terça-feira, 6 de agosto de 2013

Maconha não sai da pauta desde os anos 60, diz especialista da ABEAD

Maconha não sai da pauta desde os anos 60, diz especialista da ABEAD  Notícias sobre drogas e alcool - Site Antidrogas

XXII Congresso da Associação recebe estudiosos brasileiros e internacionais para estudo amplo sobre a maconha

O XXII Congresso Brasileiro da ABEAD (Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas), que será realizado entre os dias 4 e 7 de setembro de 2013, no Hotel Atlântico Búzios, no Rio de Janeiro, está com os preparativos a todo vapor. O debate sobre a maconha será abordado em diversas ocasiões ao longo do evento e irá promover um amplo estudo sobre o assunto.

Para Carlos Salgado, psiquiatra e coordenador da Comissão Científica do Congresso, o tema merece muito espaço em nossa reflexão cotidiana. “Maconha não sai da pauta desde os anos 60. Ora com imagem maligna, ora até terapêutica. O encontro irá repercutir a pauta social e científica, além de ser um sucesso histórico, capaz de mexer também em políticas públicas para o álcool, tabaco, maconha e outras drogas”, ressalta.

No primeiro dia do Congresso, em 4 de setembro, será realizado um curso com o tema “Maconha: um desafio persistente”. Já no dia seguinte (5), ocorrerá uma conferência sobre as “Consequências adversas do uso da maconha” e uma mesa redonda abordando o “Impacto do uso da maconha na psicoterapia”. Terá também um debate no dia 6 indagando “Por que liberar a maconha?” e outra mesa redonda sobre “Como tratar quem acha que não precisa?”.

Entre os palestrantes está o neozelandez David Fergusson, psicólogo dedicado ao tema do uso de maconha e de suas consequências. O especialista coordena com outros autores expressivos da área da dependência química, estudos que acompanham aspectos psicológicos da droga.

Segundo Analice Gigliotti, presidente do Congresso, a ideia desta edição é promover um amplo e saudável espaço para debate, utilizando as pesquisas de grande influência. “Para isso, especialistas de todo o Brasil e do mundo se reunirão no Rio de Janeiro. Fergusson, por exemplo, tem o maior estudo longitudinal já feito, analisando as consequências futuras do uso precoce da maconha. Ele acompanhou por 35 anos mais de 1.200 crianças”, explica.

Ainda de acordo com Analice, a equipe da ABEAD está trabalhando para que este Congresso seja o melhor da história. “Não podemos negar a força da relevância de todas as pesquisas que esperamos conhecer no evento. Desta forma, é de extrema importância a participação de todos para enriquecer nossos debates”, finaliza.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

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