1) Como se prevenir da transmissão
do vírus da aids através de agulhas e seringas?
Para o uso de medicamentos injetáveis, seja na farmácia, no hospital ou posto de saúde, ou em casa, deve-se exigir sempre seringas e agulhas descartáveis novas, ou certificar-se de que a agulha e a seringa de vidro foram devidamente esterilizadas.
Pessoas que tomam drogas injetáveis também não devem compartilhar agulhas e seringas. Na verdade, o melhor seria parar de usar drogas, mas, quando isso não for possível, cada pessoa deveria ter sua própria seringa e não compartilhá-la com ninguém.
Autor: ECOS - Comunicação em Sexualidade
Fonte: http://www.adolec.br/adolecfaq/index.php?action=artikel&cat=1&id=13&artlang=pt-br
2) O que
é tolerância à drogas?
A tolerância acontece quando o organismo acaba por se acostumar ou fica tolerante à droga, ou seja, a droga faz a cada dia menos efeito. Assim para se obter o que se deseja, é preciso ir aumentando cada vez mais as doses.
Autor: Centro Brasileiro de Drogas Psicotrópicas - CEBRID/UNIFESP
g=pt-b
3)Ouvi
dizer que existem tipos de usuários/as de drogas. O que é isso?
A UNESCO, um órgão ligado à ONU (Organização das Nações Unidas), que trabalha com educação e cultura, distingue quatro tipos de usuários de drogas:
experimentador – é aquele que experimenta alguma droga para saber como é que é o efeito, por que deseja ter novas experiências, porque o grupo pressiona, por conta da publicidade que se faz, etc. Na grande maioria dos casos, o contato com a substância não passa das primeiras experiências;
ocasional – é aquele que utiliza de uma ou outra droga, só de vez em quando. Nesse caso, não existe a dependência e a relação com as pessoas continua normalmente.
Habitual - é quando se utiliza frequentemente de drogas e em suas relações pessoais e profissionais já começam a aparecer problemas. Já está correndo riscos de ficar dependente e seria importante que já procurasse por algum tipo de ajuda.
dependente – é aquele que vive pela droga e para a droga, quase exclusivamente. Como seus vínculos com as pessoas já está muito ruim, passa, muitas vezes, a ser isolado e marginalizado.
Autor: Comunicação em Sexualidade - ECOS
Fonte:http://www.adolec.br/adolecfaq/index.php?action=artikel&cat=2&id=90&artlang=pt-br
4) Tenho
um sobrinho que está, ao que parece, dependente de crack. Quais são os sintomas
que demonstram
Sei que nos casos em que o usuário põe em risco a própria vida, a família pode interná-lo à sua revelia. Não seria o caso?
Dependência química é um padrão de uso geralmente intenso que envolve um descontrole sobre a quantidade ou a freqüência com que se consome álcool ou outras drogas, geralmente com um desejo forte (muitas vezes irresistível) de utilizar a substância. Existem critérios bem definidos para se caracterizar a presença dessa condição.
Esses critérios levam em conta a idéia de que a pessoa que consome drogas não pode ser classificada unicamente em dependente ou não-dependente. Existem padrões individuais de consumo que variam de intensidade e gravidade, fazendo com que não exista um consumo absolutamente isento de riscos. A dependência pode ser originada pelo consumo de qualquer substância que produz sensações prazerosas e sua gravidade é determinada pelo tempo e intensidade do consumo, pelas características individuais do usuário e pelo ambiente sócio-cultural.
Um dos sinas para avaliar a dependência do crack seria a presença de sintomas de abstinência. Estes podem ser: necessidade de utilizar a droga novamente, desgaste físico, prostração e depressão profunda. Contudo, para confirmar o diagnóstico de dependência química é preciso fazer uma avaliação com um profissional especializado.
Há vários motivos que estimulam o indivíduo a procurar ajuda e desejar a mudança. Sentir que a família o pressiona ao tratamento, a chegada de prejuízos sociais (possível perda do emprego, condenação por contravenções penais, perdas afetivas) e clínicos são alguns deles. O tratamento forçado, em algumas ocasiões, pode ser eficaz pois a pressão pode ser fonte de motivação e estimular a mudança. Pacientes que chegam para o tratamento por pressões externas podem acabar percebendo que a abstinência lhes traz ganhos muito maiores que os tinham quando usavam drogas.
Vale lembrar que a internação não é a única forma de tratamento, pelo contrário, pode apenas fazer parte dele. Basicamente, os resultados de uma internação são a melhoria das condições gerais de saúde do paciente (alimentação, sono, etc.), a desintoxicação com supervisão médica, a aplicação de medicamentos para alívio dos sintomas da síndrome de abstinência e a terapia psicológica individual ou grupal. Desintoxicar significa eliminar a droga do organismo e não remover a dependência.
Fonte: Site Álcool e Drogas sem Distorção (www.einstein.br/alcooledrogas)/Programa Álcool e Drogas (PAD) do Hospital Israelita Albert Einstein
Clayton Bernardes
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