domingo, 30 de junho de 2013

Conter novas drogas é maior desafio da atualidade, diz ONU

Conter novas drogas é maior desafio da atualidade, diz ONU                                                                                             

O Tempo
Entorpecentes tradicionais têm uso estabilizado, perdendo espaço para remédios e outros químicos

Com efeito devastador e acesso cada vez mais facilitado, as chamadas Novas Substâncias Psicoativas (NSP) se espalham pelo mundo e se consolidam como o maior desafio no combate ao uso de drogas. Esse foi o diagnóstico do Relatório Mundial sobre Drogas, apresentado ontem pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC). Segundo o documento, enquanto o consumo de drogas tradicionais – como maconha e cocaína – estabilizou, o número das novas sustâncias cresceu 50%, passando de 166, no fim de 2009, para 251, em meados de 2012.

“Parece haver um declínio no uso de drogas tradicionais em algumas partes do mundo, mas o uso de medicamentos prescritos e de novas substâncias psicoactivas está crescendo”, afirmou o diretor executivo do UNODC, Yury Fedotov.

Como exemplo, o relatório traz a ketamina, substância anestésica usada há mais de 70 anos em animais de grande porte. Outro químico que se populariza no mundo é a benzidamina. O medicamento tem propriedades analgésicas e anestésicas e é usado no tratamento de inflamações da boca e da garganta. Em doses elevadas, ele é usado indevidamente no Brasil e em outros países como um estimulante do sistema nervoso central e delirante (classe especial de alucinógenos). Nesse contexto, sais de banho e até fertilizantes para plantas são inalados como se fossem cocaína.

Praticidade. O doutor em prevenção e tratamento do abuso de drogas Amadeu Roselli Cruz explica que usuários e traficantes estão cada vez mais buscando praticidade e economia. “Nos próximos 30 ou 50 anos, vai cair o uso de drogas que precisam de um terreno grande para ser plantadas, como a maconha e a coca”, afirmou.

Cruz explica ainda que os usuários conseguem, com essas substâncias, efeitos semelhantes aos das drogas convencionais. “A opção de consumo vem da necessidade de ter uma droga mais barata, que não demanda muita logística”, explicou, ressaltando que muitas dessas drogas chegam ao mercado após roubos de carga e que é possível ter acesso a muitas delas até mesmo em farmácias.



Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Reflexão do dia 30 de Junho

Reflexão do dia 30 de Junho
      
sacrifício = unidade = sobrevivência
A unidade, a eficiência e mesmo a sobrevivência de A.A. sempre dependerão de nossa contínua boa-vontade para renunciar a nossos desejos e ambições pessoais, pela segurança e o bem-estar comum. Do mesmo modo que o sacrifício significa sobrevivência para o indivíduo, também significa unidade e sobrevivência para o Grupo e para a irmandade de A.A. como um todo.
NA OPINIÃO DO BILL PG. 220
 
      Aprendi que devo sacrificar algumas de minhas características pessoais para o bem de A.A. e, como resultado, tenho sido recompensado com muitas dádivas. O falso orgulho pede ser inflado pelo prestígio, mas vivendo a Sexta Tradição, recebo a dádiva da humildade. Cooperação sem afiliação muitas vezes é enganadora. Se não me envolvo com outros interesses, estou livre para manter A.A. autônomo. Então a Irmandade estará aqui, saudável e forte para as gerações que virão.

Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 30-06...

Meditação do Dia

Domingo, 30 de Junho de 2013


Manter os alicerces
"A nossa fé, recém-descoberta, funciona como uma base firme para termos coragem no futuro." Texto Básico, p. 107

Os alicerces das nossas vidas são aquilo em que se apoia tudo o resto. Quando andávamos a usar, esses alicerces afectavam tudo aquilo que fazíamos. Quando decidimos que o importante era recuperar, foi neles que começámos a concentrar as nossas energias. Como resultado disso, as nossas vidas mudaram. A fim de mantermos estas novas vidas, temos de manter os seus alicerces: o nosso programa de recuperação. À medida que nos mantemos limpos e mudamos os nossos modos de vida, assim também as nossas prioridades mudarão. 0 trabalho e os estudos podem tornar-se importantes porque melhoram a qualidade das nossas vidas. E novas relações podem criar entusiasmo e um sentimento de apoio mútuo. Mas não podemos esquecer-nos de que o nosso programa de recuperação é o alicerce sobre o qual se constróem as nossas novas vidas. Cada dia temos de renovar o nosso compromisso de recuperação, que deverá manter-se como a nossa principal prioridade.

Só por hoje: Quero continuar a saborear a vida que encontrei em recuperação. Vou dar passos no sentido de manter os meus alicerces.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

sábado, 29 de junho de 2013

Reflexão diária 29 junho...

Reflexão diária 29 junho...
 
 
UM EFEITO DE ONDULAÇÃO
Tendo aprendido a viver de forma tão feliz, mostraríamos ao resto do mundo como fazê-lo... Sim, nós de A.A. idealizamos tais sonhos. Nada mais natural, pois a maioria dos alcoólicos não passa de idealistas falidos... Por que então não compartilhar o nosso modo de vida com o resto do mundo?
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES, p. 140
       

A grande descoberta da sobriedade levou-me a sentir a necessidade de espalhar as “boas novas” para o mundo à minha volta. Os pensamentos grandiosos dos meus dias de bebida retornaram. Mas tarde, aprendi que a concentração em minha própria recuperação era um processo de plena dedicação. Quando tornei-me um cidadão sóbrio neste mundo, observei um efeito de ondulação que, sem qualquer esforço consciente de minha parte, alcançou outras “entidades relacionadas ou empresas alheias”, sem me desviar do propósito primordial de manter-me sóbrio e ajudar outros alcoólicos a atingir a sobriedade.
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

só por hoje 29-06...

Meditação do Dia

Sábado, 29 de Junho de 2013


Manter a recuperação viva
"A complacência é inimiga daqueles membros já com algum tempo limpo. Se nos mantivermos complacentes por muito tempo. o processo de recuperação cessa." Texto Básico, p. 94

Passados os dois primeiros anos de recuperação, a maioria de nós começa a achar que todos os problemas foram ultrapassados. Se tivermos sido aplicados a trabalhar os passos, o passado estará largamente resolvido e teremos uma base sólida sobre a qual construir o nosso futuro. Aprendemos a aceitar a vida mais ou menos como ela é. A familiaridade com os passos quase que nos permite resolver os problemas à medida que eles surgem. Uma vez chegados a este nível de conforto, poderemos tender a achar que se trata de uma "paragem para descanso" no nosso caminho em recuperação. Se o fizermos, estaremos todavia a descurar a natureza da nossa doença. A adicção é paciente, subtil, progressiva, e incurável. É também fatal - podemos morrer desta doença, se não continuarmos a tratá-la. E o tratamento para a adicção está num programa vital e continuado de recuperação. Os Doze Passos constituem um processo, um caminho que percorremos para nos mantermos um passo à frente da nossa doença. Reuniões, apadrinhamento, serviço, e os passos, permanecem sempre essenciais para uma recuperação continuada. Muito embora seja diferente a forma como praticamos o nosso programa quando temos cinco anos de tempo limpo, do que quando tínhamos cinco meses, isso não significa que o programa tenha mudado ou que se tenha tornado menos importante, mas apenas que a nossa compreensão prática mudou e cresceu. Para mantermos a nossa recuperação fresca e viva, precisamos de estar atentos às oportunidades para pôr o nosso programa em prática.

Só por hoje: À medida que cresço na minha recuperação, vou procurar novas formas de pôr o meu programa em prática.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes
 

sexta-feira, 28 de junho de 2013

200 milhões usam drogas ilícitas em todo o mundo

200 milhões usam drogas ilícitas em todo o mundo                                                                                             

Metrô News
A Organização das Nações Unidas (ONU), em 1987, escolher de forma emblemática a data de hoje como o Dia Internacional de Combate às Drogas. O Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UMODC) estima que em todo o mundo cerca de 200 milhões de pessoas usam drogas ilícitas pelo menos uma vez por ano. Certamente, dentre esses há dependentes químicos cuja luta contra as drogas é diária.

Só na região Sudeste do País, de acordo com o Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), 1,4 milhão de pessoas usa cocaína. Só para se ter uma ideia, esse número é praticamente e quantidade de manifestantes que foram às ruas em todo o Brasil no histórico dia 17 de junho.

Na capital paulista, programas dos governos municipal e estadual têm tentado dar uma solução para o drama vivido por tantas famílias. Segundo a Polícia Militar desde que foi criada a Ação Integrada Centro Legal, em 3 de janeiro de 2012, 158.150 abordagens sociais foram realizadas na área central da cidade. Destas, 1.363 resultaram em internações para tratamento.

Outras ações, como a Missão Belém, que acontece em parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social, desde 3 de dezembro de 2012, resultou no encaminhamento de 2.438 pessoas para tratamento, sendo que destas 458 continuam acolhidas. E o Centro de Referência de Álcool, Tabacos e Outras Drogas (Cratod), desde fevereiro, atendeu 5.108 pessoas, sendo 2.217 encaminhadas para tratamento de saúde.

Iniciativa recente do Governo do Estado, o Cartão Recomeço beneficiará dependentes químicos em tratamento com o valor de R$ 1.350.

Os riscos do álcool e a dependência

Especialistas em tratamentos de dependentes químicos ressaltas o risco que o álcool representa entre as demais drogas. “Além de ser a porta de entrada para outras drogas, o álcool provoca dependência em considerável parcela da população”, diz o coordenador do Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes (Proad), do Departamento de psiquiatria da Unifesp, Dartiu Xavier da Silveira. Segundo ele, de cada cem pessoas que bebem, 15 se tornam dependentes.

Para se ter um parâmetro, no caso da cocaína são 20 dependentes no universo de cem usuários. “No quadro geral, o cigarro é o que mais mata, o crack e a heroína debilitam mais rápido”, diz Analice Gigliotti, da Associação Brasileira de Estudos de Álcool e outras Drogas (Abead).



Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Só por hoje 28.06...

Meditação do Dia

Sexta, 28 de Junho de 2013


A consciência de grupo
"Trabalhar com outros é apenas o início do serviço em NA." Texto Básico, p. 67

O serviço exige uma devoção abnegada para transmitir a mensagem ao adicto que ainda sofre. Mas a nossa atitude de serviço não pode parar aí. O serviço também exige que olhemos para nós próprios e para as nossas motivações. Os nossos esforços em serviço tornam-nos altamente visíveis na irmandade. Em NA, é fácil tornarmo-nos "um peixe grande num aquário pequeno". A nossa atitude controladora pode facilmente afastar o recém-chegado. A consciência de grupo é um dos mais importantes princípios em serviço. É vital que recordemos que aquilo que conta é a consciência de grupo, e não apenas as nossas crenças e os nossos desejos pessoais. os nossos pensamentos e as nossas crenças contribuem para o desenvolvimento de uma consciência de grupo. Depois, quando essa consciência emerge, aceitamos a sua orientação. O segredo está em trabalharmos com os outros, e não contra eles. Se nos lembrarmos de que estamos num esforço comum para alcançar uma consciência colectiva, veremos que todos os pontos-de-vista têm o mesmo mérito. Quando a discussão tiver chegado ao fim, todos os pontos-de-vista irão convergir para transmitirmos uma mensagem unificada. Por vezes, é tentador acharmos que sabemos aquilo que será melhor para o grupo. Se nos lembrarmos de que não importa que as nossas opiniões vençam, será então mais fácil deixar que o serviço seja o veículo que é suposto ser - uma forma de transmitir a mensagem ao adicto que ainda sofre.

Só por hoje: Vou tomar parte no desenvolvimento de uma consciência de grupo. Vou lembrar-me de que o mundo não irá acabar se eu não levar a minha por diante. Vou pensar sobre o nosso propósito primordial em todos os meus esforços de serviço. Vou dar a mão a um recém-chegado.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Reflexão do dia 28 de Junho

Reflexão do dia 28 de Junho
 
      
a determinação de nossos fundadores.
Um ano e seis meses depois, estas três pessoas haviam alcançado êxito junto com mais sete.
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS PG. 172
 
 
 
      Se não fosse a férrea determinação de nossos fundadores, A.A. teria desaparecido rapidamente, como tantas outras chamadas boas causas. Vejo as centenas de reuniões na cidade onde vivo e sei que A.A. está à disposição 24 horas por dia. Se eu tivesse de continuar com nada além da esperança e do desejo de não beber, experimentando rejeição por quem quer que fosse, teria procurado o caminho mais fácil e suave, e retornado ao meu antigo modo de viver.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Opções

Opções                                             

Desejo primeiro que você ame, e que amando seja também amado. E se não for,seja breve em esquecer,e esquecendo, não guarde mágoa.

Desejo,pois,que não seja assim,mas se for, saiba ser sem desesperar.

Desejo também que tenha amigos,que mesmo maus e inconseqüentes, sejam corajosos e fíeis, e que pelo menos num deles você possa confiar sem duvidar.

E porque a vida é assim.

Desejo ainda que você tenha inimigos. Mas na medida exata para que, algumas vezes, você se interpele a respeito de suas próprias certezas.E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,para que você não se sinta demasiado seguro.

Desejo depois que você seja útil, mas não insubstituível.

E que nos maus momentos,quando não restar mais nada, essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.

Desejo ainda que você seja tolerante,não com os que erram pouco, porque isso é fácil, mas com os que erram muito e irremediavelmente, e fazendo bom uso dessa tolerância, você sirva de exemplo aos outros.

Desejo que você sendo jovem, não amadureça depressa demais. E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer. E que sendo velho, não se dedique ao desespero. Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e é preciso deixar que eles escorram por entre nós.

Desejo por sinal, que você seja triste, não o ano todo, mas apenas um dia. Mas que nesse dia descubra que o riso diário é bom, o riso habitual é insosso e o riso constante é insano.

Desejo que você descubra, com o máximo de urgência, acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos, injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.

Desejo ainda que você afague um gato, alimente um cuco e ouça o joão-de-barro erguer triunfante o seu canto matinal.

Porque, assim, você se sentirá bem por nada.

Desejo também que você plante uma semente, por mais minúscula que seja, e acompanhe o seu crescimento, para que você saiba de quantas muitas vidas é feita uma árvore. Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro, porque é preciso ser prático. E que pelo menos uma vez por ano coloque um pouco dele na sua frente e diga "Isso é meu", só para que fique bem claro quem é dono de quem. Desejo por fim que você sendo homem, tenha uma boa mulher, e que sendo mulher, tenha um bom homem.

E que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes. E quando estiverem exaustos e sorridentes, ainda haja amor para recomeçar. E se tudo isso acontecer, não tenho mais nada a te desejar.
Fonte:(Autorizado por www.rivalcir.com.br)

Cresce uso de drogas ilícitas por adolescentes no Brasil, diz IBGE

Cresce uso de drogas ilícitas por adolescentes no Brasil, diz IBGE                                                                                             

Revista Época
Segundo pesquisa, 9,9% dos adolescentes que vivem nas capitais brasileiras já experimentaram drogas ilícitas. Além disso, 50,3% já consumiram pelo menos uma dose de bebida alcoólica

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quarta-feira (18), que o uso de drogas ilícitas por adolescentes cresceu de 2009 para 2012, sobretudo entre as meninas. No ano passado, chegou a 9,9% a proporção de adolescentes que vivem nas capitais que já experimentaram, o que equivale a pouco mais de 312 mil jovens. Em 2009, quando foi feita a primeira pesquisa desse tipo, o porcentual foi de 8,7%. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE).

O levantamento foi realizado a partir da entrega de equipamentos eletrônicos aos próprios adolescentes, que responderam com privacidade sobre hábitos e comportamento. Participaram cerca de 109 mil alunos do 9° ano do ensino fundamental de escolas públicas e privadas em todo país, a grande maioria (86%) com idades entre 13 e 15 anos. Os resultados foram projetados para o universo de 3,1 milhões de adolescentes que estudam no 9º ano.

Nas capitais, em 2009, 6,9% das meninas disseram ter usado alguma droga, índice que subiu para 9,2% em 2012. O consumo entre os meninos ficou praticamente estável, oscilando de 10,6% para 10,7%. Além disso, 0,5% dos adolescentes tinham usado crack no período de 30 dias que antecederam a pesquisa, e 2,5% usaram maconha.

No caso das drogas lícitas, sete em cada dez adolescentes já experimentaram alguma bebida alcoólica, proporção que teve pequena redução em relação a 2009, passando de 71,4% para 70,5%. No entanto, 50,3% informaram já ter tomado pelo menos uma dose, o que equivale a, no mínimo, uma lata de cerveja, uma taça de vinho ou uma dose de cachaça ou uísque. Esta pergunta não foi feita em 2009.

A pesquisa não investigou as razões que levaram os adolescentes ao uso de bebidas alcoólicas e drogas ou os efeitos causados, mas 16,5% dos jovens entrevistados disseram que já se sentiram sozinhos nos 12 meses que antecederam a pesquisa. O sentimento de solidão é muito maior entre as meninas (21,7%) que entre os meninos (10,7%). As garotas também são mais suscetíveis à insônia em decorrência de preocupações: 12,85% delas disseram já ter perdido o sono, enquanto entre os garotos são apenas 6,3%.

O IBGE também revela que um quinto (20,8%) dos adolescentes pratica bullying. De outro lado, 35,4% disseram ter sofrido agressão, humilhação e hostilidade por parte dos colegas. Além disso, 7,2% disseram que a prática é frequente. Pela primeira vez, os adolescentes foram questionados se participam de ataques aos colegas, por isso não há comparação com 2009.

Maior do que a proporção de adolescentes que sofrem bullying constantemente, no entanto, é a de jovens que são agredidos por adultos da própria família. Pouco mais de 10% dos entrevistados disseram ter sido agredidos nos 30 dias anteriores à pesquisa. As meninas são mais vulneráveis (11,5% delas sofreram agressões) que os meninos (9,6%).

Os dados também revelam que é crescente a proporção de adolescentes que se envolvem em brigas com armas brancas (passou de 6,1% para 7,3%) e com armas de fogo (de 4% em 2009 para 6,4%).

Embora o trabalho de crianças e adolescentes até 13 anos não seja permitido pela lei brasileira, 8,6% dos alunos do 9º ano trabalham, segundo os dados do IBGE. A região Sul do país tem a maior proporção, com 11,9% de estudantes trabalhadores. O menor índice está no Sudeste, com 7,5%.

Segundo a pesquisa, os adolescentes brasileiros ainda se alimentam mal, veem TV demais e se exercitam de menos. Guloseimas como doces, balas e chocolates estão em terceiro lugar no consumo dos estudantes, atrás apenas do feijão e do leite e à frente de frutas e hortaliças.

Quatro em cada dez adolescentes comem guloseimas cinco dias ou mais por semana e apenas três em cada dez comem frutas com a mesma frequência. Os técnicos do IBGE se surpreenderam com a informação de que apenas 22,8% dos alunos das escolas públicas comem os alimentos oferecidos nas escolas, apesar de 98% terem acesso a refeições oferecidas pela rede de ensino.

Em relação aos exercícios físicos, apenas três em cada dez adolescentes são considerados ativos (fazem 300 minutos ou mais de exercício por semana, o que equivale a uma hora de atividade física, cinco dias por semana). Quase oito (78%) em cada dez adolescentes veem televisão durante pelo menos duas horas por dia, tempo considerado excessivo pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

O IBGE mostra ainda uma ligeira queda entre os adolescentes que já tiveram relação sexual e um aumento do uso de preservativos. Em 2012, 28,7% dos adolescentes já tinham praticado relação sexual, proporção um pouco inferior aos 30,5% de 2009. Do total de meninos que responderam ao questionário do ano passado, 40,1% já fizeram sexo, sendo que, entre as meninas, 18,2% disseram que sim. Dos que têm experiência sexual, 79,5% dos adolescentes usaram camisinha na última relação, índice maior que os 75,9% de 2008.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Relatório Mundial sobre Drogas 2013 do UNODC

Relatório Mundial sobre Drogas 2013 do UNODC
Relatório Mundial sobre Drogas 2013 observa a estabilidade no uso de drogas tradicionais e aponta o aumento alarmante de novas substâncias psicoativas
A sessão especial de alto nível de Viena é um marco fundamental no caminho para a Revisão de Drogas das Nações Unidas em 2016



Viena, 26 de junho de 2013 - Em um evento especial de alto nível da Comissão de Narcóticos, o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) lançou hoje em Viena o Relatório Mundial sobre Drogas 2013. O evento especial de alto nível marca o primeiro passo no caminho para a revisão de alto nível da Declaração Política e Plano de Ação, que será realizada pela Comissão de Narcóticos em 2014. Além disso, em 2016 a Assembleia Geral das Nações Unidas realizará uma Sessão Especial sobre a questão das drogas.
Embora os desafios relacionados a drogas estejam surgindo a partir de novas substâncias psicoativas (NSP), o Relatório Mundial sobre Drogas 2013 aponta para a estabilidade no uso de drogas tradicionais. O relatório servirá como uma referência chave no caminho até a revisão de 2016.

O Diretor Executivo do UNODC, Yury Fedotov, disse: "Nós concordamos em um caminho para a nossa discussão em andamento. Espero que ele leve a uma afirmação da importância das convenções internacionais de controle de drogas, bem como a um reconhecimento de que as convenções são humanas, centradas nos direitos humanos e flexíveis. É necessária também uma ênfase firme na saúde, e devemos apoiar e promover alternativas de meios de subsistência sustentáveis??. Além disso, é essencial reconhecer o importante papel desempenhado pelos sistemas de justiça criminal na luta contra o problema mundial das drogas e a necessidade de melhorar o trabalho contra precursores químicos".

Problemas emergentes com drogas

Comercializadas como "drogas lícitas" e "designer drugs", as NSP estão se proliferando num ritmo sem precedentes, criando desafios inesperado na área de saúde pública. Fedotov pediu uma ação conjunta para impedir a fabricação, o tráfico e o abuso dessas substâncias.

O número de NSP comunicadas pelos Estados-Membros para o UNODC subiu de 166 no final de 2009 para 251 em meados de 2012, um aumento de mais de 50%. Pela primeira vez, o número de NSP excedeu o número total de substâncias sob controle internacional (234). Como novas substâncias nocivas têm surgido com uma regularidade infalível no cenário das drogas, o sistema internacional de controle de drogas enfrenta agora um desafio devido à velocidade e à criatividade do fenômeno das NSP.

Este é um problema de drogas alarmante - mas as drogas são lícitas. Vendidas abertamente, inclusive através da internet, as NSP, que não passaram por testes de segurança, podem ser muito mais perigosas do que as drogas tradicionais. Os nomes pelos quais são conhecidas nas ruas, como "spice", "miau-miau" e "sais de banho" levam os jovens a acreditar que eles estão curtindo uma diversão de baixo risco. Dada a amplitude quase infinita de alterações da estrutura química das NSP, novas formulações estão ultrapassando os esforços para impor um controle internacional. Enquanto a aplicação da lei fica para trás, os criminosos têm sido rápidos em explorar este mercado lucrativo. Os efeitos adversos e o potencial viciante da maioria dessas substâncias não controladas são, na melhor das hipóteses, pouco conhecidos.

Em resposta à proliferação das NSP, o UNODC lançou um sistema de alerta antecipado, que permitirá que a comunidade global monitore o aparecimento das NSP e tome medidas apropriadas.

Panorama global

Enquanto o uso de drogas tradicionais, como a heroína e a cocaína, parece estar em declínio em algumas partes do mundo, o abuso de medicamentos de prescrição e de novas substâncias psicoativas está crescendo. Na Europa, o consumo de heroína parece estar em declínio. Enquanto isso, o mercado de cocaína parece estar se expandindo na América do Sul e nas economias emergentes da Ásia. O uso de opiáceos (heroína e ópio), por outro lado, continua estável (cerca de 16 milhões de pessoas, ou 0,4% da população entre 15 e 64 anos), apesar de uma alta prevalência de uso de opiáceos relatada no Sudoeste e Centro da Ásia, Sudeste e Leste da Europa e América do Norte.

A África está emergindo como um destino para o tráfico, bem como para a produção de substâncias ilícitas, embora os dados disponíveis sejam escassos. Fedotov pediu apoio internacional para monitorar a situação e evitar que o continente se torne cada vez mais vulnerável ??ao tráfico de drogas e ao crime organizado. Há também uma necessidade de ajudar o grande número de usuários de drogas que são vítimas dos efeitos colaterais do tráfico de drogas através do continente.

Novos dados revelam que a prevalência de pessoas que injetam drogas e também vivem com HIV em 2011 foi menor do que o estimado anteriormente: a estimativa é de que 14 milhões de pessoas entre as idades de 15 e 64 anos usem drogas injetáveis, enquanto 1,6 milhões de pessoas que injetam drogas também vivem com HIV. Essas estimativas revisadas são 12% mais baixas para o número de pessoas que injetam drogas e 46% mais baixas para o número de pessoas que injetam drogas e vivem com HIV. Essas mudanças são resultado da revisão de estimativas em países que adquiriram novos dados de vigilância comportamental desde as estimativas anteriores, que foram feitas em 2008.

Em termos de produção, o Afeganistão manteve a sua posição como o maior produtor e cultivador de ópio a nível mundial (75% da produção de ópio ilícito global em 2012). A área global de cultivo da papoula de ópio atingiu 236.320 ha, 14% mais do que em 2011. No entanto, por causa de uma safra de baixo rendimento devido a uma doença que afeta a planta da papoula no Afeganistão, a produção mundial de ópio caiu para 4.905 toneladas em 2012, 30% menos do que no ano anterior e 40% menos do que no ano de pico de 2007.

As estimativas da quantidade de cocaína fabricada variou de 776 a 1.051 toneladas em 2011, praticamente inalterada em relação ao ano anterior. As maiores apreensões de cocaína do mundo - não ajustada para pureza - continuam a ser relatadas na Colômbia (200 toneladas) e nos Estados Unidos (94 toneladas). O uso de cocaína continua caindo nos Estados Unidos, o maior mercado de cocaína do mundo. Em contrapartida, aumentos significativos nas apreensões têm sido observados na Ásia, Oceania, América Central e do Sul e no Caribe em 2011.

O uso de estimulantes do tipo anfetamínico (ATS, na sigla em inglês), excluindo o ecstasy, continua a ser generalizada a nível mundial e parece estar aumentando na maioria das regiões. Em 2011, cerca de 0,7% da população mundial com idade entre 15 e 64 anos (33,8 milhões de pessoas) tinham usado ATS no ano anterior.
A prevalência de ecstasy em 2011 (19 milhões de pessoas, ou 0,4% da população) foi menor do que em 2009. No entanto, a nível global, as apreensões de ATS subiram para um novo recorde de 123 toneladas em 2011, que é 66% maior do que em 2010 (74 toneladas) e o dobro do valor de 2005 (60 toneladas).

Metanfetaminas continuam a dominar o negócio de ATS, correspondendo a 71% das apreensões globais de ATS em 2011. Comprimidos de metanfetamina permanecem como o ATS predominante no Lete e Sudeste Asiático: 122,8 milhões de comprimidos foram apreendidos em 2011, embora esse número represente um declínio de 9% em relação a 2010 (134,4 milhões de comprimidos). As apreensões de metanfetamina cristalizada, no entanto, aumentou para 8,8 toneladas, o nível mais alto nos últimos cinco anos, indicando que a substância é uma ameaça iminente. O México registrou suas maiores apreensões de metanfetamina, mais do que dobrando dentro de um ano, partindo de 13 toneladas para 31 toneladas, o que representa umas das maiores apreensões relatadas globalmente.

A cannabis continua a ser a substância ilícita mais utilizada. Enquanto o uso de cannabis tem claramente diminuído entre os jovens na Europa durante a última década, houve um pequeno aumento na prevalência de usuários de cannabis (180 milhões, ou 3,9% da população entre 15 e 64 anos), em comparação com as estimativas anteriores em 2009.

Para mais informações, por favor contate:
Ana Paula Canestrelli
Assessora de Comunicação
Escritório de Ligação e Parceria do UNODC no Brasil
Tel: +55 (61) 3204-7206 / +55 (61) 8143-4652
anapaula.canestrelli@unodc.org

Acesse os documentos do relatório:

Relatório Mundial sobre Drogas 2013 ( Inglês)

Hotsite do Relatório Mundial sobre Drogas 2013 ( Inglês)

Sumário Executivo ( Inglês, Espanhol, Português)

Referências ao Brasil ( Português)

Referências à Argentina ( Inglês)

Referências ao Paraguai ( Inglês)

Referências ao Uruguai ( Inglês)

Mensagem do Secretário-geral da ONU Ban Ki-moon ( Inglês, Espanhol, Português)

Declaração do Diretor Executivo do UNODC Yury Fedotov ( Inglês, Espanhol, Português)

Mais Informações
Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime UNODC-Brasil e Cone Sul
Assessora de Comunicação
Tel: +55 61 3204 7206
UNODC
Fonte Autorizada:
UNODC      

Reflexão do dia 27 de Junho

Reflexão do dia 27 de Junho
 
      
aceitando a maneira de A.A.
Seguimos os Passos e as Tradições de A.A. porque realmente os desejamos para nós. Não é mais uma questão de ser uma coisa boa ou ruim; aceitamos porque sinceramente desejamos aceitar. Esse é o processo de crescimento em unidade e serviço. Essa é a prova da graça e do amor de Deus entre nós.
A.A. ATINGE A MAIORIDADE PG. 96
 
 
 
      É divertido observar o meu crescimento em A.A. Eu lutei contra aceitar os princípios de A.A. desde o momento em que ingressei, mas aprendi pela dor de minha beligerância que, escolhendo viver pela maneira de vida de A.A. me abria para a graça e o amor de Deus. Então comecei a conhecer o significado completo de ser um membro de Alcoólicos Anônimos.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 27-06...

Meditação do Dia

Quinta, 27 de Junho de 2013


Mudança e crescimento
"Quando alguém nos aponta uma imperfeição, a nossa primeira reacção poderá ser defensiva... Haverá sempre lugar para o crescimento." Texto Básico, pp. 41-42

A recuperação é um processo que traz mudança às nossas vidas. Precisamos dessa mudança se quisermos continuar a crescer em direcção à liberdade. É importante que mantenhamos a mente aberta quando outros nos apontam falhas, pois estão assim a trazer à luz oportunidades para mudarmos e crescermos. Se reagirmos defensivamente, estaremos a limitar a nossa capacidade para receber a ajuda que nos estão a dar; se largarmos as nossas defesas, estaremos a abrir a porta à mudança, ao crescimento, e a uma nova liberdade. Cada dia em recuperação irá trazer uma oportunidade para mais mudança e crescimento. Quanto mais aprendermos a receber a mudança com uma mente e um coração abertos, mais iremos crescer e mais confortáveis nos sentiremos com a nossa recuperação.

Só por hoje: Vou acolher com uma mente aberta cada oportunidade para crescer.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

quarta-feira, 26 de junho de 2013

População participa da primeira ´Marcha Contra o Crack` em Uberaba

População participa da primeira ´Marcha Contra o Crack` em Uberaba                                                                                                

G1
Organização esperava 1.500 manifestantes, mas cerca de 300 participaram.
De acordo com o organizador, união dos moradores é importante.

A primeira marcha contra o crack e outras drogas foi realizada na manhã deste sábado (2) em Uberaba. A organização esperava a participação de 1.500 pessoas, mas menos de 300 manifestantes caminharam pelas ruas do Bairro Abadia.

De acordo com o organizador e vereador, Edmilson de Paula, é importante a união dos moradores. “Temos que lutar por essa doença que está desunindo muitas famílias”, afirmou. O grupo se concentrou na sede do Centro Municipal de Educação Avançada (Cemea).

Muitos estudantes se uniram com cartazes e faixas pedindo um ‘basta’ às drogas. O maior objetivo do evento é conscientizar a população sobre a importância do tratamento e recuperação de dependentes químicos. “Essa caminhada é para mostrar para a sociedade a mobilização, a importância de estruturação das ações e a participação coletiva no sentido de prevenção e não só de tratamento”, ressaltou Sérgio Marçal, que é referência técnica de Saúde Mental.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Como falar aos jovens sobre drogas

Como falar aos jovens sobre drogas

Nos dias de hoje, o adolescente recebe um bombardeio de informações através dos meios de comunicação, que o deixam inteirado de tudo o que se passa ao seu redor.
Ao se falar em droga, certamente vamos despertar sua curiosidade, que deve ser utilizada para a formação de conceitos sadios e exatos sobre as drogas e as desvantagens de seu uso.
Pais e professores, devem, através de orientação segura e sem nenhum alarme, criar a condição necessária para que o adolescente se torne refratário aos assédios de maus amigos e traficantes.
É na adolescência, ou pré-adolescência, que se deve dar maior destaque a um programa de caráter educativo preventivo.
Devemos observar que os traficantes, sabedores que nesta fase se consegue o viciado certo de amanhã, nos dias de hoje, estão levando para o mundo das drogas meninos e meninas de até 9 anos, portanto, o quanto antes iniciarmos nossa conscientização, não estaremos cometendo exagero algum.

Como saber se um jovem usa drogas

1 - Mudança brusca no comportamento;
2 - Irritabilidade sem motivo aparente e explosões nervosas;
3 - Inquietação motora. O jovem se apresenta impaciente, inquieto, irritado, agressivo e violento;
4 - Depressões, estado de angústia sem motivo aparente;
5 - Queda do aproveitamento escolar ou desistência dos estudos;
6 - Insônia rebelde;
7 - Isolamento. O jovem se recusa a sair de seu quarto, evitando contato com amigos e familiares;
8 - Mudança de hábitos. O jovem passa a dormir de dia e ficar acordado à noite. Existência de comprimidos, seringas, cigarros estranhos, entre seus pertences;
9 - Desaparecimento de objetos de valor, de dinheiro ou, ainda, incessantes pedidos de dinheiro. O jovem precisa, a cada dia mais, a fim de atender às exigências e exploração de traficantes, para aquisição de produtos que lhe determinaram a dependência;
10 - Más companhias. Os que iniciaram no vício passam a fazer parte da vida do jovem.

O que dizer quando seu filho pergunta: "Você já usou drogas?"

Nas conversas sobre drogas, uma das perguntas mais comuns que os filhos fazem aos pais é: "Você já usou?" A não ser que a resposta seja "não", é difícil saber o que dizer, porque quase todos os pais que já usaram drogas não querem que seus filhos usem. E isso não é hipocrisia. É querer o melhor para seus filhos, porque hoje esses pais compreendem os perigos das drogas, quando eram jovens não entendiam. O pai que esconde do filho que usou drogas na juventude pode ter sua confiança abalada se a criança descobrir. Por isso, quando for feita essa pergunta, a melhor saída é dizer a verdade. O que não significa relatar suas experiências em detalhes.
Assim como nas conversas sobre sexo, algumas coisas devem ser reservadas. Evite dar mais informações do que foi solicitado pela criança.
Faça perguntas esclarecedoras para ter certeza de que você entendeu exatamente o que seu filho está perguntando antes de responder. Limite sua resposta às informações pedidas.


A Droga pode ser fornecida por Pipoqueiros que ficam na porta das Escolas

As formas de traficar as drogas são tão variadas, quanto pode variar a imaginação humana. O tráfico e o transporte são variados, pois a droga pode ser levada em um simples bombom recheado, como no salto do sapato, no interior de livros com folhas escavadas, dentro de um pacote de bolachas ou, até, em tubos, que são introduzidos no ânus ou na vagina.
Próximo às escolas, os traficantes encontram um bom lugar para se colocarem, e isto é feito mais dissimuladamente possível. A comunicação é por gestos, gírias ou frases monossilábicas, perfeitamente entendidas entre traficante e viciado.
O jovem que quer iniciar-se na droga vai buscá-la com suas próprias pernas e a coloca em sua boca ou veias com suas próprias mãos, porque não está imunizado ou conscientizado pela família ou pela escola. Não é o fato de estar em um lugar e aspirar a fumaça de maconha que está no ar, que a pessoa vai viciar-se. É preciso que o jovem tenha a vontade de conhecer a droga, ou por curiosidade, ou por modismo, para fuga de problemas, imitação ou outro motivo.
Muita gente pergunta por que se vende maconha próximo das escolas. E a resposta mais lógica é que não faltam compradores, e o mecanismo policial, por mais aprimorado que seja, jamais conseguirá impedir todas as transações.
A solução do problema está na família e na educação preventiva.

Fatores relacionados ao sexo

A informação quanto a história natural, apresentação clínica, fisiologia e tratamento do transtorno decorrente do uso de drogas em mulheres é limitada. Embora seja estimado que as mulheres compreendem 34% de todas as pessoas com transtorno decorrente do uso de drogas nos Estados Unidos, as barreiras psicossociais e financeiras (como inexistência de locais para cuidar de crianças) impedem muitas mulheres dc procurar tratamento. Uma vez em tratamento, as mulheres, comparadas aos homens, apresentam prevalência mais elevada de transtornos depressivos e ansiosos, como condições comórbidas, muitas vezes necessitando de tratamento específico.

Idade

Crianças e adolescentes apresentam mais comumente transtorno de abuso que dependência e menos provavelmente necessitarão iniciar e permanecer em tratamento. A avaliação e o tratamento devem levar em consideração os níveis de desenvolvimento cognitivo. social e psicológico do paciente e o possível papel do transtorno decorrente do uso de drogas em impedir os estágios adequados de desenvolvimento, incluindo autonomia, habilidade de estabelecer relações interpessoais e integração geral na sociedade. A avaliação deve enfatizar particularmente as áreas de funcionamento adaptativo do adolescente, como progresso acadêmico, comportamento e comparecimento escolar e funcionamento social com companheiros e familiares.
Alguns adolescentes com transtornos decorrentes do uso de drogas também apresentam condições psiquiátricas comórbidas, como distúrbios de conduta, transtorno da hiperatividade com déficit de atenção, transtornos ansiosos (incluindo fobia social e distúrbio de estresse pós-traumático), transtornos afetivos, dificuldades de aprendizado e distúrbios alimentares. Além disso, as crianças convivem em ambientes familiares nos quais outros membros da família abusam ou são dependentes de álcool e de outras substâncias, e também apresentam risco elevado de abuso sexual e físico e podem apresentar como conseqüências sequelas psicológicas e comportamentais (incluindo o abuso de drogas).
Em geral a faixa de modalidades terapêuticas usadas com adultos pode ser usada também em adolescentes. Essas modalidades incluem abordagens comportamentais cognitivas, psicodinâmicas/interpessoais (individuais, em grupo e familiares), grupos de auto-ajuda e medicamentos.

O idoso

Os transtornos decorrentes do uso de drogas em populações de idade avançada constituem um problema de freqüência subestimada e subtratado. O abuso e a dependência de medicações prescritas, particularmente benzodiazepínicos, sedativos hipnóticos e opióides, podem contribuir para confusão e sedação exageradas em pacientes idosos, adesão precária aos regimes terapêuticos prescritos e superdosagem involuntária, particularrnente quando essas drogas são combinadas com álcool.

Meio social e ambiente de vida

O meio social global do paciente exerce impacto importante tanto sobre o desenvolvimento como sobre a recuperação da dependência de drogas. O meio social modela atitudes com relação ao contexto apropriado para o uso de drogas (como as diferenças verificadas entre o hábito de beber socialmente quando em reuniões familiares e o recreacional até atingir intoxicação). Modelos entre a família ou companheiros influenciam o contexto social e psicológico para o uso de drogas e a escolha da droga e o grau de controle exercido sobre os comportamentos dos usuários de drogas.
Uma vez que esteja desenvolvido o padrão de dependência ou abuso, a motivação e a habilidade em aceitar o tratamento são influenciadas pelo grau de suporte no grupo de companheiros e meio social para permanecer abstinente.

Fatores culturais

Há pesquisas que sugerem pior prognóstico para as minorias éticas e raciais em programas de tratamento convencional, conquanto isso possa ser decorrente das diferenças das classes sociais. Embora existam poucas pesquisas sobre a eficácia em programas culturalmente específicos, os serviços de tratamento que sao sensíveis à cultura e abordam as preocupações especiais de grupos de minoria étnica podem melhorar a aceitação do tratamento, a adesão e, finalmente, o prognóstico terapêutico.

Características familiares

Os transtornos decorrentes do uso de drogas penalizam enorinemente os membros da família, contribuindo para isso altos níveis de conflito interpessoal, violência doméstica, inadequação parental, abuso e negligência infantil, separação e divórcio, dificuldades financeiras e legais e problemas clínicos relacionados ao uso de drogas (como AIDS, tuberculose). Além disso, as crianças criadas em famílias nas quais outros membros abusam ou são dependentes de álcool e outras substâncias também apresentam risco elevado para abuso físico e sexual.
As famílias que contam com um ou mais membros com transtorno decorrente do uso de drogas freqüentemente demonstram um padrão de múltiplas gerações de transmissão de abuso de substâncias e outros transtornos psiquiátricos freqüentemente associados (como transtorno de personalidade anti-social, vício de jogo). Além disso, o comportamento patológico "facilita" a existência de problemas psiquiátricos e clínicos cm pais e irmãos, e os níveis elevados de estresse social e/ou transcultural também exercem um papel no desenvolvimento e perpetuação do transtorno decorrente do uso de drogas.
( Fonte - NeuroPsicoNews - Sociedade Brasileira de Informações de Patologias Médicas 1999 - nº 13)

O cerco dos amigos



No meio escolar nasce, geralmente, o círculo de amigos. E sabemos a que o ponto a experiência da amizade é importante nessa idade. Um adolescente não vive sem seus amigos. Às vezes ele só vive por eles. Um grupo de amigos se forma então, cuja regra suprema é a fusão e solidariedade. Sua palavra de ordem é verdadeiramente o clássico (e que parece um pouco ridículo) um por todos e todos por um.
Usando uma imagem surpreendente, poder-se-ia dizer que os amigos se tornam convivas que compartilham a mesma refeição: aquela em que o único alimento consiste na droga que se compartilha com a mesma volúpia...mesmo que, no fundo, se esteja convencido de que não deveria fazer isso. Por fraqueza, por medo do desprezo dos outros, por solidariedade incondicional, junta-se ao grupo para ultrapassar as portas das drogas, mesmo que a viagem, com os amigos, seja sem retorno. A lei da amizade prevalece e se torna importante fator de adesão à droga. Começa, então, a repetição dos acontecimentos e dos lugares: as festas de fim de semana são corrompidas pelo cheiro da maconha, à qual se junta frequentemente o álcool para que os efeitos sejam mais penetrantes e mais violentos.

É claro que esta descrição não serve para todos adolescentes. Muitos são os círculos de amizade sãos e salutares. Mas, para grande número de adolescentes prisioneiros da droga, o caminho que os conduziu a essa prisão foi o da amizade. Em matéria de droga, como em tantas outras coisas, é verdadeiro o ditado: "Dize-me com quem andas e dir-te-ei quem és".
(Fonte - Drogas - Prevenção, Escola - Paul Eugêne Charbonneau)

Cannabis provoca inflamação em área do cérebro que cuida dos movimentos

Cannabis provoca inflamação em área do cérebro que cuida dos movimentos                                                                                             

Consumir cannabis queima os neurónios? Parcialmente verdade. Estudos comprovam que fumar a droga antes dos 15 anos de idade diminui o QI, mas essas mesmas pesquisas mostram que, após os 20 anos, a cannabis não traz problemas cognitivos.

"Essa diferença tem a ver com a maturação do cérebro, porque na adolescência ele ainda está a terminar de se formar. Entre os 15 e os 20 anos é uma faixa nebulosa, onde não foi possível comprovar qual o impacto. Ainda assim, consideramos uma idade de risco", explica Thiago Marques Fidalgo, psiquiatra do Hospital A. C. Camargo.

Um grupo de cientistas da Universidade Pompeu Fabra, de Barcelona, em Espanha, afirmou ter descoberto o mecanismo cerebral que altera a coordenação motora pelo consumo crónico de cannabis.

O estudo, que foi publicado nesta segunda-feira na revista Journal of Clinical Investigation, demonstra que a exposição crônica à principal substância psicoactiva da cannabis, o delta9-tetrahidrocannabinol (THC), ocasiona uma inflamação no cerebelo, a área do cérebro que coordena os movimentos e é responsável pela aprendizagem motora.

Segundo explicou um dos pesquisadores do projeto, Andrés Ozaita, até agora sabe-se que o consumo crônico de cannabis causa uma diminuição dos receptores da droga que estão presentes em quase todas as partes do cérebro e realizam funções diferentes.

Com esta nova pesquisa foi possível demonstrar que esta diminuição dos receptores provoca um "ambiente neuroinflamatório" no cerebelo, já que ativa a micróglia, um conjunto de células consideradas o sistema imunológico do cérebro.

A micróglia, que normalmente está latente, é ativada perante o THC do mesmo modo quando há um dano cerebral, produzindo uma inflamação que impede o correto funcionamento do cerebelo.

"O estudo da Universidade espanhola foi realizado com ratos de laboratório que, após a exposição à cannabis, manifestaram problemas "leves" de coordenação motora", segundo explicou Ozaita.

Estes danos são reversíveis porque a pesquisa demonstrou que quando é interrompido o consumo de cannabis e são utilizados fármacos inibidores da micróglia, os problemas de coordenação motora reduzem ou desaparecem completamente.

Segundo os cientistas, este mecanismo cerebral poderia funcionar igualmente com os humanos já que foi demonstrado que o consumo crônico elevado de cannabis gera, também, problemas de coordenação e uma diminuição do número de receptores de cannabis, de modo que o único que falta demonstrar é que a micróglia é activada também.

O trabalho de investigação foi elaborado pelos cientistas Laura Cutando, Arnau Busquets-Garcia, Emma Puighermanal, Maria Gomis-González, José María Delgado-García, Agnès Gruart, Rafael Maldonado e Andrés Ozaita.
Autor:
OBID Fonte: Diário Digital

Reflexão do dia 26 de Junho

Reflexão do dia 26 de Junho
      
uma dádiva que cresce com o tempo
Para a maioria das pessoas normais, a bebida significa o convívio, o companheirismo e uma imaginação colorida. Significa a liberação momentânea da ansiedade, do desgosto e da angústia. É a intimidade alegre com o s amigos e o sentido de que a vida é boa.
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS PG. 165
 
 
      Quanto mais perseguia estes sentimentos ilusórios com o álcool, mais fora de alcance eles ficavam. Contudo, aplicando esta passagem para minha sobriedade, descobri que ela descreve a magnífica vida nova disponível para mim pelo programa de A.A. As coisas realmente melhoram, um dia de cada vez. O calor, o amor e a alegria tão simplesmente expressos nestas palavras, crescem em alcance e profundidade cada vez que as leio. Sobriedade é uma dádiva que cresce com o tempo.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 26-06...

Meditação do Dia

Quarta, 26 de Junho de 2013


Entregar a vontade própria
"Serão menos os medos, e a fé começará a aumentar, à medida que aprendemos o verdadeiro significado da entrega. Já não estamos mais a lutar contra o medo, a raiva, os sentimentos de culpa, a auto piedade ou a depressão." Texto Básico, p. 31

A rendição é o começo de um novo modo de vida. Quando éramos motivados principalmente pela vontade própria, estávamos sempre a ver se tínhamos coberto todas as hipóteses, se tínhamos manipulado determinadas pessoas da forma certa para alcançarmos os nossos fins, se nos tinha faltado algum pormenor importante nos nossos esforços para controlar o mundo. Sentíamos medo, receando que os nossos esquemas falhassem; sentíamos raiva ou autopiedade quando eles falhavam; ou sentíamos culpa quando eles resultavam. Era difícil viver em vontade própria, mas não sabíamos viver de outro modo. A verdade é que a rendição não é sempre fácil. Pelo contrário, a rendição pode ser difícil, especialmente no início. Mesmo assim, é mais fácil confiar em Deus, um Poder capaz de gerir as nossas vidas, do que confiarmos unicamente em nós próprios, com as nossas vidas desgovemadas. E quanto mais entregarmos, mais fáceis as coisas se tornarão. Quando entregamos a nossa vontade e as nossas vidas aos cuidados do nosso Poder Superior, basta-nos cumprir a nossa parte, o mais responsável e conscientemente possível. Podemos então deixar os resultados ao nosso Poder Superior. Ao rendermo-nos, actuando na fé, e vivendo as nossas vidas de acordo com os simples princípios espirituais deste programa, podemos deixar de nos preocupar e começar a viver.

Só por hoje: Vou entregar a minha vontade própria. Vou procurar conhecer a vontade de Deus para mim e as forças para realizá-la. Vou deixar os resultados ao cuidado do meu Poder Superior.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

terça-feira, 25 de junho de 2013

Dicas para ter uma boa saúde

Dicas para ter uma boa saúde                                              


Viva SaúdeEsteja sempre atento aos três alicerces da boa saúde do corpo e da mente: sono, alimentação e atividade física

Cuidar da saúde começa pelos pequenos hábitos cotidianos. Se você deseja garantir a saúde física e mental, melhorar o funcionamento cerebral, aproveitar o descanso e melhorar a disposição, além de diminuir as chances de ter depressão ou aprimorar os resultados dos tratamentos, coloque em prática as dicas a seguir:

Durma bem
O bom sono é fundamental para a saúde. Nos quadros de depressão, é mais importante ainda. E não à toa, já que cerca de 90% dos pacientes relatam alguma perturbação, e as queixas mais comuns são dificuldades em iniciar o sono, vários despertares durante a noite sem conseguir voltar a dormir ou despertar precoce. “O ideal é dormir à noite pelo menos durante seis horas e meia, e ficar acordado e em atividade físico-intelectual durante o dia”, orienta Fernando Gomes Pinto, neurocirurgião do Hospital das Clínicas de São Paulo. Em aproximadamente 10% a 20% dos casos, pacientes depressivos podem se queixar de excesso de sono. Apesar de a insônia ser mais prevalente, a sonolência excessiva também é um transtorno do sono que faz com que o paciente busque tratamento médico. As causas dos transtornos de sono na depressão têm uma série de motivos combinados, por isso os estudos são importantes, para investigar a doença e descobrir novos tratamentos.

Bebida, só socialmente
Um estudo da Universidade de Otago, Nova Zelândia, que foi publicado na revista Archives of General Psychiatry, com mais de mil pessoas, mostrou que existe uma relação entre o consumo de álcool e o risco de sofrer de uma depressão profunda. Ou seja, abuso de álcool está ligado a aumento do risco de sofrer depressão severa. Segundo os pesquisadores, os indivíduos com dependência alcoólica têm probabilidade 1,9 vez maior de desenvolver um distúrbio psiquiátrico grave em comparação com os que não bebem. O consumo de álcool gera alterações fisiológicas no trato gastrointestinal, prejudicando a absorção de nutrientes como as vitaminas do complexo B, vitamina D, além de interferir em seu metabolismo e aumentar a excreção de vitamina C, magnésio, zinco, selênio, podendo causar danos cerebrais. O ideal é não beber todos os dias e procurar não consumir mais de quatro doses com frequência, segundo a Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas (Abead).

Mexa o corpo
Os efeitos benéficos da atividade física nas funções cerebrais em pacientes com depressão acontecem mediante o processo de neuroplasticidade, ou seja, pela capacidade do cérebro em se ajustar à dinâmica dos neurônios. Diversos estudos têm mostrado os efeitos benéficos do exercício no cérebro humano, mostrando que a atividade física age no tratamento e diminuição dos sintomas da depressão. “Vale lembrar que existem períodos de remissão da depressão em que os pacientes deve ser iniciada a atividade física, porque é quando a pessoa sentirá a motivação mínima para sair da inércia”, explica Sergio Machado, educador físico especializado em Psiquiatria e Saúde Mental e pós-doutor em Neurociência da Atividade Física. Entre os principais efeitos da atividade física estão a liberação de endorfina e dopamina, que causam relaxamento, além das alterações no fluxo sanguíneo e no metabolismo de áreas cerebrais, como o córtex pré-frontal, que está relacionada às funções cognitivas (tomada de decisão, planejamento e atenção) e hiperatividade da região pré-frontal (pensamentos tristes).

Corpo no peso certo
Cerca de 30% das pessoas que procuram tratamento para perder peso sofrem de depressão, segundo dados do Hospital das Clínicas de São Paulo. Um dos maiores problemas gerados pela relação entre obesidade e depressão está no ciclo que se inicia: a pessoa come para compensar a tristeza, e, consequentemente, isso mantém o processo de ganho de peso, que gera a tristeza, e por aí vai. Pelo menos 40% dos obesos têm o transtorno do comer compulsivo, sendo que, desse total, três quartos dos pacientes têm, tiveram ou vão ter depressão. Uma dieta saudável, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), tem aproximadamente 55% de carboidrato, no máximo 30% de gordura e pelo menos 15% de proteína. Fernando Gomes Pinto sugere “ingerir alimentos saudáveis lembrando da regra dos 3: realizar 3 refeições maiores e outras 3 menores nos intervalos; comer de 3 em 3 horas. Com isto, o nível de glicose no sangue fica mais constante e o trabalho do cérebro é facilitado”.

Aceitar ajuda
A depressão é um transtorno que afeta toda a família, e o apoio familiar é importante para incentivar os pacientes a retomar as suas atividades da vida diária. As pessoas deprimidas podem despertar sentimentos de frustração, culpa e até mesmo de raiva nos familiares, que, se não souberem lidar com isso, podem guardar ressentimento ou ter dificuldade de entender os problemas da pessoa deprimida. Uma opção para familiares e amigos que não conseguem lidar bem com o paciente é procurar orientação especializada por meio de terapia familiar, que ajuda a entenderem melhor os complexos aspectos envolvidos na depressão.
 
 
Fonte: site antidrogas.com

Consumo de crack entre estudantes de 13 a 15 anos aumenta, diz IBGE

Consumo de crack entre estudantes de 13 a 15 anos aumenta, diz IBGE                                                                                             

G1
Consumo da droga tem aumentado também em Montes Claros.
Caps para crianças e adolescentes deve ficar pronto até início de 2014.

Dados do IBGE apontam crescimento no consumo de crack por adolescentes entre 13 e 15 anos. A pesquisa, feita com estudantes, identificou que pelo menos 15 mil alunos de escolas públicas e privadas fumaram crack pelo menos uma vez em 2012. Este número cresceu 1,2% em três anos. Em Montes Claros não há um levantamento deste tipo, mas quem lida diretamente com o tratamento de dependentes afirma que o número tem crescido.

Elbert Emanuel administra uma comunidade terapêutica com sete pessoas em tratamento. "A cada 10 telefonemas que recebemos diariamente, oito são de dependentes de drogas ilícitas, e cinco são crianças ou adolescentes", fala.

A comunidade foi criada há quatro anos por iniciativa do próprio Elbert, ex-dependente químico. "Aos 19 anos tive meu primeiro contato com as drogas, aos 23 fui internado. Saí, tive uma recaída e voltei. Resolvi trabalhar na área por já ter passado pela situação."

A recuperação dos internos é baseada em um cronograma diário de atividades, que vão desde a limpeza e conservação da estrutura, até a participação em aulas de informática e artesanato. Eles recebem também acompanhamento de uma equipe de profissionais da saúde.

Relato de quem sofre com as drogas

Há um mês, um interno, que prefere não se identificar, se internou na comunidade terapêutica para se tratar. Ele diz que começou a utilizar drogas por influência de amigos.

"Há quem pense que a droga vai resolver conflitos familiares e sentimentais, sem perceber que está criando outro muito pior. Havia noites em que eu esperava o dia seguinte chegar para comprar a droga, se não usasse parecia que ia morrer", diz.

O rapaz ainda conta que para lutar contra o vício é preciso persistência. "A força de vontade tem que partir do usuário, não adianta prender e amarrar, se a pessoa não quiser ser curada."

A mãe de um adolescente, que também prefere não ser identificada, conta que o filho também teve contato com as drogas por meio de amigos e colegas de escola. O menino, que é filho de pais separados, morava em São Paulo e passou as férias em Montes Claros em janeiro. Como o garoto passou mal, a mãe resolveu deixar tudo para trás e se mudou para a cidade, para ajudá-lo a buscar tratamento.

"Fui desconfiando a partir da mudança de comportamento dele, estava nervoso, agressivo. Ele era vaidoso e começou a ser desleixado, e o rendimento na escola caiu, ele chegou a repetir duas séries", conta a mulher.

Desdo início do tratamento, o adolescente já teve duas recaídas, mas o acompanhamento médico e psicológico já teve bons resultados. "É uma luta diária que exige muita paciência. Ao invés de brigar e bater, é preciso conversar e tentar mostrar que as drogas deixam as pessoas felizes no momento,mas depois só traz problemas."

Estrutura em Montes Claros

Segundo o coordenador municipal de Saúde Mental, Leonardo Félix, na cidade há um programa provisório de Atenção à Saúde Mental da Criança e do Adolescente, que tem 60 inscritos. Um dos atendidos foi um menino de 10 anos, que utilizava crack.

Os casos são encaminhados até o órgão pelo Conselho Tutelar, Ministério Público, Coordenadoria da Infância e Juventude e Justiça e, geralmente, tem um perfil específico.

"As crianças e adolescentes vem na maioria das vezes de famílias desestruturadas e pobres, além disso, tiveram múltiplos problemas e perdas ao longo da vida".

Leonardo Félix diz também que quando o vício é de crack, o tratamento é ainda mais complicado, já que ainda não há sequer medicamentos específicos para o tratamento da droga, que está se alastrando cada vez mais.

Para disponibilizar uma estrutura voltada somente para o tratamento de crianças e adolescentes, a prefeitura elaborou um projeto de um Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil. No local poderão ficar internos, por seis meses, os adolescentes sem vínculo familiar ou que precisem ser afastados do lar. O investimento vai ser de R$ 1,8 milhão e a implantação deve ocorrer até o início de 2014.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Cigarro e outras drogas ´acabam` com os dentes

Cigarro e outras drogas ´acabam` com os dentes                                                                                             

Antes de acender um cigarro, as pessoas deveriam levar em conta o que o fumo faz com o sorriso e com a saúde bucal de modo geral. O cigarro provoca manchas nos dentes e na língua, reduz a sensibilidade do paladar, diminui a capacidade de recuperação após uma cirurgia ou qualquer outro procedimento odontológico, aumenta o risco de doenças da gengiva, de perder os dentes e – mais grave ainda – aumenta o risco de câncer de boca.

A associação entre cigarro e álcool, inclusive, aumenta em trinta vezes o risco de desenvolver esse tipo de câncer. Apesar de todas as campanhas de combate ao fumo, no Brasil há cerca de 30 milhões de fumantes.

De acordo com o doutor Wagner Seroli, estomatologista da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas (APCD), além do cigarro, outras drogas podem causar sérios prejuízos à saúde bucal – lícitas ou ilícitas. Estimativas sugerem que 40% das pessoas ingerem ao menos um tipo de medicamento diariamente, podendo resultar no enfraquecimento e até mesmo na perda dos dentes.

“O consumo de drogas ilícitas, bem como de alguns medicamentos de uso controlado, costuma reduzir a produção de saliva, gerando uma condição designada como "boca seca". Como uma das funções da saliva é controlar a população de bactérias na boca, isso é muito prejudicial aos dentes. Sem essa proteção, aumentam as chances de a pessoa desenvolver mais cáries, inflamações e infecções na gengiva, sem mencionar o impacto negativo no estado geral de saúde do paciente”, diz Seroli.

De acordo com o especialista, além dos contraceptivos e de determinados medicamentos utilizados no tratamento de câncer, as drogas legais que mais comprometem os dentes são os anti-histamínicos (usados no tratamento de manifestações alérgicas), os remédios para tratamento de asma e os xaropes.

“Enquanto o primeiro grupo costuma provocar o efeito de boca seca, alguns medicamentos para asma são altamente ácidos e podem afetar o esmalte dos dentes com seu uso prolongado. Já os xaropes contêm muito açúcar nas formulações, aumentando o risco de cáries se o paciente não escovar os dentes logo após a ingestão – principalmente em crianças”.

Wagner Seroli adverte que pessoas com mais de 40 anos, que fumam, usam drogas, ou bebem muito, que têm machucados constantes provocados pelas peças protéticas e histórico de câncer oral na família, têm chances bastante aumentadas de desenvolver a doença e não podem, sob qualquer pretexto, descuidar da higiene bucal.

“O principal sintoma do câncer de boca é o aparecimento de feridas que não cicatrizam dentro de uma semana. Manchas brancas, vermelhas ou pretas, carnes crescidas, caroços e bolinhas escuras também devem ser alvos de atenção. Enquanto algumas pessoas manifestam dificuldade para falar, mastigar e engolir em estágios mais avançados da doença, no início os sinais podem passar despercebidos. Daí a importância, também, de um autoexame regular, checando minuciosamente – diante de um espelho e sob condições ideais de iluminação – se há algum dos indícios citados. Em caso de dúvida, consultar um cirurgião-dentista é a opção mais segura”.

Além dos malefício do cigarro, Seroli aponta como outras drogas comprometem a saúde dos dentes:

- Cocaína - “Quando os usuários esfregam cocaína nos dentes e na gengiva, ela resulta numa solução ácida, provocando a erosão do esmalte dental, que é a perda de tecido duro da superfície dos dentes. Essa perda é muito agressiva e pode desencadear dor, sensibilidade exagerada e comprometer a aparência do paciente”.
- Crack - “Fumado em "cachimbo", o crack é muito agressivo à saúde oral. Ao entrar em contato direto com a boca, a fumaça danifica o esmalte, a gengiva e os nervos”.

- Ecstasy - “A droga do amor deveria ser conhecida como a droga da dor, já que predispõe o usuário a sofrer de boca seca e bruxismo, que é o ranger involuntário dos dentes durante o sono. Toda estrutura da arcada dental pode ser prejudicada se não tratada adequadamente”.

- Metanfetamina - “Essa droga é altamente ácida e uma das mais agressivas para os dentes, provocando cáries em curto espaço de tempo. Outros efeitos incluem boca seca, bruxismo e problemas mandibulares”.
Autor:
OBID Fonte: Pautas Incorporativa

Reflexão diária 25-06...

Reflexão do dia 25 de Junho
 
      
uma rua de mão dupla
Se pedirmos, Deus certamente perdoará nossas negligências.
      Porém sem a nossa cooperação, em nenhum caso nos torna brancos como a neve e nos mantém assim.
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES PG. 57
 
 
      Quando rezava, costumava omitir muitas coisas que eu precisava que fossem perdoadas. Pensava que se não falasse dessas coisas para Deus. Ele nunca ficaria sabendo sobre elas.
      Não sabia que se eu tivesse me perdoado por algumas das minhas ações passadas, Deus me perdoaria também. Sempre fui instruído a me preparar para a jornada da vida, nunca percebendo até chegar em A.A. que a própria vida é a jornada - quando então honestamente tornei-me disposto a aprender a perdoar e a ser perdoado. A jornada da vida é algo muito feliz, desde que eu esteja disposto a aceitar uma mudança de vida e responsabilidade.


Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 25-06...

Meditação do Dia

Terça, 25 de Junho de 2013


Não foi apenas sorte

       "O processo de vir a acreditar devolve-nos à sanidade. A força para agir vem dessa crença." Texto Básico, p. 29

Vir a acreditar é um processo que radica na experiência pessoal. Cada um de nós tem esta experiência; todos os adictos que recuperam em NA têm uma prova sólida de um Poder benevolente a actuar para o seu bem nas suas vidas. Aqueles de nós que estão hoje em recuperação são, afinal de contas, os afortunados. Há muitos, muitos adictos que morrem da nossa doença sem nunca experimentarem aquilo que nós encontrámos em Narcóticos Anónimos. O processo de vir a acreditar envolve uma boa-vontade para reconhecer os milagres quando eles acontecem. Partilhamos o milagre de estarmos hoje limpos, e cada um de nós tem outros milagres que aguardam apenas o nosso reconhecimento. A quantos desastres de automóvel ou "overdoses", ou outras quase-catástrofes, é que nós sobrevivemos? Conseguimos olhar para trás para as nossas vidas e ver que não foi apenas uma questão de "sorte"? A nossa experiência em recuperação dá-nos também exemplos de um Poder Superior a trabalhar pelo nosso bem. Quando conseguimos olhar para trás, para a evidência de um Poder Superior amantíssimo a actuar para nosso bem, torna-se possível acreditar que este Poder Superior irá continuar a ajudar-nos no futuro. E essa confiança dá-nos a força para seguirmos em frente.

Só por hoje: A minha recuperação é mais do que apenas coincidência. A minha força deriva de eu saber que o meu Poder Superior nunca me deixou mal e continuará a guiar-me.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Algumas maneiras de prevenção contra as drogas!


Prevenção

Muito se tem feito nos últimos tempos para que as pessoas se previnam contra o uso de drogas. Mas também muito se tem feito, legal ou ilegalmente, para que elas sejam usadas. O resultado final é que as pessoas estão consumindo cada vez mais drogas.
Usar drogas, significa em primeira instância, buscar prazer. É muito difícil lutar contra o prazer, porque foi ele que sempre norteou o comportamento dos seres vivos para se autopreservarem e perpetuarem sua espécie. A droga provoca o prazer que engana o organismo, que então passa a querê-lo mais, como se fosse bom. Mas o prazer provocado pela droga não é bom, porque ele mais destrói a vida do que ajuda na sobrevivência. A prevenção tem de mostrar a diferença que há entre o que é gostoso e o que é bom.
Todo usuário e principalmente sua família têm arcado com as consequências decorrentes desse tipo de busca de prazer.
Pela disposição de querer ajudar outras pessoas, parte da sociedade procura caminhos para previnir o maior mal evitável deste final de milênio.

Caminhos disponíveis

1. Do medo - Os jovens não se aproximarão das drogas se as temerem. Para se criar o medo, basta mostrar somente o lado negativo das drogas. Pode funcionar para crianças enquanto elas acreditarem no adultos.

2. Das informações científicas - Quanto mais alguém souber sobre as drogas, mais condições terá para decidir usá-las ou não. Uma informação pode ser trocada por outra mais convincente e que atenda aos interesses imediatos da pessoa.

3. Da legalidade - Não se deve usar drogas porque elas são ilegais. Mas e as drogas legais? E todas as substâncias adquiridas livremente que podem ser transformadas em drogas?

4. Do princípio moral - A droga fere os princípios éticos e morais. Esses valores entram em crise exatamente na juventude.

5. Do maior controle da vida dos jovens - Mais vigiados pelos pais e professores, os jovens teriam maiores dificuldades em se aproximar das drogas. Só que isso não é totalmente verdadeiro. Não adianta proteger quem não se defende.

6. Do afeto - Quem recebe muito amor não sente necessidade de drogas. Fica aleijado afetivamente que só recebe amor e não o retribui. Droga é usufruir prazer sem ter de devolver nada.

7. Da auto-estima - Quem tem boa auto-estima não engole qualquer "porcaria". Ocorre que algumas drogas não são consideradas "porcarias", mas "aditivos" para curtir melhor a vida.

8. Do esporte - Quem faz esporte não usa drogas. Não é isso o que a sociedade tem presenciado. Reis do esporte perdem sua majestade devido às drogas.

9. Da união dos vários caminhos - É um caminho composto de vários outros, cada qual com sua própria indicação. Cada jovem escolhe o mais adequado para si. Por enquanto, é o que tem dado os resultados mais satisfatórios.

10. Da Integração relacional - Contribuição para enriquecer o caminho 9. Nesse trajeto, o jovem é uma pessoa integrada consigo mesmo (corpo e psique), com as pessoas com as quais se relaciona (integração social) e com o ecossistema (ambiente), valorizando a disciplina, a gratidão, a religiosidade, a ética e a cidadania.
(Fonte: Anjos Caídos, Içami Tiba. Editora Gente, 6ª edição)

Consumidor gasta mais com cigarros do que com arroz e feijão

Consumidor gasta mais com cigarros do que com arroz e feijão                                                                                             

Os gastos da população com cigarros têm se mantido nos últimos anos e o peso dessas despesas no orçamento mensal dos consumidores “é relevante”, disse o economista do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), André Braz.

No Dia Mundial sem Tabaco, comemorado nesta sexta-feira, o economista comentou as implicações do consumo de cigarro para o orçamento doméstico. Segundo ele, os consumidores gastam com o cigarro o dobro do que usam para comprar arroz e feijão. “1,20% da renda média é gasta com cigarro. É um número representativo de se olhar o gasto com arroz e feijão que é a metade disso, só 0,60%”, disse.

Segundo dados da Souza Cruz, em 2012, a empresa atingiu 74,9% do mercado brasileiro de cigarros, confirmando a primeira posição no setor. No quarto trimestre a participação teve um crescimento de 1,2 ponto percentual no ano chegando a participação recorde na sua história de 76,6%. Ainda de acordo com a empresa, o lucro operacional ficou em R$ 2,37 bilhões, que representam aumento de 9% em relação a 2011. O desempenho incluí os resultados com exportação de tabaco, que no mesmo período de comparação, conforme a companhia, teve crescimento de 106%.

O valor médio em reais dos gastos dos consumidores, no entanto, não é calculado, segundo o economista da FVG, por que varia conforme a quantidade de fumo por família e o número de integrantes de cada uma.

André Braz explicou que os gastos sempre tiveram peso relevante (acima de 1%), mas ficaram estáveis nos últimos dez anos por que quem gosta de fumar não abre mão do cigarro. Ele esclareceu que, apesar da queda no número de fumantes, o peso dos gastos permanece em destaque por causa da elevação do preço do produto. “O governo implementou uma política de aumento de imposto do produto para desestimular, então ainda que o número de fumantes seja em menor grupo, sustenta a dependência a um preço maior”, disse.

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), na população com mais de 15 anos de idade, o consumo de cigarros no Brasil caiu de 32 %, em 1989, para 17% em 2008. Os 17% correspondem a 25 milhões de fumantes.

Para o pneumologista do Inca, Ricardo Meirelles, a queda é resultado de um conjunto de ações do Programa Nacional de Antitabagismo. “A conscientização da população sobre o tabagismo e as leis são importantes. A lei que proíbe o fumo em ambiente fechado é importante porque sensibiliza o fumante e o incentiva a parar de fumar. A gente nota que as pessoas querem parar de fumar por que não têm mais liberdade de fumar como antigamente”, diz.

Para o pneumologista, o aumento no preço do cigarro também influencia no combate a dependência. Citou também outros fatores: a proibição de propaganda, as campanhas para que os jovens não comecem a fumar, o aumento da oferta de assistência ao fumante na rede pública e, por último, a proibição que as pessoas fumem em prédios públicos. O pneumologista citou também as queixas crescentes das pessoas que dizem estar com a saúde prejudicada pela convivência com os fumantes.

Na avaliação de Meirelles, é muito mais econômico para o governo implementar um programa contra o tabagismo, mesmo comprando os medicamentos, do que pagar o tratamento da doença causada pelo vício. Ele explicou que o tratamento se baseia em duas formas.

“Primeiro – disse Meirelles - é preciso entender que o tabagismo é dependência química. A nicotina é muito poderosa e pode causar dependência química até maior que outras [substâncias]”. Observou também que há uma dependência psicológica: o cigarro às vezes é encarado como uma forma de tranquilizar, aliviar o estresse e aborrecimentos.
Autor:
OBID Fonte: R7.com

Reflexão do dia 21 de Junho

Reflexão do dia 21 de Junho
 
medo e fé
A conquista da libertação do medo é uma tarefa para toda vida, é algo que nunca poder ficar completamente concluído.
      Ao sermos duramente atacados, estarmos gravemente enfermos ou em qualquer situação de séria insegurança, todos nós vamos reagir a essa emoção de alguma maneira - bem ou mal - conforme o caso se apresente. Somente os que enganam a si mesmos alegam que estão totalmente livres do medo.
NA OPINIÃO DO BILL PG. 263
 
 
      O medo causou-me muito sofrimento, quando poderia ter tido mais fé. Há horas em que o medo subitamente me arrasa, justamente quando estou experimentando sentimentos de alegria, felicidade e leveza no coração. A fé - e um sentimento de valor próprio em relação a um Poder Superior - me ajudam a suportar a tragédia e o êxtase. Quando optar por entregar ao meu Poder Superior todos os meus medos, então eu serei livre.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 21-06...

Meditação do Dia

Sexta, 21 de Junho de 2013


Novos níveis de honestidade
"Temos sido peritos a iludirmo-nos e a racionalizarmos." Texto Básico, p. 32

Quando chegamos à nossa primeira reunião e nos dizem que precisamos de ser honestos, começamos a pensar, "Bom, isso não vai ser assim tão difícil. Basta-me parar de mentir." Para alguns de nós, isso será fácil. Não precisamos mais de mentir aos nossos patrões quando faltamos ao trabalho. Não precisamos mais de mentir às nossas famílias sobre onde estivemos na noite anterior. Ao deixarmos de usar drogas, vemos que há menos motivos para mentir. Alguns de nós poderão ter dificuldades mesmo com este tipo de honestidade, mas pelo menos é simples aprender a não mentir - basta parar, seja qual for a circunstância. Com coragem, prática e determinação, o apoio de outros membros de NA, e a ajuda do nosso Poder Superior, a maioria de nós acaba por conseguir alcançar este tipo de honestidade. Mas a honestidade é mais do que apenas não mentir. O tipo de honestidade que é verdadeiramente indispensável em recuperação é a honestidade própria, que não é nem fácil nem simples de se alcançar. Ao longo da nossa adicção, criámos uma tempestade de ilusões e de racionalização, um rodopio de mentiras no qual a voz calma e serena da honestidade própria não conseguia ser ouvida. Para nos tomarmos honestos connosco, precisamos primeiro de parar de mentirmos a nós próprios. Nas nossas meditações do 11º Passo temos de sossegar a mente. Conseguiremos então, no silêncio que se instala, escutar a verdade. Quando conseguimos sossegar, a honestidade própria estará ao nosso alcance.

Só por hoje: Vou estar calmo e sossegado, escutando a voz da verdade dentro de mim. Vou honrar a verdade que descobrir.
 
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Quais tipos de exames toxicológicos existentes? Eles detectam qualquer droga? A partir de quando eles dão positivo?

Exames Toxicológicos

Quais tipos de exames toxicológicos existentes? Eles detectam qualquer droga? A partir de quando eles dão positivo?

A análise toxicológica para verificação do consumo de drogas vem sendo utilizada no meio profissional, no esporte, no auxílio e acompanhamento da recuperação de usuários em clínicas de tratamento e em pesquisas. Há testes disponíveis para a detecção de qualquer tipo de substância psicoativa (maconha, cocaína, barbitúricos, opiáceos, anfetaminas e êxtase).

Atualmente há três tipos de exames capazes de detectar a presença de drogas no organismo:

Exame de Urina

As drogas são geralmente destruídas (metabolizadas) pelo fígado e eliminadas pela urina. Portanto, analisar a urina em busca de metabólitos das drogas é um dos métodos para se detectar a presença do consumo de drogas. A urina é geralmente aceita como amostra para verificar o uso recente de drogas de abuso, mas não permite distinguir o usuário ocasional do abusivo ou do dependente.

O período de duração da detectabilidade das drogas varia de acordo com a freqüência e intensidade do uso das mesmas. Este período pode variar de poucas horas até 27 dias (ver tabela abaixo). A análise de amostras de urina podem detectar o uso de maconha e de cocaína em períodos mais longos. Já o álcool é metabolizado e eliminado rapidamente e os exames toxicológicos detectam somente o uso feito nas últimas horas.

A exata concentração da droga ou de seu metabólito presente na urina não pode ser estimada; oferecendo um resultado preliminar. A quantificação da droga é realizada, quando solicitada, por metodologia específica em centros especializados. Portanto, a interpretação do resultado desta triagem deve ser submetida à consideração clínica e ao julgamento profissional do médico. Ainda, as concentrações de detecção do método seguem as recomendações da "Substance Abuse and Mental Health Services Administration" SAMHSA, EEUU.

Exame de Sangue

Pesquisa direta da droga no sangue. O exame de sangue possibilita apenas verificar o uso recente de substâncias (algumas horas). Este exame é realizado em centros especializados.

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É importante salientar que os teste de detecção de drogas só podem ser realizados após autorização do indivíduo por escrito ou em condições de urgência clínica. No ambiente hospitalar a triagem para drogas de abuso é realizada exclusivamente para avaliação e suporte da conduta médica, não podendo ser utilizado como subsídio para outras ações.

Duração da Detectabilidade das Drogas de Abuso na Urina:
  
SubstânciaDuração da Detectabilidade
Anfetamina48 horas
Metanfetamina48 horas
  
Barbitúricos: 
Ação curta24 horas
Ação IntermediáriaDe 48 a 72 horas
Ação Prolongada7 dias ou mais
  
Benzodiazepínicos3 dias (dose terapêutica)
Metabólitos da CocaínaDe 2 a 3 dias
Metadona3 dias aproximadamente
Codeína / Morfina48 horas
  
Canabinóides (maconha):3 dias
Uso Único4 dias
Uso Moderado10 dias
Uso Intenso (diário)10 dias
Uso Crônicode 21 a 27 dias
Metaquoalona7 dias ou mais
Feniciclidina (PCP)8 dias aproximadamente
Fonte: Site Álcool e Drogas sem Distorção (www.einstein.br/alcooledrogas)/Programa Álcool e Drogas (PAD) do Hospital Israelita Albert Einstein