domingo, 27 de janeiro de 2013

Só por hoje 27-01...


Meditação do Dia

Domingo, 27 de Janeiro de 2013


Aprender a viver de novo
“Aprendemos novos modos de viver. Não mais estamos limitados às nossas velhas ideias. " Texto Básico, p. 64

Quando éramos crianças, podem ter-nos ensinado, ou não, o que é certo e errado, a par de outras coisas básicas da vida. Seja como for, quando entrámos em recuperação, a maioria de nós tinha apenas uma ideia vaga de como viver. O nosso isolamento do resto da sociedade levou-nos a ignorar as responsabilidades humanas básicas e a desenvolver capacidades estranhas de sobrevivência, para lidar com o mundo em que vivíamos. Alguns de nós não sabiam como dizer a verdade; outros eram tão francos, que magoavam todas as pessoas com quem falavam. Alguns de nós não conseguiam lidar com o mais simples dos problemas pessoais, enquanto que outros tentavam resolver os problemas do mundo inteiro. Alguns de nós nunca se irritavam, mesmo quando eram tratados injustamente; outros refilavam contra tudo e todos. Sejam quais forem os nossos problemas, seja qual for a sua gravidade, todos nós temos uma oportunidade em Narcóticos Anónimos para aprender como viver de novo. Talvez precisemos de aprender a ser generosos e a preocupar-nos com os outros. Talvez precisemos de aceitar responsabilidades pessoais. Ou se calhar precisamos de ultrapassar o medo e correr alguns riscos. Podemos estar certos de uma coisa: em cada dia, simplesmente por vivermos a vida, iremos aprender algo de novo.

Só por hoje: Sei mais acerca da vida do que sabia ontem, mas não tanto como saberei amanhã. Hoje, vou aprender qualquer coisa nova.
Do livro: Só por hoje (p.27)Copyrigth c 2000by Narcotics Anonimous World Service, Inc.

Força, Fé e Esperança,
Clayton Bernardes


Reflexão diária 27-01....


REFLEXÃO DIÁRIA - 27 DE JANEIRO

LIBERAÇÃO DA CULPA

No tocante às outras pessoas, tivemos de eliminar a palavra "culpa" de nosso vocabulário e de nossos pensamentos.
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES, p.41


Quando me tornei disposto a aceitar minha própria condição de impotência, comecei a perceber que culpar a mim mesmo por todos os problemas na minha vida poderia ser uma viagem para dentro de mim mesmo, de volta para a desesperança. Pedindo ajuda e escutando profundamente as mensagens contidas nos Passos e Tradições do programa, foi possível mudar essas atitudes que atrasam minha recuperação. Antes de ingressar em A.A. eu desejava tanto a aprovação de pessoas importantes, que estava disposto a me sacrificar, bem como aos outros, para ganhar posição social. Invariavelmente eu tinha muitos desgostos. No programa encontrei verdadeiros amigos que me amam, me entendem e procuram ajudar-me a aprender a verdade sobre mim mesmo. Com a ajuda dos Doze Passos, sou capaz de construir uma vida melhor, livre da culpa e da necessidade de auto-justificação.
Do livro: Reflexões diárias(p.27)

Força, Fé e Esperança,
Clayton Bernardes

Domingo com Padre Otair...


Prezados ,

Todos os domingos teremos a presença ilustre de um dos mais conceituados nomes no tratamento da dependência química, nosso querido Padre Otair Cardoso.
Hoje ele nos convida a refletir sobre expectativas, boa leitura a todos.






SOBRE EXPECTATIVAS...

 

“ Num olhar penetrante entre um ser e outro,

se efetiva um verdadeiro encontro;

brota a expectativa da correspondência  e

a criação genial da imaginação ou fantasia.”

 

Há quem diga que na atuação relacional entre os homens não se devem nutrir expectativas, sejam nas promessas feitas, nas mudanças repentinas e até mesmo numa paixão a ser conquistada. Pensar assim seria apenas lidar com o que temos de real e concreto, sem permitir que as asas da imaginação ou fantasia alce vôos ”descomprometidos” com a realidade e flutue pelos campos da possibilidade.

O certo é que os homens nutrem expectativas, mesmo que elas nos tragam dissabores e frustrações. No entanto, observamos que embora sejamos cientes de nossas expectativas em relação a alguém, nos esquecemos de que a outra parte envolvida também alimenta expectativas a nosso respeito. Será que estamos dispostos a corresponder com o que esperam de nós ou queremos apenas que nossos anseios sejam satisfeitos? As pessoas das quais esperamos algo tem conhecimento do que esperamos delas? Ter a falsa ilusão de que o outro tem por obrigação saber do que precisamos para “sermos felizes” é no mínimo um modo inadequado de ver a vida.

No embate das relações humanas é preciso ressaltar que a via de nossas necessidades, desejos e expectativas não é uma via de mão única, requer reciprocidade.

 

                                                                           Pe Otair Cardoso -

                                                                     pe_otacard@hotmail.com                             

sábado, 26 de janeiro de 2013

Conheça as DOSE TRADIÇÕES!!!!!!


As Doze Tradições

“Em nossas Doze Tradições, temos nos colocado contra quase todas as tendências do mundo "lá fora". Temos negado a nós mesmos o governo pessoal, o profissionalismo e o direito de dizer quais deverão ser nossos membros. Abandonamos a beatice, a reforma e o paternalismo. Recusamos o generoso dinheiro de fora e decidimos viver à nossa custa. Queremos cooperar com praticamente todos, mas não permitimos que nossa sociedade seja unida a nenhuma. Não entramos em controvérsia pública e não discutimos, entre nós, coisas que dividem a sociedade: religião, política e reforma. Temos um único propósito, que é o de levar a mensagem de A.A. para o doente alcoólico que a deseja. Tomamos essas atitudes, não porque pretendemos virtudes especiais ou sabedoria; fazemos essas coisas porque a dura experiência nos tem ensinado que A.A. tem que sobreviver num mundo conturbado como é o de hoje. Nós também abandonamos nossos direitos e nos sacrificamos, porque precisamos e, melhor ainda, por que quisemos. A.A. é uma força maior do que qualquer um de nós; ele precisa continuar existindo ou milhares de alcoólicos como nós certamente morrerão".

Bill W.

Para aqueles que agora se encontram em seu meio, Alcoólicos Anônimos representou a diferença entra a desgraça e a sobriedade; em muitos casos, a diferença entre a vida e a morte. Naturalmente, o A. A. pode ter essa mesma significação para incontáveis alcoólicos que ainda não nos conhecem.

Pode se dizer, por isso, que nenhuma associação de homens e mulheres teve, em tempo algum, uma necessidade mais premente de contínua eficiência e permanente união. Nós, alcoólicos, percebemos que precisamos trabalhar conjuntamente e permanecer unidos, do contrário a maioria de nós acabará por morrer, cada um sozinho em seu canto.

As "Doze Tradições" de Alcoólicos Anônimos são, acreditamos, as melhores respostas que nossa experiência já deu às perguntas cada vez mais urgentes: "Como pode atuar melhor o A. A.?" e "Qual a melhor maneira de o A. A. permanecer unido e sobreviver?"



1. Nosso bem-estar comum deve estar em primeiro lugar; a reabilitação individual depende da unidade de A.A.


Sem unidade A.A. morrerá. Liberdade Individual e, não obstante, uma grande unidade. A chave do paradoxo: a vida de cada A.A. depende da obediência a princípios espirituais. O grupo precisa sobreviver; caso contrário, não sobreviverá o indivíduo. O bem-estar comum vem em primeiro lugar. A melhor forma de viver e trabalhar juntos como grupos.



2. Somente uma autoridade preside, em última análise, o nosso propósito comum - um Deus amantíssimo que Se manifesta em nossa Consciência Coletiva. Nossos líderes são apenas servidores de confiança; não têm poderes para governar.


De onde recebe A.A. a sua direção? A única autoridade em A.A. é um Deus amantíssimo que Se manifesta através da consciência do grupo. A formação de um grupo. As dores resultantes do crescimento. Os comitês rotativos são constituídos de servidores de grupos. Os líderes não governam; eles servem apenas. Será que A.A. tem uma verdadeira liderança? Os "velhos mentores" e os "velhos resmungões". Manifesta-se a consciência do grupo.



3. Para ser membro de A.A., o único requisito é o desejo de parar de beber.


A intolerância inicial estava baseada no medo. Privar qualquer alcoólico da oportunidade de experimentar A.A. significa, às vezes, pronunciar a sua sentença de morte. Regulamentos de ingresso abandonados. Dois exemplos de experiência. Qualquer alcoólico torna-se membro de A.A. quando ele assim se declara.



4. Cada Grupo deve ser autônomo, salvo em assuntos que digam respeito a outros Grupos ou a A.A. em seu conjunto.


Cada grupo cuida de suas próprias atividades à sua maneira, salvo quando A.A. em seu conjunto esteja ameaçado. É perigosa tamanha liberdade? O grupo, tanto quanto o indivíduo, é finalmente obrigado a aderir a princípios que garantam a sobrevivência. Dois avisos de tempestade – um grupo não deve fazer nada que possa ferir A.A. em seu conjunto, nem se filiar a entidades alheias. Um exemplo, o "Centro de A.A." que fracassou.



5. Cada Grupo é animado de um único propósito primordial - o de transmitir sua mensagem ao alcoólico que ainda sofre.


É melhor fazer uma coisa bem feita do que muitas mal feitas. A vida da nossa Irmandade depende deste princípio. A capacidade de cada A.A. de se identificar com o recém-chegado e de proporcionar-lhe a recuperação é uma dádiva de Deus... passar essa dádiva a outros é a nossa única finalidade. Não se consegue manter a sobriedade sem passá-la adiante.



6. Nenhum Grupo de A.A. deverá jamais sancionar, financiar ou emprestar o nome de A.A. a qualquer sociedade parecida ou empreendimento alheio à Irmandade, a fim de que problemas de dinheiro, propriedade e prestígio não nos afastem de nosso propósito primordial.


A experiência provou que não podíamos sancionar qualquer empreendimento, por melhor que fosse. Não podíamos representar todas as coisas para todos os homens. Percebemos que não podíamos emprestar o nome de A.A. a nenhuma atividade alheia.



7. Todos os Grupos de A.A. deverão ser absolutamente auto-suficientes, rejeitando quaisquer doações de fora.


Nenhuma outra tradição de A.A. nasceu tão dolorosamente como esta. No início, a pobreza coletiva foi uma necessidade. O medo de sermos explorados. A necessidade de separar o espiritual do material. A decisão de sustentar-nos com as contribuições voluntárias de A.A. apenas. Atribuição da responsabilidade de sustentar a sede de A.A. diretamente aos membros de A.A. A política da sede é a de ter apenas o dinheiro necessário para garantir o funcionamento e uma reserva prudente.



8. Alcoólicos Anônimos deverá manter-se sempre não profissional, embora nossos centros de serviços possam contratar funcionários especializados.


Não se pode misturar dinheiro com o Décimo Segundo Passo. Uma linha de separação entre o trabalho voluntário de Décimo Segundo Passo e os serviços pagos. A.A. não poderia funcionar sem empregados em tempo integral. Trabalhadores profissionais não são AAs profissionais. Relações de A.A. com a indústria, educação, etc. O trabalho do Décimo Segundo Passo nunca é pago, mas aqueles que trabalham para nós merecem o que ganham.



9. A.A. jamais deverá organizar-se como tal; podemos, porém, criar juntas ou comitês de serviço diretamente responsáveis perante aqueles a quem prestam serviços.


Juntas e comitês de serviços. A Conferência de Serviços Gerais, a Junta de Serviços Gerais e os comitês de grupo não podem baixar diretrizes aos membros ou grupos de A.A. Aos AAs nada se impõe – individual ou coletivamente. A ausência de imposição funciona porque, a não ser que cada AA siga os passos para a recuperação, ele assinará sua própria sentença de morte. A mesma condição se aplica aos grupos. O sofrimento e o amor são os disciplinadores em A.A. A diferença entre o espírito de autoridade e o espírito de serviço. O objetivo de nossos serviços é colocar a sobriedade ao alcance de todos que a desejarem.



10. Alcoólicos Anônimos não opina sobre questões alheias à Irmandade; portanto, o nome de A.A. jamais deverá aparecer em controvérsias públicas.


A.A. não toma partido em nenhuma controvérsia pública. A relutância em polemizar não é uma virtude especial. A sobrevivência e a difusão de A.A. são os nossos objetivos principais. As lições aprendidas com o movimento Washingtoniano.



11. Nossas relações com o público baseiam-se na atração em vez da promoção; cabe-nos sempre preservar o anonimato pessoal na imprensa, no rádio e em filmes.


As relações com o público são importantes para A.A. As boas relações com o público salvam vidas. Procuramos publicidade para os princípios de A.A., não para os membros de A.A. A imprensa tem cooperado. O anonimato pessoal no nível público é a pedra angular de nossa política de relações públicas. A Décima Primeira Tradição é uma advertência constante de que a ambição pessoal não tem lugar em A.A. cada membro torna-se um guardião ativo de nossa Irmandade.



12. O anonimato é o alicerce espiritual das nossas Tradições, lembrando-nos sempre da necessidade de colocar os princípios acima das personalidades.


A substância espiritual do anonimato é o sacrifício. A subordinação dos anseios pessoais ao bem comum é a essência de todas as Doze Tradições. Porque A.A. não podia permanecer como uma sociedade secreta. Os princípios estão acima das personalidades. Cem por cento de anonimato no nível público. O anonimato é a humildade verdadeira.

 

Trechos extraídos do Livro os Doze Passos e as Doze Tradições - Gravuras do Livro As Doze Tradições Ilustradas - trechos de áudio da fita Mini -Temática "As Doze Tradições". Disponíveis em qualquer Grupo ou Escritório de A.A na íntegra.
Fonte: JUNAAB.

Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Leiam com atenção!!!!

Sent: Wednesday, September 29, 2004 7:17 PM
Subject: [AABR ] Caí de novo - compartilhando sentimentos

Oi Ê..., quem lhe fala é ......, um alcoólatra em recuperação, recuperação
essa que está se dando em Alcoólicos Anônimos. Talvez eu esteja errado, mas penso que
o programa de A.A. não contém recaídas.

Se alguma pessoa esteve ou está em A.A. e volta a beber, é porque ainda não
começou a fazer o programa de A.A., ainda não ingressou em A.A., ainda não entendeu
o significado do programa de A.A., ainda pensa que Alcoólicos Anônimos é para
parar de beber, ainda não percebeu que parar de beber, é consequência de
algumas atitudes que tomamos em nossas vidas, que vão de encontro à forma de
pensar egoisticamente, forma tão característica de quem sofre da doença do
alcoolismo e ainda não percebeu como age essa doença.

Em suma, quem sofre uma recaída, não sofreu uma recaída. Como pode alguém
recair se não iniciou nada ainda? Como pode alguém recair se nem sabe onde está
ainda?

Como pode alguém recair após fazer o programa de A.A.? O programa de A.A. é
perfeito e o programa de A.A. não é feito de apenas assistir reuniões, fazer
abordagens, ir a encontros de A.A., trabalhar em A.A., isso é apenas parte do programa.

Quando fazemos o 4º passo (um passo que faz parte do programa dos doze
passos de A.A., portanto, faz parte do programa de A.A. e se alguém não o fez
ainda, pode-se dizer que não fez o programa de A.A. e se não fez o programa de
A.A., não recaiu, certo?), descobre-se que houve em alguma parte da sua vida, algum
momento da sua vida, que houve um “desordenamento" dos instintos naturais
que nos foram dados por Deus, em algum lugar da sua vida, houve essa ruptura
da ordem natural e normal e se não for descoberto isso, em qual parte, como
isso se procedeu, de nada adiantará ficar fugindo das garrafas, ficar batendo os
dedos na madeira, fazendo figas, fazendo juras de nunca mais beber, não
andar com quem bebe, enfim, o que eu quero dizer, é que, quando se tem um problema
de alcoolismo, não tem que ficar se preocupando com o primeiro gole, com a
cachaça, com a saliva que enche a boca de vontade, porque quando isso dá, é porque o processo já se instalou o
processo já está em franca ebulição.

Quer dizer que não devo me preocupar com o primeiro gole? Não é isso que
quero e tampouco quis dizer, mas quero dizer que tenho que me preocupar é com as
coisas que possam me levar ao primeiro gole e essas coisas, essa forma de
ser, essa forma de escravizar-me perante algum instinto deturpado, é que poderá
me levar ao primeiro gole.
Então, eu tenho que "cercar o meu problema", tenho que ser mais
esperto que o álcool. Não é ser esperto, talvez haja uma palavra mais
inteligente para definir esse pensamento, tenho que ser mais cuidadoso,
diligente, ter mais boa vontade, entregar-me mais a uma força que eu exito
em ser obediente, tenho que depender de uma força maior, tenho que aceitar o
meu estado, tenho que trabalhar muito em mim.

Paradoxalmente, essa forma de ser, passa a ser uma forma agradável de ser,
passa a ser uma coisa natural, normal, e quando isso acontece, onde está o
primeiro gole? O que é o primeiro gole? Quem viu o primeiro gole?

Irmão, você não recaiu, porque você não entrou ainda, desculpe-me falar
assim, mas falo porque tenho amor por você quero o seu sucesso.

Pode ser Ê..., que eu esteja falando um monte de bobagens para você, mas
essas bobagens têm me acompanhado há 23 anos e eu apenas entrei em uma sala de
A.A. para dar um telefonema e tomar um cafezinho. Naquele dia, descobri que não
havia telefone em nosso grupo e o meu amigo Luiz (conhecido como Zinho)
havia esquecido a chave do armário e não encontrou a chave do armário do grupo,
consequentemente, não havia café, rsssssss.

Estou até hoje em A.A. e gostaria de saber quem inventou o primeiro gole,
mas sei quem inventou um monte de coisas que não estão inseridas nos passos e
tradições, que podem me levar ao primeiro gole.

Abração.
E.....
Fonte: AABR/arquivo
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Na opinião do Bill


NA OPINIÃO DO
BILL 328

Uma recém – encontrada providência

Ao lidar com um provável membro, com inclinações
agnósticas ou ateístas, é preferível você usar a linguagem popular para
descrever os princípios espirituais. Não adianta despertar qualquer preconceito
que ele possa ter contra certos conceitos e termos teológicos, acerca dos quais
já possa estar confuso. Não levante essas questões, sejam quais forem as
convicções que você tenha.

***

Todos os homens e mulheres que ingressaram e
pretendem permanecer em A.A., sem perceber, começaram a praticar o Terceiro
Passo. Não é verdade que em todos os assuntos relacionados com o álcool, cada
um decidiu entregar sua vida aos cuidados, proteção e orientação de A.A.?

Já foi alcançada a disposição de substituir a
vontade e as idéias próprias, acerca do problema do álcool, por aquelas
sugeridas por A.A. Ora, se isso não é entregar a vontade e a vida a uma
recém-encontrada "Providência", o que é então?

1 – Alcoólicos Anônimos, pág. 106

2 – Os Doze Passos, pág. 26

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]

Força, fé e esperança,

Clayton Bernardes.

O PRIMEIRO PASSO!!!!!!


1. Admitimos que éramos impotentes perante o álcool - que tínhamos perdido o domínio sobre nossas vidas.

Quem se dispõe a admitir a derrota completa? Quase ninguém, é claro.

Todos os instintos naturais gritam contra a ideia da impotência pessoal. É verdadeiramente terrível admitir que, com o copo na mão, temos convertido nossas mentes numa tal obsessão pelo beber destrutivo, que somente um ato da Providência pode removê-la.

Nenhuma outra forma de falência é igual a esta. O álcool, transformado em voraz credor, nos esvazia de toda autossuficiência e toda vontade de resistir às suas exigências. Uma vez que aceitamos este fato, nu e cru, nossa falência como seres humanos está completa.

Porém, ao ingressar em A.A., logo encaramos essa humilhação absoluta de uma maneira bem diferente. Percebemos que somente através da derrota total é que somos capazes de dar os primeiros passos em direção à libertação e ao poder. Nossa admissão de impotência pessoal acaba por tornar-se o leito de rocha firme sobre o qual poderão ser construídas vidas felizes e significativas.

Sabemos que pouca coisa de bom advirá a qualquer alcoólico que se torne membro de A.A. sem aceitar sua devastadora debilidade e todas as suas consequências. Até que se humilhe desta forma, sua sobriedade - se a tiver - será precária.
Da felicidade verdadeira, nada conhecerá. Comprovado sem sombra de dúvida por uma longa experiência, este é um dos fatos de vida de A.A. O princípio de que não encontraremos qualquer força.


Fonte:JUNAAB.


Força, fé e esperança,
Clayton Brenardes