1. Admitimos que éramos
impotentes perante o álcool - que tínhamos perdido o domínio sobre nossas
vidas.
Quem se dispõe a admitir a
derrota completa? Quase ninguém, é claro.
Todos os instintos naturais
gritam contra a ideia da impotência pessoal. É verdadeiramente terrível admitir
que, com o copo na mão, temos convertido nossas mentes numa tal obsessão pelo
beber destrutivo, que somente um ato da Providência pode removê-la.
Nenhuma outra forma de
falência é igual a esta. O álcool, transformado em voraz credor, nos esvazia de
toda autossuficiência e toda vontade de resistir às suas exigências. Uma vez
que aceitamos este fato, nu e cru, nossa falência como seres humanos está
completa.
Porém, ao ingressar em
A.A., logo encaramos essa humilhação absoluta de uma maneira bem diferente.
Percebemos que somente através da derrota total é que somos capazes de dar os
primeiros passos em direção à libertação e ao poder. Nossa admissão de
impotência pessoal acaba por tornar-se o leito de rocha firme sobre o qual
poderão ser construídas vidas felizes e significativas.
Sabemos que pouca coisa de
bom advirá a qualquer alcoólico que se torne membro de A.A. sem aceitar sua
devastadora debilidade e todas as suas consequências. Até que se humilhe desta
forma, sua sobriedade - se a tiver - será precária.
Da
felicidade verdadeira, nada conhecerá. Comprovado sem sombra de dúvida por uma
longa experiência, este é um dos fatos de vida de A.A. O princípio de que não
encontraremos qualquer força.Fonte:JUNAAB.
Força, fé e esperança,
Clayton Brenardes
Nenhum comentário:
Postar um comentário