Casa de acolhimento para usuários de drogas será entregue em julho
Cidade Verde
Em julho, Teresina contará com uma instituição inovadora no atendimento e tratamento aos usuários de drogas. Trata-se do Espaço de Acolhimento e Valorização da Vida do bairro Matadouro. O espaço, que funcionará 24 horas e contará com toda uma equipe de suporte especializado, será destinado a abrigar e acolher dependentes químicos do sexo masculino que solicitem tratamento para se livrarem do vício. O espaço está sendo estruturado pela Coordenadoria Estadual de Enfrentamento às Drogas (CEDrogas), com recursos do Tesouro Estadual.
"A nossa proposta é promover um cuidado com qualidade, onde o usuário se sinta acolhido, sem excluí-lo do convívio social”, explica o gerente de Políticas Públicas da CEDrogas, Ricardo Cruz.
O Espaço de Valorização da Vida do Matadouro terá capacidade para atender 30 dependentes químicos e contará com uma estrutura ampla e preparada para um atendimento 24h. A casa oferece acessibilidade para cadeirantes, quartos climatizados para os usuários e para o corpo técnico, refeitório, cozinha, salas de atendimento, banheiros, enfermaria, sala de informática e um espaço para dinâmica de grupo. Na parte externa, o local traz uma área destinada às atividades culturais e esportivas. Os muros foram todos grafitados com palavras que reforçam os vínculos e o processo de recuperação, como “vida”, “fé”, “amor”, “família”.
O atendimento que será oferecido contará com profissionais especializados como psicólogo, assistente social, educadores e enfermeiro. O tempo de tratamento será de seis meses.
Rede de acolhimento
O prédio que abriga o Espaço de Acolhimento e Valorização da Vida do bairro Matadouro é uma das quatro casas que estão sendo completamente reformadas para dar apoio aos usuários de drogas da capital. A reforma e ampliação está sendo executada pela Secretaria Estadual da Infraestrutura (Seinfra).
As outras três casas de Acolhimento ficam nos bairros do Centro, Ilhotas e Cidade Jardim. Essa última será destinada ao atendimento de dependentes químicos do sexo feminino. Os dois primeiros serão espaços comunitários de valorização da vida, que trazem como diferencial o envolvimento de lideranças comunitárias e um trabalho focado na prevenção.
“A ideia é envolver a comunidade no sentido de orientá-la. É preciso que ela possa receber e acolher melhor os dependentes químicos do seu entorno, em vez de apenas discriminá-los”, afirma Cruz.
Descentralização
Além da implantação de espaços de acolhimento estaduais, a CEDrogas vem investindo na descentralização das ações. Estão sendo realizadas visitas aos principais municípios do interior do Piauí. O objetivo é estabelecer estratégias de enfrentamento ao problema das drogas de acordo com a demanda de cada localidade.
Castelo do Piauí, Pedro II, Oeiras e Floriano já receberam a visita dos técnicos da CEDrogas. Na ocasião, foram feitas reuniões envolvendo a prefeitura e representantes de instituições que trabalhem com a questão das drogas no município. A meta é chegar a todo o interior do Piauí.
Atendimento facilitado
No fim da próxima semana, a Coordenadoria Estadual de Enfrentamento às Drogas terá o seu atendimento facilitado. Localizada, atualmente, no 6° andar do prédio da antiga Telepisa, na av. Antonino Freire, 1450, no Centro de Teresina, a Coordenadoria passa a funcionar no 1° andar do mesmo prédio, promovendo facilidade no acesso e uma estrutura física mais adequada ao atendimento dos usuários e seus familiares. Com a mudança, a CEDrogas teve ampliada também o número de salas para atendimento individual, permitindo maior conforto e discrição.
A CEDrogas foi criada em 2011, e é um dos primeiros órgãos estaduais do Brasil a desenvolver uma política pública voltada para a coordenação de ações de atendimento e tratamento de dependentes químicos. O papel da Coordenação não é só instituir ações de enfrentamento aos problemas decorrentes do uso abusivo das drogas, mas, principalmente, integrar as ações desenvolvidas e executadas pelas outras secretarias estaduais.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)
quinta-feira, 13 de junho de 2013
Reflexão do dia 13 de Junho
Reflexão do dia 13 de Junho
vivendo nossas reparações
"Viver durante anos com um alcoólico, pode tornar qualquer esposa ou filho neuróticos. Até certo ponto, a família inteira está doente."
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS PG. 139
É muito importante para mim perceber que, como um alcoólico, eu não somente machuquei a mim mesmo, como também todos à minha volta. Fazer reparações à minha família e para as famílias de alcoólicos que ainda sofrem, sempre será importante. Entender a devastação que causei e tentar reparar a destruição, será um esforço para toda a vida. O exemplo de minha sobriedade pode dar aos outros esperanças e fé para que se ajudem a si mesmos.
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes
Só por hoje 13-06...
Meditação do Dia
Quinta, 13 de Junho de 2013
Uma vida preenchida
"O programa produz um milagre nas nossas vidas... Ficamos livres para viver." Texto Básico, p. 12
A maioria de nós - não é preciso estarmos em recuperação há muito tempo - já ouviu alguém queixar-se numa reunião de trabalhar demais, de não ter tempo para reuniões, para apadrinhar, ou para outras coisas. Talvez até já tenhamos sido nós a queixarmo-nos. Os dias parecem tão preenchidos: trabalho, família e amigos, reuniões, actividades, apadrinhamento, trabalho de passos. "Não há horas suficientes durante o dia," queixamo-nos, "para se conseguir fazer tudo e ir ao encontro das exigências de toda a gente." Quando isto acontece, há outros que costumam rir-se - membros que se calhar planeavam queixar-se do mesmo. Esses risos vêm de reconhecermos que estamos a queixar-nos do milagre da vida que temos hoje. Há não muito tempo, só poucos de nós é que conseguiam ter qualquer um destes "problemas" na sua vida. Todas as nossas energias estavam dirigidas para o consumo de drogas. Hoje temos vidas preenchidas, com todos os sentimentos e todos os problemas que resultam de se viver dentro da realidade.
Só por hoje: Vou lembrar-me de que a minha vida é um milagre. Em vez de ressentir ter uma vida tão ocupada, vou sentir-me grato por ter uma vida tão preenchida.
Só por hoje: Vou lembrar-me de que a minha vida é um milagre. Em vez de ressentir ter uma vida tão ocupada, vou sentir-me grato por ter uma vida tão preenchida.
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes
terça-feira, 11 de junho de 2013
Ministério das Cidades lança próxima campanha de trânsito com foco nos motoristas profissionais
Ministério das Cidades lança próxima campanha de trânsito com foco nos motoristas profissionais
Portal Planalto
O Ministério das Cidades lança, nesta quinta-feira (6), a próxima campanha de trânsito do Pacto Nacional pela Redução de Acidentes (Parada – Um Pacto pela Vida), voltada para os motoristas profissionais de caminhões, ônibus, vans, táxis, sejam eles trabalhadores de empresas de transporte ou autônomos.
Com uma frota correspondente a 3,1% (2.414.721) dos 77,8 milhões de veículos registrados no país, os caminhões estão envolvidos em 21% dos acidentes com vítimas fatais.
O slogan da nova campanha é “Motorista, álcool e drogas podem fazer da sua viagem um caminho sem volta”. A garota propaganda das novas peças é a cantora sertaneja Paula Fernandes, que gravou um jingle para a campanha e participa no filme de 30 segundos. O tom é de apelo familiar e de saudade e enfatiza o risco de perder a vida quando os motoristas querem ganhar tempo.
As peças serão veiculadas nos canais abertos de televisão e rádios de todo o país.
A campanha será lançada pelo ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, às 11h, no Auditório do Ministério das Cidades (Setor de Autarquias Sul, Lote 01/06, Bloco H, Ed. Telemundi II).
Pacto
O Pacto Nacional pela Redução de Acidentes – Um Pacto Vida foi lançado em maio de 2011 como a resposta brasileira à proclamação da ONU, que em março de 2010 anunciou a Década Mundial de Ações para a Segurança no Trânsito, em resolução da qual 178 países, inclusive o Brasil, são signatários.
A meta mundial é reduzir em até 50% o índice de mortalidade nas ruas e estradas destes 178 países nos próximos 10 anos. Para isso, todos lançaram seus planos concomitantemente.
No Brasil, o Pacto é coordenado pelo Ministério das Cidades, por meio do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), e promove campanhas de conscientização, ações de mobilização e educativas, com o objetivo de reduzir o número de mortes e outros danos causados por acidentes de trânsito.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)
Portal Planalto
O Ministério das Cidades lança, nesta quinta-feira (6), a próxima campanha de trânsito do Pacto Nacional pela Redução de Acidentes (Parada – Um Pacto pela Vida), voltada para os motoristas profissionais de caminhões, ônibus, vans, táxis, sejam eles trabalhadores de empresas de transporte ou autônomos.
Com uma frota correspondente a 3,1% (2.414.721) dos 77,8 milhões de veículos registrados no país, os caminhões estão envolvidos em 21% dos acidentes com vítimas fatais.
O slogan da nova campanha é “Motorista, álcool e drogas podem fazer da sua viagem um caminho sem volta”. A garota propaganda das novas peças é a cantora sertaneja Paula Fernandes, que gravou um jingle para a campanha e participa no filme de 30 segundos. O tom é de apelo familiar e de saudade e enfatiza o risco de perder a vida quando os motoristas querem ganhar tempo.
As peças serão veiculadas nos canais abertos de televisão e rádios de todo o país.
A campanha será lançada pelo ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, às 11h, no Auditório do Ministério das Cidades (Setor de Autarquias Sul, Lote 01/06, Bloco H, Ed. Telemundi II).
Pacto
O Pacto Nacional pela Redução de Acidentes – Um Pacto Vida foi lançado em maio de 2011 como a resposta brasileira à proclamação da ONU, que em março de 2010 anunciou a Década Mundial de Ações para a Segurança no Trânsito, em resolução da qual 178 países, inclusive o Brasil, são signatários.
A meta mundial é reduzir em até 50% o índice de mortalidade nas ruas e estradas destes 178 países nos próximos 10 anos. Para isso, todos lançaram seus planos concomitantemente.
No Brasil, o Pacto é coordenado pelo Ministério das Cidades, por meio do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), e promove campanhas de conscientização, ações de mobilização e educativas, com o objetivo de reduzir o número de mortes e outros danos causados por acidentes de trânsito.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)
Aumenta o consumo de energéticos e isotônicos
O número de atendimentos em prontos-socorros devido ao consumo excessivo de bebidas energéticas dobrou de 2007 a 2011, revelou estudo do Serviço de Emergência Norte-Americano, com maior envolvimento de adolescentes ou adultos jovens.
O "fenômeno" não é exclusividade dos EUA, alerta o cardiologista Daniel Pellegrino, do Hospital do Coração, em São Paulo, que verificou no Brasil a tendência de crescimento no consumo destes produtos.
O especialista também avisa que, ao lado dos estimulantes, os aparentemente saudáveis isotônicos também são vilões para o organismo. Se usados por quem não pratica exercícios físicos pesados, causam hipertensão e sobrepeso. Já os energéticos elevam os riscos de crises de ansiedade, taquicardia e até morte, devido a altas concentrações de cafeína.
A análise americana revelou que, no período estudado, os atendimentos saltaram de cerca de 10 mil para 20 mil. Segundo Pellegrino, no Brasil jovens ingerem a bebida além dos limites tolerados. Segundo ele, para pessoas com mais de 13 anos, o consumo de cafeína não pode ultrapassar 2,5 mg por quilo de peso corporal. Por exemplo, um jovem de 60 kg deve ingerir, no máximo, 150 mg.
INSÔNIA E INFARTO
O médico alerta que apenas uma lata de energético, como Red Bull, possui 79mg de cafeína, mais do que uma xícara de café (60mg). “O excesso de cafeína causa distúrbios psiquiátricos, ansiedade, problemas no sono e até infarto”, disse.
Situação recorrente em casas noturnas, a mistura de energéticos e álcool é ainda mais nociva, de acordo com o cardiologista. Ele explica que o estimulante esconde os efeitos da bebida alcoólica, como sonolência, o que leva jovens a beberem mais. Além da cafeína, os energéticos contêm ginseng, que em altas doses pode causar dor de cabeça, alergia, hipoglicemia e carnitina, responsável por náuseas, vômitos e dor abdominal.
Autor:
OBID Fonte: O DIA
O número de atendimentos em prontos-socorros devido ao consumo excessivo de bebidas energéticas dobrou de 2007 a 2011, revelou estudo do Serviço de Emergência Norte-Americano, com maior envolvimento de adolescentes ou adultos jovens.
O "fenômeno" não é exclusividade dos EUA, alerta o cardiologista Daniel Pellegrino, do Hospital do Coração, em São Paulo, que verificou no Brasil a tendência de crescimento no consumo destes produtos.
O especialista também avisa que, ao lado dos estimulantes, os aparentemente saudáveis isotônicos também são vilões para o organismo. Se usados por quem não pratica exercícios físicos pesados, causam hipertensão e sobrepeso. Já os energéticos elevam os riscos de crises de ansiedade, taquicardia e até morte, devido a altas concentrações de cafeína.
A análise americana revelou que, no período estudado, os atendimentos saltaram de cerca de 10 mil para 20 mil. Segundo Pellegrino, no Brasil jovens ingerem a bebida além dos limites tolerados. Segundo ele, para pessoas com mais de 13 anos, o consumo de cafeína não pode ultrapassar 2,5 mg por quilo de peso corporal. Por exemplo, um jovem de 60 kg deve ingerir, no máximo, 150 mg.
INSÔNIA E INFARTO
O médico alerta que apenas uma lata de energético, como Red Bull, possui 79mg de cafeína, mais do que uma xícara de café (60mg). “O excesso de cafeína causa distúrbios psiquiátricos, ansiedade, problemas no sono e até infarto”, disse.
Situação recorrente em casas noturnas, a mistura de energéticos e álcool é ainda mais nociva, de acordo com o cardiologista. Ele explica que o estimulante esconde os efeitos da bebida alcoólica, como sonolência, o que leva jovens a beberem mais. Além da cafeína, os energéticos contêm ginseng, que em altas doses pode causar dor de cabeça, alergia, hipoglicemia e carnitina, responsável por náuseas, vômitos e dor abdominal.
Autor:
OBID Fonte: O DIA
Reflexão do dia 11 de Junho
Reflexão do dia 11 de Junho
obrigações familiares
... uma vida espiritual que não inclua... obrigações familiares, poderá não ser tão perfeita.
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS PG. 145
Posso estar fazendo grandes progressos no programa - praticando-o nas reuniões no trabalho, nas atividades de serviço - e descobrir que as coisas estão se dilapidando em casa. Contava com as pessoas que amo para me entender, mas elas não podem. Contava com elas para ver e avaliar meu progresso mas, elas não podem - a não ser que eu lhes mostre.
Ignoro suas necessidades e desejos de ter minha atenção e meu interesse? Quando estou com elas fico irritado ou aborrecido? As minhas reparações são um "desculpem-me" resmungando, ou tomam a forma de paciência e tolerância? Fico pregando tentando reformá-las ou castigá-las? Ä vida espiritual não é uma teoria. Nós temos que vivê-la."
Ignoro suas necessidades e desejos de ter minha atenção e meu interesse? Quando estou com elas fico irritado ou aborrecido? As minhas reparações são um "desculpem-me" resmungando, ou tomam a forma de paciência e tolerância? Fico pregando tentando reformá-las ou castigá-las? Ä vida espiritual não é uma teoria. Nós temos que vivê-la."
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes
Só por hoje 11-06...
Meditação do Dia
Terça, 11 de Junho de 2013
Viver limpos
"À medida que recuperamos, ganhamos uma nova perspectiva sobre o viver limpo... A vida pode tomar-se uma nova aventura para nós." Texto Básico, p. 88
A vida com drogas não é uma vida limpa - ninguém sabe isso melhor do que nós. Alguns de nós vivia numa miséria física, sem nos preocuparmos com nós próprios ou com aquilo que nos rodeava. Mas pior do que qualquer miséria exterior, era a forma como a maioria de nós se sentia por dentro. As coisas que fazíamos para conseguir as drogas, a forma como tratávamos os outros, e a forma como nos tratávamos a nós próprios, levavam-nos a sentir-nos sujos. Muitos de nós lembram-se das muitas manhãs em que acordámos desejando que, por uma vez, pudéssemos sentir-nos limpos, connosco e com as nossas vidas. Hoje, temos a oportunidade de nos sentirmos limpos ao vivermos sem drogas. Para nós, adictos, viver limpo começa com não usar - apesar de tudo, é esse o significado principal da palavra "limpo" em Narcóticos Anónimos. Mas, à medida que nos mantemos "limpos" e trabalhamos os Doze Passos, descobrimos um outro tipo de "limpo". É o limpo que advém de admitirmos a verdade acerca da nossa adicção, em vez de escondermos ou de negarmos a nossa doença. E a frescura que advem de assumirmos os nossos erros e de fazermos reparações por eles. É a vitalidade que resulta de um novo conjunto de valores que desenvolvemos na busca da vontade de um Poder Superior para nós. Quando praticamos os princípios do nosso programa em todas as áreas das nossas vidas, não há motivos para nos sentirmos sujos acerca das nossas vidas ou dos nossos modos de vida - estamos a viver limpos, e gratos por finalmente assim o estarmos. Uma "vida limpa" costumava ser só para os "caretas". Hoje, viver limpo é a única forma em que queremos viver.
Só por hoje: Sinto-me limpo porque estou a viver limpo - e é assim que quero continuar.
Só por hoje: Sinto-me limpo porque estou a viver limpo - e é assim que quero continuar.
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes
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