sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Perguntas freguentes e suas respostas!!!

1) Dependência está ligada a genética?

De acordo com cientistas chineses foram identificados, através de estudos, 396 genes e cinco vias biológicas que podem tornar as pessoas mais suscetíveis às drogas e ao álcool. Os especialistas da Universidade de Pequim dizem, ainda, que no futuro essas descobertas podem ajudar no tratamento do dependente.
As pesquisas que contaram com o apoio do Ministério de Ciência e Tecnologia da China, são baseadas em estudos e teses publicadas nas últimas três décadas onde foram encontradas por volta de 2300 amostras evidentes de que a dependência está ligada à genética da pessoa. Segundo os chineses cerca de 60% da vulnerabilidade de um indivíduo em relação à dependência química é devido aos fatores genéticos enquanto os outros 40% são de responsabilidade dos fatores ambientais. Os autores da pesquisa publicada na revista "Plos Computational Biology" se concentraram em quatro tipos de drogas, opiáceos (heroína, morfina e etc), cocaína, nicotina e álcool, mapeando cinco vias principais ou moleculares que causam a adicção.
Wei Liping, responsável pelo Instituto de Biociências da Universidade de Pequim, comenta que essas rotas causadoras da dependência podem vir a ser a base de mecanismos eficazes para muitos transtornos da doença. Existem, também, outros estudos e pesquisas que mostram os marcadores genéticos da doença. Em uma destas pesquisas, realizada na Universidade de Washington, foram avaliados os aspectos relativos à transmissão familiar da dependência. Foram submetidos à pesquisa 1212 dependentes químicos e o resultado mostrou que aproximadamente 50% dos filhos de sexo masculino e 25% do sexo feminino de pais alcoolistas eram dependentes da mesma substância. Em relação às outras drogas como a cocaína, maconha e nicotina foi observado que o risco do filho ser um dependente é muito alto.
Além destes fatores genéticos, os traços de personalidades podem estar ligados à predisposição ao álcool e o uso abusivo das drogas. A maioria dos especialistas acredita e afirma que não existe uma personalidade típica desse tipo de situação, entretanto, estudos mostram que indivíduos hiperativos e aqueles que estão sempre em busca de novidades são considerados os perfis mais vulneráveis à dependência química.
A grande torcida atualmente é para que, em um futuro próximo, os estudos genéticos e os estudos em Biologia Molecular possam evoluir e ser mais uma arma contra a dependência química.

Fonte:http://www.ctviva.com.br/dependencia_ligada_genetica.html
 
2)Quando o dependente precisa ser internado para tratamento?

Na maior parte das vezes, o tratamento do dependente de drogas não requer internação. A internação sem necessidade pode ser uma abordagem desastrosa, causando revolta e efeitos contrários ao esperado. O especialista tem que estabelecer um critério claro e definido e o usuário estar convencido da necessidade da ajuda. Existem diferentes modelos de tratamento, porém os efeitos positivos dependem da capacitação técnica dos profissionais envolvidos e do tratamento espiritual efetuado concomitantemente.
3)Qual a relação entre depressão e uso de drogas?

A depressão é um transtorno psiquiátrico que mais se associa à dependência de drogas, requer um tratamento psicoterapêutico específico. Muitas vezes a falta de serotonina e o mau funcionamento do sistema límbico do jovem são os responsáveis pelo agravamento do quadro depressivo, associado na maioria das vezes com um processo espiritual obssessivo
 
 
4)Como os pais podem ter uma atitude de prevenção às drogas mais adequada?

Primeiro ponto é ser coerente, o que ele faz é mais importante do que o que diz, assim como o dito popular: "Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço."

As crianças aprendem pelo exemplo e imitação, percebem quando os adultos recorrem aos tranqüilizantes ao menor sinal de tensão, ou que estão comendo exageradamente por compulsão, ou fazem compras sem necessidade ou trabalham excessivamente... Todos esses comportamentos são dependentes e compulsivos e precisam ser repensados urgentemente pelos pais, antes que os jovens os assimilem e estabeleçam a mesma relação com as drogas.

Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

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