sábado, 25 de abril de 2015

Cerveja não alcoólica pode conter álcool


Cerveja não alcoólica pode conter álcool   

Folha Vitória
O título parece contraditório, mas é isso mesmo. A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) entendeu que não há ilegalidade na expressão “sem álcool” utilizada no rótulo de uma das versões da cerveja Bavaria, apesar de o produto conter pequeno teor alcoólico.

A discussão teve início com a propositura de uma ação civil pública por parte da Associação Brasileira de Defesa da Saúde do Consumidor (Saudecon), em que o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul considerou que a Kaiser violou o Código de Defesa do Consumidor, na medida em que a informação de “não contém álcool” é inverídica, o que impede a comercialização do produto.

Inconformadas com a decisão, as Cervejarias Kaiser Brasil recorreram ao STJ que considerou, por maioria, a possibilidade de serem vendidas cervejas com até 0,5 % de álcool como bebida não alcoólica.

O relator do recurso, ministro Luiz Felipe Salomão, todavia, entendeu de forma diversa, pois para ele “a publicidade deve refletir fielmente a realidade anunciada, em observância às diretrizes do CDC”, já que os consumidores escolhem o produto com base em sua composição, principalmente, neste caso, em que muitos não podem ingerir álcool por motivos de saúde ou convicções religiosas e filosóficas.

Os demais ministros que julgaram o recurso decidiram que a Kaiser não poderia ser condenada, em razão do art. 12, I do Decreto 6871/2009 que regulamenta a Lei 8918/94 considerar que bebida não alcoólica é aquela “com graduação alcoólica até meio por cento em volume, a vinte graus Celsius, de álcool etílico potável”.

Desse modo, as cervejas poderão continuar sendo vendidas com a expressão “sem álcool” mesmo contendo até 0,5 % de álcool, pois a Quarta Turma do STJ decidiu que não cabe ao Judiciário substituir a legislação, de maneira subjetiva.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Pare de fumar! Veja algumas doenças causadas pelo cigarro

Pare de fumar! Veja algumas doenças causadas pelo cigarro   

Cidade Verde
Que o cigarro faz mal à saúde, todo mundo sabe. E no organismo feminino, as consequências do vício são muito mais intensas. O fumo é um grande inimigo da saúde feminina, tem um efeito devastador e causa diversos problemas.

Doenças respiratórias, hipertensão e osteoporose são alguns exemplos das doenças causadas pelo cigarro. Mas a lista não termina por aí. Além de aumentar as chances de câncer, principalmente nas mamas e no aparelho reprodutor, o cigarro deixa as mulheres mais vulneráveis aos problemas cardiovasculares.

O organismo feminino é mais delicado, o que aumenta os efeitos nocivos do cigarro. No sistema circulatório, a fraqueza natural das paredes das veias combinada com a produção de hormônios facilita a coagulação do sangue. Os coágulos podem resultar em varizes e nos casos mais sérios, em trombose.

Os riscos se tornam ainda maiores quando a mulher utiliza a pílula anticoncepcional, que contém grande quantidade de hormônios.

A menopausa pode chegar mais cedo para a mulher fumante, já que o cigarro provoca uma diminuição do fluxo de oxigênio no ovário. A fertilidade também é colocada em risco com o vício. As chances de uma mulher fumante engravidar podem ser até 40% menores em relação a uma não fumante.

Como se todas as doenças causadas pelo cigarro não fossem suficientes, há ainda os prejuízos para a beleza. Fumar envelhece, causa celulite, rugas, acne, queda de cabelo e ainda deixa os dentes amarelados.


Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Indonésia restringe venda de álcool, exceto em Bali

Indonésia restringe venda de álcool, exceto em Bali   

G1
Medida afeta 55 mil varejistas e 16 mil pequenos mercados do país. Bebida só poderá ser vendida em supermercados e grandes armazéns.

A venda de cerveja e outras bebidas com teor alcoólico está proibida a partir desta quinta-feira (16) nos pequenos comércios da Indonésia, com exceção de Bali, segundo uma nova lei adotada pelo país de maior população muçulmana do mundo.

A medida afeta 55.000 varejistas e 16.000 pequenos mercados do país do sudeste da Ásia, onde muitos comerciantes não vendem álcool pela dificuldade para obter as autorizações necessárias.

Os fãs da Bintang - a cerveja indonésia mais consumida no país - terão que comparecer aos supermercados e grandes armazéns. Hotéis, restaurantes e bares não serão afetados pela proibição.

A nova lei havia provocado inquietação em Bali, a ilha paradisíaca frequentada por turistas estrangeiras e a única do país de minoria hindu. Mas o ministro do Comércio, Rashmat Gobel - vaiado no fim de semana em uma reunião com os líderes da comunidade local - prometeu algumas adaptações para que os vendedores de cerveja possam continuar trabalhando nas praias.

Poucos dias antes da entrada em vigor das novas restrições, os partidos islâmicos indonésios apresentaram uma proposta de lei para a proibição total da venda e consumo de álcool no país de 250 milhões de habitantes.

O ministério do Comércio alegou razões de saúde pública e morais para justificar as novas restrições.As grandes marcas de cerveja criticaram a decisão. Na Indonésia, quase 75% dos homens e 90% das mulheres não consumem bebidas alcoólicas, proibidas pelo Islã.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Anvisa publica novas regras de advertência em maços de cigarro

Anvisa publica novas regras de advertência em maços de cigarro  Notícias sobre drogas e alcool - Site Antidrogas 

EBC
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou hoje (13), no Diário Oficial da União, novas regras a serem aplicadas em embalagens de produtos derivados do tabaco. Com as mudanças, além da foto na parte de trás, que já vem com uma mensagem sobre os efeitos nocivos do cigarro, a parte da frente apresentará uma advertência ocupando 30% do espaço total.

A resolução determina que o novo texto de advertência seja "Este produto causa câncer. Pare de fumar. Disque-Saúde: 136" e fixa o tamanho e a cor das letras e do fundo. A Anvisa destacou que as embalagens não poderão ter nenhum tipo de dispositivo que dificulte a visualização da mensagem.

Ainda de acordo com a publicação, a partir de 1º de janeiro de 2016, as empresas serão obrigadas a disponibilizar para o comércio varejista apenas embalagens que estejam de acordo com as novas regras. As embalagens antigas devem ser recolhidas até o dia 30 de junho de 2016.

Site antidrogas.com.br

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Vença os medos

Vença os medos   

Diz uma antiga fábula que um camundongo vivia angustiado com medo do gato.

Um mágico teve pena dele e o transformou em gato. Mas aí ele ficou com medo do cão, por isso o mágico o transformou em pantera.

Então ele começou a temer os caçadores.

A essa altura o mágico desistiu. 
Transformou-o em camundongo novamente e disse:

Nada que eu faça por você vai ajudá-lo, porque você tem apenas a coragem de um camundongo. É preciso coragem para romper com o projeto que nos é imposto. 

Mas saiba que coragem não é a ausência do medo, é sim a capacidade de avançar, apesar do medo; caminhar para frente; e enfrentar as adversidades, vencendo os medos...

É isto que devemos fazer. Não podemos nos derrotar, nos entregar por causa dos medos. Assim, jamais chegaremos aos lugares que tanto almejamos em nossas vidas...

Muita força e coragem !

Os estados onde os brasileiros mais fumam por tabela

Os estados onde os brasileiros mais fumam por tabela   

Revista Exame - Mariana Desidério, de Exame.com
Fumantes passivos nos estados

São Paulo – No Brasil, 13,5% dos adultos não fumantes ainda são obrigados a conviver com o tabaco em ambiente fechado no trabalho, enquanto 10,7% respiram fumaça de cigarro em casa. Os dados são do IBGE.

Os estados onde isso mais acontece são Minas Gerais, Piauí e Pernambuco. Em Minas, 20% das pessoas com mais de 18 anos afirmaram que são expostas ao fumo passivo no ambiente de trabalho fechado. Piauí e Pernambuco vêm logo depois, com 19%.

Enquanto os não fumantes convivem com a fumaça alheia, quem fuma está tentando parar. Segundo o IBGE, 51,1% dos adultos fumantes tentaram largar o vício nos 12 meses anteriores ao levantamento. Os dados são de 2013. Dentre estes, os maranhenses aparecem na frente: 61,1% dos fumantes daquele estado tentaram largar o cigarro no ano anterior.

A pesquisa também busca medir o impacto das advertências nos maços de cigarro. Segundo o levantamento, 52,3% dos fumantes pensaram em parar de fumar devidos a essas mensagens. Os fumantes do Tocantins são os mais sensibilizados pelos avisos: 61,5% deles pensaram em largar o vício por este motivo.
Na tabela abaixo é possível ver os dados para todo o país. Estão disponíveis os números sobre não fumantes expostos ao tabaco no trabalho e em casa, pessoas expostas à propaganda pró-cigarro, total de usuários de cigarro, fumantes que tentaram parar nos últimos 12 meses e fumantes que pensaram em parar devido às advertências das embalagens.

Veja nas fotos os números para cada estado brasileiro. As informações são da Pesquisa Nacional de Saúde 2013, feita pelo IBGE, e se referem a pessoas com 18 anos ou mais.



Fonte:UNIAD - Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas

Pesquisa mostra que o cigarro é pior do que se pensava

Pesquisa mostra que o cigarro é pior do que se pensava   

Zero Hora
Principal preocupação dos médicos é que nada disso sensibiliza os fumantes
por 

Foto: Benoit Tardif / The New York Times

Um novo estudo sobre a relação entre cigarro e morte tornou ainda mais nefasto o ato de fumar, embora sejam mínimas as chances de que essas informações convençam milhões de pessoas a abandoná-lo. Se elas não reagem à relação mais que bem estabelecida entre o fumo e as 21 doenças que, juntas, causam 480 mil mortes por ano somente nos Estados Unidos, acrescentar outras cinco enfermidades e mais 60 mil mortes a essa lista tende a não fazer diferença.

— Os efeitos na saúde não são suficientes para diminuir o número de fumantes — afirma Brian Carter, especialista em saúde pública da Sociedade Norte-Americana de Câncer e autor da pesquisa.

Entretanto, ele e os colegas que participaram do trabalho esperam que a publicação no New England Journal of Medicine faça com que os médicos sejam mais veementes ao tentar convencer os pacientes a acabar com o vício.

Nos EUA, 90% dos fumantes começam antes dos 19 anos. A cada dia, quase 3,9 mil adolescentes experimentam o primeiro cigarro, sendo que metade está destinada a manter o hábito. Desses, quase 30% acabarão morrendo vítimas de alguma doença relacionada ao fumo — isso representa 5,6 milhões de jovens, hoje com menos de 18 anos, que vão morrer prematuramente por causa do cigarro.

Muitos especialistas temem que a publicidade agressiva do cigarro eletrônico, o mais novo recurso para criar a dependência da nicotina, possa acabar garantindo um mercado robusto para a versão real nas próximas décadas. Não existem dados para estabelecer a segurança desse método em longo prazo, nem provas convincentes de que ajudem os fumantes a deixarem o hábito.

Desde que o Surgeon General, principal órgão da saúde pública dos EUA, divulgou seu primeiro relatório sobre fumo e saúde, em janeiro de 1964, houve um tremendo progresso na redução do número de fumantes. Na época, 44% dos adultos fumavam — e praticamente em todo lugar. Hoje, são 18%. Só que essa redução vem diminuindo nos últimos anos, reforçando a crença de que, para acabar com o vício dos mais resistentes, será necessária a criação de novas estratégias.

Por exemplo, a sugestão de aumentar os impostos dos cigarros sempre surge como opção eficaz, principalmente porque inibe os jovens de começar. Entretanto, o número de fumantes é maior entre os pobres: enquanto 17% dos norte-americanos na linha da pobreza — ou pouco acima dela — fumam, esse número sobe para 28% entre os que vivem abaixo desse nível. Desde 1997, a taxa de adultos fumantes caiu 27%, mas entre os mais pobres, apenas 15%.

Possível relação de causa e efeito
Milhões de norte-americanos convivem com doenças crônicas causadas pelo cigarro, que reduzem sua produtividade e aumentam drasticamente os custos com a saúde. Embora doenças cardíacas, o acidente vascular cerebral (AVC), diabetes, doenças pulmonares crônicas e 12 tipos de câncer já estivessem relacionados ao vício, o novo estudo acrescentou a essa lista falência renal, bloqueio dos vasos sanguíneos intestinais, infecções, vários tipos de doenças respiratórias, hipertensão, câncer de mama e de próstata.

Um estudo dessa natureza, que acompanhou cerca de um milhão de homens e mulheres de 2000 a 2011, não pôde provar que o fumo causa todos esses males, mas o fato de que o risco de desenvolvê-las cai em proporção ao número de anos que a pessoa parou de fumar sugere fortemente uma relação de causa e efeito.
— Essas 60 mil mortes por ano adicionais também associadas ao fumo a partir dessa pesquisa representam o resultado de todas as vítimas de acidentes de carro, gripes e assassinatos juntos — afirmou Brian Carter.

Ele acrescentou que as novas conclusões não são "incrivelmente surpreendentes", uma vez que o cigarro contém milhares de produtos químicos, muitos dos quais prejudicam a função imunológica. Ainda assim, afirmou que a morbidez associada ao fumo é muito maior que a mortalidade.

Ao contrário da morte por doença causada pelo cigarro, que é um evento único, o desenvolvimento de uma doença crônica pelo mesmo motivo pode ter efeitos debilitantes durante décadas.

— Fumar é o pior mal que alguém pode infligir à própria saúde. As pessoas subestimam a eficiência viciante do cigarro — afirma Carter.

E cita o caso dos avós, que fumaram durante décadas e tentaram parar várias vezes, sem sucesso. Os dois sofreram de insuficiência coronária congestiva e enfisema antes de morrerem de gripe, aos 72 anos.
Fonte:UNIAD - Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas