: Vou deixar de achar que sou único e vou abraçar os princípios de recuperação que tenho em comum com tantos outros. As minhas dificuldades não me excluem da recuperação; pelo contrário, atraem-me para ela.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Frases para sua semana!!!!!

"Seja humilde, pois, até o sol com toda sua grandeza se põe e deixa a lua brilhar." (Robert Nesta Marley)

... ‎"Todas as vezes que você perdoa, o universo muda. Cada vez que você estende a mão e toca um coração, o mundo se transforma."(Livro - A Cabana)
... "Um momento de paciência pode evitar um grande desastre; um momento de impaciência pode arruinar toda uma vida." (Provérbio chinês)
... "Ser pedra é fácil, o difícil é ser vidraça." (Provérbio Chinês)
... "Jamais se desespere em meio as sombrias aflições de sua vida, pois das nuvens mais negras cai água límpida e fecunda." (Provérbio Chinês)
... "Defeitos não fazem mal, quando há vontade e poder de os corrigir." (Machado de Assis)
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Unifesp: 58% das famílias com dependentes bancam tratamento

Unifesp: 58% das famílias com dependentes bancam tratamento                                                                                              

O Estado de S. Paulo
Segundo levantamento, divulgado nesta terça-feira, 28 milhões de pessoas vivem com um viciado em drogas no Brasil

Pesquisa inédita feita pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) mostra que o tratamento de dependentes químicos é, na maioria das vezes, financiado pelos próprios familiares. O trabalho entrevistou 3.142 famílias de todo o País que tinham entre seus integrantes usuários em tratamento. Desse grupo, 58% pagavam do próprio bolso a internação dos pacientes.

O trabalho revelou ainda que o impacto da terapia afetou de forma drástica ou fortemente quase metade dos entrevistados (45% deles). "Com o estudo, quisemos dar voz a essas famílias, que também sofrem com essa doença crônica, mas estão esquecidas, sobretudo pelos serviços públicos", afirmou o coordenador do trabalho, o psiquiatra da Unidade de Pesquisas em Álcool e Drogas, Ronaldo Laranjeira.

Atualmente, 28 milhões de pessoas vivem no Brasil com um dependente químico. "É um problema muito próximo de todos nós. Mas, ao mesmo tempo, poucos dão a importância devida", completa.

O fato de a maior parte das famílias arcar com o pagamento é uma prova do abandono, avalia Laranjeira. "A informação é deficiente, os serviços, escassos", observou.

A lacuna, completa, está estampada na pesquisa. Dos familiares entrevistados, 50% não sabem o que são os Centros de Atendimento Psicossocial de Álcool e Drogas, unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) para atendimento de dependentes químicos. E dos que conhecem, 46% nunca haviam procurado um CAPS.

"Os relatos impressionam: `as vezes familiares recorrem aos serviços, dizendo que o dependente está em casa descontrolado, ameaçando todos. A resposta que ouvem é que não há nada a ser feito, enquanto o usuário não comparecer, por conta própria, ao serviço de atendimento", relata Laranjeira. Ele avalia que o mínimo que poderia ser feito é um serviço de aconselhamento para familiares, mesmo que por telefone. "Atualmente, o serviço se limita a dar endereços sobre postos de atendimento. Isso não resolve", assegura.

A tensão se reflete na própria qualidade de vida dos familiares. De acordo com a pesquisa, esse grupo tem um risco maior para desenvolver problemas de saúde. "Eles apresentam significativamente mais sintomas físicos e psicológicos que a média da população", conta Laranjeira.

Dos entrevistados, 58% disseram que os problemas enfrentados com familiares usuários de drogas afetaram o trabalho ou estudos. Dos ouvidos, 47% relataram ainda que a vida social havia sido prejudicada em decorrência dos problemas enfrentados com o familiar usuário de drogas.

A maioria (80%) dos entrevistados era do sexo feminino. A maior parte das pessoas ouvidas (46,5%) eram mães dos usuários de drogas. "Geralmente são elas as grandes envolvidas. Elas que ficam à frente no tratamento", disse Laranjeira.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Projeto leva esperança de recomeço a 100 dependentes

Projeto leva esperança de recomeço a 100 dependentes                                                                                                 

Uniad
O ano de 2014 começa para o barman F.C. com a esperança de uma vida melhor e longe do crack. Dependente químico desde os 16, o jovem conseguiu nesta segunda-feira (30) a centésima e última vaga para participar do programa do governo estadual que dá a comunidades terapêuticas R$ 1.350 mensais para tratamento de dependentes de crack.

Apelidado pela população de "bolsa crack" , o convênio se chama "Cartão Recomeço", pois oferece as entidades um cartão por usuário, com a quantia a ser gasta no tratamento do vício. O objetivo é conseguir outras 400 vagas para continuidade do programa em Campinas em 2014. O rapaz conta que começou a consumir maconha aos 16 anos, influenciado pelos amigos. "Ia para barzinho, via as pessoas e os meus amigos fumando e bebendo e quis experimentar também".

Ele diz que usava a droga em poucas quantidades no início, mas com o tempo o consumo passou a ser diário e maior. Aos 18 anos, F.C. passou a utilizar cocaína e três anos depois partiu para o crack.

"Com 18 anos, eu tinha emprego, tinha um carro, tinha uma namorada, mas logo fui perdendo tudo para o crack. Teve momentos que eu parecia um mendigo", relata. Ele conta que já passou por uma internação, mas alguns meses depois de sair da clínica teve uma recaída.

Família

As perdas não foram apenas para ele, como para toda a família. A mãe, M.A.D, de 51 anos, que driblou as dificuldades do final do ano para realizar os exames necessários para a aquisição do Cartão Recomeço e internação do filho, conta que a família adoeceu com ele.

"É uma batalha muito difícil porque a droga tira o caráter da pessoa. Ela perde a consciência do que faz. Hoje não temos nada em casa, moramos em uma casa simples e com poucos objetos, porque ele vendeu para sustentar o vício ou eu tive que vender para pagar dívidas dele com traficante" . Duas casas estão entre os bens que ela precisou se desfazer para pagar as dívidas.

Mas nem a mãe nem o filho pretendem desistir da batalha contra as drogas. F.C diz que deseja se livrar do vício definitivamente. "Quero parar de usar porque isso não é vida. Você sobrevive à base da droga. Esse tratamento vai ser um recomeço para mim. Quero começar o quanto antes", afirma. Em busca da recuperação do filho, M.A.D enfrentou muitos obstáculos e vê o cartão como um prêmio.

"Fui à Defensoria Pública, a todos os lugares onde havia possibilidade de tratamento para ele, mas sempre tinha um empecilho. O cartão é como um prêmio. Vou precisar estar sempre do lado dele e tenho fé que ele vai conseguir se recuperar", afirma.

O primeiro acesso ao programa foi no dia 9 de dezembro. Antes de conseguir a vaga, F.C passou por uma bateria de exames e avaliação médica. A internação será na instituição Padre Haroldo, única em Campinas que está apta a receber os pacientes pelo sistema até o momento, e está marcada para a primeira semana de janeiro. O tratamento deve durar seis meses.

"Estamos em um período onde alguns serviços não funcionam, mas essa mãe fez de tudo para conseguir a vaga do filho e a rede de saúde está começando a entender que o dependente não pode esperar", afirmou o coordenador do programa em Campinas, Nelson Hossri Neto.

Pioneira

Campinas foi a primeira cidade a participar do programa Cartão Recomeço, antes mesmo da Capital. Segundo Nelson Hossri Neto, coordenador de Prevenção às Drogas e responsável pelo programa em Campinas, o projeto piloto previa apenas 12 vagas, mas foi ampliado para 50 e depois para 100 vagas. Todas elas foram oferecidas entre 23 de setembro e 30 de dezembro. O último cartão foi entregue ontem para F.C. O objetivo e conseguir 400 vagas para o ano de 2014. "Fechamos o ano com 100 vagas garantidas para dependentes de álcool, cocaína crack e outras drogas" , afirma.

Entre as pessoas que já foram beneficiadas com o Cartão Recomeço, 14 delas tiveram alta terapêutica e não precisaram completar os seis meses de tratamento. "O cartão está vinculado a entidade. Se a pessoa recebe alta e tiver uma recaída, ela pode voltar dentro desse prazo de seis meses para continuar o tratamento", explica Hossri. Ele afirma ainda que outras 203 pessoas estão realizando exames. "Estamos aguardando a Secretaria de Desenvolvimento do Estado entregar os novos cartões, de 101 a 200", afirma.

Não necessariamente as pessoas que estão passando por exames receberão o cartão, algumas serão encaminhadas para grupos de amparo, onde receberão aconselhamento, apoio psicológico e de assistência social. "E a nossa expectativa é chegar a um total de 500 atendimentos com o Cartão Recomeço em Campinas até o final de 2014, que é um número considerável para atender a demanda da cidade, especialmente dos moradores de rua". Estima-se que Campinas têm 700 moradores de rua e cerca de 80% deles são dependentes de álcool ou crack, que são as duas drogas mais baratas.

O programa em Campinas também tem como objetivo ampliar o número de entidades cofinanciadas. "Mais uma entidade já foi aceita e está credenciada. A partir do ano que vem ela vai atender os dependentes por meio do programa. Vai disponibilizar 20 vagas" , completa.

SERVIÇO

A Coordenadoria de Prevenção às Drogas atende, das 9h às 12h e das 13h às 16h, na Rua Barreto Leme, 1.550, Centro. Entre os serviços oferecidos estão palestras preventivas, atendimento individual e em grupo, encaminhamento para outros serviços, orientação e aconselhamento, além de encaminhamento para o programa Cartão Recomeço. O telefone para contato é (19) 3282-9209.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Reflexão do dia 15 de Janeiro

Reflexão do dia 15 de Janeiro
 
um recurso interior desconhecido
Com poucas exceções, nossos membros descobrem que tinham tocado num recurso interior desconhecido, o qual eles em breve identificam com sua própria concepção de um Poder Superior a eles mesmos.
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS PG. 194
 
 
Desde os meus primeiros dias em A.A. enquanto lutava pela sobriedade, encontrei esperança nessas palavras de nossos cofundadores. Muitas vezes ponderei sobre a frase: "Eles tocaram num recurso interior desconhecido". Como? Perguntava a mim mesmo, posso encontrar o Poder dentro de mim, quando sou tão impotente? No tempo certo, como os co-fundadores prometeram. despertou em mim; sempre tive a escolha entre a bondade e o mal, entre o altruísmo e o egoísmo, entre a serenidade e o medo. Esse Poder Superior a mim mesmo é uma dádiva original que eu não reconhecia até conseguir uma sobriedade diária vivendo através dos Doze Passos de A.A.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 15-01...

Meditação do Dia

Quarta, 15 de Janeiro de 2014


Medo
"Começamos a sentir-nos confortáveis com o nosso Poder Superior como fonte de força. À medida que aprendemos a confiar neste Poder; começamos a ultrapassar o nosso medo de viver. " Texto Básico, p. 29

Dado que somos impotentes, viver em vontade própria constitui uma experiência assustadora e desconcertante. Em recuperação, entregámos em segurança a nossa vontade e as nossas vidas aos cuidados do Deus da nossa concepção. Quando erramos no nosso programa, quando perdemos o contacto consciente com o nosso Poder Superior, começamos a assumir de novo o controlo das nossas vidas, recusando os cuidados do Deus da nossa concepção. Se não tomarmos uma decisão diária de entregar as nossas vidas aos cuidados do nosso Poder Superior, podemos sentir-nos esmagados pelo nosso medo da vida. Ao trabalharmos os Doze Passos, descobrimos que a fé num Poder superior a nós mesmos ajuda a aliviar-nos dos nossos medos. À medida que nos aproximamos de um Deus amantíssimo, tornamo-nos mais conscientes do nosso Poder Superior. E quanto mais conscientes estivermos dos cuidados de Deus para nós, menores serão os nossos medos. Quando nos sentimos assustados perguntamos a nós mesmos, "Este medo será um sinal o de falta de fé na minha vida? Terei tomado de novo o controlo, para descobrir apenas que a minha vida continua desgovernada?" Se respondermos afirmativamente a estas perguntas, poderemos vencer o nosso medo ao entregarmos a nossa vontade e as nossas vidas de volta aos cuidados do Deus da nossa concepção.

Só por hoje: Vou confiar nos cuidados do meu Poder Superior para aliviar o meu medo da vida.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Vamos salvar vidas!!!!

 
Entre em contato conosco e nos ajude a salvar quem sofre no uso abusivo de ÁLCOOL e DROGAS, nós da Clínica Santa Edwiges estamos de portas abertas para receber seu ente querido e ajuda-lo a ter uma nova visão de vida através de nossas terapias, reuniões de grupo, atendimento médico e psicológico, terapia ocupacional, educação física entre outras atividades que dará uma outra perspectiva de viver por meio da mudança de comportamento.
 
 
 
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton  Bernardes (0xx34)9791-6095
Coordenador Terapêutico

O silêncio

O silêncio                                                      

Aprende com o silêncio a ouvir os sons interiores da sua alma, a calar-se nas discussões e assim evitar tragédias e desafetos,
aprende com o silêncio a respeitar a opinião dos outros, por mais contrária que seja da sua, aprende com o silêncio a aceitar alguns fatos que você provocou, a ser humilde deixando o orgulho gritar lá fora, aprende com o silêncio a reparar nas coisas mais simples, valorizar o que é belo, ouvir o que faz algum sentido, evitar reclamações vazias e sem sentido, aprende com o silêncio que a solidão não é o pior castigo, existem companhias bem piores....

Aprende com o silêncio que a vida é boa, que nós só precisamos olhar para o lado certo, ouvir a música certa, ler o livro certo, que pode ser qualquer livro, desde que você o leia até o fim.

Aprende com o silêncio que tudo tem um ciclo, como as marés que insistem em ir e voltar, os pássaros que migram e voltam ao mesmo lugar, como a Terra que faz a volta completa sobre o seu próprio eixo,, complete a sua tarefa.

Aprende com o silêncio a respeitar a sua vida, valorizar o seu dia, enxergar em você as qualidades que você possui, equilibrar os defeitos que você tem e sabe que precisa corrigir e enxergar aqueles que você ainda não descobriu .
Aprende com o silêncio a relaxar, mesmo no pior trânsito, na maior das cobranças, na briga mais acalorada, na discussão entre familiares, aprende com o silêncio a respeitar o seu "eu", a valorizar o ser humano que você é, a respeitar o Templo que é o seu corpo, e o santuário que é a sua vida.

Aprende hoje com o silêncio, que gritar não traz respeito, que ouvir ainda é melhor que muito falar, e em respeito a você, eu me calo, me silencio, para que você possa ouvir o seu interior que quer lhe falar, desejar-lhe um dia vitorioso e confirmar que você é especial.

Paulo Roberto Gaefke
Fonte:(Autorizado por www.netmarkt.com.br) 

Diálogo e orientação na luta contra o álcool

Diálogo e orientação na luta contra o álcool                                                                                              

Diário do Nordeste
Os riscos do consumo de bebidas alcoólicas devem ser abordados dentro de casa e em ambiente escolar

Para um número substancial de brasileiros, o contato inicial com a bebida alcoólica ocorre em casa, aos 13 anos. Os dados são da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (Pense 2012).

O papo em família é vital para que o consumo de bebidas alcoólicas deixe de ser um tema tabu. A ilustração está na cartilha "Papo em família - Como falar sobre bebidas alcoólicas com menores de 18 anos" (Ambev e Maurício de Sousa Produções)

O estudo realizado pelo instituto americano Internacional Center for Alcohol Policies (ICAP) confirma que 46% dos jovens provaram álcool pela primeira vez no conforto familiar. No entanto, o consumo de álcool por adolescentes ainda é considerado um tabu para muitos pais. Apesar de 98% encararem o tema como relevante, um terço deles ainda não conversaram com os filhos por não saber como abordar o assunto.

Papo sério

Diante dessa realidade, a Ambev, em parceria com a Maurício de Sousa Produções, criou o projeto "Papo em família". Por meio de cartilha, tirinhas, webséries e gibis com personagens da Turma da Mônica, o objetivo é fornecer uma ferramenta para que as famílias levem o tema para dentro de casa, assim como os professores para as salas de aula.

Com base em estudos de instituições internacionais e em pesquisas do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa), o projeto teve conteúdo desenvolvido e adaptado à realidade brasileira, com o auxílio de especialistas. São eles a psicóloga e educadora Rosely Sayão; o psiquiatra e coordenador do Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas da USP, Arthur Guerra de Andrade; o professor da Unifesp e fundador da Associação Brasileira de Estudos sobre Álcool e Outras Drogas, Dartiu Xavier da Silveira; o cientista social e professor da Faculdade de Saúde Pública da USP, Edemilson Antunes de Campos; e a médica especialista em prevenção e saúde coletiva, Bettina Grajcer.

A cartilha "Papo em família - Como falar sobre bebidas alcoólicas com menores de 18 anos" oferece dicas, ilustrações e exemplos que facilitam a abordagem do tema. De acordo com a faixa etária a qual se destina, as histórias são estreladas por personagens de Maurício de Sousa: Turma da Mônica, Turma da Mônica Jovem e Turma da Tina.

Até o fim de 2014, a iniciativa pretende chegar a 21 ONGs e alcançar cerca de cinco milhões de pessoas. O material está à disposição das secretarias de educação, órgãos e instituições interessados.

No entanto, os pais costumam se preocupar mais com as drogas ilícitas, diz a médica Bettina Grajcer. "As pessoas não veem que a bebida está mais próxima do cotidiano dos jovens. Existe uma cultura do ´tudo bem consumir´. A dificuldade é perceber que a bebida faz parte da nossa cultura, mas que há o momento certo para ela", defende.

Segundo a médica, os pais esquecem de dar o exemplo. "Eles não sabem como abordar, confiam nos filhos achando que eles saberão tomar as decisões corretas, no entanto não reconhecem a hora certa de falar sobre o tema. A dica é começar o quanto antes, usando qualquer oportunidade. Não dá pra perder o vínculo com o filho durante um tempo e querer retomar depois. Os pais têm que estar próximos, estabelecendo limites", diz.

Limite responsável

O consumo consciente também começa pelas ações praticadas pelos pais, ressalta o psiquiatra Arthur Guerra de Andrade. "O exemplo não é a melhor forma de ensinar para alguém, é a única. Se nós não conseguirmos dar um exemplo, dificilmente as outras ações vão ter algum sucesso".

A opinião é defendida pela jornalista Bárbara Gancia, que também colaborou no desenvolvimento da cartilha e luta contra o alcoolismo desde a infância. "Muitos pais não querem ter o trabalho de ensinar, de apontar limites. Querem apenas ser amigos dos filhos".

Bárbara tem 56 anos e comemora seis longe do álcool. Lembra que teve seu primeiro porre aos três, justamente por conta de descuidos que os pais podem evitar. Curiosa em provar restos de bebida em copinhos, durante uma festa em família, acabou ficando embriagada. Gancia diz que o segundo e terceiro porre vieram aos seis e nove anos e que seus pais não perceberam. "Achavam que eu era louca, problemática. Não olhavam para mim como uma pessoa que tinha uma doença definida pela OMS como incurável, progressiva e mortal. Naquela época o perfil do alcoólatra era de quem passava o dia na rua bebendo e não de alguém que bebia em casa".

Por conta de sua história de vida, Gancia é a favor de uma conscientização, desde a infância, contra o consumo de bebidas alcoólicas por menores de 18 anos. "A questão reside na tolerância da combinação criança/adolescente com poder bebericar uma caipirinha, achando que ´um gole de bebida não faz mal´. Faz sim. O corpo da criança e do jovem está em desenvolvimento e não combina com ingestão de álcool. Criança e menores de 18 anos não podem beber álcool e não se discute mais".

Lançamento

Cartilha "Papo em Família ". Disponível para download pelo site: www.ambev.com.br/papoemfamilia

Histórias de vida e superação passam pelo AA

São 39 anos e três meses sem beber. Uma vitória e tanto para José C, 69 anos. "Meu primeiro contato com a bebida foi com 14, 15 anos. Tomei Martini com refrigerante, por influência da turma. Achei muito doce e preferi partir para o álcool puro. Saí da festa carregado pelos amigos. No outro dia amanheci com o vômito sobre o meu corpo e, a partir daí, começou a minha decadência", relembra.

Na época, José morava com um tio, em Teresina (PI). A bebida, que no início era companheira dos fins de semana, passou a fazer parte do seu dia a dia. Preocupado, o tio conseguiu que um amigo arranjasse um emprego para o sobrinho em Fortaleza. José se mudou para a capital com a promessa pessoal de fazer dar certo a chance numa empresa de transportes. O novo chefe pagou hospedagem e alimentação e o rapaz se viu crescer rápido para o cargo de gerente.

Só que o bom dinheiro, as roupas novas, as boates e as más amizades o levaram para a bebida. "Comecei a faltar ao trabalho e a gastar tudo na noite. Perdi tudo e fiquei três anos morando na rua. Pedia esmola para beber. Catava comida no camburão do lixo. Eu vegetava no mundo".

José se envolveu com muitas mulheres no baixo meretrício no Arraial Moura Brasil. "Ali, peguei doenças venéreas, tive contato com drogas e roubei para sobreviver". Foi quando uma mulher, "um anjo", apareceu na sua vida e ficou grávida dele. "Passei quase um mês sem beber porque ia ser pai, mas o vício voltou muito pior".

AA: quando tudo mudou

Em 1974, José foi levado por um amigo para uma reunião dos Alcoólicos Anônimos (AA). "Fui uma vez, mas achava que aquilo não era para mim. Porém, quando cheguei em casa e vi meu filho e minha mulher sem ter o que comer e eu liso, resolvi entrar de vez nas reuniões".

"Quando aceitei que era doente, a vida ganhou outra perspectiva. Consegui terminar o Ensino Médio, trabalhei em vários lugares e hoje sou servidor público aposentado, vitorioso, com dois filhos, netos e bisnetos".

Sobre a importância da família na formação do caráter e destino dos filhos, inclusive no tema alcoolismo, José é enfático: "os pais precisam acompanhar os filhos de perto. Se estiverem juntos, a história de dependência pode seguir um curso diferente".
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Reflexão do dia 14 de Janeiro

Reflexão do dia 14 de Janeiro
 
      
PRINCÍPIOS, NÃO PERSONALIDADES
A maneira como nossos "valorosos" alcoólicos, algumas vezes, tentam julgar o "menos valorosos", é bastante cômica se refletirmos sobre o fato,. Imagine se você puser, um alcoólico julgando o outro.
* ALCOÓLICOS ANÔNIMOS PG. 37
 
 
      Quem sou eu para julgar alguém? Quando entrei na Irmandade pela primeira vez, descobri que todos gostavam de mim. Afinal A.A.> estava me ajudando a ter uma melhor maneira de vida sem o álcool. A realidade era que eu não poderia gostar de todos nem eles de mim. A medida que fui crescendo na Irmandade, aprendi a amar todos, apenas ouvindo o que eles tinham a dizer. Essa pessoa lá ou esta aqui pode ser aquela que Deus escolheu para me dar a mensagem de que eu preciso para o dia de hoje. Devo sempre lembrar-me de colocar os princípios acima das personalidades.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 14-01...

Meditação do Dia

Terça, 14 de Janeiro de 2014


Um Deus amantíssimo
“A nossa concepção de um Poder Superior só a nós diz respeito... A única orientação sugerida é a de que este Poder seja amantíssimo, carinhoso e superior a nós mesmos. " Texto Básico, p. 28

Foi-nos dito que podemos acreditar em qualquer tipo de Poder Superior desde que seja amantíssimo e, claro está, maior do que nós mesmos. Alguns de nós, contudo, tiveram problemas com estes requisitos. Ou não acreditamos em nada para além de nós mesmos, ou acreditamos que qualquer coisa a que possa chamar-se "Deus" só poderá ser frio e insensato, enviando-nos má-sorte por capricho. Acreditar num Poder amantíssimo é um grande salto para alguns de nós, por muitas razões. A ideia de entregar a nossa vontade e as nossas vidas aos cuidados de qualquer coisa que julguemos capazes de nos magoar irá certamente encher-nos de relutância. Se chegamos ao programa a acreditar que Deus é julgador e que não perdoa, temos de ultrapassar essa crença antes de nos sentirmos verdadeiramente confortáveis com o Terceiro Passo. As nossas experiências positivas em recuperação podem ajudar-nos avir a acreditar num Deus amantíssimo da nossa concepção. Fomos aliviados de uma doença que nos atingiu durante muito tempo. Encontrámos a orientação e o apoio de que precisávamos para desenvolver uma nova forma de vida. Começamos a experimentar uma plenitude do espírito onde antes só havia vazio. Estes aspectos da nossa recuperação têm a sua fonte num Deus amantíssimo, não num Deus duro e odioso. E quanto mais experimentarmos recuperação, mais confiaremos nesse Poder Superior amantíssimo.

Só por hoje: Vou abrir a minha mente e o meu coração para acreditar que Deus é amantíssimo, e vou confiar em que o meu Poder Superior amantíssimo faz por mim aquilo que eu não consigo fazer por mim mesmo.
 
Força, fé  esperança,
Clayton Bernardes

domingo, 12 de janeiro de 2014

Para jovem, risco de dependência do álcool é maior; proteja seu filho

Para jovem, risco de dependência do álcool é maior; proteja seu filho                                                                                              

Dourados News
Uma pesquisa realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2012, envolvendo mais de 100 mil adolescentes, em 2.842 escolas de todo o país, mostrou que o consumo de bebidas é comum e tolerado pelos jovens. Entre os entrevistados, com idades de 13 a 15 anos, 50,3% afirmaram ter provado, pelo menos, um drinque alcoólico. Além disso, um em cada quatro jovens assumiu ter bebido nos últimos 30 dias anteriores à realização do levantamento. A maioria teve acesso ao álcool em festas (39,7%), mas muitos informaram que conseguiram comprar bebidas em lojas, bares ou supermercados (15,6%).

Sem ter muita ideia dos efeitos nocivos que a bebida pode ter sobre seu desenvolvimento, os jovens afirmam beber para se soltarem mais ou para se divertirem. O ponto é que inúmeras pesquisas já provaram que os danos do álcool sobre o organismo são muito maiores quanto mais precoce é o seu uso.

Um levantamento feito por um órgão governamental americano, o Substance Abuse and Mental Health Services Administration, publicado em 2008, mostrou que indivíduos que começam a beber antes dos 15 anos têm sete vezes mais chance de desenvolver problemas relacionados ao uso de álcool do que aqueles que o fazem após os 21.

As complicações relacionadas ao uso começam pelos efeitos físicos, pois o álcool agride o sistema nervoso de diversas formas. "Há um efeito tóxico direto tanto para o cérebro quanto para os nervos periféricos. O uso frequente reduz a quantidade de neurônios e suas conexões, chamadas de sinapses. Isso evidentemente leva a um comprometimento da performance intelectual e motora", declara o neurologista Leandro Teles, graduado pela Faculdade de Medicina da USP.

Esses malefícios aparecem com mais intensidade nos jovens, já que eles ainda estão em processo de amadurecimento do sistema neurológico.

"O sistema nervoso central segue aprimorando seus recursos até, pelo menos, 21 anos. Coerente com essa questão fisiológica, a legislação proíbe o álcool para menores de 18 anos. Isso explica também porque, em alguns países, a restrição se dá até os 21", afirma o psiquiatra especialista em dependência química Carlos Salgado, membro do conselho consultivo da Abead (Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas).

E isso sem falar nos riscos para outros órgãos e sistemas –como o fígado– e nos prejuízos para a vida social. "Não há dúvida de que os adolescentes ficam mais propensos a comportamentos de risco sob os efeitos do álcool, incluindo brigas, sexo desprotegido e acidentes de carro", diz a psiquiatra Camila Magalhães Silveira, coordenadora do Cisa (Centro de Informações sobre Saúde e Álcool).

Dependência

É claro que todos esses efeitos passam a preocupar mais à medida que aumenta a frequência do consumo de bebida. No entanto, segundo os especialistas, não há uma quantidade ou regularidade mínima que possa ser considerada segura, quando falamos em consumo de álcool entre os mais jovens.

"Não sabemos de antemão quem será aquele que partirá para um uso abusivo e danoso e aquele que saberá a hora de parar, porque isso depende de características individuais e contextuais com muitas variáveis. Há pessoas que passam a vida toda tomando apenas uma dose de bebida por dia, enquanto outras vão beber de forma progressiva quantidades muito maiores. O problema é que ambas começam do mesmo jeito, com o primeiro copo", fala Teles.

Na juventude, o risco de viciar também é maior. "A ativação do sistema de recompensa cerebral é mais intensa, tornando-os mais predispostos ao abuso e à dependência. Além disso, os jovens ainda estão buscando a aceitação do grupo, são vulneráveis e têm uma certa sensação de indestrutibilidade que os mais velhos já aprenderam a relativizar", afirma o neurologista.

Por isso, a recomendação aos pais é evitar que o jovem beba mesmo dentro de casa. Até nas festinhas de família, o ideal é que os adolescentes brindem com coquetéis sem adição de álcool.

Orientá-los para as escolhas feitas quando em companhia dos amigos também é fundamental. "O álcool permeia o mundo dos jovens. A oportunidade para beber surgirá e a decisão será deles, que terão de fazer escolhas sobre quando, onde, com quem e o quanto consumirão. O que os pais podem fazer é contribuir para que o filho tenha subsídios fortes para fazer uma escolha responsável", diz a psiquiatra Camila.

Segundo a especialista, o ideal é que as conversas sobre os riscos associados ao uso abusivo de bebidas alcoólicas ocorram de maneira ocasional e frequente, sem um tom de sermão. "Quando falar sobre o álcool, deixe seu ponto de vista claro, discutindo suas crenças e opiniões com honestidade. Também vale lembrar que o diálogo deve ser uma via de mão dupla, por isso dê ao seu filho a oportunidade para perguntar livremente sobre o assunto e ouça o que ele tem a dizer", fala Camila.

Nessa conversa, é interessante que os pais exponham de maneira clara que não tolerarão o consumo de bebida alcoólica e o que acontecerá caso o filho não cumpra o que foi combinado previamente. "Cabe aos pais decidir o que consideram melhor para os seus filhos quando esses ainda não têm maturidade suficiente para tomar decisões. Também é importante que os adultos transmitam de forma objetiva as regras que valem naquela família", declara a psiquiatra.

Por fim, é preciso considerar que o exemplo dos pais fará toda a diferença, por isso não adiantar ter um discurso contra a bebida alcoólica e beber abusivamente na frente do jovem. "Muitos pais julgam que seus filhos não terão complicações em decorrência da embriaguez, porque eles não tiveram em sua juventude. O problema é que podem estar enganados e correm o risco de ver seus adolescentes enfrentando desfechos muito diferentes e até bastante dramáticos", afirma Salgado.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Ronaldo Laranjeira: O papa e as drogas

Ronaldo Laranjeira: O papa e as drogas                                                                                              

Folha de S. Paulo
O mundo vem se surpreendendo com o papa Francisco, suas demonstrações de humildade e também, talvez principalmente, com sua firme disposição em promover reformas na Igreja, punindo severamente práticas de pedofilia e desvios de dinheiro do banco do Vaticano.

Entre os temas controversos e considerados tabus, Francisco já disse que os gays não deveriam ser julgados por sua opção.

Sobre as drogas, o papa deixou clara sua crítica aos que discutem a liberalização dos entorpecentes, afirmando que não é por este caminho, como se discute em países da América Latina, que será possível diminuir a difusão da dependência.

Quando visitou o Brasil, Francisco visitou um centro de recuperação e reconheceu o "santuário do sofrimento humano" que ocorre nesses locais.

A mensagem do papa ponderou, entretanto, que os dependentes são os principais protagonistas de sua recuperação, e que, apesar de a Igreja e muitas pessoas estarem do lado dos usuários de drogas, ninguém pode fazer a "subida" no lugar deles.

É consenso, tanto do ponto de vista da Igreja como dos líderes políticos da América Latina, e mesmo de integrantes da OEA, que a criminalização do uso de drogas, com severa punição dos usuários, é um modelo que fracassou na região.

Vejo, no entanto, com muita preocupação as tentativas de se liberar o comércio de crack, cocaína, maconha, ecstasy e outros entorpecentes. Tal medida, sob o argumento de neutralizar o tráfico, combater os traficantes e a influência que exercem sobre os dependentes, abre um caminho sem volta para que mais pessoas tornem-se reféns das drogas.

No Estado de São Paulo, o programa Recomeço, de combate à dependência química, em especial à epidemia do crack que reina nas principais capitais e regiões metropolitanas brasileiras, segue diretriz bem similar à nova visão mundial sobre o enfrentamento desta problemática, tratando o tema menos como uma questão de polícia e mais de saúde pública e resgate da cidadania.

O governo paulista vem promovendo uma verdadeira revolução na assistência aos dependentes de crack, com expressiva ampliação dos leitos de enfermaria para internação dos casos mais graves, articulação e integração com outros serviços de saúde e assistência social de perfis complementares, como os Caps Ad (Centros de Atenção Psicossocial - Álcool e Drogas), comunidades terapêuticas e moradias assistidas.

Na capital paulista, o Plantão Judiciário e a Unidade Social implantados no Cratod (Centro de Referência em Álcool Tabaco e outras Drogas) vem proporcionando agilidade a processos de encaminhamento dos dependentes tanto para assistência ambulatorial quanto para internações voluntárias, involuntárias e compulsórias, todas previstas em lei. E a oferta de leitos de enfermaria para tratamento dos dependentes no Estado mais do que duplicou desde 2011.

Já o Cartão Recomeço soma esforços ao financiar uma fase importante do tratamento de alguns pacientes em comunidades terapêuticas, período em que, após a desintoxicação, é necessário um tempo para que o dependente reaprenda como é o mundo sem a droga.

A estruturação e a expansão da rede Recomeço são essenciais para oferecer todas as alternativas terapêuticas possíveis visando à recuperação e reinserção social dos dependentes químicos. Mas o esforço próprio de cada paciente é que determinará se o final da caminhada será ou não bem sucedida.

RONALDO LARANJEIRA, 58, psiquiatra e professor titular de psiquiatria da Unifesp, é coordenador do Programa Recomeço, do governo do Estado de São Paulo
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Reflexão do dia 12 de Janeiro

Reflexão do dia 12 de Janeiro
      
PRINCÍPIOS, NÃO PERSONALIDADES
A maneira como nossos "valorosos" alcoólicos, algumas vezes, tentam julgar o "menos valorosos", é bastante cômica se refletirmos sobre o fato,. Imagine se você puser, um alcoólico julgando o outro.
* ALCOÓLICOS ANÔNIMOS PG. 37
 
 
 
      Quem sou eu para julgar alguém? Quando entrei na Irmandade pela primeira vez, descobri que todos gostavam de mim. Afinal A.A.> estava me ajudando a ter uma melhor maneira de vida sem o álcool. A realidade era que eu não poderia gostar de todos nem eles de mim. A medida que fui crescendo na Irmandade, aprendi a amar todos, apenas ouvindo o que eles tinham a dizer. Essa pessoa lá ou esta aqui pode ser aquela que Deus escolheu para me dar a mensagem de que eu preciso para o dia de hoje. Devo sempre lembrar-me de colocar os princípios acima das personalidades.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 12-01...

Meditação do Dia

Domingo, 12 de Janeiro de 2014


Despertares espirituais
"Tendo experimentado um despertar espiritual graças a estes Passos..." Décimo-Segundo Passo

"Como é que eu vou saber que tive um despertar espiritual?" Para muitos de nós, um despertar espiritual vem gradualmente. Talvez a nossa primeira consciência espiritual seja tão simples como uma nova apreciação da vida. Talvez descubramos de repente, um dia, o som dos pássaros a cantar de manhã cedo. A beleza simples de uma flor pode lembrar-nos de que há um Poder superior a nós mesmos a trabalhar à nossa volta. Muitas vezes, o nosso despertar espiritual é algo que se fortalece com o tempo. Podemos esforçar-nos por ter uma maior consciência espiritual simplesmente vivendo as nossas vidas. Podemos persistir num esforço para melhorar o nosso contacto consciente através da prática diária da oração e da meditação. Podemos escutar a voz interior para obtermos a orientação de que necessitamos. Podemos perguntar a outros adictos sobre as suas experiências com a espiritualidade. Podemos apreciar, sem pressas, o mundo à nossa volta.

Só por hoje: Vou reflectir sobre os despertares espirituais que já experimentei. Vou esforçar-me por ter uma consciência de Deus. Vou guardar alguns momentos do dia para apreciar o trabalho do meu Poder Superior.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes